Iberismo e a dissolução de Portugal: ameaça real

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Menacho

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« Responder #615 em: Julho 18, 2007, 10:10:41 am »
De momento, no habrá anexión entre España y Portugal


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18 de julio de 2007.  Tras las polémicas declaraciones del premio Nobel de Literatura José Saramago pronosticando que Portugal acabaría integrándose con España en un solo país llamado Iberia, las reacciones eran cuestión de tiempo.

El ministro de Asuntos Exteriores portugués, Luís Amado, ya ha salido al paso de los augurios de su compatriota para dar su opinión al respecto. Desde Bruselas, donde se encontraba con el resto del Gobierno luso, que preside este semestre la Unión Europea, Amado se mostró en pleno desacuerdo con la idea del escritor y señaló que tiene una "perspectiva completamente diferente" de las relaciones entre los dos países.

Cabe recordar que el pasado domingo Saramago concedió una entrevista a Diario de Noticias en la que defendía la fusión entre Portugal e España, porque según él, su país natal sólo ganaría en desarrollo si se produjera una "integración territorial, administrativa u estructural" con el país vecino.

 

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Doctor Z

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« Responder #616 em: Julho 18, 2007, 10:15:07 am »
Citação de: "comanche"
Citação de: "old"
Los Espanholes y Portugueses no somos muy listos :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:

Querem ser mais fortes a absorver Portugal? Juntem-se a países com uma população semelhante á vossa juntem-se a França por ex. ficariam um país forte com cerca de 110 milhões de pessoas.
Os ingleses andam a molestar-nos? Só se for a voceses, eu não noto nada, ou queriam ajuda de Portugal para recuperar Gibraltar? :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:  :rir:

Querem ser maiores?
Então para voceses Portugal agora já não é um país pobre e atrasado ?
Já é um país forte e desenvolvido?
Portugal é a economia nº 35 do mundo, eu sei da vossa ambição castelhanista.

Dou-vos um conselho querem ser maiores? E fazer frente á Europa?
Tornem-se uma colonia da China, que vai ser a maior economia do mundo, seriam uma colonia da China na Europa, seriam respeitados em todo o mundo.
Ou se não se importarem de ser um pouco menores, podem ser uma colonia da França, da Alemanha, ou mesmo da Inglaterra ou Italia, teriam um PIB muito maior! têm o meu apoio! Vocês seriam maiores! Seriam grandes :wink:


La folie des grandeurs
Blog Olivença é Portugal
"Se és Alentejano, Deus te abençoe...se não
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manuel liste

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« Responder #617 em: Julho 18, 2007, 12:22:36 pm »
La Unión Europea nació para dar mayor fuerza a los pueblos de Europa. No necesitamos uniones menores

El iberismo es un concepto superado por la historia.
 

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SSK

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« Responder #618 em: Agosto 01, 2007, 11:24:05 pm »
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Ensino. Navio-escola vai receber, em Agosto, alunos do secundário e superior de Espanha e de Portugal

83 estudantes do ensino superior e secundário espanhóis e portugueses vão frequentar, em Agosto, a Universidade Itinerante do Mar no navio-escola Creoula. A iniciativa é das universidades do Porto e de Oviedo (Espanha) e da Marinha Portuguesa.

 

in  Diário de Notícias
1 de Agosto de 2007
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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HELLAS

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« Responder #619 em: Agosto 30, 2007, 11:43:24 pm »
Citação de: "Rui Elias"
É triste, mas está de acordo com as prioridades do actual Governo relativamente à politica externa:

Sócrates no início do mandato disse que as 3 prioridades na nossa politica externa seriam Espanha, depois Espanha e finalmente Espanha.

O que me deixa a pensar o que o mundo pensaria se o Zapatero declarasse que as 3 prioridades da política externa espanhola fossem:

Primero, Francia, logo Francia, y por ultimo, Francia   :roll:


As prioridades de Zapatero sao destruir Espanha, destruir Espanha e destruir o pouco que reste de Espanha. Assim que sem Espanha nao a iberismo possivel. Alguns podem restar tranquilos.
 

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HELLAS

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« Responder #620 em: Agosto 30, 2007, 11:56:22 pm »
Citação de: "Luso"
Escrevam para a Presidência da República e demonstrem a vossa indignação.

belem@presidencia.pt

Querem mesmo matar Portugal.


Mais outra do lentras com garfos

"O Iberismo existe

Soube da história do ministro iberista pelo Fernando Venâncio neste post. Neste outro, FV “remata la faena” do iberismo do senhor ministro que já foi tudo na vida – e porque não iberista também?
Conheço bem Espanha, trabalho diariamente directa ou indirectamente com espanhóis há meia dúzia de anos. Falo com eles todos os dias; visito-os regularmente, de Aviles a Sevilha. Falo, portanto, mais por experiência própria – empirismo – do que por teoria política conjecturada.

