FAB realiza certificação de equipamentos e trajes utilizados em ameaças DQBRNO processo de certificação envolve diversos órgãos da Força Aérea e ainda vai passar por outras etapas
A Força Aérea Brasileira (FAB) finalizou, nessa quinta-feira (14/04), mais uma etapa da preparação para os Jogos Olímpicos 2016. Faltando pouco mais de três meses para o início do evento esportivo, foi a vez de certificar os trajes utilizados por pilotos e tripulação de voo em casos de ameaças químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, conhecidas pela sigla QBRN. A ação ocorreu na Base Aérea dos Afonsos (BAAF), no Rio de Janeiro (RJ).
O traje especial é fabricado na Alemanha e tem características de isolamento para proteção dos militares. É composto por luvas, sobrebute (proteção que vai acima do calçado), macacão e máscara. Essa última possui um microfone para facilitar a comunicação através da fonia do avião.
Os equipamentos foram utilizados por pilotos e engenheiros de prova do Instituto de Pesquisa e Ensaio em Voo (IPEV). A função deles é checar todos os movimentos operacionais realizados pelo piloto da aeronave e ver se o traje não vai atrapalhar durante as operações. São realizados diversos movimentos, que vão desde inspeção externa da aeronave até a movimentação da cabeça na cabine em casos de voo em ambiente noturno.
De acordo com o Major Engenheiro Alvimar de Lucena, um dos elementos do traje, o macacão, é mais consistente e pesado comparado ao tradicional. Segundo ele, a equipe de ensaio tem a função de aprimorar a gestão de qualidade desses produtos. “O papel do piloto de prova é ver se há algum problema e relatá-lo da forma mais objetiva possível”, ressaltou sobre o processo que tem duração de praticamente quatro horas.


FONTE: FAB