En esa época el Mirage 2000, solo ofrecia capacidades aire/aire.............el Tornado solo aire/tierra, y el F-16 estaba en sus primeras fases y no estaba capacitado para operar ni LGBs, ni misiles guiados por radar (AMRAAM), capacidad que solo estuvo disponible muito mais tarde.
Na altura em que foi avaliado pela Austrália, Canadá e Espanha, o F-16 não tinha pods de navegação e designação de alvos, nem tinha mísseis ar-ar de médio alcance.
O AIM-120 AMRAAM era o míssil destinado ao F-16 mas o seu desenvolvimento demorou, tanto que quando o F-16ADF entrou ao serviço para substituir o F-4 Phantom II, o F-101 Voodoo e o F-106 Delta Dart, ele foi equipado com o AIM-7 Sparrow.
O F-16 só foi equipado de forma rotineira com um míssil ar-ar de médio alcance quando o AIM-120 AMRAAM entrou ao serviço nos anos 90.
O F/A-18 era mais caro, mais lento e tinha menor raio de acção do que o F-16, mas tinha mais capacidades ar-ar e ar-terra, mais opções de armamento, um radar com maior alcance e mais modos, pods de navegação e designação de alvos, um cockpit superior e dois motores.
O menor raio de acção não parece ter sido um problema para a Austrália e o Canada.
Foi, de facto, o primeiro caça “multirole”, daí a designação de “F/A”. Isso foi demonstrado na “Operação Tempestade do Deserto”, em 1991, quando dois F/A-18 da VFA-81, configurados para uma missão ar-terra, abateram dois F-7 Iraquianos.
Foi também proposta uma variante terrestre, desnavalizada, designada F-18L, com um suporte adicional sob cada asa.