Quando se diz que em Espanha não existe o conceito de iberismo, não estou de acordo. Se falarmos com um castelhano de cultura média, ou mesmo com um andaluz, raramente encontramos um que não seja teoricamente (porque se trata de um atavismo teórico) a favor da “união ibérica” que inclui Portugal. Coisa diferente é quando entramos na Catalunha ou nos domínios de Valência: encontramos de tudo, desde os que defendem a independência (uma minoria) até os que preferem uma Federação Ibérica que respeite as raízes culturais de cada nação. Dos Bascos nem vale a pena falar porque não constituem paradigma em Espanha.
Quando falamos de Iberismo, hoje, tanto em Espanha como em Portugal, referimo-nos a essa Federação Ibérica congeminada por Zapatero que tanto escândalo tem causado nas hostes direitistas espanholas, nomeadamente em relação às aparentes cedências zapateristas em relação à Catalunha e ao País Basco.

Se recordarmos a História e de como se formou a Espanha actual, verificamos que existiram momentos de alianças monárquicas entre os vários reinos da Espanha; durante esses períodos de “alianças”, a soberania era teoricamente repartida, embora sempre com a preponderância do reino que mantinha o poder sobre a capital: os castelhanos. O processo de formação da Espanha e da superiorização da cultura e língua castelhanas é caracterizado por estados alternativos de centralização e de concessões temporárias, por um lado, pela fragilização dos reinos menos poderosos – como aconteceu com o Reino da Galiza – até à sua absorção pela força centrípeta de Madrid, por outro. O Leviatão de Hobbes aplica-se no processo que nem uma luva. Quando o reino de Galiza foi extinto no início do século dezanove, era uma triste figura de estilo, enfraquecido ao longo de séculos de subjugação ao poder de Madrid (Castela) através da realpolitik.
Portanto, quando hoje falamos de Iberismo — repito, hoje – falamos de Federação Ibérica, assim como existiram no passado alianças de reinos (Castela e Leão, Castela e Navarra, Castela e Galiza); a Espanha formou-se a partir de compromissos aglutinadores de aparentes concessões em determinados momentos, alternados com outros períodos em que a cultura e a língua castelhanas eram impostas de uma forma hegemónica.

Conclusão:
Quando Zapatero faz concessões a nível das nacionalidades, não cede um milímetro em relação aos desígnios da Grande Ibéria. Usando terminologia de estratégia militar, trata-se de reagrupamento de tropas para um ataque mais abrangente.
O Iberismo hoje, não é a subjugação clara a Madrid; essa virá mais tarde. O Iberismo hoje é a construção do Leviatão da Ibéria das nacionalidades, a Federação Ibérica que, numa primeira fase, tenderá a colocar Portugal em igualdade de estatuto com a Catalunha ou a Galiza. O etnocídio português — cultural e linguístico — virá mais tarde. Com o Iberismo, restará o português como dialecto local (como acontece com o galego hoje) e a língua brasileira em sua substituição.
É caso para dizer: aplicação do acordo ortográfico com o Brasil, já!"


Texto muito bom Luso. Apensa quiser preguntar-te pela ultima parte,disso do que o Portugues seria un etnocidio cultural e linguistico. Acho com estas palabras que com o Iberismo o castelhano ia a imponer-se como lingua vehicular em tuda a Iberia?e que o portugues apenas so em Portugal como se for una autonomia mais?.
Nao pode ser o mesmo una autonomia que un pais independente, libre e soberano como Portugal, o status tinha que ser igual, tendo que arramjar a formula para que tudo seja proporcionado. O mais logico tinha que ser, que no hipotetico congreso dos diputados, estamentos publicos,etc....fora em tudas as linguas hispanicas(ibericas), mas acho que dada a riqueça linguistica peninsula isso ia ser dificil, emtao, com o minimo em castelhano e portugues.
Pemsas que á alguna formula alternativa mais possivel para criar essa federaçao iberica ou como quiseras charmar-la?
Se apanho como exemplo Suiça, eles tem 3 linguas oficiais numa confederaçao helvetica, e un  pais prospero que nao tem problemas politicas nem sociais, pemso, emtao, porque nao pode ser igual cá?
Saudades.
 

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HELLAS

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« Responder #621 em: Agosto 31, 2007, 12:06:25 am »
Citação de: "tgcastilho"
Citação de: "ferrol"
Citação de: "Doctor Z"
Acredita que o contrario é verdade: podes ficar com a tua Espanha, que não quero dela para nada.
Solucionado entonces o tema de Olivenza... :?

