Notícias da Marinha

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antoninho

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3270 em: Setembro 07, 2025, 02:54:20 pm »
Por acaso tentei sacar as informações na internet e obtive isto......

O DAE (Destacamento de Ações Especiais) da Marinha Portuguesa é a unidade de operações especiais da força naval e serve para realizar missões de elevada complexidade e risco, como incursões, reconhecimento, ações de resgate, combate ao narcotráfico e contraterrorismo em áreas de difícil acesso ou em território hostil. É composto por militares altamente treinados, que atuam de forma confidencial e integrada em operações marítimas, aéreas e terrestres.
Principais Missões do DAE:
Ação Direta:
Inclui a libertação de reféns, a captura ou destruição de equipamentos e a realização de operações de intervenção em plataformas, navios e embarcações para combater atos ilícitos.
Reconhecimento Especial:
Executar reconhecimento de grande valor, muitas vezes em território hostil ou em condições de risco, recolhendo informações sensíveis para a Marinha.
Assistência Militar:
Prestar aconselhamento militar a agências ou países amigos, partilhando saberes e capacidades de operações especiais.
Combate ao Narcotráfico e Terrorismo:
Atuar em operações de combate ao narcotráfico e contraterrorismo em alto mar e em terra, apreendendo drogas e desmantelando redes criminosas.
Recuperação e Cuidados Humanitários:
Realizar a recuperação de pessoas ou prestar cuidados humanitários urgentes em locais de difícil acesso ou de elevado risco.
Remoção de Obstáculos:
Identificar e neutralizar obstáculos, incluindo a utilização de explosivos.
Capacidades e Treino:
Mergulhadores de Combate e Paraquedistas:
Os militares do DAE são mergulhadores de combate e paraquedistas, com especialização em saltos de paraquedas de grande altitude e outras técnicas de infiltração.
Inserção e Extração:
A unidade pode ser inserida em locais de operação a partir de submarinos, navios de superfície e helicópteros, usando técnicas como mergulho, paraquedismo ou fast roping.
Operações Integradas:
O DAE pode atuar isoladamente ou ser integrado em operações com outras forças de operações especiais nacionais e internacionais.
Confidencialidade:
A natureza das suas operações é altamente confidencial, com os seus membros sendo proibidos de partilhar detalhes com a família devido ao elevado grau de classificação.

Com estas informações, onde é que consiste o erro de utilização do DAE....
« Última modificação: Setembro 07, 2025, 02:56:20 pm por antoninho »
 

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LM

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3271 em: Setembro 07, 2025, 04:54:47 pm »
Atenção que pode ter sido pessoal (o da Marinha) do Pelotão de Abordagem - uma das unidades da "Unidade de Operações Especiais da Marinha Portuguesa" (uma outra é o DAE) - que esteve na operação.

A Marinha sempre teve cuidado em "unir" legalmente a parte policial com a militar, por exemplo o titulo é "Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional"; que a GNR se lembra-se de pedir uma clarificação sobre os poderes da Armada em operações "policiais" ainda podia perceber - a GNR, não uma das "associações"; agora a Policia Marítima, fortemente integrada na Marinha? E logo queixa "judicial"? Gostamos de lançar a confusão e não é o mesmo que operações policiais em terra... no entanto que se clarifique e legisle se necessário - mas não para criar estruturas paralelas a outras, de uso exclusivo (e minúsculas) na Policia Marítima.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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yuwanko

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3272 em: Setembro 07, 2025, 08:47:47 pm »
Por acaso tentei sacar as informações na internet e obtive isto......

O DAE (Destacamento de Ações Especiais) da Marinha Portuguesa é a unidade de operações especiais da força naval e serve para realizar missões de elevada complexidade e risco, como incursões, reconhecimento, ações de resgate, combate ao narcotráfico e contraterrorismo em áreas de difícil acesso ou em território hostil. É composto por militares altamente treinados, que atuam de forma confidencial e integrada em operações marítimas, aéreas e terrestres.
Principais Missões do DAE:
Ação Direta:
Inclui a libertação de reféns, a captura ou destruição de equipamentos e a realização de operações de intervenção em plataformas, navios e embarcações para combater atos ilícitos.
Reconhecimento Especial:
Executar reconhecimento de grande valor, muitas vezes em território hostil ou em condições de risco, recolhendo informações sensíveis para a Marinha.
Assistência Militar:
Prestar aconselhamento militar a agências ou países amigos, partilhando saberes e capacidades de operações especiais.
Combate ao Narcotráfico e Terrorismo:
Atuar em operações de combate ao narcotráfico e contraterrorismo em alto mar e em terra, apreendendo drogas e desmantelando redes criminosas.
Recuperação e Cuidados Humanitários:
Realizar a recuperação de pessoas ou prestar cuidados humanitários urgentes em locais de difícil acesso ou de elevado risco.
Remoção de Obstáculos:
Identificar e neutralizar obstáculos, incluindo a utilização de explosivos.
Capacidades e Treino:
Mergulhadores de Combate e Paraquedistas:
Os militares do DAE são mergulhadores de combate e paraquedistas, com especialização em saltos de paraquedas de grande altitude e outras técnicas de infiltração.
Inserção e Extração:
A unidade pode ser inserida em locais de operação a partir de submarinos, navios de superfície e helicópteros, usando técnicas como mergulho, paraquedismo ou fast roping.
Operações Integradas:
O DAE pode atuar isoladamente ou ser integrado em operações com outras forças de operações especiais nacionais e internacionais.
Confidencialidade:
A natureza das suas operações é altamente confidencial, com os seus membros sendo proibidos de partilhar detalhes com a família devido ao elevado grau de classificação.

Com estas informações, onde é que consiste o erro de utilização do DAE....

Sim, e? Não são áreas de atuação de grande parte das unidades militares "especiais"?
São, em contexto de intervenção militar, não policial.
 

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yuwanko

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3273 em: Setembro 07, 2025, 09:00:55 pm »
Atenção que pode ter sido pessoal (o da Marinha) do Pelotão de Abordagem - uma das unidades da "Unidade de Operações Especiais da Marinha Portuguesa" (uma outra é o DAE) - que esteve na operação.

A Marinha sempre teve cuidado em "unir" legalmente a parte policial com a militar, por exemplo o titulo é "Chefe do Estado-Maior da Armada e Autoridade Marítima Nacional"; que a GNR se lembra-se de pedir uma clarificação sobre os poderes da Armada em operações "policiais" ainda podia perceber - a GNR, não uma das "associações"; agora a Policia Marítima, fortemente integrada na Marinha? E logo queixa "judicial"? Gostamos de lançar a confusão e não é o mesmo que operações policiais em terra... no entanto que se clarifique e legisle se necessário - mas não para criar estruturas paralelas a outras, de uso exclusivo (e minúsculas) na Policia Marítima.

Não é a Marinha que tem esse cuidado, está na lei. E a acumulação de funções não deve pôr em causa a separação de poderes.
Não sendo jurista, não me parece que seja preciso legislar muito mais, desde a constituição à lei nacional e internacional está claramente estabelecida a diferença entre Forças Armadas e Forças Polícias e é interdita a competência policial às FA, por muito boas razões.
Há também acórdãos do Tribunal Central Administrativo que fazem jurisprudência sobre a matéria: "É errado confundir a Polícia Marítima, autoridade civil com competência criminal, com um órgão das Forças Armadas (Marinha).

Tal confusão viola o regime constitucional e legal das competências — e compromete a independência institucional da Polícia Marítima."

E não deveria ser preciso fazer queixa para o MP investigar, mas se for preciso deve fazer-se. Isto pode parecer uma coisa menor mas não é, é bastante grave. Põe em causa princípios constitucionais e de separação de poderes, imiscui as FA na esfera civil e mostra que os membros das FA não conhecem as suas competências.
 

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Lightning

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3274 em: Setembro 07, 2025, 10:28:10 pm »
Citar
o sobre os poderes da Armada em operações "policiais" ainda podia perceber - a GNR, não uma das "associações"; agora a Policia Marítima, fortemente integrada na Marinha? E logo queixa "judicial"? Gostamos de lançar a confusão e não é o mesmo que operações policiais em terra... no entanto que se clarifique e legisle se necessário - mas não para criar estruturas paralelas a outras, de uso exclusivo (e minúsculas) na Policia Marítima.

Está Associação é tipo sindicato, eles não têm que obedecer ou cumprir com a estrutura de comando.

Tal como já vimos a AOFA, ANS a criticar situações nas FA, ou vários dos sindicatos da PSP, GNR, etc, a criticar situações nas FS.
 

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LM

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #3275 em: Setembro 07, 2025, 10:55:18 pm »
Confesso não ter grande "fé" nas associações... que pouco querem saber da floresta e se preocupam muito com a sua árvore; e sim, sou contra sindicalismo militar e acredito que a hierarquia pode ser posta em causa por assuntos puramente de interesse "laboral" de um grupo - e a Defesa não são as Conservatórias.

Se forças altamente especializadas da Marinha (neste caso, até, acompanhadas por forças da Policia Marítima) não podem intervir no mar territorial... e se não há possibilidade legal de resolver isto... é juntar a PM com a GNR rapidamente; apesar de ser uma zona "fluida" e corrermos o risco de um NPC abordar um navio nesse limite e não haver forma dos acusar judicialmente? E se for na ZEE?       
« Última modificação: Setembro 07, 2025, 10:55:39 pm por LM »
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antoninho

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