Comprar en España

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Comprar en España
« em: Julho 25, 2005, 10:27:09 pm »
http://www.farodevigo.es/secciones/noticia.jsp?pIdNoticia=12813&pIdSeccion=10&pNumEjemplar=2337

Miles de portugueses de las zonas fronterizas pasan casi a diario a hacer compras a España debido al encarecimiento experimentado por muchos productos en su país, por las medidas contra el déficit dictadas por el Gobierno, sobre todo la subida de impuestos. La mayor parte de esos portugueses reconocen que merece la pena recorrer incluso más de 50 kilómetros hasta España para llenar el depósito de gasolina y el maletero de productos, porque ahorran sobradamente el gasto de combustible que ello pueda entrañar.
Algunos subrayan lo paradójico que resulta que hasta la cerveza portuguesa Sagres cueste menos dinero en territorio español que en el lado luso de la frontera, ya que un paquete de seis latas es hasta 13 céntimos más económico en suelo español.
En una gasolinera portuguesa cercana al límite fronterizo, un empleado aún recuerda las largas filas de vehículos españoles que esperaban para repostar cuando el gasóleo costaba seis o siete céntimos menos en suelo luso que en el país vecino.
Ahora esa situación es a la inversa y son los portugueses quienes van a repostar al lado español, incluso desde decenas de kilómetros dentro de Portugal, porque los precios son de 20 a 23 céntimos por litro más baratas las gasolinas en España, y unos 7 céntimos menos en el gasóleo de automoción.
Un portugués, que no quiere identificarse, reconoció a la puerta de un hipermercado de Badajoz, situado a escasos metros de la frontera, que "casi todo es más barato y, por ejemplo, los productos de higiene y limpieza en España están a mitad de precio".
No son pocos los ciudadanos portugueses que acuden a España a comprar hasta botellas de butano, que tienen precios más interesantes, aunque está prohibido su transporte, y lo mismo sucede con vestuario, calzado, perfumería o electrodomésticos.
Otro portugués, recién llegado del lado español de la frontera, asegura que "los aparcamientos cercanos a las tiendas están llenos de matrículas de mi país" y esto se debe, a su juicio, a que "los precios son allí casi la mitad".
Como sucede en la frontera luso-española de Badajoz, lo mismo ocurre en la de Tui-Valença do Minho, Vilar Formoso-Fuentes de Oñoro o Ayamonte-Vila Real de Santo Antonio.
Desde temprano se inicia el paso de portugueses por todos los puestos fronterizos hacia España, que regresan unas horas más tarde con los maleteros de los automóviles llenos, porque, como explica uno de ellos "con 150 euros, llenamos la despensa para todo el mes y aquí no tendríamos ni para empezar".
Ese paso se hace más intenso en los fines de semana, para paliar los efectos de la subida en su país de impuestos como el del valor añadido (IVA) hasta un tipo máximo del 21%.


..................

Según alguna peculiar visión, todas estas personas serían "traidores" por comprar en España. Es una vergüenza que hacer la compra en España sea más barato que en Portugal, cuando los sueldos en España son superiores.

A ver a quién se le puede arrojar la culpa ahora.
 

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Luso

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« Responder #1 em: Julho 25, 2005, 10:34:07 pm »
Isso é um facto.
Traidores são aqueles que permitem que isso aconteça e que não assumem as suas obrigações de regular o mercado. Mas cumprir as obrigações institucionais não são as suas intenções. O que interessa é encher os bolsos próprios e os do partido. Decididamente isto está a ir para o fundo demasiado rápido.
- Optimo!
Quanto mais depressa mais rápido se resolvem as coisas. E se acertam contas...
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papatango

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« Responder #2 em: Julho 25, 2005, 10:44:03 pm »
O comércio transfronteiriço sempre existiu e é normal. Não podemos criticar as pessoas por isso. No entanto, a gestão da coisa pública tendo sido desastrosa, permitiu chegar a esta situação.

E com as pressões das corporações, desde a corporação da policia à corporação dos professores, eu não entendo como resolver o problema.

Eu sou por natureza um democratata, mas como as coisas estão, se calhar um dia destes temos que utilizar uma velha regra da republica romana.

Em siatuações de crise, era nomeado um Ditador a prazo. O problema, é que no nosso caso os ditadores têm tendência a ficar demasiado tempo e a piorar as coisas.

Aliás se calhar é um tema de debate interessante, como fazer um golpe de estado em Portugal e quem nomear para ditador, e como poderiamos reagir as pressões externas.

Seriamos invadidos?
Seriamos colocados na lista do Eixo do Mal?
Os Hermanos atacariam, em nome da defesa da democracía na Europa?

enfim...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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Luso

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« Responder #3 em: Julho 25, 2005, 10:49:35 pm »
Citar
E o que que o PT estaria disposto a fazer se tal acontecesse?
Não é com dianas que se safava. O PT e os seus.
Não conte com as FA.
Pense no que eu lhe digo...
A sério.

Luso, alguns familiares meus, que vieram de Angola, tinham licença de caça grossa  :twisted:  :twisted:


Mas já agora, se acontecesse o quê?
Se houvesse golpe ou se fossemos invadidos pelos espanhois?
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Luso

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« Responder #4 em: Julho 25, 2005, 10:52:02 pm »
Citação de: "papatango"
Eu sou por natureza um democrtata, mas como as coisas estão, se calhar um dia destes temos que utilizar uma velha regra da republica romana.

Em siatuações de crise, era nomeado um Ditador a prazo. O problema, é que no nosso caso os ditadores têm tendência a ficar demasiado tempo e a piorar as coisas.


Até que enfim ouço alguém a dizer isso!
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« Responder #5 em: Julho 25, 2005, 10:56:47 pm »
Que estranho fenómeno...
Ó PêTê, vê se consegues resolver o problema do post porque da minha parte...

Quanto ao que disseste: está é preparado para tudo. E para escolher o teu lado.
E o mesmo se aplica à restante audiência que lê estas palavras e que está também a ser enganada. Estejam preparados para assumir as vossas responsabilidades como cidadãos portugueses. Porque não basta pagar impostos.
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papatango

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« Responder #6 em: Julho 25, 2005, 11:11:17 pm »
Luso: Os portugueses reagem normalmente bem aos golpes.
É mais uma festa.
Foi assim em 5 de Outubro de 1910, em 28 de Maio de 1926 e em 25 de Abril de 1974.

O problema não é o golpe, o problema é a questão internacional, e o que faria o país nessas circunstâncias.

Cumprimentos
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komet

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« Responder #7 em: Julho 25, 2005, 11:35:21 pm »
Mas há uma coisa que não entendo... os meus amigos falam em golpe de estado, mas porque é que isso tem que significar um retorno a uma ditadura? Porque não a instauração de uma democracia pró-Portugal? A democracia tem que ser obrigatóriamente inimiga da nação? Não partilho dessa prespectiva...

Obviamente um golpe de estado é sempre motivo de desconfiança no ponto de vista internacional, e um país instável politicamente será-o económicamente e socialmente, mas a esse ponto já nós chegámos....

Envergonho-me da imagem que o nosso país transparece, quanto mais não seja pelos pequenos golpes de estado do nosso P.R. e a sua dualidade de critérios bastante tendenciosa por sinal...

Chorai Lusitânia, melhores dias virão noutra era que não esta...
"History is always written by who wins the war..."
 

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papatango

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« Responder #8 em: Julho 25, 2005, 11:46:08 pm »
Komet, como é que você quer dar um golpe de estado que pareça democrático?

Já pensou que o problema principal do país é o facto de o sistema estar organizado e baseado em partidos políticos, que recebem votos dos cidadãoes, e que portanto legalmente têm legitimidade?

A meu ver, teria que ser um golpe que depusesse o presidente e o governo.
E depois tinha que criar um gabinete de ministros (sem primeiro ministro).

Depois sería sempre necessário redigir uma nova constituição e alterar códigos, como o código penal, codigo civil e por aí adiante.

Tinha que ter o apoio das forças armadas, porque evidentemente tería os sindicatos e os partidos na rua.

Para evitar isso, sería necessário prender todos os dirigentes politicos e sindicais. Tinham que se colocar os tanques na rua, quanto mais não fosse para meter medo.

Este tipo de acções provocariam problemas a nível internacional, como embargos.

Ora, o país não sobrevive a embargos.

Portanto a questão externa é importante.

Pese embora o facto de eu continuar a achar que uma má democracía é melhor que uma boa ditadura.
O problema é que se continuarmos a não solucionar os problemas do país, a democracia, deixa de existir.

Aliás, é mesmo defensável a tese de que neste momento, a nossa democracía é apenas formal. Na realidade já não existe.

Portanto, neste caso, a ditadura, seria pior que a democracia. Mas como já não temos democracía, então é melhor uma ditadura que uma democracia travestida.

Não sei se me faço entender.

Cumprimentos
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Luso

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« Responder #9 em: Julho 25, 2005, 11:52:07 pm »
Com toda a franqueza, não tenho certezas de dada, e muitas mais dúvidas tenho. O que sei é que para onde vamos é para o abismo.

Ficaria peerfeitamente satisfeito se um presidente da república (que gostaria que fosse Cavaco à falta de outro mais credível e com provas dadas) que dissesse:

"- Meus amigos o regabofe acabou, dissolvo a Máf... digo Assembleia da República, vou nomear um governo com tipos de jeito e meter outros tantos na cadeia - essa da separação do poder político e judicial é só para tótós que acreditam no Pai Natal, mas fica bem nos manuais de direito.
E vocês vão ter que dar a vossa ajuda...
Começo por nomear o Doutor Papatango para Ministro da Defesa. O Tiger 22 para a Administração Interna :twisted:; o ... "

E eu diria: "- Mai nada!"

- Mai nada!
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« Responder #10 em: Julho 25, 2005, 11:59:59 pm »
A esta hora já temos todos ficha no SIS, já para não falar na Guardia Civil.

Eu então já devo estar na lista negra dos pelotões da morte dos serviços secretos castelhanos  :twisted:
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« Responder #11 em: Julho 26, 2005, 12:02:46 am »
Citação de: "papatango"
A esta hora já temos todos ficha no SIS, já para não falar na Guardia Civil.

Eu então já devo estar na lista negra dos pelotões da morte dos serviços secretos castelhanos  :twisted:


Assim sendo, continuemos!
Perdidos por 100...

O SIS e PJ que percam é o tempo com os ladrões e traidores que minam isto!
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komet

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« Responder #12 em: Julho 26, 2005, 12:14:31 am »
Citar
A esta hora já temos todos ficha no SIS, já para não falar na Guardia Civil.
Ao ler a resposta do PT estava a pensar nisso mesmo  :oops:

Ainda tenho sérias dúvidas se as FA estariam do "nosso" lado, principalmente agora que acima de soldados, são profissionais pagos.


 
Citar
Ora, o país não sobrevive a embargos.

Verdade, seria começar do zero, sem UE, mas com o nosso mar de volta (?) enfim, é que nem FA para manter a soberania temos...
Citar
Pese embora o facto de eu continuar a achar que uma má democracía é melhor que uma boa ditadura.
O problema é que se continuarmos a não solucionar os problemas do país, a democracia, deixa de existir.

Complicando e desbaralhando, "esta" democracia morreu de velha, faz muito tempo que cheira mal de podre

 
Citar
Komet, como é que você quer dar um golpe de estado que pareça democrático?

Simples, um golpe desses aconteceria quando o povo passasse dos pensamentos e comentários casuais à acção, quando o Português ferve, ninguém o para, basta um movimento de mobilização nacional... neste caso, se a maioria da população apoiar uma restruturação do país, não seria um golpe legítimo? Como aliás, no fundo até foi o de 74?


PS: Onde está "mérdia" deve-se ler os "média"
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papatango

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« Responder #13 em: Julho 26, 2005, 12:24:55 am »
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Simples, um golpe desses aconteceria quando o povo passasse dos pensamentos e comentários casuais à acção, quando o Português ferve, ninguém o para, basta um movimento de mobilização nacional... neste caso, se a maioria da população apoiar uma restruturação do país, não seria um golpe legítimo? Como aliás, no fundo até foi o de 74?


Mas em 1974, as pessoas não tinham direito de voto.

O problema é que o português não ferve, a não ser quando a coisa está mesmo preta. E a verdade é que o país está mal, mas não é miseravel.

O nosso problema é entrarmos numa espiral de decadência lenta, que é na prática o que está a acontecer.

As pessoas têm o direito á indignação, mas nas últimas eleições indignarm-se para o lado do PS.

Portanto, a não ser que se dê um golpe, para ilegalizar estes partidos politicos, criando outros. Mas nesse caso, se não prender os actuais dirigentes politicos, eles vão voltar a organizar-se outra vez, mesmo que seja com outros nomes.

O resultado ía dar no mesmo.

Claro que há sempre a opção que foi sugerida hà dias pelo senhor
Presidente da República Dr. Jorge Sampaio.

"...Devemos seguir o exemplo Chileno..."
Jorge Sampaio dixit.

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« Responder #14 em: Julho 26, 2005, 12:27:21 am »
Ou o exemplo soviético, á boa maneira estalinista ^^ mandamo-los para a serra da estrela em pleno inverno só com um par de boxers e um pauzinho.
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