GOE (Grupo de Operações Especiais)

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nonameboy

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« Responder #105 em: Março 19, 2007, 07:02:06 pm »
Citação de: "ricardonunes"
Citação de: "hellraiser"
Nenhuma alma quer ter a bondade de fazer scan a revista?!
Eu não faço. É das poucas coisas boas que temos, e se começamos com "scan's", depressa acaba :cry:

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nonameboy

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« Responder #106 em: Março 19, 2007, 07:12:16 pm »
http://html.bertrand.dalera.com/livro__ ... 41__q5.htm


este livro tambem me parece excelente, acho que vai ser uma possivel, ou melhor, quase certa compra minha :o

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Mar Verde

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« Responder #107 em: Março 20, 2007, 07:51:32 am »
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #108 em: Março 20, 2007, 12:16:29 pm »
Excelente video!  :wink:

A pista de obstáculos tem vários obstáculos que eu conheço bem; cenas da pista de cordas, pista vermelha...
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Trafaria

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« Responder #109 em: Março 20, 2007, 05:40:53 pm »
Pista vermelha... e aquela janela? Tão fácil mas que trará más recordações e relembrará algum anedotário ao pessoal que passou pela ex-BETP.

Há quem insista em designar ou comparar o GOE com as SWAT teams  (Special Weapons And Tactics)  americanas. Existem Swats por toda a América  onde praticamente todas as policias – menores ou maiores - as possuem pois precisam delas para responder a situações de mais complexidade táctica. O grau de aptidão e operacionalidade varia muitíssimo de umas para outras.

Algumas dessas swats podem comparar-se ao GOE, nunca o inverso. O GOE pode fazer, e faz, tudo o que fazem as swats mas não o inverso. O GOE é uma unidade vocacionada para a luta antiterrorismo, plurifacetada e multivalente.

Viram-nos equipados com fatos de mergulho? Pois é, quando noutros tópicos e fóruns lemos alguns GNRs a publicitarem o que para eles são os primeiros 27 elementos das FS aptos para o mergulho não podemos deixar de registar esse seu orgulho, salpicado de ignorância, com um sorriso. Acrescentando que estes elementos mergulhadores do GOE estão obviamente preparados para a luta e resolução de incidentes tácticos submarinos e não somente para ver o que por lá se passa.
::..Trafaria..::
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #110 em: Março 20, 2007, 07:38:32 pm »
Citação de: "Trafaria"
Pista vermelha... e aquela janela? Tão fácil mas que trará más recordações e relembrará algum anedotário ao pessoal que passou pela ex-BETP.


Isso mesmo!  :twisted:  :lol:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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nonameboy

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« Responder #111 em: Março 20, 2007, 07:48:29 pm »
tou sem palavras......


so tem um pequinininininino erro, é que o cracha que aparece no inicio é o brevet do curso de operaçoes especiais e nao o simbolo do GOE.....

esta visto que os páras é mesmo a melhor tropa para seguir para quem se quer preparar para o GOE

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hellraiser

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« Responder #112 em: Março 20, 2007, 09:21:34 pm »
Citação de: "nonameboy"
tou sem palavras......


so tem um pequinininininino erro, é que o cracha que aparece no inicio é o brevet do curso de operaçoes especiais e nao o simbolo do GOE.....

esta visto que os páras é mesmo a melhor tropa para seguir para quem se quer preparar para o GOE


Pelo contrário. Paras, actualmente são infantaria com treino para operar um paraquedas.

Conheço 3 elementos do GOE e 2 foram Rangers e o outro foi fuzileiro. E pelo que me dizem actualmente no GOE ex-paras são uma minoria.
"Numa guerra não há Vencedores nem Derrotados. Há apenas, os que perdem mais, e os que perdem menos." Wellington
 

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Trafaria

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« Responder #113 em: Março 20, 2007, 09:43:51 pm »
Citação de: "hellraiser"
Conheço 3 elementos do GOE e 2 foram Rangers e o outro foi fuzileiro. E pelo que me dizem actualmente no GOE ex-paras são uma minoria.

Mas já foram a maioria.
E neste momento, apesar de em minoria, talvez ainda sejam mesmo assim o "grupo" com maior representação.
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hellraiser

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« Responder #114 em: Março 20, 2007, 10:37:52 pm »
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "hellraiser"
Conheço 3 elementos do GOE e 2 foram Rangers e o outro foi fuzileiro. E pelo que me dizem actualmente no GOE ex-paras são uma minoria.
Mas já foram a maioria.
E neste momento, apesar de em minoria, talvez ainda sejam mesmo assim o "grupo" com maior representação.


