Viva!
Vc e que deve ter acabado de descobrir a polvora... E claro que nao se deve andar com o dedo no gatilho nem com o cao atras... eu so dei um exemplo das qualidades desta arma. E se vc tivesse lido um pouco atras ja saberia que esta arma e de accao dupla.
Uma das segurancas desta pistola e que tem uma pequena barra que fica entre o cao e o percutor... entao no caso o cao pode bater que bate na barra e nao no percutor.
Tambem te digo que nunca ofendi aqui ninguem embora possa discordar com alguma opiniao, e se vc gosta de ser ironico nao lhe fica nada bem!
Vamos com calma. Eu não ofendi ninguém! Aqui estamos entre amigos e entre amigos as pessoas falam franca e abertamente. Eu apenas usei um estilo franco, por estar convencido que estava no meio de pessoal amigo - amigos por sermos apaixonados por armas!
Bem, mas para que não fiques melindrado, se te sentiste ofendido, peço-te desculpa. Nunca foi minha intenção ofender quem quer que seja. Se nem aqueles que me ofendem aberta e francamente na minha presença merecem a minha reacção, viro-lhes as costas, porque raio havia eu de ofender quem quer que seja aqui, mais ainda estando no meio de pares! Espero que tenhas ficado esclarecido.
Adiante, vou colocar aqui umas fotos sobre a tal peça que falavas.

A "minha" bicha.

Só quando o gatilho está premido na sua totalidade é que a segurança passiva sobre (a peça envolta no circulo vermelho e apontada pela seta azul), passando a coincidir com a reentrância do cão (seta amarela).




Aqui nesta imagem (acima) pode-se ver, quando o gatilho está totalmente premido, como o cão consegue chegar à frente, atingindo o percutor. Se conseguirmos soltar o gatilho no instante anterior, a segurança passiva baixa e já nãos e dá o disparo.





Deu-me algum trabalho, mas julgo que não vão restar dúvidas.
Quanto ao dedo no gatilho, que ninguém em circunstancia alguma decida/pense que pode pousar o dedo sobre o gatilho, porque a arma está em dupla acção e consegue ter a sensibilidade suficiente para não premir o gatilho. Por favor não acreditem nisso. Se alguém a tem essa ideia, que a afaste, porque numa situação real, de grande stress, dispara a arma e nem ouve o tiro. Conheço dois casos destes e asseguro-vos que era e é pessoal treinado. A última vez aconteceu dentro de uma viatura. O pendura efectuou dois disparos contra o porta-luvas e nem ele nem o condutor ouviram ou deram conta dos disparos. Isto não é estória, é um facto real e verdadeiro. Passou-se com o meu colega de brigada (condutor) e com outro colega de outra brigada (já com largos anos de serviço e bastante calejado em situações "melindrosas"). Eu e o colega dele, que tinha-mos ficado para trás a pé, ouvimos dois disparos. Corremos para lá julgando que tinha havido "caça grossa". Quando lá chegamos e perguntamos porque tinham disparado, já que não vimos nada, ficaram admirados connosco e negaram ter disparado. Se não fosse a tampa do porta-luvas furada e menos duas munições no carregador (os invólucros nunca apareceram, devem ter saltado pela janela que estava aberta) iam continuar a negar. Reparem que o condutor, que não fez os disparos estava também tão ansioso que também não ouviu. Julgo pertinente informar que uns minutos antes desta situação ter ocorrido, tinha havido um tiroteio onde foram disparados mais de cem (100) tiros. Das viaturas envolvidas, uma ficou como um crivo. Nesse dia vi Homens (com letra grande) a tremer. Ora é nestas situações que os acidentes acontecem. Dedo!? FORA DO GATILHO – SEMPRE!!!