O PSOE é masón, a Alianza Popular de Fraga era masona, aínda que curiosamente Fraga proviña do réxime franquista que combatéu a masonería en España durante 40 anos, pero Fraga era masón...os nacionalistas bascos e cataláns, que tamén firmaron a Constitución, eran masóns, incluso o Partido Comunista, que tamén firmou a Constitución, está cheo de masóns... :wink:

Fazer frente?Nao estou a ver em que momento da historia tera isso acontecido espanha sempre invadiu Portugal e raras as vezes em que nao levaram...


Fatal ver o capitulo da batalha de Toro.
 

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Doctor Z

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« Responder #622 em: Agosto 31, 2007, 10:12:20 am »
Citação de: "HELLAS"
Citação de: "Luso"
Escrevam para a Presidência da República e demonstrem a vossa indignação.

belem@presidencia.pt

Querem mesmo matar Portugal.


Mais outra do lentras com garfos

"O Iberismo existe

Soube da história do ministro iberista pelo Fernando Venâncio neste post. Neste outro, FV “remata la faena” do iberismo do senhor ministro que já foi tudo na vida – e porque não iberista também?
Conheço bem Espanha, trabalho diariamente directa ou indirectamente com espanhóis há meia dúzia de anos. Falo com eles todos os dias; visito-os regularmente, de Aviles a Sevilha. Falo, portanto, mais por experiência própria – empirismo – do que por teoria política conjecturada.

Quando se diz que em Espanha não existe o conceito de iberismo, não estou de acordo. Se falarmos com um castelhano de cultura média, ou mesmo com um andaluz, raramente encontramos um que não seja teoricamente (porque se trata de um atavismo teórico) a favor da “união ibérica” que inclui Portugal. Coisa diferente é quando entramos na Catalunha ou nos domínios de Valência: encontramos de tudo, desde os que defendem a independência (uma minoria) até os que preferem uma Federação Ibérica que respeite as raízes culturais de cada nação. Dos Bascos nem vale a pena falar porque não constituem paradigma em Espanha.
Quando falamos de Iberismo, hoje, tanto em Espanha como em Portugal, referimo-nos a essa Federação Ibérica congeminada por Zapatero que tanto escândalo tem causado nas hostes direitistas espanholas, nomeadamente em relação às aparentes cedências zapateristas em relação à Catalunha e ao País Basco.

Se recordarmos a História e de como se formou a Espanha actual, verificamos que existiram momentos de alianças monárquicas entre os vários reinos da Espanha; durante esses períodos de “alianças”, a soberania era teoricamente repartida, embora sempre com a preponderância do reino que mantinha o poder sobre a capital: os castelhanos. O processo de formação da Espanha e da superiorização da cultura e língua castelhanas é caracterizado por estados alternativos de centralização e de concessões temporárias, por um lado, pela fragilização dos reinos menos poderosos – como aconteceu com o Reino da Galiza – até à sua absorção pela força centrípeta de Madrid, por outro. O Leviatão de Hobbes aplica-se no processo que nem uma luva. Quando o reino de Galiza foi extinto no início do século dezanove, era uma triste figura de estilo, enfraquecido ao longo de séculos de subjugação ao poder de Madrid (Castela) através da realpolitik.
Portanto, quando hoje falamos de Iberismo — repito, hoje – falamos de Federação Ibérica, assim como existiram no passado alianças de reinos (Castela e Leão, Castela e Navarra, Castela e Galiza); a Espanha formou-se a partir de compromissos aglutinadores de aparentes concessões em determinados momentos, alternados com outros períodos em que a cultura e a língua castelhanas eram impostas de uma forma hegemónica.

Conclusão:
Quando Zapatero faz concessões a nível das nacionalidades, não cede um milímetro em relação aos desígnios da Grande Ibéria. Usando terminologia de estratégia militar, trata-se de reagrupamento de tropas para um ataque mais abrangente.
O Iberismo hoje, não é a subjugação clara a Madrid; essa virá mais tarde. O Iberismo hoje é a construção do Leviatão da Ibéria das nacionalidades, a Federação Ibérica que, numa primeira fase, tenderá a colocar Portugal em igualdade de estatuto com a Catalunha ou a Galiza. O etnocídio português — cultural e linguístico — virá mais tarde. Com o Iberismo, restará o português como dialecto local (como acontece com o galego hoje) e a língua brasileira em sua substituição.
É caso para dizer: aplicação do acordo ortográfico com o Brasil, já!"

Texto muito bom Luso. Apensa quiser preguntar-te pela ultima parte,disso do que o Portugues seria un etnocidio cultural e linguistico. Acho com estas palabras que com o Iberismo o castelhano ia a imponer-se como lingua vehicular em tuda a Iberia?e que o portugues apenas so em Portugal como se for una autonomia mais?.
Nao pode ser o mesmo una autonomia que un pais independente, libre e soberano como Portugal, o status tinha que ser igual, tendo que arramjar a formula para que tudo seja proporcionado. O mais logico tinha que ser, que no hipotetico congreso dos diputados, estamentos publicos,etc....fora em tudas as linguas hispanicas(ibericas), mas acho que dada a riqueça linguistica peninsula isso ia ser dificil, emtao, com o minimo em castelhano e portugues.
Pemsas que á alguna formula alternativa mais possivel para criar essa federaçao iberica ou como quiseras charmar-la?
Se apanho como exemplo Suiça, eles tem 3 linguas oficiais numa confederaçao helvetica, e un  pais prospero que nao tem problemas politicas nem sociais, pemso, emtao, porque nao pode ser igual cá?
Saudades.


HELLAS, se me permitires uma pequenas correção e não leves a mal. A
Suiça tem 4 idiómas oficiais: alemão, francês, italiano e romanche (embora
esta última seja rara).
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HELLAS

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« Responder #623 em: Agosto 31, 2007, 10:39:53 am »
Como vou a tomar isso mal?sempre e bom saber ainda mais. Neste caso, quase melhor que sejam 4 e nao 3 as linguas a falar na Suiça, pois serve melhor exemplo.
 

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HJERONIMO

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Mário Lino ? isso não é nome de camelo ?
« Responder #624 em: Agosto 31, 2007, 09:02:58 pm »
Não foi o mesmo que disse que a sul do Tejo só existia deserto ? não foi eleito por um qq circulo do sul do Pais ? não era aquele "basbaco" que estava nuns cartazes em cima de um camelo ?

Não foi o mesmo que afirmou que ELE era mesmo engenheiro enviando assim uma "boca" ao seu chefe o 1º ministro Socrates que ainda hoje não sei se o trato por doutor , engº ou xico esperto ?

Não foi aquele que dizia que o aeroporto seria na OTA e nada voltaria atrás e agora o aeroporto será no deserto da margem sul ?

Essa pessoa não tem credibilidade nenhuma , só tenho pena que o PM não veja que essa personagem só traga falta de credibilidade ao governo.

Mas enfim , num circulo de pessoas de onde vêm pensamentos tão famosos como " se dinamitarem as pontes sobre Lisboa o norte fica separado do sul ..." mas o sul não fica separado do norte e só existem pontes sobre o Tejo em Lisboa e não temos serviços de segurança minimamente competentes para acharem no minimo esquisito que uns paspalhos andem a meio da noite a colocar cargas explosivas em todas as pontes desde Lisboa até Abrantes ...

Já alguêm tentou parar na ponte 25 de Abril ? infelizmente jávi um carro por lá parado e num espaço de 10 min lá estavam os elementos da BT a ver o que se passava ...
etc
 

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Lancero

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« Responder #625 em: Setembro 04, 2007, 12:44:59 pm »
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Portugal/Espanha: Fusão de Portugal e Espanha defendida por Saramago é um "absurdo" - Cavaco Silva    

   Estrasburgo, França, 04 Set (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal  Cavaco Silva classificou hoje como um "absurdo" a ideia de uma federação  ibérica entre Portugal e Espanha, defendida em Julho último pelo Nobel da  Literatura José Saramago.  

     

   "Basta conhecer a história de Portugal para dizer que essa hipótese  é um total absurdo", respondeu Aníbal Cavaco Silva a uma questão de um jornalista  da agência de notícias espanhola EFE.  

     

   O Chefe de Estado falava durante uma conferência de imprensa no âmbito  da sua visita ao Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária, em Estrasburgo,  França, a primeira das Instituições Europeias que visitou, seguindo ainda  hoje para Bruxelas.  

     

   Saramago defendeu, em Julho numa entrevista ao Diário de Notícias, a  fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que daí poderia resultar um país  designado Ibéria.  

     

   O escritor de 84 anos, que reside há 14 na ilha espanhola de Lanzarote,  considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar  em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa  e estrutural" com Espanha.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Falcão

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« Responder #626 em: Setembro 04, 2007, 09:24:29 pm »
Citação de: "Lancero"
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Portugal/Espanha: Fusão de Portugal e Espanha defendida por Saramago é um "absurdo" - Cavaco Silva    

   Estrasburgo, França, 04 Set (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal  Cavaco Silva classificou hoje como um "absurdo" a ideia de uma federação  ibérica entre Portugal e Espanha, defendida em Julho último pelo Nobel da  Literatura José Saramago.  

     

   "Basta conhecer a história de Portugal para dizer que essa hipótese  é um total absurdo", respondeu Aníbal Cavaco Silva a uma questão de um jornalista  da agência de notícias espanhola EFE.  

     

   O Chefe de Estado falava durante uma conferência de imprensa no âmbito  da sua visita ao Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária, em Estrasburgo,  França, a primeira das Instituições Europeias que visitou, seguindo ainda  hoje para Bruxelas.  

     

   Saramago defendeu, em Julho numa entrevista ao Diário de Notícias, a  fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que daí poderia resultar um país  designado Ibéria.  

     

   O escritor de 84 anos, que reside há 14 na ilha espanhola de Lanzarote,  considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar  em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa  e estrutural" com Espanha.  


Fica desde já o pedido aos amigos jornalistas portugueses que nos visitam (e sei que há muitos):

Da próxima vez que tiverem a oportunidade de fazer perguntas ao Rei da Espanha, seria interessante saber a opinião dele sobre um possível cenário de independência de regiões como a Catalunha, País Basco e Galiza, esses sim, cenários nada absurdos.

Fica o pedido.
Cumprimentos
 

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HELLAS

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« Responder #627 em: Setembro 04, 2007, 11:05:15 pm »
Con que proposito Falcao?
 

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nestor

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« Responder #628 em: Setembro 05, 2007, 12:35:59 am »
Rui Elias escreveu:
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É triste, mas está de acordo com as prioridades do actual Governo relativamente à politica externa:

Sócrates no início do mandato disse que as 3 prioridades na nossa politica externa seriam Espanha, depois Espanha e finalmente Espanha.

O que me deixa a pensar o que o mundo pensaria se o Zapatero declarasse que as 3 prioridades da política externa espanhola fossem:

Primero, Francia, logo Francia, y por ultimo, Francia  


Pues yo diria que ese pensamiento es el mismo que el de muchos miembros de este foro que solo piensan y hablan de España, España y España, en cualquier topico ya no solo en los muchos abiertos sobre las relaciones hispano-lusas o sobre politica interior española. Es raro ver un solo topico de este foro donde no aparezca España.

Es que hay mas temas relacionados con España que con Portugal, en un foro portugues.

Pero, ademas, los españoles somos los causantes de todos los males portugueses a pesar de ser el pais mas antiguo del mundo y ser tan nacionalistas e independientes.

Desde luego los portugueses son los mejores del mundo mundial y no tienen culpa de nada de lo que les ocurre.

Saludos.
 

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comanche

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« Responder #629 em: Setembro 05, 2007, 12:44:00 am »
Citação de: "Falcão"
Citação de: "Lancero"
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Portugal/Espanha: Fusão de Portugal e Espanha defendida por Saramago é um "absurdo" - Cavaco Silva    

   Estrasburgo, França, 04 Set (Lusa) - O Presidente da República, Aníbal  Cavaco Silva classificou hoje como um "absurdo" a ideia de uma federação  ibérica entre Portugal e Espanha, defendida em Julho último pelo Nobel da  Literatura José Saramago.  

     

   "Basta conhecer a história de Portugal para dizer que essa hipótese  é um total absurdo", respondeu Aníbal Cavaco Silva a uma questão de um jornalista  da agência de notícias espanhola EFE.  

     

   O Chefe de Estado falava durante uma conferência de imprensa no âmbito  da sua visita ao Parlamento Europeu, reunido em sessão plenária, em Estrasburgo,  França, a primeira das Instituições Europeias que visitou, seguindo ainda  hoje para Bruxelas.  

     

   Saramago defendeu, em Julho numa entrevista ao Diário de Notícias, a  fusão entre Portugal e Espanha, sugerindo que daí poderia resultar um país  designado Ibéria.  

     

   O escritor de 84 anos, que reside há 14 na ilha espanhola de Lanzarote,  considera que Portugal, "com dez milhões de habitantes", teria "tudo a ganhar  em desenvolvimento" se houvesse uma "integração territorial, administrativa  e estrutural" com Espanha.  

Fica desde já o pedido aos amigos jornalistas portugueses que nos visitam (e sei que há muitos):

Da próxima vez que tiverem a oportunidade de fazer perguntas ao Rei da Espanha, seria interessante saber a opinião dele sobre um possível cenário de independência de regiões como a Catalunha, País Basco e Galiza, esses sim, cenários nada absurdos.

Fica o pedido.


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