Meu caro tenente, na minha perspectiva uma marinha como a Portuguesa deveria de facto funcionar com o sistema modular. Agora daí no futuro ter navios construídos assim vai um grande passo, que até agora não foi dado. Pegando no exemplo dos NPO que é um navio com muito maior tonelagem que o Sf300, verifica-se a capacidade de um e de outro:

A classe Viana do Castelo vinha com o Bofors de 40mm e agora tem a Marlin de 30mm. A Sf300 pode não ter qualquer tipo de armamento como na foto, mas com 2 ou 3 módulos de missão:


E os sensores correspondentes:


Fica capaz de cumprir um conjunto de missões e combater unidades inimigas maiores.

Na verdade sai muito mais barato ter 8 módulos por navio do que ter 8 navios para 8 missões.

Porem quando Portugal quis transformar dois NPO 2000 em navios de combate à poluição destinados principalmente a essa missão o objectivo era este (podendo optar perfeitamente por módulos, passiveis de serem usados pelos Viana do Castelo, que segundo o saudoso Chaimites, apenas no caso de receberem motores mais potentes teriam de regressar ao estirador).

Apesar de estas ideias modulares à muito andarem por aí.






Agora porque pelo menos estas (e outras mais usadas, que posto abaixo), não são aplicadas nos dois NPO construidos e nos 2 a construir, ou mesmo totalmente nos Sf300 (consta que pelo menos um módulo de combate à poluição foi comprado), isso é de perguntar aos políticos e militares até porque devido a custos não é certamente, porque este sistema reduz o numero de navios, custos de produção e de operação.

Saudações