Nunca vi os NPO como sendo o tipo de navio mais adequado para o combate a poluição. Aliás, alguns especialistas opinaram no mesmo sentido na Revista da Marinha. Penso que para essa tarefa podíamos perfeitamente adquirir navios auxiliares com casco rebaixado a ré (como o Brasil adquiriu recentemente) que podiam desempenhar múltiplas funções, desde rebocador, anti-poluição, balizador, etc. Podem adquirir-se navios desse tipo em segunda mão a preços relativamente baixos (tipo três ou quatro pelo preço de um NPO).
Só fiz a sugestão de NPO´s de combate a poluição porque não estou a ver a comprarem navios mais adaptados á função.
Alem de que penso que estava programada uma variante dessas mas posso estar enganado.

Não, não estás enganado Stalker79, a encomenda original era de 08 NPO's + 02 NCP's e a versão do NCP tinha a ré um deck abaixo, do actual flight deck dos NPO's , ficando o deck no actual deck da tolda, onde existiria uma grua e toda a panóplia de equipamento para o combate á poluição.
A subclasse de combate á poluição seria a Sines, sendo o NRP Sines o 1º Navio dessa subclasse, o que não veio a acontecer. O NRP Sines não é um NCP !!

Agora se vale a pena construir duas unidades para tal efeito ??
Não !
Quanto a mim mais valia comprar dois módulos de combate á poluição dos Classe Tejo, aos Dinamarqueses, e adquirir mais um navio, o último que eles tem disponível, e equipa-lo com essa versão e ter um segundo Tejo apto a ser modificado para tal fim, digo eu.
Abraços