U209PN

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Katespero

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« Responder #585 em: Agosto 23, 2008, 01:30:06 am »
Citação de: "João Oliveira Silva"
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É simples de perceber mais um episódio tipicamente socialista: tira-se o dinheiro a quem trabalha para dar ao parasita.
Concordo, essa já eu lá tinha chegado.
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O que é que não percebeu?
Em concreto isto:
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a ida de familiares para a cidade alemã de Kiel
Citar
devido ao desvio das atenções, do plano profissional para o familiar, por parte dos membros da MCSUB.
Vamos lá por partes:
- quando um militar vai, por exemplo para o afeganistão ou para a Bósnia, leva algum familiar?
- Neste caso de Kiel quantos familiares lá estão? a mulher, os filhos?
- No tempo em que lá estão o que é que estes familiares estão a fazer?  ( no tempo da guerra em áfrica alguns militares, maioritáriamente oficiais milicianos, levavam as esposas recem-casadas e que grande parte delas ocupavam o tempo a dar aulas aos militares e aos naturais ). Na Alemanha o que se faz?
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"a motivação e o empenho"
Mas a motivação e o empenho não está inerente aquilo que fazemos na vida? Eu não vou dizer ao meu patrão: olhe, este mês, para contar com a minha motivação e para eu me empenhar a sério têm que me dar mais algum...  Se fizesse isso, no dia a seguir estava a arrumar carros no Terreiro do Paço, e a minha entidade patronal é generosa.
Pessoalmente já me tenho deslocado ao estrangeiro por motivos profissionais, nomeadamente em acções de formação,  e não é por isso que o meu recibo de vencimento dispara por aí a cima para pagar a estadia dos familiares. Dá para vir duas vezes por mês passar o fim-de-semana a Portugal.
Citar
que já conseguiram poupar "alguns milhões de euros" aos cofres do Estado
Mas não é isto a que estamos profissionalmente obrigados para com a nossa entidade patronal? se eu vir " afanarem " a minha empresa ou com o meu silência permitir que " afanem " a minha empresa, calo-me a não ser que receba mais algum? Nas Forças Armadas e muito em concreto neste caso não é assim?
Não percebo.

Cumprimentos,


Caro forista.

Os militares, nomeadamente da Marinha de Guerra Portuguesa, também têm missões no estrangeiro, nas quais, não leva a família, tais como a integração de um navio numa força da NATO, que por norma dura cerca de 6 meses.

Diga-me lá, quantas vezes é que já esteve 6 meses seguidos sem ver a família?

Esta missão é especial e como tal deve ser tratada dessa forma, imagine agora o seu patrão dizer-lhe assim-"Olhe, agora vai ter de ir 8 anos trabalhar para o estrangeiro"- o que é que fazia? Levava a família?

Essa do ir dar formação ao estrangeiro e vir a casa  duas vezes por mês...é porque pode!?!?

Sinceramente, tente-se colocar no lugar daqueles indivíduos.

Cumprimentos
 

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jmg

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« Responder #586 em: Agosto 23, 2008, 09:37:45 am »
Andam a apertar com o pessoal quando a sua dedicação ao serviço pelos vistos já permitiu poupar muito dinheiro e evitar problemas tecnicos. :shock:
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

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André

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« Responder #587 em: Agosto 29, 2008, 12:40:12 am »
Novos submarinos obrigam a milhões de euros em obras na Base Naval de Lisboa

Vários concursos públicos para obras na Base Naval de Lisboa, mais conhecida por Base do Alfeite, no valor de milhões de euros foram nas últimas semanas anunciados na imprensa portuguesa.

Estas obras estão relacionadas com a aquisição dos novos submarinos "Tridente e Arpão" pelo Estado português.

O Ministério da Defesa Nacional abriu diversos concursos, pelo menos seis só durante o mês de Agosto, para novas infra-estruturas e fornecimentos em obras e serviços, relacionados com os novos submarinos, de origem alemã, da Marinha portuguesa classe U-209/PN.

No concurso divulgado a 05 de Agosto, pela Superintendência dos Serviços do Material e Direcção de Infra-estruturas, num matutino, inscrevem uma "Empreitada de remodelação da Esquadrilha de Submarinos na Base Naval de Lisboa", num valor estimado de 9,55 milhões de euros.

