Rússia

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« Responder #45 em: Outubro 07, 2007, 01:25:25 pm »
Putin nomeia ex-PM chefe dos serviços secretos

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O presidente russo, Vladimir Putin, anunciou que o ex-primeiro-ministro Mikhail Fradkov será o novo responsável dos serviços secretos externos (SVR), substituindo Serguei Lebedev, que passa a chefiar a CEI, comunidade de antigas repúblicas soviéticas.

Na véspera do seu 55º aniversário, o último que celebrará enquanto chefe de Estado russo, Putin anunciou ainda que, ao contrário do habitual, vai festejar a data na companhia dos mais altos representantes do aparelho de segurança do país.

«Habitualmente, não faço qualquer celebração. Mas este ano, devido ao fim próximo do meu mandato, pensei em convidar amanhã [domingo] ao Kremlin os membros do Conselho de Segurança, o Estado Maior das Forças Armadas, incluindo os comandantes das regiões, de regimentos e de corpos militares», afirmou o presidente russo a um grupo restrito de jornalistas, durante uma visita ao Tajiquistão.

A festa de aniversário realiza-se ao serão em Moscovo, no regresso da viagem à antiga república soviética, «em ambiente familiar», segundo adiantou um porta-voz do Kremlin à agência AFP.

Presidente desde 2000, Putin anunciou a intenção de não se recandidatar às eleições de Março do próximo ano, mas permanece o «suspense» sobre quem apoiará para lhe sucede.

Mikhail Fradkov, que chegou a ser apontado como sucessor de Putin, vai ficar na «direcção do serviço de inteligência externo», o SVR, encarregue da espionagem no estrangeiro, segundo afirmou hoje o chefe de Estado russo.

«É um homem que vocês conhecem bem», adiantou aos jornalistas que acompanham a visita ao Tajiquistão.

Fradkov, que apresentou a demissão a Putin no passado dia 12 de Setembro, sucede a Serguei Lebedev, que chefiava o SVR desde 2000.

A nomeação surge numa altura em que têm vindo a ser reforçados os poderes e os meios, nomeadamente orçamentais, dos já poderosos e influentes serviços de inteligência russos - FSB (antigo KGB), GRU (militar) e SVR.

Para hoje, Putin guardou ainda o anúncio de uma outra nomeação, a de Grigori Rapota (ex-SVR), para representante especial da região sul da Rússia, que inclui o Cáucaso e a Tchetchénia.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #46 em: Outubro 08, 2007, 10:53:39 pm »
Polícia russa diz ter esclarecido morte de Anna Politkovskaya

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A Polícia russa afirmou hoje que esclareceu o assassínio da jornalista Anna Politkovskaya, deteve os seus assassinos e suspeita de quem teria encomendado o crime.

«O assassínio foi descoberto e os seus executores detidos. A investigação sabe quem foi o assassino e suspeita de quem encomendou o homicídio», disse hoje o chefe da investigação, Petros Garibian, ao jornal Novaya Gazeta, para o qual a jornalista trabalhava.

No entanto, admitiu que é necessário ainda «descobrir a sequência dos factos» e «preparar as provas irrefutáveis para o julgamento».

Garibian informou que já foram apresentadas acusações contra 11 suspeitos e detidos dez deles. «Mas a lista não está completa. Ainda não apresentamos a acusação contra o assassino, apesar de já sabermos quem ele é», acrescentou.

Anna Politkovskaya, conhecida pelas suas denúncias das violações dos direitos humanos na Rússia, especialmente no Cáucaso, foi morta a 7 Outubro de 2006 à queima-roupa na porta da sua casa.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #47 em: Outubro 18, 2007, 12:23:04 pm »
Rússia planeja novas armas nucleares para aprimorar defesa

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MOSCOU (Reuters) - O presidente russo, Vladimir Putin, afirmou nesta quinta-feira que a Rússia pesquisa novos tipos de armamentos nucleares como parte de um plano "grandioso" para melhorar a defesa do país.

"Vamos desenvolver tecnologia de mísseis, incluindo completamente novos complexos estratégicos (nucleares)", disse o presidente durante uma sessão anual de perguntas e respostas com cidadãos russos.

"O trabalho continua e continua com sucesso."

"Temos planos que não só são grandes, mas grandiosos. Eles são inteiramente realistas. Nossas forças armadas serão mais compactas, mas mais eficientes para garantir uma melhor defesa à Rússia", afirmou.

 

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« Responder #48 em: Outubro 23, 2007, 03:31:30 pm »
Moscovo contra «doença de crescimento» da União Europeia

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O chefe da diplomacia de Moscovo está contra a actual «doença de crescimento» dos 27 e, em vésperas da Cimeira UE/Rússia em Mafra, alerta para o perigo do «recuo para o passado nacionalista e populista» decorrente dos alargamentos.

Serguei Lavrov, em entrevista por escrito exclusiva à Agência Lusa e pesando o actual estado das relações entre o seu país e Bruxelas, sublinha que, devido aos alargamentos, a União Europeia (UE) se tornou «menos uniforme».

«As últimas decisões da UE fixaram essa heterogeneidade», assegura o ministro dos Negócios Estrangeiros russo, expressando o «desejo sincero» de que os 27 superem a «doença de crescimento» para formarem «um sistema harmonioso de tomada de decisões sobre o seu posterior desenvolvimento».

«Uma UE forte, eficaz, que não permita o recuo para o passado nacionalista e populista, corresponderia (...) aos interesses (...) dos seus parceiros, incluindo a Rússia», garante.

Lavrov discorda do facto de a «solidariedade europeísta» ser «frequentemente utilizada para exercer pressão sobre a Rússia», visando «arrancar cedências políticas, ou económicas» nas suas relações com terceiros.

«Semelhante atitude de alguns países comunitários não é claramente construtiva», lamenta, admitindo que «não contribui para a solução dos problemas» e até divide as «próprias fileiras» da UE.

«A solidariedade europeia não deve ser uma amizade contra alguém, pelo contrário», precisa.

No entanto, Lavrov frisa que «a Rússia, ao realizar a «opção europeia», deve «conservar a liberdade de definição e realização da sua política interna e externa».

Moscovo adianta que está «interessada na manutenção e desenvolvimento multilateral das relações com os países da Comunidade de Estados Independentes (CEI) - formada pelas antigas repúblicas soviéticas, menos as bálticas Estónia, Letónia e Lituânia -, com os Estados Unidos, China, Índia e com os novos centros mundiais emergentes na região do Sudeste da Ásia», o que corresponde igualmente aos interesses da UE.

«Enquanto jogadores globais, o potencial conjunto da Rússia e da UE gera uma boa base para a solução de muitos problemas internacionais», garante.

Uma tarefa comum identificada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros russo é a reacção ao «aumento da instabilidade política em diferentes regiões e ao aparecimento de novas ameaças, [de modo a] não permitir o alargamento (...) dos conflitos».

O chefe da diplomacia de Moscovo recorda que o Presidente Vladimir Putin, num texto de Março dedicado ao 50/o aniversário do Tratado de Roma, concluía não poder «existir uma completa unidade do (...) continente enquanto a Rússia não se tornar parte orgânica do processo europeu».

«A interdependência positiva no sector energético (...) cria boas premissas para a posterior aproximação em todas as outras áreas de cooperação», conclui Lavrov.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #49 em: Outubro 24, 2007, 10:25:32 pm »
Vladimir Putin não dirigirá o país, mas manterá influência após 2008

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Vladimir Putin manterá a sua influência depois de terminar o segundo mandato presidencial, em 2008, mas não dirigirá o país, garantiu hoje o porta-voz do Kremlin Dmitri Peskov.

«Ocupará um lugar na vida política mas não será presidente, não dirigirá o país» , insistiu a mesma fonte, em declarações aos jornalistas.

«A herança de Putin é evidente e o modo como prosseguirá o desenvolvimento nacional previsível» , acrescentou, precisando que, neste quadro, «o destino político - do actual presidente russo - é secundário».

A 1 de Outubro, Putin anunciou que encabeçaria a lista do seu partido Rússia Unida às legislativas de 2 de Dezembro, sugerindo a possibilidade de se tornar primeiro-ministro após 2008.

O porta-voz do Kremlin frisou que Putin não fará campanha pelo partido Rússia Unida para as legislativas.

«Não fará campanha, não fará longas viagens pelas regiões do país, não fará discursos» , indicou, admitindo que apenas uma deslocação presidencial está prevista antes das eleições gerais.

«Também não será deputado, porque pode ser cabeça de lista, apoiar o partido e não querer estar no parlamento» , concluiu Peskov.

Lusa / SOL

 

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« Responder #50 em: Outubro 25, 2007, 04:36:24 pm »
Rússia admite existência 302 organizações extremistas no país

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O Ministério do Interior russo anunciou hoje ter dados que indicam que o país tem pelo menos 302 organizações juvenis extremistas, metade das quais possui tendências agressivas.
«Nas estatísticas dos órgãos do Ministério do Interior constam 302 organizações juvenis informais de características extremistas que reúnem no total mais de 10 mil pessoas», afirmou o chefe adjunto do Departamento de Segurança Pública do ministério, Vladimir Golubovsky, citado pela agência de notícias russa Interfax.

O alto funcionário, que discursou numa mesa-redonda sobre os problemas do extremismo juvenil na Rússia, destacou que cerca de 150 das organizações extremistas detectadas pela polícia são propensas a cometer actos de violência.

Segundo Golubovsky, a principal causa do fenómeno do extremismo juvenil é a crescente diferenciação social devido a critérios económicos, que impede a sociedade de actuar como um só organismo.

Acrescentou que os grupos extremistas são formados por jovens marginalizados socialmente, sem educação ou um nível de vida digno.

Para aquele responsável, as organizações extremistas são como «estruturas móveis, com chefias definidas, destacamentos especialmente treinados para provocar desordens em massa, capazes de desestabilizar a situação tanto no centro do país como em regiões específicas».

Golubovsky afirmou que no ano passado foram abertos 226 processos penais por delitos de extremismo, incluindo acções apelando à queda da ordem estabelecida e incitação ao racismo e à intolerância religiosa.

Os ataques xenófobos têm sido registados com alarmante frequência nos últimos anos em diversas regiões da Rússia, até mesmo na capital.

Pelo menos duas pessoas morreram e outras três ficaram feridas em Moscovo no fim de semana em ataques de grupos de skinheads, segundo a polícia.

A primeira vítima foi um homem de origem siberiana, que foi assassinado ao ser espancado com tacos de basebol e punhaladas. no sábado, por um grupo de adolescentes vestidos de preto num bairro a sudoeste da capital russa.

Mais tarde, no mesmo bairro, aparentemente o mesmo grupo apunhalou e bateu noutros três estrangeiros. As vítimas estão hospitalizadas, uma das quais em estado crítico.

Domingo, numa região do nordeste de Moscovo, outros dois skinheads deram duas punhaladas no peito de um cidadão uzbeque, que morreu no momento.

A organização de defesa dos direitos humanos Sová calcula que ascendam a 31 os assassínios cometidos na primeira metade do ano na Rússia por motivos racistas, quase o dobro dos cometidos no primeiro semestre de 2006, quando se registaram 17 mortes.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #51 em: Outubro 26, 2007, 01:41:24 pm »
Jornalista espancada e obrigada a ficar calada

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Uma jornalista de Kazan (800 quilómetros a Leste de Moscovo) foi espancada no seu apartamento assim como as filhas e ameaçada de internamento num hospital psiquiátrico até às legislativas de Dezembro, contou ela, quinta-feira, à France Presse.
Natália Petrova, autora de filmes documentários sobre o Cáucaso e nomeadamente sobre a Chechénia, foi importunada por dois homens nos corredores da escola dos filhos na manhã de 06 de Setembro.

«Eles disseram-me "vamos levar-te para o hospital psiquiátrico por seis meses" e falaram várias vezes das eleições legislativas de 02 de Dezembro», explicou por telefone.

Depois de ter conseguido escapar, voltou para casa e tentou telefonar à polícia: «Tinha notado desde manhã que o telefone não funcionava e continuava assim».

Pediu ao pai, de 74 anos, que fosse buscar à saída das aulas as duas filhas gémeas de 9 anos.

Quando este voltou, os dois homens que a tinham atacado de manhã mais um terceiro irromperam pelo apartamento e bateram-lhe com violência na nuca, nos braços e nas pernas, assim como à sua mãe que tentava separá-los e às filhas, uma das quais ficou com um dente partido.

Os dois homens pisaram-lhe depois as mãos dizendo «assim já não escreves mais», acrescentou.

Munidos de um «enorme telefone do tipo dos que têm os polícias» eles falavam para um certo «Slava» e pareciam receber «ordens» dele, disse, afirmando ter então reconhecido a voz de um investigador de Kazan com quem ela tivera um relacionamento em 2005.

Vários defensores russos dos direitos humanos, solidarizaram-se com ela, designadamente Andrei Mironov, membro da conhecida e respeitada ONG Memorial, assim como a organização Repórteres sem Fronteiras.

«Nós assistimos a uma limpeza na Rússia dos restos de democracia, a imprensa livre é destruída de forma sistemática, a sociedade civil é asfixiada por todos os meios», disse Mironov.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #52 em: Outubro 26, 2007, 06:28:21 pm »
Vladimir Putin ainda não sabe o que fará quando abandonar Presidência
 
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O presidente russo Vladimir Putin disse hoje em Mafra que «ainda não decidiu» o que vai fazer após a sua saída da presidência russa em Março.
A Constituição russa impede que Vladimir Putin, no poder desde 2000, se recandidate a dois mandatos presidenciais consecutivos.

A oposição denuncia as intenções ocultas de Putin e afirma que, graças à popularidade que granjeou e à «mão de ferro» com que dirige o país, formalmente uma democracia, Putin gostaria de continuar a exercer o poder em Moscovo e que para tal fará eleger com o seu apoio um novo Presidente fraco o que lhe permitirá candidatar-se ao cargo de Primeiro-Ministro e deter o poder efectivo.

Se for eleito Primeiro-Ministro, Putin ficará numa situação semelhante à do ex-Presidente do Conselho António de Oliveira Salazar, que apesar de ser apenas Chefe do Governo, detinha mais poder do que o Presidente da República Américo Tomaz.

Os russos vão às urnas em Dezembro para elegerem um novo parlamento e em Março para escolherem um novo Chefe de Estado.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #53 em: Outubro 29, 2007, 07:37:28 pm »
Rússia realiza teste de míssil intercontinental RS-18

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A Rússia realizou hoje um teste de lançamento de um míssil intercontinental RS-18 (classificação NATO SS-19 Stiletto) a partir da base de Baikonur, no Cazaquistão, anunciou um porta-voz das forças estratégicas terrestres russas, coronel Vadim Koval, citado pelas agências locais.
O míssil atingiu o seu objectivo, a mais de 5.000 km de distância, no polígono de Kura, na ilha de Kamchatka (extremo oriental russo).

O teste tinha como objectivo confirmar «a estabilidade das características técnicas do míssil na perspectiva de um prolongamento do seu período de exploração», afirmou o oficial.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #54 em: Outubro 30, 2007, 05:55:20 pm »
Putin presta homenagem às vítimas de Stalin

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O presidente russo, Vladimir Putin, considerou hoje que as vítimas das purgas estalinistas foram sacrificadas a «ideais vazios de sentido» e advertiu contra «debates políticos destrutivos».

«Estamos aqui para prestar homenagem às vítimas das repressões políticas dos anos 30-50», disse, durante uma cerimónia em Butova, arredores sul de Moscovo, um dos locais onde, durante as purgas estalinistas, pelo menos 20.000 pessoas foram fuziladas, em 1937-38.

«Estas tragédias repetiram-se várias vezes ao longo da História. Isso aconteceu quando ideais que pareciam atraentes, mas eram vazios de sentido, eram colocados acima dos valores fundamentais: a vida humana, os direitos e as liberdades do Homem», acrescentou.

«Continuamos a sentir esta tragédia. Há que fazer muito para que isso jamais se esqueça», prosseguiu. Para o «desenvolvimento do país» e a «resolução dos problemas» que se colocam, «precisamos de muitos debates e batalhas políticas», mas «esse processo não deve ser destrutivo», adiantou Putin, sem adiantar pormenores.

«Ao guardarmos a memória das tragédias do passado, temos que nos apoiar no melhor do que o nosso povo possui. Temos que unir os nossos esforços para o desenvolvimento do país», acrescentou.

O presidente participou nesta celebração em Butovo, por ocasião do Dia Anual em Memória das Vítimas das Repressões Políticas, que se assinala desde a queda da antiga União Soviética.

Lusa/SOL

 

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« Responder #55 em: Outubro 31, 2007, 03:43:10 pm »
Rússia rejeitará quaisquer limitações às exportações de armas

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O presidente russo, Vladimir Putin, disse hoje que o país não irá permitir que ninguém imponha limites às respectivas exportações legítimas de armas, noticiou a agência de notícias RIA.
«Quaisquer tentativas de nos amarrar com outros limites baseados em avaliações unilaterais ou politicamente motivadas não podem ser e não serão aceites por nós», afirmou Putin, segundo a RIA.

A Rússia pode sofrer sanções por parte dos EUA depois de vender armas ao Irão e à Síria.

Putin, que falava a membros de uma comissão de exportação de armas, disse que a qualidade das armas russas aumentará.

«A confiança dos nossos parceiros internacionais no potencial da nossa tecnologia militar e nas nossas Forças Armadas depende directamente disso», afirmou o presidente, segundo a agência de notícias Interfax.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #56 em: Novembro 02, 2007, 04:29:54 pm »
Reino Unido insiste na extradição de Lugovoi

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O Reino Unido insistiu hoje na extradição do empresário russo Andrei Lugovoi, principal suspeito do assassínio do antigo espião Alexander Litvinenko que Moscovo tem recusado enviar para Londres para interrogatório.

«Os dados constantes no pedido apresentado às autoridades russas são suficientes para decidir a extradição de Lugovoi», afirmaram fontes diplomáticas britânicas à agência Interfax.

A fonte sublinhou que o «Caso Lugovoi» «não está encerrado» e que Londres «espera uma resposta positiva à petição de extradição».

Há exactamente um ano, Litvinenko ficou doente e ingressou num hospital de Londres, onde viria a morrer a 23 de Novembro de 2006. A posterior autópsia revelou no seu organismo altas doses de polónio 210, substância radioactiva altamente tóxica.

O Reino Unido manifestou recentemente à Rússia o seu interesse em retomar as investigações sobre Lugovoi, que já foi interrogado por detectives britânicos em finais de 2006.

Como resposta, as autoridades russas sustentaram que as provas apresentadas até ao momento pela Justiça britânica «não confirmam a implicação» de Lugovoi na morte de Litvinenko.

De qualquer forma, mesmo que se comprovasse o seu envolvimento, as autoridades russas não o extraditariam o empresário para o Reino Unido, uma vez que o artigo 61º da Constituição da Rússia proíbe expressamente a entrega de cidadãos russos a outros países.

Por outro lado, Lugovoi poderá obter imunidade no caso de ser eleito deputado nas eleições legislativas russas de 02 de Dezembro próximo, dado ser o «número dois» na lista do Partido Liberal Democrático (PLD), ultranacionalista.

Hoje, numa conferência de imprensa, Lugovoi repetiu que nada teve a ver com o que aconteceu a Litvinenko, sublinhando que já há muito tempo que não tinha qualquer relação quer com os serviços secretos quer com as autoridades russas.

No seu entender, a morte de Litvinenko, e o consequente escândalo que provocou, «convinha aos inimigos da Rússia», tal como o milionário Boris Berezowski, também procurado por Moscovo, e Ahmed Zakaiev, representante da guerrilha tchetchena em Londres.

Segundo as autoridades britânicas, Lugovoi, que abandonou os serviços secretos russos em 1996 para ingressar numa empresa privada, reuniu-se em pelo menos quatro ocasiões com Litvinenko em Londres entre meados de Outubro de 2006 e o dia da sua hospitalização.

As investigações britânicas permitiram descobrir rastos de polónio 210, substância radioactiva altamente tóxica, nos aviões em que Lugovoi utilizou para se deslocar a Londres e regressar a Moscovo, e ainda no quarto do hotel em que se hospedou.

A Rússia e o Reino Unido têm trocado acusações de espionagem numa polémica que chegou ao rubro em Julho último, quando ambos os países expulsaram quatro diplomatas.

Moscovo, porém, foi ainda mais longe e suspendeu, unilateralmente, a cooperação na luta contra o terrorismo.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #57 em: Novembro 14, 2007, 12:12:16 pm »
Fornecimento de mísseis à Bielorrússia pode ser resposta a escudo norte-americano

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O comandante das Tropas de Mísseis e Artilharia das Forças Armadas russas considerou hoje que o fornecimento de mísseis à Bielorrússia poderá ser uma das respostas à instalação na Europa do escudo anti-míssil dos Estados Unidos.

O general Vladimir Zaritski comentava uma declaração do homólogo bielorrusso, Mikhail Puzikov, sobre os planos de rearmamento de um brigada de mísseis das Forças Armadas da Bielorrússia com mísseis russo "Iskander E".

"Porque não? Depende das condições criadas e da posição da Bielorrússia", declarou Zaritski.

O general Zaritski acrescentou que o fornecimento dos mísseis mais modernos "Iskander" permitirá a Moscovo compensar as perdas originadas pelo cumprimento do Tratado sobre a Liquidação de Mísseis de curto e médio alcance, assinado com os Estados Unidos em 1989.

"Tínhamos o complexo 'Oka' que não tinha análogos no mundo, que foi liquidado e, durante muito tempo, não tínhamos mísseis com um alcance de tiro entre 300 e 500 quilómetros", - frisou o general russo.

Vladimir Zaritski declarou que os novos complexos de mísseis poderão começar a ser fornecidos em 2009.

Lusa

 

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« Responder #58 em: Novembro 20, 2007, 12:54:36 pm »
Rússia: Putin não permitirá à NATO «aumentar os músculos» nas fronteiras com o país



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Moscovo, 20 Nov (Lusa) - A Rússia irá aumentar a capacidade de defesa das forças nucleares estratégicas para desferir um golpe rápido e adequado a qualquer agressor, declarou hoje o Presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Numa reunião com o comando do Ministério da Defesa russo, Putin sublinhou que "a Rússia não pode ficar indiferente ao aumento evidente de músculos da NATO nas fronteiras com a Federação".

Para Putin, o cumprimento da moratória do Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa, a que a Rússia dará início a 13 de Dezembro, será uma das "medidas adequadas para responder ao aumento de músculos por alguns países da NATO".

"Sublinho que se trata de uma medida forçada e necessária. Os nossos parceiros não só não ratificaram o tratado, como também não aderiram a ele. Logo que os nossos parceiros adiram na prática ao Tratado adaptado e, o que é principal, o comecem a cumprir, a Rússia analisará a possibilidade de voltar a cumprir os seus compromissos", frisou Putin.

"Violando os acordos conseguidos, alguns Estados e países da NATO aumentam os recursos militares junto das nossas fronteiras", acrescentou o dirigente russo, sublinhando também que "as propostas russas sobre, por exemplo, a criação de um sistema único de defesa anti-míssil acessível igualmente a todos os participantes, continuam, infelizmente, sem resposta".

"Será que vamos ficar a esperar anos?", perguntou Putin e respondeu: "É impossível continuar eternamente nesta situação".

O Tratado sobre Tropas Convencionais na Europa foi assinado pela União Soviética e NATO em Paris, em 1990.

Depois da desintegração da antiga União Soviética foi elaborado um Tratado adaptado, mas este só foi ratificado pela Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Cazaquistão.

A 13 de Julho passado, Vladimir Putin anunciou a moratória ao Tratado, decisão que recebeu o apoio unânime das duas câmaras do parlamento russo - Duma Estatal e Conselho da Federação - e entrará em vigor a 13 de Dezembro.

O Presidente da Rússia defendeu também a necessidade de aumentar a luta contra o terrorismo e o extremismo, o que justificou com a existência da "ameaça séria de grupo terroristas e extremistas, bem como pontos quentes perto das fronteiras russas".

Antes da reunião com Putin, o general Iúri Baluevski, chefe do Estado Maior General das Forças Armadas russas, declarou que a Rússia não deve ter pressa em abandonar o Tratado sobre os Mísseis de Curto e Médio Alcance.

"A Rússia não deve ter pressa em abandonar o Tratado sobre os Mísseis de Curto e Médio Alcance porque é preciso tentar incluir nele outros países", declarou o general russo.

Esse Tratado foi assinado entre os Estados Unidos e a União Soviética. A Rússia, herdeira dos compromissos da URSS, ameaça abandonar se outros países que possuem armamentos dessas categorias não aderirem ao Tratado.

"Temos bons sistemas de mísseis de médio alcance como o 'Izkander', cujo raio de acção atinge 500 quilómetros", sublinhou Baluevski.

O complexo de mísseis táctico-operativos "Izkander" pode lançar mísseis capazes de atingir alvos com pequenas áreas e dimensões, é eficaz a atingir sistemas de defesa anti-aérea e anti-míssil, aviões em aeródromos e infra-estruturas.

Na semana passada, Moscovo ameaçou instalar complexos de mísseis deste tipo na Bielorrússia se os Estados Unidos avançarem com a ideia de instalação de elementos de um sistema de um escudo anti-míssil na Polónia e República Checa.

 

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« Responder #59 em: Novembro 24, 2007, 02:18:53 pm »
Kasparov detido pela polícia russa

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Garry Kasparov, o antigo campeão mundial de xadrez, foi detido pela polícia russa, no seguimento de uma manifestação contra os moldes das próximas eleições no país.

Depois de abandonar a alta-roda do desporto, o antigo xadrezista é agora líder da oposição ao regime de Moscovo.

Com Kasparov foram detidos outros opositores, quando a polícia interrompeu uma manifestação da coligação Outra Rússia (liderada por Kasparov), que decorria nas ruas da capital.

Os protestantes dirigiam-se à comissão leitoral, que proibiu que outros candidatos concorressem às eleições da próxima semana. Com isto, os apoiantes de Putin deverão sair vencedores do escrutíneo de 2 de Dezembro.

SOL