Ainda que a arma blindada represente uma valência que nunca foi utilizada, não discordo de que se deva mante-la, mesmo que organizada em apenas dois esquadrões.
Já relativamente aos Leopard-2A7, a Alemanha não pode ceder o que não tem, já que a esmagadora maioria dos Leopard-2 que os alemães possuem, são iguais aos nossos: Leopard-2A6 com a peça L/55 mais longa. Aliás, eles nem converteram ainda todos os Leopard-2A5 com a peça L/44 em Leopard-2A6 com a peça L/55.
Os Leopard-2A7 ao serviço até 2021 era, 19 (dezanove) e havia um carro Leopard-2A7V para combate urbano.
A recente afirmação por parte do ministro da defesa alemão, de que precisava de um relatório sobre a situação dos tanques alemães, é significativa.
Os alemães parece que andam literalmente aos papeis.
Eu nem sei se fará qualquer sentido para já Portugal ceder equipamentos destes, porque os polacos só possuem Leopard-2A4 e A5 e nenhum destes tem uma peça equivalente à dos A6. A Finlandia igualmente dispõe de uma centena de A4 em depósito. A Espanha teria também uma centena de A4 e mais de duas centenas de Leopard 2E, que é um meio termo entre o A6 e o A7.
Os Espanhois são os que possuem a maior frota de carros Leopard, com uma sofisticação superior aos A6.
Claro que depois, a Grécia e a Turquia também os têm, mas nem um nem o outro vai disponibilizar tanques, quando se andam a ameaçar com guerras um ao outro.
A título de curiosidade, a Grécia era apontada como possuindo antes do inicio da guerra, como tendo 170 Leopard-2A6, 183 Leopard-2A4; 500 Leopard1A5 e 375 M-48A5.
Os turcos por seu lado, possuiam 316 Leopard-2A4 (alguns perdidos na Síria); 170 Leopard-1A4, 227 Leopard-1A3, 100 M-60A3; 165 M-60T/Sabra (provavelmente o mais moderno que eles possuem, com peça de 120mm) e ainda 750 M48-A5.
O mais curioso, são os números em depósito: 2.000 (dois mil) M-48A5
