Futebol Português

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André

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« Responder #225 em: Janeiro 04, 2008, 02:06:05 pm »
Mourinho no Bayern Munique: «Porque não?», diz Beckenbauer

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Franz Beckenbauer admite que José Mourinho tem perfil para treinar o Bayern Munique e só precisaria de «aprender alemão até ao Verão». O presidente do clube alemão deixou em aberto o interesse no técnico português para substituir Ottmar Hitzfeld, que deixa o Bayern no final da época.

Beckenbauer falou em entrevista ao «Bild» e começou por traçar o perfil do futuro treinador. «Tem de ser bom tacticamente, tem de ter experiência e falar bem alemão. A equipa precisa de alguém com grande estatuto», afirmou o Kaiser. Quando lhe perguntam se Mourinho encaixaria nessas condições, a resposta é simples: «Mourinho? Porque não? Teria até ao Verão para tirar um curso de línguas.»

Mas Beckenbauer não quis comprometer-se mais com o nome de Mourinho. «Há outros bons candidatos. A lista inicial será elaborada por Rummenigge e Uli Hoeness. Depois a direcção votará», explica.

Maisfutebol

 

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ricardonunes

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« Responder #226 em: Fevereiro 01, 2008, 07:15:39 pm »
Potius mori quam foedari
 

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P44

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« Responder #227 em: Fevereiro 03, 2008, 07:01:57 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #228 em: Fevereiro 06, 2008, 10:03:11 am »
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Negócios de Pinto da Costa investigados por mais três anos
j. paulo coutinho
 
Presidente do F. C. Porto terá de esperar pelo fim dos processos para queixar-se de Carolina, diz o MP


Nuno Miguel Maia

A equipa de coordenação do processo Apito Dourado vai investigar Jorge Nuno Pinto da Costa durante pelo menos mais três anos, num processo catalogado por crimes fiscais e de branqueamento de capitais, que conta com o testemunho de Carolina Salgado.

De acordo com dados recolhidos pelo JN, a informação consta do despacho de arquivamento, emitido pelo DIAP do Ministério Público (MP) de Lisboa, relativo a uma queixa do presidente do F. C. Porto contra a ex-companheira, por alegada denúncia caluniosa e falsidade de testemunho, em declarações à Polícia Judiciária, em Lisboa, em Novembro e Dezembro de 2006.

Em causa estão acusações que apontam para suspeitas de utilização de uma empresa, designada "Imobiliária de Cedofeita" para branqueamento de capitais (contas no estrangeiro) alegadamente ilícitos, provenientes de comissões de transferências de futebolistas, bem como na compra e venda de imóveis, eventualmente utilizados na hospedagem de mulheres brasileiras.

Uma das razões avançadas pelo MP para justificar o arquivamento da queixa por denúncia caluniosa prende-se com o facto de as acusações de Carolina terem sido vertidas para três processos - dois em fase de instrução (Beira Mar-FCP e FCP-E. Amadora) e um em investigação, por branqueamento de capitais e crime fiscal. Depois de se ter informado sobre o andamento deste último processo, o MP concluiu que se trata de um caso de grande complexidade, cuja investigação deverá durar pelo menos três anos.

Sem suspeitos, nem prazos

Apesar de o depoimento de Carolina se referir expressamente a Pinto da Costa, a equipa do "Apito", coordenada por Maria José Morgado, também directora do DIAP de Lisboa, optou por fazer o inquérito correr contra desconhecidos, não tendo Pinto da Costa ainda sido constituído arguido.

Fontes judiciais explicam que este facto pode dever-se ao entendimento de que, enquanto não houver suspeitos formais, o processo não terá de obedecer aos prazos rígidos previstos no novo Código de Processo Penal, podendo, por isso, prosseguir em segredo de justiça durante os referidos três anos. Em paralelo, no âmbito desse processo (1992/06), foram pedidas informações a autoridades estrangeiras (Suíça, por exemplo), através de cartas rogatórias, a fim de averiguar os dados fornecidos por Carolina.

Processo terá de esperar

Quanto à queixa por denúncia caluniosa, o MP entende que apenas no final de todos os processos em curso será possível saber se existe razão para que Carolina responda por aquele crime.

Só então, considera ainda o MP, Pinto da Costa poderá invocar a falsidade das acusações, se o desfecho dos casos o permitir. Porém, no caso do inquérito relacionado com as transferências de futebolistas, não poderá fazê-lo antes de 2011, devido à duração prevista da investigação.

De qualquer modo, a procuradora que assina o despacho de arquivamento faz notar que, pelo facto de denúncia caluniosa se tratar de crime público, o próprio MP pode desencadear processos contra Carolina.



JN
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #229 em: Fevereiro 10, 2008, 06:25:31 pm »
Mundial2018 - Cavaco Silva defende que Portugal tem "outras prioridades"

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O Presidente da República, Cavaco Silva, defendeu hoje que Portugal tem "outras prioridades" e que já tinha levantado reticências à organização do Campeonato do Mundo de futebol quando era Primeiro-ministro.

À margem da visita oficial a León, Espanha, durante a qual vai receber o Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de León, Cavaco Silva admitiu que "Portugal está agora mais desenvolvido", embora tenha "outras prioridades nacionais".

"Quando era Primeiro-ministro, já o problema da realização de um Mundial de futebol se tinha colocado ao Governo. Na altura, colocámos algumas reticências", explicou o Presidente da República, comentando a possibilidade de Portugal poder candidatar-se à organização do campeonato de 2018.

Embora reconheça que, "naturalmente, Portugal está agora mais desenvolvido", Cavaco Silva advertiu que o país tem de saber se tem "todos os recursos necessários para organizar um Mundial".

"O problema tem que ser discutido primeiro entre as autoridades do futebol de Portugal e Espanha", considerou Cavaco Silva.

O presidente da Federação Portuguesa de Futebol, Gilberto Madaíl, propôs ao presidente da federação espanhola, Angel Maria Villar, a organização conjunta do Mundial de 2018.

Sábado, durante o I Fórum do Futebol, em Santarém, Miguel Angel Villar revelou que ainda não tinha dado resposta a Madaíl, mas admitiu estar a estudar essa hipótese.

Lusa

 

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André

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« Responder #230 em: Fevereiro 10, 2008, 09:08:26 pm »
Mundial2018 - FPF compreende Cavaco Silva mas insiste na ideia

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A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) defendeu hoje que uma eventual candidatura conjunta com Espanha à organização do Mundial de 2018 "não é um projecto megalómano", embora compreenda as cautelas do Presidente da República.

Em declarações à Agência Lusa, um elemento do gabinete de comunicação da FPF disse que a federação entende Cavaco Silva, que hoje disse que o país tem "outras prioridades", mas sublinhou que Portugal "tem condições" para levar avante a ideia lançada pelo líder federativo, Gilberto Madaíl, porque grande parte do investimento foi feito no Euro2004.

"Compreendemos a posição do presidente, mas para a federação o futebol não deixa de ser prioridade. O presidente também não fechou a porta, disse que a questão deve continuar a ser discutida entre Portugal e Espanha", disse.

O gabinete de comunicação acrescentou que a federação "limitou-se a anunciar uma ideia de trabalho" dizendo que, quando outros países (Bélgica e Holanda) se posicionam, Portugal também tem condições, frisando que uma organização conjunta implica a utilização de menos meios e daí a proposta feita a Espanha.

A federação diz que, embora não esteja quantificado, uma vez que a candidatura não passa ainda de uma ideia, "grande parte do investimento já foi feito" para o Euro2004, pelo que o esforço financeiro seria muito menor e, no essencial, passaria por "rentabilizar" e fazer uma "utilização mais racional das infra-estruturas" existentes.

"Foram construídos ou renovados 10 estádios para o Euro2004. Esse investimento seria zero ou, com alguns ajustamentos, algo desprezível. Os acessos mantêm-se e são utilizados. Tudo o que diz respeito a hotelaria ou transportes já existe ou está montado", sublinhou o porta-voz da federação.

Em resumo, a FPF defende que a ideia de organizar o Mundial de 2018 na Península Ibérica "não é um projecto megalómano".

Sábado, o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF) confirmou que foi confontado por Madaíl com a possibilidade de lançar uma candidatura conjunta e disse que ainda não deu resposta porque está a estudar o assunto.

Hoje, à margem de uma visita a Espanha, onde vai ser distinguido com Doutoramento Honoris Causa pela Universidade de León, o Presidente da República reconheceu que "Portugal está agora mais desenvolvido", mas advertiu que tem de saber se tem "todos os recursos necessários para organizar um Mundial".

"O problema tem que ser discutido primeiro entre as autoridades do futebol de Portugal e Espanha", considerou Cavaco Silva.

Lusa

 

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« Responder #231 em: Fevereiro 11, 2008, 08:06:23 am »
Mas essa BESTA do Madaíl não se cala :?:
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typhonman

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« Responder #232 em: Fevereiro 11, 2008, 09:51:22 pm »
Venham mais estádios, isso sim é que defende os nossos interesses :lol:
 

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« Responder #233 em: Fevereiro 12, 2008, 08:31:42 am »
2008-02-12 - 00:30:00

Bilhete postal
O Presidente e o futebol

O Presidente da República falou sobre a hipotética e ameaçadora candidatura conjunta de Portugal e de Espanha à organização do Mundial de 2018. Cavaco Silva é contra. O País está de tanga e tem outras prioridades ou, pelo menos, devia ter.

 
   
 
Livrem-nos, pois, dos ‘desígnios nacionais’ que já tivemos de suportar, e pagar, por ocasião do Euro’2004. A Federação Portuguesa de Futebol veio logo a terreiro afirmar que não desiste do projecto que haveria de ocupar a nação pela próxima década. Era bom que desistisse.

E melhor seria que a FPF canalizasse as suas competências para fazer julgar pela justiça desportiva todos os casos de corrupção que, diligentemente, o Ministério Público lhe tem feito chegar. E, melhor ainda, que não fosse preciso esperar até 2018.  

Leonor Pinhão
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comanche

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« Responder #234 em: Fevereiro 15, 2008, 11:29:43 am »
Grupo Benfica factura 117, 2 milhões de euros


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O grupo Benfica continua a crescer, pelo menos no que diz respeito ao aumento dos proveitos das empresas do universo do clube que subiram 16,2% em relação às contas consolidadas de 2005/2006. O relatório referente ao período de Agosto de 2006 a Julho de 2007 fixa um valor de 117,2 milhões, mais 16,3 milhões do que o exercício anterior, momento em que ultrapassara a barreira dos 100 milhões. Segundo o documento, a tendência é motivada essencialmente pela subida das rubricas referentes às prestação de serviços e receitas extraordinárias publicidade e patrocínios (2,1 milhões - "naming" centro de estágio), 1,6 milhões de transmissões televisivas e "cachet" dos jogos particulares (1,5 milhões) explicam parte da equação. A exploração anual atinge pela primeira vez o campo positivo: 10,8 milhões em contraste com os 2,2 milhões de prejuízo anteriores. A verba é quase semelhante à componente de redução do passivo (10,4 milhões), embora a importância global se fixe ainda nos 305, 021 milhões. Por outro lado, há um claro decréscimo das receitas de bilheteira nos jogos da Liga - um milhão de euros - que os responsáveis atribuem à redução de equipas na principal prova lusa. LA
 

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« Responder #235 em: Fevereiro 15, 2008, 07:19:06 pm »
Pena que a equipa de futebol seja cada vez mais uma tristeza :oops:  :cry:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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« Responder #236 em: Março 15, 2008, 06:19:01 pm »
Viseu: mais uma boa escolha
Luís Sobral

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A escolha de Viseu para local de estágio da Selecção em Maio, rumo ao Euro 2008, é muito boa.

Não especificamente por se tratar de Viseu, mas sobretudo por representar a continuidade de uma aposta feliz: levar a «equipa de todos nós» ao interior.

Como se sabe, o futebol de clubes de alto nível é o mais exemplar espelho do país: joga-se de Braga a Setúbal, sempre junto ao mar.

Levar os melhores jogadores portugueses ao interior (Chaves, Évora, Viseu) é uma opção que se aplaude, pelo que pode representar de incentivo ao futebol naquelas regiões.

Claro que as graves assimetrias do país não se resolvem em quinze dias. E todos sabemos que o futebol é o menor dos males portugueses (veja-se o exemplo vergonhoso da saúde). Mas o sinal é bom e por isso merece ser aplaudido

Maisfutebol

 

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« Responder #237 em: Março 16, 2008, 11:50:15 am »
Citação de: "André"
Viseu: mais uma boa escolha
Luís Sobral



Tem boas discotecas???? :mrgreen:
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« Responder #238 em: Março 25, 2008, 01:18:55 pm »
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Apito Dourado

Pinto da Costa vai ser julgado

Presidente do FC Porto via mesmo responder por suspeita de crimes de corrupção activa. Em causa está um jogo entre o Beira-Mar e o FC Porto, na temporada de 2003/2004.
Ricardo Capela
11:23 | Terça-feira, 25 de Mar de 2008

O Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto decidiu hoje que Jorge Nuno Pinto da Costa vai a julgamento no caso Apito Dourado. O presidente do FC Porto ficou a saber que será julgado no âmbito primeiro caso de corrupção desportiva em que foi acusado pelo Ministério Público, que remete para alegadas manipulações de resultados durante a época de 2003/2004. Em causa está um jogo entre o Beira-Mar e o FC Porto.

A decisão foi confirmada à saída do TIC por Miguel Moreira dos Santos, um dos advogados de Pinto da Costa. O líder portista vai a julgamento acusado do crime de corrupção activa desportiva. Ainda não é conhecida a decisão do TIC relativamente aos arguidos Augusto Duarte (árbitro) e António Araújo (empresário), outroe elementos envolvidos no processo.

A acusação de que Pinto da Costa é alvo remete para um episódio ocorrido no dia 16 de Abril de 2004. Dois dias antes do jogo do FC Porto com o Beira-Mar, o árbitro Augusto Duarte deslocou-se a casa de Pinto da Costa, na Madalena, em Gaia. O jogo fazia parte da 31ª jornada da referida época e, na altura, o FC Porto - de José Mourinho - liderava a classificação, com cinco pontos de vantagem sobre o Sporting. Nessa ronda, os leões foram derrotados no Bessa (2-1), e facilitaram a vida ao FC Porto. Os dragões empataram em Aveiro (0-0) mas, para o Ministério Público, o resultado do jogo em nada modifica a acusação. O MP considera que foi o resultado do jogo do Sporting que fez com que a vitória do FC Porto "deixasse de ser indispensável".

Recorde-se que, neste caso, a prova fundamental assenta em escutas telefónicas e vigilâncias da Polícia Judiciária do Porto. Os investigadores da PJ fotografaram a chegada de Augusto Duarte a casa de Pinto da Costa, na antevéspera do jogo que iria arbitrar, e foi nesse mesmo dia que, segundo Carolina Salgado, terá recebido uma prenda de 2500 euros. Foi o depoimento da ex-companheira do presidente do FC Porto, prestado após o arquivamento do processo pelo DIAP do Porto, que permitiu a reabertura do mesmo, há cerca de um ano.

 


http://clix.expresso.pt/gen.pl?p=storie ... ies/275876
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« Responder #239 em: Abril 02, 2008, 08:30:10 am »



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02 Abril 2008 - 02.00h
'Apito Dourado'
SAD pressiona Pinto da Costa
A decisão da Comissão Disciplinar da Liga de Clubes, que anteontem enviou ao FC Porto uma nota de culpa dando-lhe conta de que no âmbito da justiça desportiva haviam sido considerados como culpados de dois crimes de tentativa de corrupção, está a gerar uma verdadeira onda de mal-estar nos azuis-e-brancos. O gabinete jurídico dos portistas está a estudar os processos, mas deverá aceitar as punições para evitar o prolongamento dos casos.

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Apito Dourado
Eventual perda de pontos do FC Porto pode reflectir-se só na próxima época  
01.04.2008 - 15h13 Lusa
O caso de corrupção que envolve o FC Porto e o seu presidente, Pinto da Costa, terá de ficar resolvido até 11 de Junho para que as eventuais sanções tenham efeitos práticos ainda na actual época futebolística.

Acusado de tentativa de corrupção nos jogos com o Estrela da Amadora e o Beira-Mar da época 2003/04, o FC Porto pode perder seis pontos, que, em caso de condenação, apenas serão deduzidos na próxima temporada se um eventual recurso do clube para o Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não ficar decidido antes de o presente campeonato ser homologado.

O campeonato termina a 11 de Maio e a sua classificação será homologada um mês depois. A seis jornadas do final, o FC Porto comanda a prova com 16 pontos de vantagem sobre o Benfica e Vitória de Guimarães, pelo que uma eventual punição ainda esta época terá efeitos menos nocivos para os mais que prováveis tricampeões nacionais.

Se o processo se arrastar no CJ da FPF para além de 11 de Junho, o FC Porto arrisca-se, em caso de condenação, a ver deduzidos os seis pontos no campeonato de 2008/09, um cenário bem pior do que ver agora a sua larga vantagem para os concorrentes reduzida de 16 para dez pontos.

Prazo para defesa esgota-se a 7 de Abril

No caso de serem esgotados todos os prazos, a Comissão Disciplinar da Liga terá de notificar o clube da sua decisão final até 29 de Abril e, se assim o entender, o FC Porto pode recorrer para o Conselho de Justiça da FPF até 9 de Maio, ou seja até dois dias antes do final do campeonato.

Mas, em termos regulamentares, o Conselho de Justiça, última instância de recurso desportivo, não tem prazo definido para deliberar, ficando, no entanto, com uma “janela” de um mês e dois dias para proferir um acórdão que ainda tenha aplicação na época em curso.

Depois de ter sido notificado pela Comissão Disciplinar na segunda-feira, o FC Porto tem, segundo o artigo 181 do Regulamento Disciplinar da Liga (notificação da acusação), cinco dias úteis (até 7 de Abril) para apresentar a sua defesa escrita.

O mesmo regulamento determina, no seu artigo 184, que o instrutor “deverá inquirir testemunhas e reunir os demais elementos” no prazo de mais cinco dias úteis, ou seja, até 14 de Abril.

Posteriormente, e segundo o artigo 185, o instrutor do processo tem mais dois dias úteis (até 16 de Abril) para elaborar um relatório onde “devem constar os factos cuja existência for considerada provada, a sua qualificação e a pena aplicável.

Finalmente, o artigo 187 do Regulamento Disciplinar fixa um prazo “nunca superior a oito dias” (no limite, até 29 de Abril) para a notificação da decisão final.

Se o FC Porto entender contestar uma eventual condenação da Comissão Disciplinar, terá de apresentar recurso ao Conselho de Justiça da FPF num prazo de sete dias úteis (até 9 de Maio), isto já segundo os prazos fixados no Regimento do CJ da FPF.

Segundo as noticiais de hoje, Boavista e União de Leiria já estarão acusados pela Comissão Disciplinar da Liga por coacção e corrupção a equipas de arbitragem, respectivamente.

No caso dos “axadrezados”, que, tal como os leirienses, ainda não terão sido notificados pela Comissão Disciplinar, uma eventual condenação por coação pode implicar uma pena de despromoção.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... idCanal=56
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