Portanto se eu digo minoria, não podem ser o grupo com maior representação. já que ambos os conceitos contradizem-se. Também pelo que me disseram nunca foram os ex-paraquedistas uma maioria, no inicio haveriam tantos paras como comandos como fuzileiros sendo que a minoria eram mesmo os rangers, que sepre foi uma força com um efectivos bastante mais reduzido, e onde a maioria do pessoal optava por nao sair da vida militar. Hoje em dia com os contratos a acabarem ao fim de 6 anos já há muito ranger que mais tarde ingressa na psp.
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PereiraMarques

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« Responder #115 em: Março 20, 2007, 10:53:02 pm »
Logo nos primeiros anos não seria muito provavél, GOE fundado em 1979 e a especialidade de Operações Especiais (no CIOE, actual CTOE) surge em 1981 :idea:
 

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Raven

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« Responder #116 em: Março 20, 2007, 11:01:55 pm »
eu juro que li e tornei a ler este tópico outra vez e não consigo entender porque quase se teima em dizer que os Paras são a melhor unidade para ir para o GOE em detrimento de outras unidades das nossas FAP.

de todas as forças especiais ou tropas especiais que temos nas forças armadas nos vários ramos, vamos continuar a bater na mesma tecla dos paras serem a melhor força para quem quer ingressar no GOE só porque o Simbolo do GOE é similar ao dos paras? e a boina pelos vistos também é...
e o andar a discutir se são o maior grupo ou menor ou com maior representativade ou não...
a mim isso quer-me parecer que é errado e não faz sentido, porque esses elementos já foram paras, ou rangers ou comandos, já não o são.
neste momento são elementos de uma outra unidade numa outra força, pelo que honestamente não vejo que as coisas se possam colocar no sentido de serem mais ou menos representativos ou estarem em maior ou menos numero que as restantes unidades...

é isso que vai ditar a superioridade ou inferioridade de uma unidade em detrimento de outras?

eu não percebo muito do assunto, mas por exemplo um ranger, um Comando, um fuzileiro, ou elemento de um DAE ou um Rescom ou de que outra unidade seja, não estará ele apto para ser um elemento do DAE?
é claro que todas estas unidades devem ter treinos e doutrinas diferentes umas das outras, mas também se ingressarem num GOE, os operacionais vão ter a formação necessária pelo que não entendo o porque de se dizer que esta unidade é melhor que a outra para se aceder ao GOE....
a unica vantagem que honestamente eu vejo de alguém que já tenha estado em tropas ou forças especiais é que já tem certamente um maior know how que os restantes elementos que se calhar vêm apenas dos quadros da PSP com a formação básica que lhes é dada na escola de policia.

isto faz-me lembrar aquelas conversas tipicas de militares que se ouvem nos comboios do a minha unidade é melhor que a tua...

 :wink:
 

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Trafaria

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« Responder #117 em: Março 21, 2007, 12:30:11 am »
Isso mesmo Raven
No GOE não há paras, fuzos, comandos ou outros. Há agentes, chefes e oficiais… de resto para lá entrares nem te perguntam pelo teu passado militar, não interessa, não é para ali chamado. O importante é passar nas provas de acesso e dentro de alguns anos a maioria dos elementos do dessa unidade nem pela tropa passaram. Também isso não é importante, o importante é estar capacitado física e intelectualmente para o curso e para a missão.
Porque é que uma pessoa que nunca foi tropa, ou o foi numa regular unidade não pode estar à altura dos que vêm das unidades especiais? O não ter por lá passado não implica que seja pior ou melhor, que não esteja capacitado para tal…
Citação de: "Hellraiser"
Portanto se eu digo minoria, não podem ser o grupo com maior representação. já que ambos os conceitos contradizem-se.

Não, não se contradizem. Há diferenciados tipos de maiorias: as qualificadas, as absolutas, as simples, etc…
Os ex-páras já estiveram no GOE em maioria absoluta, foram mais de 50%. Não estaria muito longe da verdade se dissesse que estiveram em maioria qualificada, no inicio teriam sido mais de 2/3…
Neste momento serão uma maioria simples, o grupo mais numeroso embora bem abaixo dos 50%.
Há uma explicação para isto: é que no inicio da vida do GOE foi dada alguma preferência a ex-pára-quedistas incluindo pessoal com curso de pára-quedismo mesmo que nunca tivessem posto os pés na BETP. Essa pratica durou pouco tempo, foi portanto há muito abandonada…
o próprio Cmdt do GOE nem tropa foi.
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Raven

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« Responder #118 em: Março 21, 2007, 12:46:46 am »
Citação de: "Trafaria"
Isso mesmo Raven
No GOE não há paras, fuzos, comandos ou outros. Há agentes, chefes e oficiais… de resto para lá entrares nem te perguntam pelo teu passado militar, não interessa, não é para ali chamado. O importante é passar nas provas de acesso e dentro de alguns anos a maioria dos elementos do dessa unidade nem pela tropa passaram. Também isso não é importante, o importante é estar capacitado física e intelectualmente para o curso e para a missão.
Porque é que uma pessoa que nunca foi tropa, ou o foi numa regular unidade não pode estar à altura dos que vêm das unidades especiais? O não ter por lá passado não implica que seja pior ou melhor, que não esteja capacitado para tal…

eu realmente penso mesmo isso, que o importante mesmo é a capacidade fisica, psicologica, intelectual de cada um porque realmente depois de ter visto aqui o video que colocaram, fiquei com a ideia de que o treino não deve ser nada fácil e deve ser bastante intenso e duro.

Deu-me a ideia que eles apesar de serem uma força policial "treinam" de tudo um pouco, vi mergulho, vi o que julgo ser algum tipo de inserção por Heli, possivelmente em fast-rope ou algo similar e vi outras coisas que honestamente não fossem as ultimas imagens serem de operações deles e dar para identificar que eram realmente o GOE a actuar, eu diria que eram outra qualquer força menos o GOE.
numa das imagens vê-se um elemento a disparar um lança granada contra um alvo e outras situações que me pareceram demasiado "militares" para o que eu já tinha visto do GOE, alem de aparecer durante uns segundos duas viaturas algo estranhas, eu pelo menos nunca tinha vistos aquelas viaturas, tipo "moto 4" mas com lagartas... Ou foi impressão minha?

Citação de: "Hellraiser"
Há uma explicação para isto: é que no inicio da vida do GOE foi dada alguma preferência a ex-pára-quedistas incluindo pessoal com curso de pára-quedismo mesmo que nunca tivessem posto os pés na BETP. Essa pratica durou pouco tempo, foi portanto há muito abandonada…
o próprio Cmdt do GOE nem tropa foi.

a preferência por ex-paras ou outro qualquer elemento de forças ou tropas especiais no inicio da vida do GOE parece uma medida "normal", digo eu.
Afinal estamos a falar de uma unidade (na altura) recente, com pouco mais do que a formação obtida com unidades congéneres,etc e parece acertada a decisão de darem preferencia a pessoal que vinha dessas unidades, mais que não fosse para ganhar o know how que esses elementos trazem com eles por terem prestado serviço nessas unidades.
 

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Trafaria

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« Responder #119 em: Março 21, 2007, 01:19:21 am »
Citar
a preferência por ex-paras ou outro qualquer elemento de forças ou tropas especiais no inicio da vida do GOE parece uma medida "normal", digo eu.
Afinal estamos a falar de uma unidade (na altura) recente, com pouco mais do que a formação obtida com unidades congéneres,etc e parece acertada a decisão de darem preferencia a pessoal que vinha dessas unidades, mais que não fosse para ganhar o know how que esses elementos trazem com eles por terem prestado serviço nessas unidades.

Não, não foi por isso.
Não sou desse tempo, mas pelo que ouvi dizer a um oficial do exército - que esteve na policia na altura dos primeiros passos do GOE – tal prendia-se com o facto de na altura algumas ilhas dos Açores não terem pista de aterragem,(acho), e mesmo as que as tinham ficavam inacessíveis para o GOE se ficassem inutilizadas, (esta de certeza). Para isso bastava estacionar um avião a meio. Assim, a única maneira de lá chegarem rapidamente era lançados a partir de um C130. Nessas circunstancias ter pessoal com um passado ou pratica de pára-quedismo facilitava muito as coisas.
Nesse aspecto existem hoje outras soluções, permitem outras opções e/ou prioridades do passado foram reequacionadas  e neste caso “desgraduadas” …  essa apreciação e adaptação é uma tarefa constante.
Mesmo assim o GOE mantém assinalados nas ilhas todos os locais mais propícios a recebê-los de pára-quedas.
« Última modificação: Março 21, 2007, 01:29:16 am por Trafaria »
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