Obrigado D. Afonso Henriques

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Luso

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« Responder #30 em: Junho 20, 2009, 01:22:11 pm »
Ao menos esta pobre criança ignorante e doutrinada nos nativismos arremessados serviu para despertar e recordar a nossa grandeza como povo.

Ando a ler este...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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TOMSK

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« Responder #31 em: Junho 20, 2009, 09:26:22 pm »
Fico feliz por ver que a missão marxista e revisionista trazida aqui por um pobre coitado foi rapidamente combatida e repelida pelos nossos membros mais leais...de qualquer das formas, nestes assuntos da colonização portuguesa é sempre obrigatório trazer a opinião do nosso "colega", o Tenente-Coronel Brandão Ferreira ( :P )
Aqui vai....

Citar
"Os portugueses tinham um modelo político e estratégico baseado em três pilares: o religioso, o comercial e o militar. O terceiro era suporte imprescendível dos outros dois, mas apenas se aplicava em autodefesa, salvo em relação ao Islão, por este se encontrar em guerra com a cristandade. Este modelo serviu, devidamente adaptado, a todos os povos com os quais os portugueses contactaram: selvagens, semicivilizados e, ou civilizados. E tão diferentes como as quatro partes do mundo onde chegaram.
A capacidade  de adaptação dos portugueses a todas as situações é, pois, uma constante.

Feitos  os primeiros contactos, logo começava de imediato a acção evangelizadora. Os portugueses não usavam tanto o método das conversões em massa ou à força, mas mais o dom da palavra e a persuasão. Na maioria dos casos, os membros do clero e das ordens religiosas integravam-se nas diferentes comunidades indígenas, estudavam a sua língua, os usos e costumes e, a pouco e pouco, iam passando a doutrina cristã. Não há memória de portugueses entretidos a destruírem povos ou culturas. E nem no auge da Inquisição a acção do Santo Oficío se fez sentir muito fora da parte europeia de Portugal (com alguam excepção para a Inquisição de Goa) dado que se dirigia primeiramente contra o judaísmo. A conversão do rei do Congo, logo a seguir à chegada de Diogo Cão, pode ser considerado paradigma da nossa acção.

O cristianismo que levámos estava, por outro lado, eivado de lusitanidade e oferecia a salvação de todas as pessoas, sem distinção de cor, raça, ou nascimento. Todos eram chamados a serem filhos de Deus, desde que fosse esse o seu desejo de ascenção e de resgate. O facto de os portugueses, em muitas ocasiões, oferecerem armas como presentes aos dignatários que contactavam é a prova mais eloquente, entre outras, das boas intenções portuguesas. O facto de os portugueses (ao contrário de todos os outros povos europeus) terem instalado desde muito cedo arsenais, fundições e estaleiros em pontos avançados dos seus dominíos é prova da confiança que tinham nas populações dos locais onde se radicavam, da visão superior em termos estratégicos de que dispunham, da sua auto-confiança e motivação e, ainda, da sua vontade de ficar.

Os portugueses deram-se e misturaram o seu sangue com todas as gentes que contactaram. Se é certo que em muitos casos essas ligações tiveram causa natural ou de volúpia, também é certo que não eram, de um modo geral, renegadas pelos próprios nem o Estado as condenava ou a Igreja as verberava, tentando, outrossim, enquadrá-las no sacramento do casamento, E foi Afonso de Albuquerque, que se saiba, a incentivar os casamentos mistos, já lá vão quinhentos anos. Não se pode dizer que os portugueses tenham acordado para esta realidade tardiamente ou copiado outros.

Os portugueses não se limitaram, portanto, a "coexistir".
Conviveram, e essa é uma maneira superior de entender as relações entre os povos. O corolário lógico de tudo isto é a oferta e a assilmilação da própria orgânica nacional. Ou seja, Portugal ofereceu-se a si próprio a todos os povos com quem contactou, dando-lhes os seus elementos constituitivos mais vitais: sangue, família, sociedade, nação. É este o "segredo" da acção portuguesa no mundo, que muitos teimam em não entender, e do qual os próprios portugueses se deixaram afastar.

(..)

Mas teriam os portugueses estado isentos de erros ou pecados durante todos estes séculos? Efectivamente, não estiveram.
Mas nunca o pecado perdeu o seu nome para assumir outro qualquer.
E as consciências, por vezes obnubiladas, nunca o esqueceram. O mal nunca se arvorou em bem; o pecado nunca teve coragem para se transformar em sistema; a injustiça nunca se confundiu com a equidade e houve sempre quem tivesse coragem nas atitudes e chamasse nomes às coisas e hipocrisia à hipocrisia. E se alguns, no campo individual, assassinaram, maltrataram e roubaram  outros seres humanos, nunca a pesada mão da justiça os deixou de perseguir, nem o Estado decretou leis iníquas ou princípios imorais.

Nestas coisas é preciso fazer-se notar que os actos praticados em determinada época terão de ser analisados à luz dos conceitos morais dessa época, e não das actuais."

