Sobre a EPC em Abrantes, sugiro a leitura deste breve trabalho na minha página, acompanhado de algumas fotografias:
http://pedromonteiro-photography.blogsp ... laria.htmlEm Fevereiro, quando visitei Abrantes para algumas pesquisas, estavam lá duas Pandur II na versão ICV (Infantry Carrying Vehicle) para efeitos de instrução. Uma delas consta, aliás, da reportagem fotográfica do trabalho.
Sobre as instalações, eu, pelas visitas aos mesmos, diria que Abrantes tem vantagens comparativamente a Santarém. Por exemplo, não se situa no centro da cidade (a EPC tinha alguns terrenos fora do quartel, mas muito limitados), mas sim à saída de Abrantes o que torna mais fácil (até para as populações) o movimento de colunas de viaturas. Depois, a proximidade de Santa Margarida com vantagens para a instrução dos militares da EPC nos seus terrenos, embora sejam também usados outros terrenos que pertenciam ao antigo regimento. Finalmente, a disponibilização do aquartelamento de Santarém que deixou de ser terreno militar o que traz vantagens de exploração urbanística, mesmo que sem (repito, sem) construção dentro do aquartelamento. O que para o desenvolvimento de Santarém é uma mais-valia. A localização no centro da cidade não favorecia a actividade operacional da EPC, nem a vida quotidiana das populações. Tinha um valor simbólico. Eventualmente, num país com mais recursos, faria sentido construir um novo quartel fora do centro de Santarém, mas com o quartel de Abrantes livre...
O aquartelamento de Abrantes possui, obviamente, algumas limitações. No fim de contas, não foi originalmente construído para os meios blindados da Cavalaria. Por exemplo, as garagens não têm portões pouco largos e pouco espaço interno. Contudo, são questões que poderão ser resolvidas e, no geral, a nova localização parece ser uma boa opção - com a excepção do arquivo estar ainda por organizar .
Cumprimentos,
Pedro Monteiro