Opção radical: Acabar com a Força Aérea

  • 65 Respostas
  • 21033 Visualizações
*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20583
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 2302 vez(es)
  • +1495/-3486
(sem assunto)
« Responder #45 em: Fevereiro 25, 2006, 04:27:10 pm »
Citação de: "Typhonman"
Não se deve extinguir nada, o que eu defendo é uma nova visão das forças armadas.

Não defendo a extinção do exército mas sim uma redução deste, penso que se deveria limitar as forças especiais aos paraquedistas e a uma brigada ligeira  onde estivessem englobados os apoios de fogos(artilharia)EW,protecção NBQ, luta-anticarro(Spike) etc com os blindados PANDUR e Centauro.
Mobilidade acima de tudo, assim como boas comunicações e sistemas de defesa aérea a baixa altitude sem esquecer o GALE com os NH90.

A força aérea deve aumentar o seu poder ofensivo artilhando os F16 com novas munições de alcance medio/alto caso dos JSOW/SPICE JDAM GBUs.
O aumento e modernização da frota de C130H seria uma boa opção 9 unidades(duvido e que os EUA nos vendessem C130H usados com o C130J a sair da linha de produção). Equipar pelo menos 1 C130 com sistema de reabastecimento em voo, para reabastecer C295 e EH101.

Equipar a frota de P3C com bons sistemas de comunicações e recolha de informações não descurar a sua capacidade ofensiva nomeadamente o lançamento de torpedos, e a desejavel capacidade de ataque a média /longa distancia usando misseis HarpoonII,Maverick e no futuro adquirir SLAM-ER.

Tentar adquirir os 12 AH64A em 2º mão que os EUA tentaram vender a Espanha, seriam utilizados no apoio aéreo próximo luta-anticarro etc.

Levantar instalações a nivel de hangares e outras infraestruturas para assegurar um destacamenteo aéreo no PortoSanto eventualmente equipado com 4 F16MLU e 1 EH101.

Quanto a Marinha, modernizar os 3 unicos meios combatentes de superfice que vamos ter, nomeadamente a nivel de sensores sistemas anti-aereos(celulas com ESSM e SM2) modernizar os CIWS, modificar o hanngar de modo a receber NH90N.

Num futuro médio aquirir o 3º U214 e equipar os 3 com misseis de cruzeiro do tipo SCALP ou StormShadow, para alem dos torpedos BlackShark e misseis HarpoonII. Misseis anti aéreos nos SSK ainda se mantêm a vontade inicial?

Quanto ao LPD é fundamental manter a suca capacidade CI2 e uma defesa de ponto minima com os CIWS, este sera o vector fundamental da nossa força de projecção para alem do AOR navio reabastecedor.

Quanto aos fuzileiros penso que deviam aproximar-se do modelo americano e espanhol, com meios pesados,pois assim em vez de se limitarem a conquistar a testa da praia, poderiam avançar mais facimente ate ao interior (veja-se o exmplo dos EUA no Iraque), o numero de Blindados de Rodas devia aumentar assim como veiculos anfibios como os LVPT7.

Os LEO2A6(em numero de 20) seriam fundamentais para a incursao no interior, deve-se aumentar o numero de blindados de rodas e aumentar a capacidade de apoio de fogos a nivel de morteiros e artilharia de 105mm.

Os Lynx deviam ser equipados com misseis SPIKE metralhadoras de 12.7mmpara apoio aos fuzos(ou entao navalizar os 12 AH64A) que eventualmente poderiam ser adquirirdos.

Deve-se apostar tambem no recrutamento a nivel de fuzileiros e paras.


Mas assim estás a defender a extinsão dos Comandos e Rangers.

Tudo o resto concordo excepto à parte referente aos Fuzileiros. Mais uma vez não estão a perceber que os nossos Fuzos não são da Escola Americana, como são os Espanhóis ou os Brasileiros. Os nossos Fuzileiros são da Escola Britânica (Royal Marine Commandos). Se vocês forem ver a Orbat deles veram que não contam com Carros de Combate. Porquê? Porque para eles os Fuzileiros são acima de tudo Infantaria Ligeira de Assalto. Eu defendo a mesma coisa para os Pára-quedistas, deixem lá os Pandur no exército, que os Páras devem andar é em veiculos mais pequenos e versáteis. Muitas vezes as pessoas misturam falta de meios com diferenças na maneira de fazer a guerra.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1637 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #46 em: Fevereiro 25, 2006, 04:31:53 pm »
Eu defendo que os Paraquedistas devem estar equipados somente com Jeeps do tipo Land Rover, não estou a defender a extinção dos comandos, pelo contrario.

Quanto aos fuzileiros, apesar de ser-mos da escola Britânica, não podemos permanecer ligados ao mesmo modelo para sempre, visto que a situação de hoje em dia em um pouco diferente, o tipo de conflitos é diferente, o equipamento nao estica e o numero de homens também é menor. A unidade de fuzileiros seria um 2 em 1.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20583
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 2302 vez(es)
  • +1495/-3486
(sem assunto)
« Responder #47 em: Fevereiro 25, 2006, 04:56:23 pm »
Ai estavas a duplicar as unidades. Terias CC no exército e nos Fuzileiros. Para isso era preciso criar toda uma nova unidade. Depois iria acontecer que teriamos Fuzileiros ou sem o curso de combate, ou então com formação extremamente cara. Não te esqueças é mais fácil em caso de necessidade agarrar nos CC do exército (e mais sensato), do que criar uma unidade nova. Eu continuo a preferir o modelo Britânico. Acho que faz mais sentido do que termos uma unidade do estilo Americano.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1637 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #48 em: Fevereiro 25, 2006, 05:22:06 pm »
Caro Cabeça de Martelo, no post inicial falei na redução do exército, este limitar-se-ia a forças especiais(comandos rangers e paras) assim como a brigada constituida por Pandurs e Centauros para alem de outras areas como apoio de fogos etc.

Os carros de combate seriam operados pela força de Desembarque.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20583
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 2302 vez(es)
  • +1495/-3486
(sem assunto)
« Responder #49 em: Fevereiro 25, 2006, 05:59:17 pm »
Então reduzias o exército a duas brigadas? Bem...eu sei o que vais dizer a seguir, os efectivos seriam compensados pelo aumento do efectivo dos Fuzileiros, mas aí terias de dar uma formação diferente aos Fuzileiros. Em vez de todos terem o Curso de Combate como actualmente, teriam apenas a recruta e depois a especialidade. Transformarias os Fuzos numa unidade igual ao exército com a excepção do ppl das unidades de infantaria (tal como aconteceu com os Páras até 2004).
Compreendo a tua ideia, mas deixa-me dizer que no geral resulta mal, porque depois ias ter tipos a querer ir para qualquer especialidade, desde que não fosse Infantaria e a criar Fuzos de primeira e Fuzos de segunda. Porque é que achas que voltou-se a dar os cursos de Combate em Tancos? Porque começava haver demasiados Páras que de Elite só tinham a Boina Verde e pouco mais. Elite não é só palavras e gabarolice, é fundamentalmente suor, sangue e lágrimas!
Por isso é que uns rapazinhos em Tancos usam uns nós nas fitas da boina, para se lembrarem do que passaram.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1637 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #50 em: Fevereiro 25, 2006, 06:25:01 pm »
Sim percebo a tua ideia, mas a formação devia ser igual para todos, têm de ser capazes de tomar a testa da praia e continuar as operações de combate no interior sem estarem limitados por condicionalismos de ordem material nem de treino, apoiados por helicopteros e los blindados.
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20583
  • Recebeu: 3105 vez(es)
  • Enviou: 2302 vez(es)
  • +1495/-3486
(sem assunto)
« Responder #51 em: Fevereiro 25, 2006, 06:35:35 pm »
Mas aí é que está, porque é que achas que os Fuzileiros conseguem ter um treino tão duro como eu tenho a certeza que eles têm? Porque são poucos e são totalmente devotados à sua missão como Fuzileiros, não como artilheiros, ou cavaleiros, etc. Nos Marine Americanos tu tens tipos que realmente estão muito bem treinados como Infantes, mas os tipos dos Regimentos de Cavalaria, só sabem fazer a sua missão na sua especialidade. Ou seja, são outras Forças Armadas mas com um espirito de Corpo muito mais forte.
Presumo que nos Fuzos Espanhóis seja a mesma coisa. Ter ppl de cavalaria com o curso de Combate até era possivel, mas seria muito demorado e caro. Depois restava saber se conseguiam encontrar voluntáros na quantidade e qualidade necessários à missão.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1637 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #52 em: Fevereiro 25, 2006, 07:02:24 pm »
O que se poderia fazer como no caso dos Royal Marines é os elementos do exército reberem um foramação "naval" para desembarques..etc e Utilizarem a artilharia tanques sistemas AAA e apoio de fogos em conjunto com os fuzos. Fica a ideia.
 

