Substituição da G3

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ACADO

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Nova Arma de Infantaria
« Responder #1170 em: Dezembro 20, 2008, 03:00:34 am »
A nossa Associação está farta de tentar informações sobre o que se passa neste tema e não conseguimos saber muito.
Já falamos com alguns membros do "staff" da Assembleia e eles nem sabem que está uma nova arma a concurso!!!

Já fizemos chegar uma carta ao Ministro da Defesa a explicar os defeitos do calibre 5,56x45mm e tambem o enorme defeito da "M16" da Colt Canada. Inclusive incluimos a nossa opinião sobre a boa opção que seria aguardar algum tempo pelos estudos e sobre a escolha de um calibre intermedio e nem uma resposta.
Os politicos parece que não estão nada virados para aí... em conversa informal com políticos acham que uma nova arma é um desperdicio de Dinheiro e estudar um novo calibre nem sabem o que isso é!!!

Estamos muito reticentes sobre este assunto e esperamos que os membros deste forum se associem para mostrar aos politicos que isto que temos não é nada. Precisamos de mudar, nem que seja para assegurar a segurança das nossas tropas.
O Calibre 7,62x51mm é um exagero para o soldado regular e a G3 não permite operacionalidade aos standards de hoje em dia.

Seria bom que um novo concurso fosse implementado com acesso a todas as armas no plano actual. Mas achamos que também deverá ser estudado o futuro em termos de calibre de munição.

Não se percebe porque é que as nossas fabricas de munições foram encerradas. Isto só demonstra que o interesse na nossa auto-suficiência militar não existe. Se fossemos nós a produzir as nossas proprias munições podiamos escolher o que quisessemos que o dinheiro ficava cá. Os USA não conseguem produzir 6,8SPC suficientes para eles e não conseguem baixar os preços. Se calhar alguem podia dar uma ajuda... Parece que até o Brasil já dá.
Ao menos tinhamos mais uma coisa para exportar  ( já que são tão poucas as coisas que produzimos!!). Já houve o tempo em que as nossas munições eram apreciadas em todo o mundo!!!

Concluindo, a Mensagem da nossa Associação para o Governo é:
Se não querem gastar dinheiro à doida façam estudos como deve ser sobre o calibre que se irá manter ou adoptar nos proximos anos e só depois escolham a melhor arma.
E escolher a melhor arma não é uma brincadeira!! Arranjem vários grupos de estudo , as armas que sejam testadas a sério em condições reais e duradouras e oiçam a opinião de todos para só no fim tirarem conclusões.
Quando se ouve só uma voz tem-se tendência a acreditar nela.
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raphael

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« Responder #1171 em: Dezembro 20, 2008, 01:53:18 pm »
Um aparte em relação aos testes com as armas a concurso os mesmos foram realizados, não foi só no papel, foram testadas por quem as vai utilizar no terreno, os militares dos três ramos das Forças Armadas, segundo as estipulações do concurso, mesmo em condições consideradas extremas, foram elaborados relatórios de desempenho das mesmas e remetidos para quem de direito para análise e decisão.
Neste momento não vale a pena exigir novo concurso quando a decisão já deve estar tomada. Aguardemos a decisão e lá está os militares têm na sua avaliação um factor que se chama Adaptabilidade, logo qualquer que seja a arma e o calibre, o pessoal adapta-se. Não queremos a arma que seja bonita, mas neste caso mais leve(!) e eficaz e que se adapte aos vários cenários em que venhamos a estar envolvidos.
Um abraço
Raphael
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ACADO

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« Responder #1172 em: Dezembro 20, 2008, 04:56:00 pm »
Citação de: "raphael"
Um aparte em relação aos testes com as armas a concurso os mesmos foram realizados, não foi só no papel, foram testadas por quem as vai utilizar no terreno, os militares dos três ramos das Forças Armadas, segundo as estipulações do concurso, mesmo em condições consideradas extremas, foram elaborados relatórios de desempenho das mesmas e remetidos para quem de direito para análise e decisão.
Neste momento não vale a pena exigir novo concurso quando a decisão já deve estar tomada. Aguardemos a decisão e lá está os militares têm na sua avaliação um factor que se chama Adaptabilidade, logo qualquer que seja a arma e o calibre, o pessoal adapta-se. Não queremos a arma que seja bonita, mas neste caso mais leve(!) e eficaz e que se adapte aos vários cenários em que venhamos a estar envolvidos.


E quem foram as unidades operacionais que fizeram os testes??
Não conheço, nem ouvi ou li nenhum "OE", DAE, Comando, Paraquedista, etc dizer que testaram as armas durante um largo periodo de tempo e em exercicios de Fogo rigoros.
Como foram feitos esses relatórios, alguém sabe?
E todos sabemos que se a M16 da Colt Canada  tivesse sido sujeita a testes rigorosos de combate não poderia ser aceite( e atenção que não defendemos a G36 embora entre as duas seja claramente a melhor), é uma arma que com todas as vantagens que possuí a sua fiabilidade é muito reduzida aos standards actuais.

E porque adaptarem-se quando ainda vão a tempo de ter a melhor, reforço, de ter a melhor e não a mais bonita (nem sei porque falou nisso!!).
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Lightning

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« Responder #1173 em: Dezembro 20, 2008, 06:59:42 pm »
Citação de: "ACADO"
E quem foram as unidades operacionais que fizeram os testes??


Penso que os testes foram feitos na EPI.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1174 em: Dezembro 22, 2008, 03:01:36 pm »
Por norma é a EPI que as testa (desde Espingardas-automáticas, ML, etc.).
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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ACADO

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« Responder #1175 em: Dezembro 22, 2008, 06:10:35 pm »
E já agora, alguém está por dentro dos testes??
São feitos exercicios a sério com elementos operacionais ou os testes são simplesmente agarrar nas armas e leva-las a uma carreira de Tiro? e depois fazer todas aquelas coisas tipo mergulhar em água e areia e assim, para impressionar a malta mas que não mostram nada da realidade.

Não é que estejamos a duvidar das capacidades de EPI (escola pratica de infantaria, certo?) mas achamos esquesito ningúem conhecer elementos das operações especiais a quem tenha sido pedido para testar as armas no terreno.
 No minimo as armas deviam estar 1 Mês nas mãos de uma serie de rapaziada a fazer exercicios de fogo constante em todo o tipo de situações.
Principalmente a ver quais são as peças das armas que se partem mais. A ver os diferentes tipo de munições que trabalham melhor. A ver que tipo de manutenção precisam. Etc, etc
Todos aqueles testes que não podem ser numa carreira e muito menos pelo soldado regular que só está habituado a disparar nessas mesmas carreiras de tiro.

Se alguém souber alguma informação sobre isto por favor compartilhe. Estamos todos apreensivos sobre a escolha.
Obrigado
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Lancero

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« Responder #1176 em: Dezembro 22, 2008, 07:24:15 pm »
E onde quer você disparar sem ser numa carreira de tiro? No meio de Alfama, ou na mata do Monsanto?
Na EPI ou no CTC, ou no CTOE você consegue perfeitamente simular qualquer emprego que possa vir a dar à arma.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Instrutor

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« Responder #1177 em: Dezembro 22, 2008, 08:43:44 pm »
Só se for no campo militar de santa margarida numa caçada ao coelho e javali :lol:  :lol: , porque de outra forma a unica maneira de fazer tiro real é numa carreira de tiro ou em cenarios de manutenção de paz mas isso é outra historia e tambem muito pouco usual, relembro que apos a guerra do ultrmamar as duas unicas situaçoes de real combate foi em Timor 2002 entre as operaçoes especiais e fuzileiros com as milicias pró Indonésia e recentemente entre comandos e talibans no Afeganistao. Não tenho a certeza se a GNR no Iraque e em Timor entraram em confrontos reais e no Kosovo.
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« Responder #1178 em: Dezembro 22, 2008, 08:48:40 pm »
Citação de: "Lancero"
E onde quer você disparar sem ser numa carreira de tiro? No meio de Alfama, ou na mata do Monsanto?







Estou aqui a lembrar-me de alguns locais onde seria benéfico para as populações essa malta ir dar uns tiritos ..... :twisted:  :twisted:
 

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ACADO

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« Responder #1179 em: Dezembro 22, 2008, 09:55:50 pm »
Citação de: "Lancero"
E onde quer você disparar sem ser numa carreira de tiro? No meio de Alfama, ou na mata do Monsanto?
Na EPI ou no CTC, ou no CTOE você consegue perfeitamente simular qualquer emprego que possa vir a dar à arma.


Não conheço essas carreiras. São carreiras convencinais?
Mas se diz que têm condições vou acreditar na sua palavra.
No entanto penso que tal como diz o outro colega o campo de Santa Margarida com um bom grupo de Homens a fazer tiro em conjunto durante uns bons dias, sem fabricantes ou qualquer logistica de troca de peças e com condições de tempo adversas seria um bom palco de testes.

Mas saber como deveriam ser os testes aqui todos nós sabemos gostavamos era de saber se alguém sabe como foram ou estão a ser esses testes??
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Lancero

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« Responder #1180 em: Dezembro 22, 2008, 10:10:57 pm »
Citação de: "Instrutor"
Timor 2002 entre as operaçoes especiais e fuzileiros com as milicias pró Indonésia


Eram páraquedistas.

Houve uns episódios em Angola na caça ao Savimbi. Dizem...
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1181 em: Dezembro 23, 2008, 12:37:42 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Instrutor"
Timor 2002 entre as operaçoes especiais e fuzileiros com as milicias pró Indonésia

Eram páraquedistas.

Houve uns episódios em Angola na caça ao Savimbi. Dizem...


Operação Cobra

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=i_Nc4FyozXA

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=rZ42qvz0q5I

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=wYnsPWT8-eg

Participaram militares Pára-quedistas (que eram a esmagadora maioria dos militares presentes em Timor), mas também alguns Fuzileiros (havia toda uma companhia de Fuzos) e um DOE.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Nuno Calhau

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« Responder #1182 em: Dezembro 23, 2008, 12:51:53 pm »
Citação de: "Lancero"
Citação de: "Instrutor"
Timor 2002 entre as operaçoes especiais e fuzileiros com as milicias pró Indonésia

Eram páraquedistas.

Houve uns episódios em Angola na caça ao Savimbi. Dizem...


Em Angola , existem... muitos, muitos mais episodios que só o tempo (depois dos 35 anos de idade) os revelará!

Um Abraço.
 

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ACADO

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« Responder #1183 em: Dezembro 23, 2008, 10:04:44 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Operação Cobra

 :arrow: http://www.youtube.com/watch?v=HNFsJGAm_iw

 


Porque é que no video Operação Cobra 3 aos 38 segundos do video o soldado a disparar a Galil esta com a Mão na base do carregador??
E depois muda o carregador com a mão direita!!!
Estranho. É Timorense?? eles têm Galil?
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PereiraMarques

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« Responder #1184 em: Dezembro 23, 2008, 10:37:52 pm »
Em "combate" o militar tem muito tempo para pensar se deve apoiar a mão no carregador ou no guarda-mãos :?:  para puxar com a mão esquerda :?: