Projecto NPO 2000 da Marinha Portuguesa

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Feinwerkbau

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« Responder #1710 em: Fevereiro 15, 2009, 06:42:57 pm »
Ricardo, quem me dera, mas acho que as provas de mar e de formação da guarnição irão demorar  muito mais que isso.

os Navios continuam em fase de aprestamento, vê-se trabalho a decorrer e actividade.

um deles está docado e com os mastros ensacados em plástico, penso que pelos trabalhos de pintura que estão a decorrer no ferry Atlântida.

fotos não ponho, q não se pode  :twisted:
 

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Vicente de Lisboa

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« Responder #1711 em: Fevereiro 16, 2009, 05:49:13 pm »
Desculpem a ignorancia mas LFC é o quê? Lancha de Fiscalização Costeira ou coisa que o valha?
 

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Lightning

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« Responder #1712 em: Fevereiro 16, 2009, 07:13:31 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Desculpem a ignorancia mas LFC é o quê? Lancha de Fiscalização Costeira ou coisa que o valha?


Correcto.
 

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JLRC

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« Responder #1713 em: Fevereiro 24, 2009, 05:21:35 pm »
Como veem os neo-zelandeses também têm problemas com os novos patrulhas

Navy ships project hard to keep afloat

4:00AM Thursday Dec 11, 2008
By Patrick Gower
 


The Navy's $500 million "Project Protector" is floundering, with six of its seven ships still undelivered - even though the taxpayer has paid the bulk of the bill.

The ships are already more than a year overdue, and the delivery date is officially defined as "unclear".

Official advice to Defence Minister Wayne Mapp is that the delays are affecting morale and causing much-needed personnel to leave the Navy.

And the advice shows that personnel shortages are limiting the availability of the ships it does have for sea duty.

The Navy is refusing to accept the Project Protector ships until outstanding problems are fixed by makers BAE Systems.

Dr Mapp would not give an exact figure, but said "the bulk" of the bill had been paid and there would be no walking away from the deal.

He conceded the taxpayer was losing out and said seeking compensation from BAE Systems was an option. He said the ships were needed as soon as possible to address the retention problems.

"You can't hire then train a whole lot of people, assign them to particular vessels, then not get the vessels," Dr Mapp said yesterday.

Project Protector was supposed to improve the Navy's capabilities, but the only ship delivered is the HMNZS Canterbury, which is sub-standard, plagued with problems and needs another $20 million spent on it.

The two offshore patrol vessels have been sent back to Melbourne and the 70 crew that were stationed with them brought home.

Dr Mapp said the ships had a weight problem - at about 100 tonnes overweight they could not sail in Antarctic waters as required.

The four inshore patrol vessels are also delayed, with health and safety issues preventing them getting a warranty.

The Ministry of Defence briefing to the incoming minister showed a myriad of problems across the Navy, Air Force and Army.

The ministry says $884 million is available to pay for planned projects by 2012, but between $1.4 billion and $2.2 billion is needed - a shortfall of up to $1.3 billion.

Dr Mapp said what funding was needed "depends on what you get".

The briefing says National's policy of keeping Whenuapai as a military base will require "a very substantial capital injection".

It says work has been proceeding since 2002 to close Whenuapai and move to Ohakea which is being prepared for the extra workload.

Dr Mapp said Whenuapai would get funding for "deferred maintenance".

The Air Force also faces delays for its major projects beyond the Boeing 757s that were out of action when required to evacuate New Zealanders from the recent unrest in Bangkok. The briefing shows the C-130 Hercules and P-3 Orion are also delayed, meaning operations have to be juggled.

The briefing also points to problems the Army has getting enough personnel to maintain operations.

Project protector

Multi-role vessel: HMNZS Canterbury is in service but plagued with problems. $177 million + $20 million to fix.

Two offshore patrol vessels: HMNZS Otago and Wellington finished below standard and sent back. $90 million each.

Four inshore patrol vessels: Not accepted. $143 million altogether.
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #1714 em: Fevereiro 24, 2009, 08:36:48 pm »
Estão nos antípodas, logo compreende-se.  :lol:
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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luis filipe silva

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« Responder #1715 em: Fevereiro 24, 2009, 08:37:14 pm »
Essa é mais para o P 44. :twisted:
-----------------------------
saudações:
Luis Filipe Silva
 

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HSMW

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« Responder #1716 em: Fevereiro 24, 2009, 09:06:13 pm »
Citação de: "Charlie Jaguar"
Estão nos antípodas, logo compreende-se.  :lol:  :?  :cry:  :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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P44

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« Responder #1717 em: Fevereiro 25, 2009, 11:12:04 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Essa é mais para o P 44. :twisted:

 essa noticia que vai fazer os NPOs navegarem mais depressa?????
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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luis filipe silva

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« Responder #1718 em: Março 05, 2009, 04:37:21 pm »
Mais uma entrevista, mais um desencanto... :shock:

Defesa

Navios em seco
A entrega de "patrulhões" à Marinha leva quatro  anos de atraso. Agora o ministro da Defesa quer  reavaliar a aquisição deste equipamento. COMENTE
Francisco Galope
10:12 Quinta-feira, 5 de Mar de 2009  
 
 O programa de aquisição de navios para a Marinha, concebido a dois meses das eleições de Fevereiro de 2005 pelo então ministro da Defesa Paulo Portas, vai sofrer uma alteração radical. Criado por uma resolução de Conselho de Ministros de Dezembro de 2004 e com um investimento previsto de 480 milhões de euros em uma década, já leva quatro anos de atraso em relação ao inicialmente agendado e nenhum dos dois projectos contemplados - compra, aos estaleiros de Viana do Castelo, de seis navios de patrulha oceânica (NPO) e de cinco lanchas de fiscalização costeira - foi alguma vez contratualizado.A intenção de dotar a Marinha de navios de patrulha vem dos anos 90, mas só se consubstanciou em 2002, com o contrato entre o Governo e os Estaleiros Navais de Viana do Castelo para a aquisição de um NPO com a opção de um segundo que viria a ser assinada em Maio de 2004. Ou seja, o que neste momento existe formalmente são contratos para a compra de apenas dois NPO.

Os cascos destes navios foram lançados à água em 2005, ano em que esteve prevista a primeira entrega à Marinha. Mas, desde então, avolumaram-se os problemas. Primeiro, o atraso deveu-se a falhas nos motores. Mas houve também problemas de relacionamento entre a Marinha e os estaleiros. Agora, soube a VISÃO, todo o programa vai ser reavaliado. Uma das soluções em cima da mesa pode passar pela contratação da construção, em Viana do Castelo, de um navio de combate à poluição, adaptando o design dos NPO que estão em construção, e de oito lanchas de fiscalização costeira.

O gabinete do ministro da Defesa não adianta pormenores, dizendo que se está a "avançar em várias frentes", mas confirma que o caminho traçado pelo actual ministro, Nuno Severiano Teixeira, é o de mandar construir mais lanchas e menos "patrulhões". Uma fonte oficial justifica a reviravolta: "Depois da resolução de 2004, a Armada sentiu a necessidade de readequar os meios às missões que desempenha e o Ministério está a estudar a possibilidade de fazer essa readequação."

Razões do atraso
Em Novembro do ano passado, o ministro da Defesa reconheceu, no Parlamento, que os navios "tiveram um problema" e que a aprovação do projecto não foi fácil, porque os estaleiros "têm uma larga experiência na construção de navios de natureza civil, mas não a tinham na construção de navios de natureza militar".

Antes, em Maio de 2007, também na Assembleia da República, o ministro não podia ter sido mais explícito: "O atraso tem a ver com alguns problemas de natureza técnica e com o entendimento entre os estaleiros e os requisitos da Armada." E, reconhecendo o "atraso e uma certa inércia", garantiu: "Agora as coisas rearrancaram e eu próprio dei indicação no sentido de que se trabalhasse afincadamente, justamente naquilo que era a falha, ou seja, na capacidade de diálogo e no encontro entre os requisitos técnicos da Armada e a capacidade dos estaleiros .

"Isso foi há quase dois anos. E o certo é que os navios continuam no estaleiro, suscitando preocupações quanto à operacionalidade da Marinha. Em Novembro, foi o próprio chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Fernando Melo Gomes, a alertar que "novos atrasos no programa dos patrulhas oceânicos e lanchas de fiscalização costeira serão impeditivos do cumprimento de algumas missões, além de obrigarem à afectação de recursos financeiros e humanos desproporcionados".

Segundo fontes consultadas pela VISÃO, operar as actuais corvetas com quase 40 anos e que há muito ultrapassaram o seu limite de vida útil (25 anos) acarreta um acréscimo dos custos de manutenção da ordem dos 30%, em relação ao previsto com os novos patrulhões.
 


http://aeiou.visao.pt/navios-em-seco=f498061
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Daniel

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« Responder #1719 em: Março 05, 2009, 04:59:32 pm »
Citar
mas confirma que o caminho traçado pelo actual ministro, Nuno Severiano Teixeira, é o de mandar construir mais lanchas e menos "patrulhões".


 :sil:
 

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teXou

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« Responder #1720 em: Março 05, 2009, 05:09:18 pm »
:down:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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MERLIN

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« Responder #1721 em: Março 05, 2009, 05:15:18 pm »
A novela continua!  :evil:

Cumptos
"Se serviste a patria e ela te foi ingrata, tu fizestes o que devias, ela o que costuma"
Padrea Antonio Vieira
 

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LM

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« Responder #1722 em: Março 05, 2009, 05:34:10 pm »
A parte positiva é que existe atenção do "poder político" e da comunicação social, pelo que parece que algo vai ser feito... o que não entendi foi:

"O gabinete do ministro da Defesa não adianta pormenores, dizendo que se está a "avançar em várias frentes", mas confirma que o caminho traçado pelo actual ministro, Nuno Severiano Teixeira, é o de mandar construir mais lanchas e menos "patrulhões". "

Que várias frentes...? Não acredito que seja decidir apenas construir 2 NPO + 1 NCP, são demasiados poucos... será um novo modelo, aproveitando a experiencia destes penosos ultimos anos...?

LM
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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P44

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« Responder #1723 em: Março 05, 2009, 07:21:37 pm »
Citar
Uma das soluções em cima da mesa pode passar pela contratação da construção, em Viana do Castelo, de um navio de combate à poluição, adaptando o design dos NPO que estão em construção, e de oito lanchas de fiscalização costeira.


portanto 2 NPO + 1 NCP...porreiro pá!
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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AC

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« Responder #1724 em: Março 05, 2009, 07:53:16 pm »
Pelo menos, os que estão sempre a sugerir que era melhor mandar fazer lá fora vão ter motivos de esperança...

Mais a sério, isto deixa-me preocupado...