In "A Evolução do Conceito Estratégico Ultramarino Português"
 

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Luso

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« Responder #32 em: Junho 20, 2009, 10:35:29 pm »
Não sei se este tópico  - ou espaço - é adequado a abordar este assunto, mas pergunto-me se alguns dos foristas mais atentos e que querem ir além da mera curiosidade ociosa, já se debruçou sobre o que julgo ter sido muito real o conflito entre a força do "cristianismo templário" e a Igreja Católica Romana, na ascensão e queda do Império.

Vislumbro uma guerra por almas e consciências que poderá ainda estar a ocorrer.

Caso alguém acuse o toque, que me contacte por mensagem privada.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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nelson38899

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« Responder #33 em: Junho 20, 2009, 11:38:37 pm »
Citação de: "Luso"
Não sei se este tópico  - ou espaço - é adequado a abordar este assunto, mas pergunto-me se alguns dos foristas mais atentos e que querem ir além da mera curiosidade ociosa, já se debruçou sobre o que julgo ter sido muito real o conflito entre a força do "cristianismo templário" e a Igreja Católica Romana, na ascensão e queda do Império.

Vislumbro uma guerra por almas e consciências que poderá ainda estar a ocorrer.

Caso alguém acuse o toque, que me contacte por mensagem privada.


do que eu pude ler os templários foram fundamentais para a criação de uma identidade nacional. E podemos dizer que enquanto na Europa os templários eram perseguidos eles aqui foram defendidos pelo nosso rei D. Dinis. através da alteração do nome de templários para ordem de Cristo. Falasse que eles foram responsáveis tanto na conquista de D.Afonso Henriques e Sua mãe, como foram nas nossas descobertas devido ao seu conhecimentos náuticos.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #34 em: Junho 20, 2009, 11:40:15 pm »
E já agora vejam o nome do nosso país - Portugal - não voz soa a nada ...  :lol:  :lol:

 

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nelson38899

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« Responder #35 em: Junho 20, 2009, 11:42:18 pm »
Citação de: "André"
E já agora vejam o nome do nosso país - Portugal - não voz soa a nada ...  :lol:  :lol:


Podes explicar????
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #36 em: Junho 20, 2009, 11:47:17 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "André"
E já agora vejam o nome do nosso país - Portugal - não voz soa a nada ...  :lol:  :roll:  :roll:

 

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cromwell

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« Responder #37 em: Junho 20, 2009, 11:52:46 pm »
Citação de: "André"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "André"
E já agora vejam o nome do nosso país - Portugal - não voz soa a nada ...  :lol:  :roll:  :roll:


Isso quer dizer que o SANTO Graal está algures escondido em Portugal :lol:
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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André

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« Responder #38 em: Junho 20, 2009, 11:54:48 pm »
Citação de: "cromwell"
Citação de: "André"
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "André"
E já agora vejam o nome do nosso país - Portugal - não voz soa a nada ...  :lol:  :roll:  :roll:

Isso quer dizer que o SANTO Graal está algures escondido em Portugal c34x  :lol:  :lol:

 

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teXou

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« Responder #39 em: Junho 21, 2009, 01:55:37 am »
Citação de: "cromwell"
Isso quer dizer que o SANTO Graal está algures escondido em Portugal :lol:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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André

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« Responder #40 em: Junho 21, 2009, 02:21:24 am »
Citação de: "teXou"
Citação de: "cromwell"
Isso quer dizer que o SANTO Graal está algures escondido em Portugal :lol:


Então, Também temos direito às nossas teorias da Conspiração ...  :lol:  :lol:

 

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TOMSK

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« Responder #41 em: Junho 21, 2009, 07:35:01 pm »
Será que estou errado quando penso que o Luso se estava a referir ao total apoio inicial que foi dado pelos Papas à empresa dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, e depois, muito mais tarde, em meados de 60-70, as relações frias e conflituosas que existiam entre estes dois "parceiros"?
 

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Chicken_Bone

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« Responder #42 em: Junho 21, 2009, 07:49:05 pm »
Mais achegas para o nome. Segundo o que um Egípcio, a palavra Portugal é muito parecida com a palavra árabe para laranja. aham. :)
"Ask DNA"
 

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Luso

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« Responder #43 em: Junho 21, 2009, 07:58:56 pm »
Citação de: "TOMSK"
Será que estou errado quando penso que o Luso se estava a referir ao total apoio inicial que foi dado pelos Papas à empresa dos Descobrimentos e da Expansão Portuguesa, e depois, muito mais tarde, em meados de 60-70, as relações frias e conflituosas que existiam entre estes dois "parceiros"?


Precisamente! :wink:
Vejo que sabe da poda...
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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123go

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« Responder #44 em: Junho 23, 2009, 02:54:01 am »
Citação de: "komet"
Citando esse jornaleco: "“Aos mitos da Fundação e da Restauração, o Estado Novo aliou o mito da Expansão de Portugal nos cinco cantos do mundo."

Qual mito? Queres ver que não houve expansão nenhuma?
 :lol: