Senhor Bizzaro.
Eu compreendo, que por falta de informação e porque provavelmente quando se quer informar o senhor ouvir os discuros de um tal Francisco Louçã, em vez de raciocinar e ler noticias, o senhor porduza coisas como a que escreveu acima.
Cumprimentos Sr. Papatango. O meu sobrenome é Bizarro.
Percebo o seu raciocínio, mas é raro ver Televisão Portuguesa, pelo que
muito honestamente, não sei qual a opinião do Francisco Louçã em relação a este respeito. Se por acaso coincidir com a minha, posso-lhe garantir que não vou mudar a minha opinião individual, formada e pensada por mim próprio, em função de Partido A ou B, Esquerda ou Direita, Centro, Norte ou Sul, Este , Oeste, e qq direcção ou etiqueta temporária que possa surgir.
Tenho lido até à data, as suas opiniões num espírito de respeito intelectual.
Infelizmente, vejo que não é recíproco.
As forças da NATO no Afeganistão, ao contrario do Iraque, estão lá, por determinação da Assembléia Geral das Naçoões Unidas.
A sua presença, teve origem num pedido de organizações não governamentais e de defesa dos direitos humanos.
Chegou-se a conclusão de que os americanos não tinham capacidade para, depois de derrotado o governo Taliban, impor a lei e a ordem.
= = = = =
As forças ocidentais no Afeganistão, são a única segurança que as pessoas têm para se defender dos multiplos senhores da guerra que continuam a existir no Afeganistão.
Não é possível acabar com os senhores da guerra, porque eles fazem parte da cultura afegã, e é necessário potênciar mudanças que só ocorrem a longo prazo.
A Invasão do Afeganistão, ou mudança de regime, se preferir, foi decidida antes de qualquer consenso internacional.
A minha questão é somente esta, o povo Afegão não teve escolha, nesta situação. Como tal, o que se passou posteriormente foi uma decisão externa.
Eu penso que em Portugal, os Portugueses mandam, em Espanha os Espanhois.
Fiel a este princípio, no Afeganistão o Povo Afegão deve mandar.
Qualquer que seja o regime que escolham, é o direito deles.
Infelizmente se usarmos da lei da Selva, em que o mais forte impõe o seu modo de pensar no mais fraco, funciona tudo muito bem enquanto estamos do lado do mais forte, mas ai de nós no dia em que estivermos no lado mais fraco. Acredita em Karma?
Portugal no sentido étnico-cultural do termo, ao longo da sua história deu exemplos de resistência, contra os Romanos, Muçulmanos, Castelhanos, Ingleses, Franceses,etc.
Graças a isso, hoje estamos neste forum a falar nesta língua.
A lógica Internacionalista (que por acaso é originalmente de esquerda)
é que pretende impor um modelo universal para todos.
Direitos Humanos definem-se, por uma minoria, e posteriormente aplicam-se á maioria. No fundo é uma espécie de colonização, dado que os autores de tais Direitos, são predominantemente de países chamados "Ocidentais".
A lógica Nacionalista (no sentido Étnico- Cultural), pelo contrário pretende
que cada país tenha a sua identidade distinta. Chame-lhe isolacionismo se quizer. O exemplo mais vívido, a China, com a sua muralha, e a sua forma de escrita peculiar.
Isto só para claríficar, que, o que afirmou, acerca da Esquerda ser Fascista, apesar de eu poder compreender em parte, dado o Fascismo ter origens sindicalistas e populistas, no fundo são lógicas de ver o mundo bastante distintas. Incompatíveis até.
Se quizer debater Stalin, eu estou disposto a isso, por acaso sei algumas coisas sobre o tema.
Não sei se sabe, mas o Fascismo, e os regimes autoritários característicos do Sul da Europa e do centro, surgem em resposta ao poder imenso do Império Inglês. Esse sim dum totalitarismo sem limites.
Em relação este tema é muito longo, mas posso discutí-lo consigo, contudo dúvido que tenha interesse, pois parece-me ser um indíviduo sem qualquer vontade ou curiosidade por opiniões diferentes.
O senhor tem o direito de falar, e de se exprimir neste fórum, mas não tem o direito de propagar mentiras.
A maioria das tropas presentemente no Afeganistão, é constituida por tropas europeias. Alemães, Franceses, Holandeses, Espanhois, Turcos, Ingleses, entre outros.
Antes de fazer comentários infelizes, que servem apenas para nos insultar, agarre num mapa e entenda que o militar que morreu, morreu no Afeganistão e NÃO no IRAQUE. Além disto, os afegãos nem sequer são árabes.
Se faltei a verdade, não o fiz com intenção. Procuro manter-me informado
não só sobre o Presente, como sobre Passado e até penso bastante sobre o Futuro.
O facto das nacionalidades serem diversas não contradiz a origem do conflito cuja decisão teve origem nos Estados Unidos.
Não pretendi insultar ninguém, pelo contrário. Acho que insulto é um Militar Português morrer nestas circunstâncias.
Desafio-o a citar alguma frase do meu post anterior onde eu tenha dito que o Povo Afegão é Árabe.
Ninguém está no Afeganistão a destruir nada. O Afeganistão está completamente destruido. Não há pedra sobre pedra.
O pouco que o outro tem, ás vezes para ele é muito, ou até tudo.
A presença de Militares Estrangeiros , armados, numa cultura muito diferente, invariávelmente provoca tensões, isto até descontando o facto, de os Portugueses serem um povo muito amistoso e com uma capacidade de compreensão pelo próximo fora do vulgar.
Eu veria com bons olhos uma missão Portuguesa, mas noutras circunstâncias. e até acho que Portugal tem um perfil bastante bom para mediador. Mas nunca para impor regras.
A História de Portugal , o tempo que durou Goa, Macau, Angola, nunca teria sido tão duradouro se tivessemos imposto regras á "Ocidental".
Encontrará certamente uma bibliografia extensa, a manchar o nome de Portugal, muita dela escrita por indivíduos de culturas que hoje proclamam direitos para todos e bondade universal, contrastando com o seu passado tão criminoso. Esses são os primeiros a Difamarem-nos.
Sabe porquê? Porque assim desviam a atenção da desgraça que semearam.
Mas agora são bons e vão salvar o mundo.
Da minha parte, que sejam bons na sua terra, o mundo está farto deles.
Deixem o Mundo viver sossegado e tudo será melhor.
Percebeu mal a minha intenção, tomou-me como um cego partidário, quando a única coisa que me preocupa é que Portugal não desonre o seu Passado Glorioso, e até... se possível, um dia o possa Repetir ou Eclipsar.
Cumprimentos.