A empreitada de remodelação no valor de mais de nove milhões de euros remete mais informações para o processo NPD 3008018356, da Direcção de Infra-estruturas, mas refere o prazo de 365 dias a contar da data de adjudicação para a execução da obra, o que coincide com a data aproximada para entrega do primeiro submarino, Tridente.

A 07 de Agosto, a Unidade de Apoio às Instalações Centrais de Marinha, anunciou outro concurso público para fornecimento e instalação de sistema de controlo de acessos, num contrato de valor estimado em 150 mil euros.

A marinha ainda a 07 de Agosto anunciou o concurso público número 04/2008 mas através do Arsenal do Alfeite, para a aquisição de uma grua hidráulica telescópica com capacidade para oito toneladas, esta aquisição sem relação directa com a Esquadrilha de Submarinos.

O mesmo jornal publicou mais três concursos, a 26 de Agosto, com as referências 3008018356, 3008018095 e 3008018094, para três empreitadas, sendo duas de remodelação e a outra de adaptação, sem referência a valores naquele matutino.

Os concursos pretendem a "remodelação da rede de abastecimento de energia eléctrica para a Esquadrilha de Submarinos, todos sem valor inscrito naquela publicação, de "adaptação e reparação do Cais 6 na Base Naval de Lisboa", e "empreitada de remodelação das instalações da Esquadrilha de Submarinos".

A 02 de Agosto, a agência Lusa questionou a Marinha sobre a dragagem do Canal do Alfeite, obra considerada imprescindível, para permitir o acesso do novo submarino "Tridente", classe U-209/PN, à Base Naval de Lisboa.

A agência Lusa questionou a Armada se a aquisição do "Tridente", encomendando em 2004 à Alemanha e com entrega prevista a Portugal em 2010, obriga à limpeza de um 'túnel' desde a entrada da Barra até ao Alfeite, para que ele possa fazer esse trajecto.

O porta-voz do Estado-maior da Armada, João Pedro Maurício Barbosa, confirmou apenas "a realização de dragagens em 2009".

"Em 2009, serão efectuadas dragagens que se destinarão a repor as cotas de operação dos meios navais", adiantou o porta-voz do Estado-maior da Armada, João Pedro Maurício Barbosa.

O responsável acrescentou estar apenas prevista a dragagem da Base Naval de Lisboa e do Canal do Alfeite, operação que será efectuada à "cota -8,0 metros ao Zero Hidrográfico".

Os submarinos 209PN, o tipo do submarino "Tridente", "têm um calado médio à superfície de 6,6 metros", referiu o militar.

O porta-voz sublinhou que, tendo em conta a taxa de assoreamento existente na zona do Alfeite, as dragagens da Base Naval de Lisboa, e do Canal de acesso à doca do Arsenal do Alfeite "são operações de execução periódica".

Interrogado igualmente se a chegada do novo submarino irá obrigar a obras de adaptação no Alfeite, João Pedro Maurício Barbosa explicou que essas operações já foram realizadas por conta do Contrato de Contrapartidas de aquisição dos vasos navais.

"As adaptações já efectuadas no Arsenal do Alfeite correram por conta do Contrato de Contrapartidas, tendo sido fornecido equipamento e adaptadas diversas oficinas", disse.

Criado em 1939, o Arsenal do Alfeite, actualmente com 29 áreas tecnológicas, é o estabelecimento fabril da Marinha responsável por reparar e construir navios.

O "Tridente" é o primeiro dos dois novos submarinos encomendados à Alemanha, do tipo U-209/PN e que custarão ao estado um total aproximado de mil milhões de euros.

A entrega do "Tridente" está prevista para 2010, enquanto o segundo deverá chegar a Portugal no ano seguinte.

Os dois novos submarinos "Tridente" e "Arpão" vão substituir os anteriores submersíveis da Armada, da classe Albacora, o "Barracuda" e o "Delfim", em fim de vida.

Lusa

 

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« Responder #588 em: Agosto 31, 2008, 11:10:18 pm »
Caro jmg

Não digo que a arma submarina seja a única, com capacidade de ser uma real força dissuasora, concordando no entanto que é uma arma de valor inestimavel a ter para um país como o nosso, e pelo tipo do equipamento em causa, pena é que sejam só duas unidades e não três como estava previsto inicialmente na LPM, mas o facto se sermos lamentavelmente pequenos na ambição assim nos obrigou, penso que a terceira unidade nos daria um real domínio no triângulo Continente, Açores e Madeira como jamais alguma vez poderemos aspirar, fundamentalmente, uma verdadeira capacidade de interdição e dissuasão da nossa ZEE como nunca, mais uma vez perdemos a oportunidade de fazer a diferença e de relançar o saudoso orgulho da nossa Marinha.

Gostaria no entanto de ver nas velas dos novos submarinos a Cruz de Cristo, não sei se seria possível, mas que decerto seria um encontro com o passado, que bonita imagem do Tridente e do Arpão na sua saída do Tejo ostentando a nossa Cruz de Cristo símbolo da grandeza de um Portugal adormecido e de um império esquecido.

Cumprimentos,
POR CRISTO, POR PORTUGAL
 

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jmg

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« Responder #589 em: Setembro 03, 2008, 02:54:30 pm »
Em todo o arsenal Português retirando a componente humana com capacidade para passar a uma resistência armada em caso de conflito, penso que só o submarino com a capacidade furtiva e os misseís embarcados (mesmo que convencionais), pode dissuadir minimamente qualquer agressor de nos atacar. Infelizmente não são os nossos F 16 nem leopardos que conferem qualquer vantagem estratégica a Portugal.
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

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PereiraMarques

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« Responder #590 em: Outubro 01, 2008, 09:45:03 pm »
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Cerimónia de lançamento à água do “Tridente”
 
Realizou-se, no passado dia 15 de Julho, no estaleiro da Howaldstwerke-Deutsche Werft GmbH (HDW), a cerimónia de lançamento ao mar e baptismo do primeiro de dois submarinos que neste estaleiro – incorporando trabalho realizado igualmente no da Nordseewerke Emden(NSWE) – estão a ser construídos na sequência da assinatura, em 21 de Abril de 2004, do contrato entre o Estado Português e  o “German Submarine Consortium” (GSC-HDW, NSWE, MAN-Ferrostaal) que envolve o fornecimento de dois submarinos da classe 209PN.

A construção número 383, foi baptizada N.R.P. “Tridente”, e a construção número 384 será baptizada N.R.P. “Arpão”, estando prevista ocorrer durante o primeiro semestre de 2009.

Estas duas novas unidades vêm substituir as três unidades da classe “Albacora” que esforçados serviços à Marinha e a Portugal prestaram ao longo de cerca de quatro décadas.

A classe “Tridente” caracteriza-se pelas suas modernas características e capacidades, representando um salto tecnológico ímpar em relação não só às unidades da 4ª Esquadrilha, como também, em algumas vertentes, às restantes unidades navais combatentes da nossa Marinha.
 

CLASSE “TRIDENTE”

Características
 

A classe “Tridente”, constituída por submarinos Tipo 209PN, deriva, em termos de design, da classe 209, tendo-lhe sido introduzidas algumas alterações e soluções técnicas características dos Tipos 212, da Marinha Alemã e 214, que equipa as Marinhas da Grécia e da Coreia do Sul.

A sua principal diferença em relação a estes dois tipos e ao tipo 209, consiste no facto de estar dotada de uma antepara resistente até à pressão de colapso do casco, separando o navio em dois compartimentos resistentes distintos incrementando a capacidade de sobrevivência da guarnição – ou de alguns dos seus elementos – em caso de acidente em consequência do qual o navio, pelos seus próprios meios, não consiga emergir.

Em termos de salvamento e segurança, esta classe encontra-se igualmente equipada com duas balsas auto-insufláveis, fatos para abandono do submarino a grandes profundidades, eclusas viabilizando a realização de escape e ascensão livres e capacidade, segundo os actuais requisitos NATO, de receber veículos submarinos de salvamento e “pods” – contentores – contendo víveres e água para sobrevivência do pessoal que se encontra no seu interior.

Uma outra característica, herança da adopção de soluções incorporadas nos Tipos 212 e 214, consiste na utilização de apenas um motor eléctrico de propulsão. Este motor, de magnetização permanente possui uma elevada capacidade de resposta para além de uma elevada disponibilidade em caso de avaria, podendo funcionar mesmo quando as suas capacidades estão muito degradadas.

O motor é alimentado por baterias, carregadas por recurso a dois geradores ou à célula de combustível – cujo funcionamento se baseia na reacção de junção de átomos de Hidrogénio e de Oxigénio, da qual resultam água e electrões livres que vão gerar uma corrente eléctrica que alimentará os vários sistemas do navio; conseguindo-se desta forma incrementar a capacidade de navegação em imersão, sem recurso aos motores diesel, pelo que a taxa de indiscrição associada à carga das baterias é significativamente reduzida, o que se traduz em evidentes vantagens operacionais.

Todos os sistemas de bordo relacionados com propulsão, produção e distribuição de energia, segurança em imersão e controlo da plataforma possuem uma elevada taxa de automatismo, o que permitiu reduzir quase para metade a guarnição – cerca de 33 elementos –, sendo controlados pelo sistema de controlo e gestão da plataforma, cujo acrónimo designativo é EMCS.
 
Assim, as mais variadas manobras realizadas a bordo são controladas, na sua grande maioria, pelo simples pressionar de um botão de comando.



Os sensores da mais variada ordem – acústicos, electromagnéticos, ópticos, entre outros – são geridos pelo Sistema de Combate onde igualmente são visualizadas  e tratadas as informações obtidas, permitindo um mais correcto processo de assessoria pelas equipas de quarto à decisão do Comandante.

É igualmente através do Sistema de Combate que se planeia e executa o emprego das armas que dotarão estas unidades, com capacidade para lançarem torpedos filo-guiados, mísseis (sub-superfície – superfície e sub-superfície – ar) e minas.

As comunicações compreenderão a capacidade, essencial nos actuais cenários de empenhamento, de comunicação de dados (Link) e por satélite.

 

A CERIMÓNIA

Às 11.34 locais (10.34 em Portugal) quebrou-se a tradicional garrafa de “champagne” contra o costado da construção 383, selando o seu baptismo como N.R.P.”Tridente”. Na ocasião a Madrinha, Drª Alda Taborda – que ficará para sempre ligada ao destino do navio e das suas guarnições – desejou ao navio e aos que nele navegarem que tivesse sempre água sob a quilha e que pudesse sempre, são e salvo, regressar à sua base.
 

De seguida o navio iniciou a descida para a água, afinal o seu elemento natural.

A cerimónia contou com cerca de 300 convidados, de várias nacionalidades, salientando-se a presença do Ministro da Defesa Nacional, Prof. Dr. Nuno Severiano Teixeira, do Presidente da Assembleia da República, Dr. Jaime Gama (cônjuge da Madrinha), do Dr. Miranda Calha, Presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, do General CEMGFA e do Almirante CEMA; entre as altas entidades alemãs presentes destacamos o Dr. Rolf Koshorrek, membro do Bundestag, o Secretário de Estado da Defesa, Dr. Rüdiger Wolf, da Presidente da Câmara de Kiel, Drª. Angelika Volquartz e do Vice-CEMA da Bundesmarine, Contra-almirante Hans-Jochen Witthauer.

Registe-se também a presença daquele que se prevê venha a ser o primeiro Comandante do NRP “Tridente”, CTEN Salgueiro Frutuoso.

A cerimónia de baptismo foi precedida pelos discursos do Dr Walter Freitag (membro do Conselho Executivo da ThyssenKrupp Marine Systems e Presidente do Conselho Executivo do Howaldtswerke-Deutsche Werft GmbH), da Drª Angelika Volquartz e do Almirante CEMA.
 

No seu discurso o Dr. Freitag, após dar as boas vindas a todos os presentes, focaria as antigas e profícuas relações entre este estaleiro e a Marinha de Guerra Portuguesa, remontando ao tempo da construção de algumas unidades da classe “João Coutinho”; teceria de seguida alguns considerandos sobre a classe “Tridente”, focando as suas características e capacidades e respingando alguns considerandos sobre a tradicional ligação de Portugal ao Mar e a importância estratégica de que esta relação se reveste no quadro das alianças em que Portugal se insere. Concluiria da mais-valia que estas unidades representam no que à afirmação nacional, contribuição para essas alianças e controlo do Espaço Estratégico de Interesse Nacional concerne, perspectivando os novos cenários e a tipologia de ameaças emergentes.

Referiria ainda a importância económica do programa de aquisição destas duas unidades, nomeadamente nas vertentes da transferência de tecnologia e das contrapartidas obtidas por Portugal.

De seguida discursou a Presidente da Câmara de Kiel, referindo os importantes laços que, desde sempre, ligam a cidade ao Mar, exemplificando as diversas vertentes de envolvimento de algumas empresas ou instituições locais. Terminaria com votos de bem-aventurança para a Marinha e para as guarnições do “Tridente”.

Por último discursou o Almirante CEMA que começou por referir os quase 100 anos da Esquadrilha de Submarinos, explicitando a sua importância no domínio do Mar Português. Proferiu depois algumas palavras de encorajamento e incentivo para as futuras guarnições, estabelecendo o elo que para sempre existirá entre estas e a “sua Madrinha”. Terminou referindo a importância das presenças do Ministro da Defesa Nacional e do Presidente da Comissão Parlamentar de Defesa, por representarem um reconhecimento público do projecto que, referiria, sempre tinham apoiado.

Após os discursos teve então lugar o baptismo, tendo a Madrinha formulado o seguinte voto:

“Baptizo o N.R.P. Tridente e desejo à sua guarnição as maiores felicidades. Faço votos para que sempre navegue em águas safas e possa regressar em segurança à sua base.”.
 


Foram então tocados os hinos nacionais de Portugal e da Alemanha pela banda da Polícia do Estado do Schleswig-Holstein, após o que os convidados abandonariam a tribuna para se dirigirem ao local onde seria servido o almoço.

Findo este e com o submarino já a flutuar, foi efectuada uma visita conduzida por um dos elementos da Delegação de Inspecção na Alemanha da Missão de Construção dos Submarinos (MCSUB – PNID) a bordo, na qual participariam o MDN, O PRESCDAR, o General CEMGFA e o Almirante CEMA,.

Agora, com o navio a flutuar, continuarão os trabalhos de montagem de equipamentos e de aprestamento, concomitantes com a realização das Provas de Aceitação a Cais (Harbour Acceptance Trials – HAT); terminadas estas iniciar-se-ão, no dealbar do próximo ano, as Provas de Mar (Sea Acceptance Trials – SAT), que se realizarão, numa primeira fase, nas imediações do fiorde de Kiel, sendo depois, na sua grande maioria, realizadas no Atlântico, ao largo da Noruega.

A entrega definitiva e aumento ao “Efectivo dos Navios da Armada” – altura em que receberá a sua primeira guarnição e içará, pela primeira vez, o jaque nacional e a flâmula, símbolo do seu Comandante – ocorrerá após terminar o treino da guarnição, num longo processo iniciado em 2007, mais precisamente a 7 de Janeiro, e que só terminará durante o primeiro trimestre de 2010, espelhando o elevado grau de complexidade da plataforma e dos sistemas que a equipam.


(Colaboração da MCSUB)

Fotos: Copyright by HDW/YPS

 

 :arrow: http://www.marinha.pt/revista/index.asp ... fault.html
 

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SSK

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« Responder #591 em: Outubro 03, 2008, 04:48:08 pm »
Bela 1ª Página!!!

E a máquina é quase tão boa como o pessoal que vai lhe vai dar vida e personalidade!!! :D
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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JLRC

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« Responder #592 em: Outubro 06, 2008, 01:16:14 am »
 

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alphaiate

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« Responder #593 em: Outubro 06, 2008, 01:36:35 am »
orquestra ligeira da policia :D

belo video!!
 

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Trafaria

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« Responder #594 em: Outubro 06, 2008, 02:55:42 am »
Nao sei, nao... mas desconfio!
Foi daqui aquela gente toda comer uns bolos e "ganhar" umas ajuditas de custo.

Não sei é se os alemães nao incluirão a festa na factura, tal como os americanos incluiram os gastos das comezainas da inauguração da Ponte 25 de Abril...  :lol:
::..Trafaria..::
 

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jmg

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« Responder #595 em: Outubro 06, 2008, 05:19:24 pm »
Citação de: "Trafaria"
Nao sei, nao... mas desconfio!
Foi daqui aquela gente toda comer uns bolos e "ganhar" umas ajuditas de custo.