*

Yosy

  • Especialista
  • ****
  • 1079
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #53 em: Fevereiro 25, 2006, 07:59:28 pm »
Cada vez mais me convenço que devíamos olhar para Israel e adaptar certos conceitos. Eles são também um país pequeno, mas conseguem ter forças armadas ao mais alto nível. Não peço tanto para Portugal, obviamente, mas apenas um pouco.

Começava-se por exitinguir os três ramos e fundi-los num grande exército com três especialidades principais, estilo IDF. Isto permitiria que unidades do Exército e Marinha e FA operassem mais em conjunto e compreendessem melhor as necessidades de cada um. E pouparia dinheiro ao uniformizar muita coisa.
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2298
  • Recebeu: 549 vez(es)
  • Enviou: 468 vez(es)
  • +839/-829
(sem assunto)
« Responder #54 em: Fevereiro 25, 2006, 08:18:10 pm »
Citação de: "Yosy"
Começava-se por exitinguir os três ramos e fundi-los num grande exército com três especialidades principais, estilo IDF. Isto permitiria que unidades do Exército e Marinha e FA operassem mais em conjunto e compreendessem melhor as necessidades de cada um. E pouparia dinheiro ao uniformizar muita coisa.


Corriamos o risco do governo curtar os fundos para a defesa. Mesmo no estilo de pensarem: «ah, como agora é apenas um ramo e não três ramos, não precisam de tanto dinheiro» :S :shock:

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1637 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #55 em: Fevereiro 26, 2006, 03:39:48 am »
Concordo com o Yosy.
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #56 em: Fevereiro 27, 2006, 11:32:50 am »
A nossa FAP como está e como se prevê que esteja daqui a uns anos será sempre um pobre simulacro terceiro-mundista de uma FAP de um país da NATO.

Portugal necessita, para ter peso e importância no seio das organizações e contexto geo-estratégico em que se insere de uma Marinha e de uma FAP fortes e polivalente.

Claro que o que foi referido acima pelo colegas relativamente a capacidade de projecção aérea é um facto.

Apenas 6 C-130H (ou J) futuramente, ou em alternativa os A-400M é pouco.

Portugal para o grau de solicitações necessitaria de ter pelo menos 8 C-130H, ou J, ou em alternativa, porque não, 6 C-130H e 3 A-400M, já que a possibilidade de um anos podermos ter aviões verdadeiramente estratégicos como os C-17 não passam de uma miragem irrealizável.

Quanto ao GALE, do Exército, eu proporia que ele operasse com os EH-101, semelhnates aos da FAP (aumentava-se a encomenda destes helis, e os previstos transitariam para a Marinha na versão naval).

Acho que um bom Exército para o contexto português deverá apostar na elevada mobilidade terrestre e aérea, através de helis médios e pesados (daí a minha ideia de que se deveria dotar o Exército de 4 ou 5 helis verdadeiramente pesados, como os Chinoock).

E apostar, para além e unidades altamente preparadas, através de armamento e uma boa rede de vigilância e defesa ant-aérea.

Quanto a capacidade efectiva de conmbate, estamos falados:

40 F-16, sendo que se fala que apenas 20 deles receberão o MLU... nada mais tenho a comentar.     :roll:
 

*

Yosy

  • Especialista
  • ****
  • 1079
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #57 em: Fevereiro 27, 2006, 07:20:33 pm »
Desculpem a minha ignorância, mas o que é o MLU?
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7952
  • Recebeu: 1289 vez(es)
  • Enviou: 348 vez(es)
  • +5189/-237
(sem assunto)
« Responder #58 em: Fevereiro 27, 2006, 07:22:36 pm »
Mid-Life Upgrade
 

*

Get_It

  • Investigador
  • *****
  • 2298
  • Recebeu: 549 vez(es)
  • Enviou: 468 vez(es)
  • +839/-829
(sem assunto)
« Responder #59 em: Fevereiro 27, 2006, 07:23:35 pm »
Citação de: "Yosy"
Desculpem a minha ignorância, mas o que é o MLU?

Citação de: "Wikipédia, edição em inglês"
F-16 MLU - (Mid Life Update) An update of the F-16 A/B to the Block 20 standard for the Royal Netherlands Air Force, the Belgian Air Force, the Royal Danish Air Force, the Royal Norwegian Air Force and the Portuguese Air Force.
:snip: :snip: :Tanque: