Substituição da G3

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição da G3
« Responder #2340 em: Fevereiro 26, 2015, 10:46:25 am »
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Lightning"
Quero deixar claro que a minha opinião é que os Fuzileiros também deveriam receber uma arma nova, idealmente até deveria ser todas as Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea).

Mas, caso o plano continue a ser, armas novas só para o Exército e os Fuzileiros continuem com G-3.

Se teria algum interesse os Fuzileiros ficarem com as Galil dos Para-quedistas?
Os Fuzileiros tem uma logística própria.
O numero de Galil é suficiente para equipar o Corpo de Fuzileiros.
A Galil é uma arma que pelo menos tem o calibre NATO actual.

Seria melhor q nada, mas ficar com uma arma velha que tem dificuldades em receber equipamento moderno essencial para estar ao nível dos melhores, nao tem muita lógica!!

As Galil podem ir para GNR, PSP, SEF e PJ que bem precisam duma arma de assalto pois também nao têm nada. E estes sim, nao precisam de miras térmicas, lasers, etc, portanto a arma serve perfeitamente.

As Galil depois de serem abatidas mais ninguém vai querer andar com elas. Têm décadas de uso em cima já estiveram em todo o lado e sofreram muito. Que venha novo material e paz às suas alminhas. O mesmo digo para a G3.

Já agora a única unidade da PSP que usa espingardas-automáticas é a UEP, na GNR não sei mas não vejo os Guardas da minha zona com G3 à mais de 15 anos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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overlord

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Re: Substituição da G3
« Responder #2341 em: Fevereiro 26, 2015, 07:25:40 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Lightning"
Quero deixar claro que a minha opinião é que os Fuzileiros também deveriam receber uma arma nova, idealmente até deveria ser todas as Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea).

Mas, caso o plano continue a ser, armas novas só para o Exército e os Fuzileiros continuem com G-3.

Se teria algum interesse os Fuzileiros ficarem com as Galil dos Para-quedistas?
Os Fuzileiros tem uma logística própria.
O numero de Galil é suficiente para equipar o Corpo de Fuzileiros.
A Galil é uma arma que pelo menos tem o calibre NATO actual.

Seria melhor q nada, mas ficar com uma arma velha que tem dificuldades em receber equipamento moderno essencial para estar ao nível dos melhores, nao tem muita lógica!!

As Galil podem ir para GNR, PSP, SEF e PJ que bem precisam duma arma de assalto pois também nao têm nada. E estes sim, nao precisam de miras térmicas, lasers, etc, portanto a arma serve perfeitamente.

As Galil depois de serem abatidas mais ninguém vai querer andar com elas. Têm décadas de uso em cima já estiveram em todo o lado e sofreram muito. Que venha novo material e paz às suas alminhas. O mesmo digo para a G3.

Já agora a única unidade da PSP que usa espingardas-automáticas é a UEP, na GNR não sei mas não vejo os Guardas da minha zona com G3 à mais de 15 anos.

Sim mas infelizmente a G3 ainda anda a patrulha em muitos postos territoriais deste pais. E os Ciganos tem tanto medo delas, principalmente quando se puxa o manobrador da culatra e se deixa ir a frente, eles até se põe em sentido, aprendem ordem unida num instante.

No passado tanto a PSP como os Serviços Prisionais tinham a G3 mas foram trocadas por algo mais utilizável, pistolas metralhadoras de 9mm.

Já agora se souberem, eu sempre ouvi dizer que todas as G3 da Guarda pertenciam ao exercito mas estavam emprestadas a GNR, alguém consegue confirmar isso?
 

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2342 em: Fevereiro 28, 2015, 10:19:16 am »
Ao que parece ainda ha militares que estao a fazer forca para que arma escolhida seja a G36 em deterimento da 416. Como e possivel ?
Sao pessoas que pouco percebem de armas, pois as proprias unidades que conhecem a realidade das armas e que as usam, nao gostam delas.

A arma em termos de fiabilidade tem muito pouco a apontar, mas isso nao e tudo, e esta foto e o vivo exemplo de um dos maiores defeitos das armas: o offset absolutamente ridiculo que so um inventor que nao percebe nada de armas o poderia ter feito.

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Trafaria

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Re: Substituição da G3
« Responder #2343 em: Fevereiro 28, 2015, 05:32:30 pm »
Citação de: "overlord"
No passado tanto a PSP como os Serviços Prisionais tinham a G3 mas foram trocadas por algo mais utilizável, pistolas metralhadoras de 9mm.
A PSP teve uns bons milhares delas, havia G3 por todo o lado. Só na EPP estavam mil, no CI outras tantas, e nas esquadras, por exemplo, havia uma por cada agente (e não era raro haver também uma Madsen). Foram (quase) todas há muitos anos recolhidas; já ouvi dizer que por estarem em muito bom estado (a maioria estava hibernada, nem um tiro deve ter dado) foi desse lote que tiraram as que foram oferecidas a Timor. Uma parte terá sido alegadamente vendida, e as restantes, na ordem das centenas - apesar de não distribuídas pelo dispositivo operacional - continuam na PSP, mas armazenadas.
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PereiraMarques

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Re: Substituição da G3
« Responder #2344 em: Fevereiro 28, 2015, 07:19:17 pm »
LOL! E Timor usa G3? Nunca vi nenhuma unidade das F-FDTL ou da PNTL equipada com G3, só mesmo uma ou outra na mão dos cabeludos-barbudos da FALINTIL e essas devem estar lá desde 1974.
 

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Alvalade

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Re: Substituição da G3
« Responder #2345 em: Fevereiro 28, 2015, 07:40:08 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
LOL! E Timor usa G3? Nunca vi nenhuma unidade das F-FDTL ou da PNTL equipada com G3, só mesmo uma ou outra na mão dos cabeludos-barbudos da FALINTIL e essas devem estar lá desde 1974.


Eles depois começaram a usar as M16 que caçavam aos indonésios.

 

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Trafaria

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Re: Substituição da G3
« Responder #2346 em: Março 01, 2015, 02:01:43 pm »
Citação de: "PereiraMarques"
LOL! E Timor usa G3? Nunca vi nenhuma unidade das F-FDTL ou da PNTL equipada com G3, só mesmo uma ou outra na mão dos cabeludos-barbudos da FALINTIL e essas devem estar lá desde 1974.
Sim, foram-lhes oferecidas umas centenas delas... se as usam ou não isso não invalida que a oferta tenha ocorrido.
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typhonman

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Re: Substituição da G3
« Responder #2347 em: Março 01, 2015, 08:26:12 pm »
Já seria hora de equipar as forças com coletes balisticos molle, nas paradas só vejo coletes de transporte de mags, e não balisticos.
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #2348 em: Março 01, 2015, 08:58:11 pm »
Esse tipo de coletes era utilizado no Afeganistão pelos Comandos.
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cmc

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Re: Substituição da G3
« Responder #2349 em: Março 01, 2015, 08:59:53 pm »
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "overlord"
No passado tanto a PSP como os Serviços Prisionais tinham a G3 mas foram trocadas por algo mais utilizável, pistolas metralhadoras de 9mm.
A PSP teve uns bons milhares delas, havia G3 por todo o lado. Só na EPP estavam mil, no CI outras tantas, e nas esquadras, por exemplo, havia uma por cada agente (e não era raro haver também uma Madsen).

Sim, lembro-me bem desses tempos (como não, quem não?), quando esse genuíno fdp do Dias Loureiro transformou as cidades (e o campo) deste país num verdadeiro teatro de guerra, pondo armas militares de alta potência, concebidas para tiro de longo alcance, nas mãos da polícia urbana, e os mortos inocentes, vitimados pelos invariáveis «tiros para o ar» da PSP e GNR, foram tantos que deram no actual regulamento sobre o uso de armas pelas polícias...
 

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #2350 em: Março 02, 2015, 01:19:18 am »
Citação de: "cmc"
Citação de: "Trafaria"
Citação de: "overlord"
No passado tanto a PSP como os Serviços Prisionais tinham a G3 mas foram trocadas por algo mais utilizável, pistolas metralhadoras de 9mm.
A PSP teve uns bons milhares delas, havia G3 por todo o lado. Só na EPP estavam mil, no CI outras tantas, e nas esquadras, por exemplo, havia uma por cada agente (e não era raro haver também uma Madsen).

Sim, lembro-me bem desses tempos (como não, quem não?), quando esse genuíno fdp do Dias Loureiro transformou as cidades (e o campo) deste país num verdadeiro teatro de guerra, pondo armas militares de alta potência, concebidas para tiro de longo alcance, nas mãos da polícia urbana, e os mortos inocentes, vitimados pelos invariáveis «tiros para o ar» da PSP e GNR, foram tantos que deram no actual regulamento sobre o uso de armas pelas polícias...

A culpa não é das armas, mas sim da falta de treino de quem as usa.
E não sei qual é o seu problema de achar que por haver polícias com espingardas isto passa a ser um teatro de guerra!! Se eles tinham espingardas é porque havia perigo e necessitavam se defender. Se me disser que as munições usadas não são as adequadas para um cenário policial, aí sim, mas isso a culpa é de quem não sabe comprar...
E já agora, não existem armas militares e armas civis, todas são armas e todas matam se utilizadas com essa intenção ou com utilizações negligentes.
É ridículo as forças policiais não terem armas com calibres decentes, pois quando têm de enfrentar ameaças graves não tem meio de se defender. Claro que mais grave ainda é não terem treino para usar até as armas que lhes são atribuidas.
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Re: Substituição da G3
« Responder #2351 em: Março 02, 2015, 05:58:37 pm »
Qual Dias Loureiro qual carapuça. :)
A existência de espingardas e metralhadoras é muito antiga na PSP e reforçou-se e generalizou-se quando Salazar a militarizou.

Até há uns 15/20 anos em todas as esquadras havia uma G3 por cada agente sobretudo porque na policia, tal como na tropa, em cerimónias formava-se e marchava-se de espingarda; havia essa tradição (que se foi com a recivilinização). Também havia a cultura do tiro com espingarda, todos os policias, na fase de formação tinham esse treino, e os das companhias e secções móveis (precursoras do CI e demais valências diferenciadas) e sucessoras continuavam e continuam a fazê-lo com alguma regularidade ao longo da vida policial.

Relembro que embora as G3 estivessem distribuídas por todas as esquadras, e pelo dispositivo operacional em geral, elas por norma não eram usadas no patrulhamento - estavam tranquilamente depositadas na arrecadação. Havia esquadras que tinham uma ou duas em prontidão no gabinete do graduado de serviço mas era mais um pro-forma de que uma reserva.

Neste momento os carros patrulha estão equipados com uma pistola-metralhadora bereta, uma caçadeira e, claro, pelas pistolas e gás-pimenta dos tripulantes. Parece-me um poder de fogo adequado à nossa realidade mas todavia nao sou dos que acham que não há lugar para uma arma do tipo da G3.

Repararam nas imagens de TV relacionadas com os recentes incidentes em Paris? O que nao faltava era espingardas nas mãos daqueles agentes... e bem, a meu ver.
« Última modificação: Março 03, 2015, 01:10:24 am por Trafaria »
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Re: Substituição da G3
« Responder #2352 em: Março 03, 2015, 12:13:46 am »
Citação de: "Trafaria"
Neste momento os carros patrulha estão equipados com uma pistola-metralhadora bereta, uma caçadeira e, claro, pelas pistolas e gás-pimenta dos tripulantes. Parece-me um poder de fogo adequado à nossa realidade mas todavia nao sou dos que acham que não há lugar para uma arma do tipo da G3.

Alguns estão equipados com a HK MP5.
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Re: Substituição da G3
« Responder #2353 em: Março 03, 2015, 01:09:50 am »
Citação de: "Trafaria"
Qual Dias Loureiro qual carapuça. :)
A existência de espingardas e metralhadoras é muito antiga na PSP e reforçou-se e generalizou-se quando Salazar militarizou a PSP.

Até há uns 15/20 anos em todas as esquadras havia uma G3 por cada agente sobretudo porque na policia, tal como na tropa, em cerimónias formava-se e marchava-se de espingarda; havia essa tradição (que se foi com a recivilinização). Também havia a cultura do tiro com espingarda, todos os policias, na fase de formação tinham esse treino, e os das companhias e secções móveis (precursoras do CI e demais valências diferenciadas) e sucessoras continuavam e continuam a fazê-lo com alguma regularidade ao longo da vida policial.

Relembro que embora as G3 estivessem distribuídas por todas as esquadras, e pelo dispositivo operacional em geral, elas por norma não eram usadas no patrulhamento - estavam tranquilamente depositadas na arrecadação. Havia esquadras que tinham uma ou duas em prontidão no gabinete do graduado de serviço mas era mais um pro-forma de que uma reserva.

Neste momento os carros patrulha estão equipados com uma pistola-metralhadora bereta, uma caçadeira e, claro, pelas pistolas e gás-pimenta dos tripulantes. Parece-me um poder de fogo adequado à nossa realidade mas todavia nao sou dos que acham que não há lugar para uma arma do tipo da G3.

Repararam nas imagens de TV relacionadas com os recentes incidentes em Paris? O que nao faltava era espingardas nas mãos daqueles agentes... e bem, a meu ver.

As pistolas metralhadoras so servem para ameaças menores, sim em Portugal nao é comum, mas no dia em que morrerem policias porque so lhes deram a porcaria de umas armas com calibre de pistola é q vao fazer alguma coisa sobre isso.
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Re: Substituição da G3
« Responder #2354 em: Março 03, 2015, 03:07:44 pm »
Sim, continuem achar que uma arma desenvolvida para teatros de guerra, e com as as características e munições que elas tem, é minimamente apropriada para operações de policiamento em centros urbanos. Depois, se forem vítimas fortuitas, directas ou indirectas, de tiros perdidos, ricochetes ou mesmo penetração de «obstáculos», digam qq coisa, porque, obviamente, na altura não o foram, se não talvez tivessem opinião diferente. Mas a realidade é que foi no «reinado» desse «senhor» que os centros urbanos (e não só) deste país se tornaram um verdadeiro «far west», e que foi isso que deu origem ao actual regulamento de uso de armas. E isto é independente da anterioridade da existência dessas armas no arsenal das polícias (que, por sinal, eram corpos militarizados/para-militares), e que, de qq maneira, não é o que as tornaria adequadas à função policial, seja cá ou em qq outro sítio.

Obviamente, não tenho qq dúvidas que até haveria mesmo quem achasse adequado usar Ivecos com metralhadoras pesadas para patrulhar aglomerados urbanos; afinal eles até já foram «oficialmente» usados para esse mesmo fim!