Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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nelson38899

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« Responder #2070 em: Julho 23, 2009, 02:34:18 pm »
Citação de: "Daniel"
Se não houver mais limalhas amanha é sexta c34x


limalhas

11H15    baptismo do NRP «Viana do Castelo»
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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JLRC

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« Responder #2071 em: Julho 23, 2009, 02:47:11 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
Já agora, gostava que mencionasse quatro tipos de NPO mais modernos no Mundo, pois dois dos que eu conheço apenas têm a mais o hângar.


Correcto Luís. Os chilenos, por exemplo, até têm armamento idêntico (Bofors 40).
 

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Daniel

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« Responder #2072 em: Julho 23, 2009, 03:07:30 pm »
nelson38899
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11H15 baptismo do NRP «Viana do Castelo»


Aguardo esse momento, com fotos :lol:  c34x
 

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nelson38899

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« Responder #2073 em: Julho 23, 2009, 03:11:09 pm »
Citação de: "Daniel"
nelson38899
Citar
11H15 baptismo do NRP «Viana do Castelo»

Aguardo esse momento, com fotos :lol:  :twisted:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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luis filipe silva

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« Responder #2074 em: Julho 23, 2009, 03:17:26 pm »
Sivispacem escreveu:
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Quanto a OPV's mais modernos aponto os modelos chileno e espanhol, ou até mesmo o islandês, todos já aqui referenciados... parece-me que - do ponto de vista do observador leigo que sou - estão uns furos acima do nosso.

O chileno é igual ao nosso, só que tem helicóptero orgânico. O neo-zelandês, idem. Os ingleses são iguais ou piores que os nossos, Os espanhóis e os italianos estão noutro patamar, que à marinha portuguesa não interessava, e essa é a base do projecto: Navios muito baratos, com pouca guarnição, pouco armamento, muita estabilidade e grande autonomia, para missões SAR e de polícia.

Citar
E mesmo o hangar pode ser uma vais valia, para operaçãoes SAR,
auxilio em caso de catástrofes, etc (e não estou a dizer que tivessem de ter um heki orgânico!)

Ter hângar sem ter um helicóptero orgânico é um completo desperdício.
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Luis Filipe Silva
 

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Feinwerkbau

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« Responder #2075 em: Julho 23, 2009, 03:18:43 pm »
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Baptismo de primeiro "patrulhão" na sexta feira
Nacional | 2009-07-23 08:42

O termo da construção do primeiro Navio de Patrulha Oceânico (NPO), que será assinalada sexta-feira em cerimónia presidida pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, marca o fim de um processo atribulado começado há quase uma década.
A construção de novos NPO, entre os quais o NRP "Viana do Castelo", que depois da cerimónia de baptismo entrará numa fase de testes e eventuais ajustamentos para ser entregue em definitivo à Marinha em Janeiro de 2010, foi decidida no final de 2000 pelo governo então chefiado por António Guterres.

Previa-se então que quatro anos depois, em 2004, o primeiro de dois navios estivesse concluído.

O contrato de construção dos navios - um, com opção de construção de mais outro - foi assinado já em 2002 com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) pelo governo então chefiado pelo social-democrata Durão Barroso - era ministro da Defesa Paulo Portas.

Em Maio de 2004, em simultâneo, com a adjudicação aos ENVC da construção de dois navios de combate à poluição, foi assinado novo contrato para a aquisição dos dois NPO.

Em Dezembro desse ano foi adoptado em Conselho de Ministros um "programa estruturado e completo de aquisição de navios" que contemplava a construção, não de dois, mas de oito (foram acrescentados seis) e cinco lanchas de fiscalização costeira (LFC) - cujo contrato de construção foi assinado com os ENVC em Março deste ano.

Nessa altura foi ainda assinada uma adenda ao contrato de construção dos NPO, recalendarizando o programa e estipulando a entrega em Janeiro de 2010 do primeiro navio e, seis meses depois, do segundo.

O navio que sexta-feira será entregue à Marinha - o primeiro de seis previstos - tem um comprimento total de 81 metros, uma guarnição de 35 militares (entre oficiais, sargentos e praças), duas embarcações semi-rígidas e dois botes.

O NRP "Viana do Castelo" dispõe de um sistema integrado de informação, de gestão de plataforma, bem como um sistema integrado de comunicações.

Ao novo navio está atribuída a tarefa de patrulhar, vigiar e fiscalizar as águas costeiras e oceânicas de jurisdição nacional bem como o apoio, protecção e controle das actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar, ao leito do mar e ao subsolo marinho.

Isoladamente ou integrado em acções coordenadas, o NPO pode participar em operações de assistência a pessoas e embarcações em perigo, bem como em operações de socorro e assistência, nomeadamente em colaboração com o Serviço Nacional de Protecção Civil.

Na cerimónia de sexta-feira, onde também estará o chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, o ministro da Defesa irá anunciar o novo "parceiro estratégico" dos ENVC, que a assessoria do ministério apenas adianta ser "um grande estaleiro naval" europeu.


http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/189176
 

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Daniel

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« Responder #2076 em: Julho 23, 2009, 03:58:47 pm »
Feinwerkbau
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Na cerimónia de sexta-feira, onde também estará o chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, o ministro da Defesa irá anunciar o novo "parceiro estratégico" dos ENVC, que a assessoria do ministério apenas adianta ser "um grande estaleiro naval" europeu.


Excelente notícia, creio que a coisa vai melhorar e muito, exactamente o que eu tinha dito num poste mais atrás, com esta parceria estratégica os ENVC vão ganhar conhecimento a nivel de costrução militar, e nós como país só temos a ganhar com isso, espero num futuro próximo ver sair dos ENVC belos vasos de guerra, quem sabe umas belas fragatas :lol:  c34x
 

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« Responder #2077 em: Julho 23, 2009, 04:04:02 pm »
Citação de: "Daniel"
Feinwerkbau
Citar
Na cerimónia de sexta-feira, onde também estará o chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, o ministro da Defesa irá anunciar o novo "parceiro estratégico" dos ENVC, que a assessoria do ministério apenas adianta ser "um grande estaleiro naval" europeu.

Excelente notícia, creio que a coisa vai melhorar e muito, exactamente o que eu tinha dito num poste mais atrás, com esta parceria estratégica os ENVC vão ganhar conhecimento a nivel de costrução militar, e nós como país só temos a ganhar com isso, espero num futuro próximo ver sair dos ENVC belos vasos de guerra, quem sabe umas belas fragatas :lol:  :twisted:  :twisted:
 

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Daniel

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« Responder #2078 em: Julho 23, 2009, 04:08:24 pm »
luis filipe silva
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Os espanhóis e os italianos estão noutro patamar, que à marinha portuguesa não interessava


Bom que não interessava ou que não interessa :?:  pois ambos os projectos têm a tarefa de patrulhar, eu só vejo uma diferença $$$$$. c34x
 

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luis filipe silva

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« Responder #2079 em: Julho 23, 2009, 04:18:09 pm »
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não interessava é passado, porque é que para espanha interessa e para nós não, qual é a diferença
Pois pergunte aos seus militares e aos seus políticos, porque eu não lhe sei responder.
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Luis Filipe Silva
 

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sivispacem

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« Responder #2080 em: Julho 23, 2009, 05:10:16 pm »
Citação de: "luis filipe silva"

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E mesmo o hangar pode ser uma vais valia, para operaçãoes SAR,
auxilio em caso de catástrofes, etc (e não estou a dizer que tivessem de ter um heki orgânico!)
Ter hângar sem ter um helicóptero orgânico é um completo desperdício.


Não vejo porque seja um desperdício. Não é pelo facto de ele existir que teria de andar sempre com um heli (que não temos!)
Tudo depende na natureza da missão - se é para patrulhar a Berlenga, concordo, não é preciso heli para nada; mas se houver uma acção mais prolongada de - por exemplo - combate à imigração clandestina, fora do espaço nacional, aí já poderá ser útil; como tb o poderá ser em caso de  destacamento nalgum país africano, por exemplo....

Inclusive há hangares extensíveis, creio.... não me parece que o investimento fosse assim tão elevado

Cpmts
Carlos Ferreira
Cumprimentos,
 

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luis filipe silva

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« Responder #2081 em: Julho 23, 2009, 05:21:36 pm »
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Não vejo porque seja um desperdício. Não é pelo facto de ele existir que teria de andar sempre com um heli (que não temos!)
Eu refiro-me a ser um desperdício, porque a Armada (e os governos)não pretende adquirir mais helicópteros tão cedo, pelos vistos. Claro que os helis seriam só embarcados para comissões nos Açores, e no Mar do Norte, quando em comissão na NAFO. Claro que não seriam precisos mais seis helis, mas dois ou três eram necessários de certeza.

Citar
como tb o poderá ser em caso de destacamento nalgum país africano, por exemplo....
Nesse caso garanto-lhe que um NPO nunca irá sózinho.

Citar
Inclusive há hangares extensíveis, creio.... não me parece que o investimento fosse assim tão elevado

Existem, mas era mais barato construir um de raíz no espaço ocupado pela chaminé até ao parque do helicóptero, sendo construídos duas chaminés laterais.
Mas aí lá vamos bater na tecla do costume...Os custos :evil:
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Luis Filipe Silva
 

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cromwell

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« Responder #2082 em: Julho 23, 2009, 05:28:53 pm »
Citação de: "Feinwerkbau"
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Baptismo de primeiro "patrulhão" na sexta feira
Nacional | 2009-07-23 08:42

O termo da construção do primeiro Navio de Patrulha Oceânico (NPO), que será assinalada sexta-feira em cerimónia presidida pelo ministro da Defesa, Nuno Severiano Teixeira, marca o fim de um processo atribulado começado há quase uma década.
A construção de novos NPO, entre os quais o NRP "Viana do Castelo", que depois da cerimónia de baptismo entrará numa fase de testes e eventuais ajustamentos para ser entregue em definitivo à Marinha em Janeiro de 2010, foi decidida no final de 2000 pelo governo então chefiado por António Guterres.

Previa-se então que quatro anos depois, em 2004, o primeiro de dois navios estivesse concluído.

O contrato de construção dos navios - um, com opção de construção de mais outro - foi assinado já em 2002 com os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) pelo governo então chefiado pelo social-democrata Durão Barroso - era ministro da Defesa Paulo Portas.

Em Maio de 2004, em simultâneo, com a adjudicação aos ENVC da construção de dois navios de combate à poluição, foi assinado novo contrato para a aquisição dos dois NPO.

Em Dezembro desse ano foi adoptado em Conselho de Ministros um "programa estruturado e completo de aquisição de navios" que contemplava a construção, não de dois, mas de oito (foram acrescentados seis) e cinco lanchas de fiscalização costeira (LFC) - cujo contrato de construção foi assinado com os ENVC em Março deste ano.

Nessa altura foi ainda assinada uma adenda ao contrato de construção dos NPO, recalendarizando o programa e estipulando a entrega em Janeiro de 2010 do primeiro navio e, seis meses depois, do segundo.

O navio que sexta-feira será entregue à Marinha - o primeiro de seis previstos - tem um comprimento total de 81 metros, uma guarnição de 35 militares (entre oficiais, sargentos e praças), duas embarcações semi-rígidas e dois botes.

O NRP "Viana do Castelo" dispõe de um sistema integrado de informação, de gestão de plataforma, bem como um sistema integrado de comunicações.

Ao novo navio está atribuída a tarefa de patrulhar, vigiar e fiscalizar as águas costeiras e oceânicas de jurisdição nacional bem como o apoio, protecção e controle das actividades económicas, científicas e culturais ligadas ao mar, ao leito do mar e ao subsolo marinho.

Isoladamente ou integrado em acções coordenadas, o NPO pode participar em operações de assistência a pessoas e embarcações em perigo, bem como em operações de socorro e assistência, nomeadamente em colaboração com o Serviço Nacional de Protecção Civil.

Na cerimónia de sexta-feira, onde também estará o chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Melo Gomes, o ministro da Defesa irá anunciar o novo "parceiro estratégico" dos ENVC, que a assessoria do ministério apenas adianta ser "um grande estaleiro naval" europeu.

http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/189176


Não eram oito? :evil:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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luis filipe silva

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« Responder #2083 em: Julho 23, 2009, 05:46:47 pm »
Cromwell escreveu:
Citar
Não eram oito?

Não. Eram doze, depois dez, depois oito, e já há alguns meses seis.
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« Responder #2084 em: Julho 23, 2009, 05:59:44 pm »
NPO são 6

Em relação ao hangar, nunca deve ter estado previsto de raiz e fez-se o arranjo geral do navio sob uma perspectiva.

Encaixar alterações dessas numa altura em que o projecto já estaria desenvolvido iriam causar uma grande entropia na coisa, que se calhar a juntar a outras que já havia seria uma ideia que ninguém iria gostar muito.

o espaço que este iria iria ocupar desnecessariamente vazio é um desperdicio
assim é destinado a outras funções e num navio que tem muitas e precisa de muitos equipamentos e que não é muuuiito grande, o espaço é importante.

Não é só o hangar, é todas as alterações nas cobertas inferiores a nível de arranjos de espaço, equipamentos, tubos, ventilações, cabos, etc  etc, etc
Outra coisa que talvez seja bom discutir é se o aumento de peso devido a existência de um hangar fixo e respectiva elevação do centro de gravidade, que tipo de alterações implicaria num navio tão estreito.

Não é só fazer 2 riscos e já está, representa muita hora de projecto.

O navio segundo sei está equipado com todos os equipamentos de amarração do heli, a cobertura é mero acessório, defendo muito a ideia da barraca extensivel, facil, barato e guarda milhões o passarinho.

As missões com necessidade de um hangar fixo, em que não possa ser usada uma cobertura extensivel, serão raras ou inexistentes, pelo que pela minha optica, não justifica os custos e o atraso que teria acrescentado à construção do navio, que já foi o que foi.

por falar em barraca, ouvi dizer que a cerimonia amanhã vai ser grande, pelo movimento que se vê! c34x