Não sei é se os alemães nao incluirão a festa na factura, tal como os americanos incluiram os gastos das comezainas da inauguração da Ponte 25 de Abril...  :lol:


Nãaaaaaaaa........
Eles não fariam isso!
Não te fies de mim, se te faltar valentia.
(Inscrição gravada num antigo punhal.Autor desconhecido)

ΜΟΛΩΝ ΛΑΒΕ
 

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PereiraMarques

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« Responder #596 em: Outubro 11, 2008, 08:05:35 pm »
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Quando era ministra das Finanças de Durão Barroso
Ferreira Leite diz que travou “desastre” que seria compra de submarinos

11.10.2008 - 19h55 Lusa

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, garantiu hoje que a compra de dois submarinos só não foi "um verdadeiro desastre" para as contas públicas graças à sua intervenção no sentido de diminuir os encargos. O semanário “Sol” noticia hoje que "o impacto que terá no défice das contas públicas a compra de dois novos submarinos já foi escolhido pela equipa de José Sócrates como um dos temas da frente de combate político ao PSD" e que o assunto servirá para atacar a líder da oposição.

"Manuela Ferreira Leite teve uma intervenção directa neste dossier, quando era ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso, e esse facto vai ser usado como arma de arremesso contra o PSD durante a campanha eleitoral", escreve o jornal. Ao falar aos jornalistas em Tondela (Viseu), à margem do congresso distrital autárquico do PSD, Manuela Ferreira Leite admitiu que este até é um tema que lhe agrada debater, porque esteve nele "muito envolvida, mas no sentido contrário àquele em que é dada a notícia".

Referiu que, durante o Governo de António Guterres, do qual fazia parte José Sócrates, tinha sido lançado um concurso "para três submarinos, em condições absolutamente lesivas do interesse nacional em termos de taxa de juro". "Eram três submarinos com uma taxa de juro de sete por cento, na altura em que a taxa de juro - mesmo no mercado, não era preciso ser para o sector público -, era de um por cento, 1,5 por cento", referiu.

Neste âmbito, enquanto líder da bancada do PSD, lutou "violentamente contra isso" e, após a eleição de Durão Barroso para primeiro-ministro, na condição de ministra das Finanças, conseguiu que "passasse de três para dois submarinos e que os encargos com a dívida fossem menos de metade". "Portanto, eu estou bem satisfeita pelo facto de esse assunto vir à baila, porque significa que se isso não é um verdadeiro desastre a mim se deve", frisou.

A líder social-democrata lembrou ainda que nessa altura o PS atacou esta posição com o argumento de que se estava "a arranjar uma lei de programação militar semelhante à da Argélia".


 :arrow: http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... id=1345701
 

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cromwell

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« Responder #597 em: Outubro 11, 2008, 08:16:41 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
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Quando era ministra das Finanças de Durão Barroso
Ferreira Leite diz que travou “desastre” que seria compra de submarinos

11.10.2008 - 19h55 Lusa

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, garantiu hoje que a compra de dois submarinos só não foi "um verdadeiro desastre" para as contas públicas graças à sua intervenção no sentido de diminuir os encargos. O semanário “Sol” noticia hoje que "o impacto que terá no défice das contas públicas a compra de dois novos submarinos já foi escolhido pela equipa de José Sócrates como um dos temas da frente de combate político ao PSD" e que o assunto servirá para atacar a líder da oposição.

"Manuela Ferreira Leite teve uma intervenção directa neste dossier, quando era ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso, e esse facto vai ser usado como arma de arremesso contra o PSD durante a campanha eleitoral", escreve o jornal. Ao falar aos jornalistas em Tondela (Viseu), à margem do congresso distrital autárquico do PSD, Manuela Ferreira Leite admitiu que este até é um tema que lhe agrada debater, porque esteve nele "muito envolvida, mas no sentido contrário àquele em que é dada a notícia".

Referiu que, durante o Governo de António Guterres, do qual fazia parte José Sócrates, tinha sido lançado um concurso "para três submarinos, em condições absolutamente lesivas do interesse nacional em termos de taxa de juro". "Eram três submarinos com uma taxa de juro de sete por cento, na altura em que a taxa de juro - mesmo no mercado, não era preciso ser para o sector público -, era de um por cento, 1,5 por cento", referiu.

Neste âmbito, enquanto líder da bancada do PSD, lutou "violentamente contra isso" e, após a eleição de Durão Barroso para primeiro-ministro, na condição de ministra das Finanças, conseguiu que "passasse de três para dois submarinos e que os encargos com a dívida fossem menos de metade". "Portanto, eu estou bem satisfeita pelo facto de esse assunto vir à baila, porque significa que se isso não é um verdadeiro desastre a mim se deve", frisou.

A líder social-democrata lembrou ainda que nessa altura o PS atacou esta posição com o argumento de que se estava "a arranjar uma lei de programação militar semelhante à da Argélia".

 :evil:
Então foi ela que fez a diminuição dos submarinos. :cry:
Em vez de elegirem o Passos Coelho como presidente do PSD, que é jovem e parece ser um homem com grandes ideias, foram elegir essa bruxa que antes já se tinha mostrado não ter jeito nenhum para a política.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Tiger22

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« Responder #598 em: Outubro 12, 2008, 03:26:55 pm »
Citação de: "cromwell"
Citação de: "PereiraMarques"
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Quando era ministra das Finanças de Durão Barroso
Ferreira Leite diz que travou “desastre” que seria compra de submarinos

11.10.2008 - 19h55 Lusa

A líder do PSD, Manuela Ferreira Leite, garantiu hoje que a compra de dois submarinos só não foi "um verdadeiro desastre" para as contas públicas graças à sua intervenção no sentido de diminuir os encargos. O semanário “Sol” noticia hoje que "o impacto que terá no défice das contas públicas a compra de dois novos submarinos já foi escolhido pela equipa de José Sócrates como um dos temas da frente de combate político ao PSD" e que o assunto servirá para atacar a líder da oposição.

"Manuela Ferreira Leite teve uma intervenção directa neste dossier, quando era ministra das Finanças do Governo de Durão Barroso, e esse facto vai ser usado como arma de arremesso contra o PSD durante a campanha eleitoral", escreve o jornal. Ao falar aos jornalistas em Tondela (Viseu), à margem do congresso distrital autárquico do PSD, Manuela Ferreira Leite admitiu que este até é um tema que lhe agrada debater, porque esteve nele "muito envolvida, mas no sentido contrário àquele em que é dada a notícia".

Referiu que, durante o Governo de António Guterres, do qual fazia parte José Sócrates, tinha sido lançado um concurso "para três submarinos, em condições absolutamente lesivas do interesse nacional em termos de taxa de juro". "Eram três submarinos com uma taxa de juro de sete por cento, na altura em que a taxa de juro - mesmo no mercado, não era preciso ser para o sector público -, era de um por cento, 1,5 por cento", referiu.

Neste âmbito, enquanto líder da bancada do PSD, lutou "violentamente contra isso" e, após a eleição de Durão Barroso para primeiro-ministro, na condição de ministra das Finanças, conseguiu que "passasse de três para dois submarinos e que os encargos com a dívida fossem menos de metade". "Portanto, eu estou bem satisfeita pelo facto de esse assunto vir à baila, porque significa que se isso não é um verdadeiro desastre a mim se deve", frisou.

A líder social-democrata lembrou ainda que nessa altura o PS atacou esta posição com o argumento de que se estava "a arranjar uma lei de programação militar semelhante à da Argélia".

 :evil:
Então foi ela que fez a diminuição dos submarinos. :cry:
Em vez de elegirem o Passos Coelho como presidente do PSD, que é jovem e parece ser um homem com grandes ideias, foram elegir essa bruxa que antes já se tinha mostrado não ter jeito nenhum para a política.


Leia a notícia na íntegra meu caro. Não fosse o PSD (Manuela Ferreira Leite Ministra das Finanças assinou o despacho :wink: ) e o CDS-PP (Paulo Portas) não teríamos comprado submarinos. A pior tragédia para a defesa é ter o PS e outros partidos de esquerda no poder!!!
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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JLRC

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« Responder #599 em: Outubro 12, 2008, 05:56:02 pm »
Curiosa conclusão a sua, Tiger. Então a Manuela diz que o PS lançou concurso para 3 submarinos e que ela no governo do Durão é que baixou o número de 3 para 2 e agora você, num acto digno de um qualquer Copperfield, diz que graças a ela é que temos submarinos? Ou será que o queria dizer era que graças a ela em vez de 3 vamos só ter 2 submarinos?