Notícias da Marinha

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« Responder #990 em: Junho 03, 2009, 09:25:06 am »
Citação segundo o site Àrea Militar:

"Os dois navios da classe Foudre foram desenhados em França e concebidos com o objectivo de permitir o transporte de um regimento da força de reação rápida francesa criada durante os anos 80. O primeiro navio foi encomendado em Novembro de 1984.
Estes navios não se destinaram a substituir nenhuma classe e continuaram a operar em conjunto com os navios da classe Ouragan.

Passaram oito anos desde a entrega do primeiro até à entrega do segundo navio, pelo que existem várias diferenças entre os dois.

Trata-se de navios do tipo LPD com uma doca alagável que permite a saida de lanchas de que transportam militares e equipamentos até à área de desembarque.
Existem dois pontos de aterragem para helicópteros e um Hangar que pode tranportar dois helicópteros do tipo Super Frelon ou Super Puma.
Um terceiro ponto de aterragem pode ser improvisado por cima da área correspondente à cobertura da doca, à popa.

Os navios podem em caso de emergência transportar até 1600 militares para operações de desembarque e estima-se que os navios possam transportar um total de aproximadamente 700 pessoas, entre tripulantes e combatentes a distâncias maiores (30 dias a 15 nós, permitem atingir pontos a quase 19.000 km de distância).

Embora a configuração possa mudar muito, os navios foram configurados para o transporte de 10 tanques leves AMX-10RC e 50 veículos de transporte tácticos. Se não for utilizada a doca, o numero de veículos tácticos que podem ser transportados ascenderá a 180 a 200.

Utilização internacional
O Foudre foi enviado pela França em 1998 para apoiar as tropas do Senegal durante a crise naquele país, na mesma altura em que Portugal envio para a região uma fragata da casse Vasco da Gama e uma corveta para apoiar a protecção de civis e a evacuação de pessoas das áreas em conflito.
Já o Siroco esteve envolvido nas operações de Paz em Timor-Leste em 1999.

O futuro da classe Foudre é incerto. Já depois do anos 2000 foi lançado o primeiro LHD francês da classe Mistral, estando dois ao serviço em 2009, prevendo-se a construção de mais dois navios, prefazendo quatro.

A aquisição desses navios implica a venda do Foudre e do Siroco a marinha estrangeiras.




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Notas:
Sobre o deslocamento máximo destes navios, é preciso notar que quando se trata de navios-doca o deslocamento máximo (o peso da quantidade de água ocupada pelo navio) é muitas vezes considerado com as docas inundadas. (O Foudre tem um deslocamento máximo de 12.400 toneladas carregado, mas sem as docas inundadas.)
 
O LPD Foudre: Deste ângulo pode ver-se o terceiro ponto de aterragem sobre a parte posterior do poço da doca alagavel."
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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« Responder #991 em: Junho 03, 2009, 09:27:39 am »
Senhores, a mim cheira-me a venda/compra, para se estar a utilizar este navio num exercício para ver as suas capacidades, e com os recentes acontecimentos da queda do A330 e nao ter sido enviado para a zona de destroços e continuar nos treinos... cheira-me a compra
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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« Responder #992 em: Junho 03, 2009, 09:43:51 am »
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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luis filipe silva

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« Responder #993 em: Junho 03, 2009, 11:10:49 am »
Instrutor escreveu:
Citar
Senhores, a mim cheira-me a venda/compra, para se estar a utilizar este navio num exercício para ver as suas capacidades, e com os recentes acontecimentos da queda do A330 e nao ter sido enviado para a zona de destroços e continuar nos treinos... cheira-me a compra


Caro instrutor. É comum que nos exercícios Phibex participem LPDs estrangeiros, incluindo o Foudre, sem no entanto termos comprado nenhum. Salvo erro no ano passado participou um LHD americano, e antes já participaram navios espanhois, ingleses e franceses.
Portanto não espere que essa normal participação seja sinónimo de alguma coisa. Cá ficamos à espera do Navpol NOVO, que gostava que tivesse lanchas iguais às espanholas, muito mais rápidas e com maior capacidade.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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« Responder #994 em: Junho 03, 2009, 11:40:52 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Instrutor escreveu:
Citar
Senhores, a mim cheira-me a venda/compra, para se estar a utilizar este navio num exercício para ver as suas capacidades, e com os recentes acontecimentos da queda do A330 e nao ter sido enviado para a zona de destroços e continuar nos treinos... cheira-me a compra

Caro instrutor. É comum que nos exercícios Phibex participem LPDs estrangeiros, incluindo o Foudre, sem no entanto termos comprado nenhum. Salvo erro no ano passado participou um LHD americano, e antes já participaram navios espanhois, ingleses e franceses.
Portanto não espere que essa normal participação seja sinónimo de alguma coisa. Cá ficamos à espera do Navpol NOVO, que gostava que tivesse lanchas iguais às espanholas, muito mais rápidas e com maior capacidade.


Eu tambem preferia um NAVpol novo, feito com as exigencias especificas da nossa Marinha, contudo poderia ser uma solução enquanto nao vem o NAVpol novo, poderiamos dar uns 50 milhoes de euros pelo Froude.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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P44

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« Responder #995 em: Junho 03, 2009, 01:38:13 pm »
Citação de: "Instrutor"
Senhores, a mim cheira-me a venda/compra, para se estar a utilizar este navio num exercício para ver as suas capacidades, e com os recentes acontecimentos da queda do A330 e nao ter sido enviado para a zona de destroços e continuar nos treinos... cheira-me a compra


nahhh, nós não temos tanta sorte....
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #996 em: Junho 03, 2009, 02:01:51 pm »
MISERAVEIS....FUINHAS.... TÍSICOS... SOVINAS.... :lol:  :lol:
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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U209PN

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SNMG1
« Responder #997 em: Junho 03, 2009, 03:47:34 pm »
Foto recente de un super lynk mk95 a bordo da, F332 NRP Corte Real, que integra neste momento a SNMG1.
Lado esquerdo podem admirar a metralhadora FN Herstal M3M Mk3 de 12.7mm :wink:





 

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Cabeça de Martelo

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Re: SNMG1
« Responder #998 em: Junho 03, 2009, 04:07:17 pm »
Citação de: "U209PN"
Foto recente de un super lynk mk95 a bordo da, F332 NRP Corte Real, que integra neste momento a SNMG1.
Lado esquerdo podem admirar a metralhadora FN Herstal M3M Mk3 de 12.7mm :wink:




7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Raul Neto

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« Responder #999 em: Junho 03, 2009, 05:02:34 pm »
Mas é impressão minha ou o convês de vôo está diferente ? :shock:
 

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Lancero

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« Responder #1000 em: Junho 03, 2009, 06:34:33 pm »
Sim, porque é a bordo da fragata canadiana ;)



Uma notícia com assunto para muitos tópicos,

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Marinha: Severiano Teixeira diz que Portugal tem "meios e disponibilidade" para apoiar buscas ao avião Air France  



    Lisboa, 03 Jun (Lusa) - O ministro da Defesa, Severiano Teixeira, disse hoje que Portugal tem "meios e disponibilidade" para ajudar nas buscas dos destroços do avião da Air France que se despenhou no Oceano Atlântico na madrugada de segunda-feira.  

 

    "Portugal tem meios para o fazer e tem disponibilidade para o fazer, agora, [o local do acidente] está muito longe da sua zona de intervenção e não foi solicitado para isso até ao momento, mas volto a dizer tem disponibilidade e meios para isso", afirmou Nuno Severiano Teixeira em Pinheiro de Cruz, no concelho de Grândola, durante uma visita ao exercício "Contex/Phibex", da Marinha Portuguesa.  

 

    O ministro português respondia aos jornalistas depois de ter sido confrontado com o facto de um navio polivalente logístico da Marinha francesa que participava no exercício militar ter sido desviado para a zona onde foram encontrados destroços do avião da companhia aérea francesa.  

 

    O ministro e o chefe de Estado-Maior da Armada (CEMA), almirante Melo Gomes, estiveram hoje a bordo da fragata "Bartolomeu Dias" ao largo de Cascais e em Pinheiro da Cruz, numa visita a este exercício da Marinha Portuguesa em que participam cerca de 1400 militares e meios aéreos, navais e terrestres.

 

    Questionado pelos jornalistas sobre a data de chegada do navio polivalente logístico previsto para a Marinha Portuguesa - a ser fabricado nos Estaleiros Navais de Viana do Castelo -, Severiano Teixeira reiterou que a tutela está a finalizar uma "parceria estratégica" que permita a sua construção e frisou que "essa é indiscutivelmente uma prioridade", visto que o navio será "fundamental não só para a Marinha mas para os outros ramos" pela sua "capacidade de projecção" de forças.  

 

    Já sobre os custos que um exercício como o "Contex/Phibex" acarreta, o responsável pela pasta da Defesa considerou que "são absolutamente indispensáveis": "nós só nos lembramos que não temos saúde quando estamos doentes e portanto precisamos de tratar da saúde desde o momento em que não estamos doentes (...) precisamos de ter todas as capacidades, todos os meios, todo o treino e todo o exercício feito em tempo de paz para quando for ser necessário ter toda a prontidão, eficácia e eficiência, e penso que é isso que está a acontecer", advogou.  

 

    As fragatas "Bartolomeu Dias" e "Álvares Cabral, o submarino "Barracuda" ou os helicópteros "Lynx" são apenas alguns dos meios envolvidos neste exercício.

 

    Severiano Teixeira confessou também estar "agradado" com o nível de prontidão dos militares que estão a participar no exercício - que termina sexta-feira - e elogiou "o desempenho de grande nível" da Marinha no comando da força naval da NATO e no combate à pirataria na costa da Somália.  

 

    No mesmo sentido, o almirante CEMA considerou que esta missão no Índico "tem dado um protagonismo muito importante às Forças Armadas portuguesas e à Marinha no seu conjunto" e elogiou o papel dos fuzileiros "na abordagem aos navios de piratas".  

 

    Melo Gomes referiu que a nova fragata "Bartolomeu Dias" - a primeira de duas compradas à Holanda e a participar também no exercício - "vem dar uma grande ajuda" e "possibilitar o desempenho das missões com outra amplitude".

 

    "Foi uma grande aposta que se fez, que o Governo protagonizou, e que eu espero que tenha continuidade na renovação da Marinha porque julgo que temos um papel importante a desempenhar no quadro das Forças Armadas portuguesas", acrescentou.  

 

    Visando a agilização e a sistematização de práticas e testar a capacidade humana e os equipamentos disponíveis, durante o "Contex/Phibex" são realizadas várias operações inseridas contexto semelhante à realidade, onde os militares devem responder com a máxima prontidão.  

 

    Na costa oeste e sul do país ou em terra, os desafios que surgem aos militares portugueses vão desde abordagens a embarcações suspeitas ou a submarinos, salvamento de náufragos, reabastecimentos em alto mar ou operações anfíbias para neutralizar posições inimigas.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Lancero

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« Responder #1001 em: Junho 04, 2009, 02:34:16 pm »









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ministro da Defesa, Severiano Teixeira, tendo a seu lado o CEMA, Luis Melo Gomes, durante o exercício Contex/Phibex 2009, na costa portuguesa, 3 de Junho de 2009. PEDRO VILELA/LUSA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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PereiraMarques

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« Responder #1002 em: Junho 04, 2009, 02:48:34 pm »
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a seu lado o CEMA, Luis Melo Gomes, durante o exercício Contex/Phibex 2009, na costa portuguesa, 3 de Junho de 2009. PEDRO VILELA/LUSA


Isto hoje é só "gralhas" :roll:
 

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Lancero

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« Responder #1003 em: Junho 04, 2009, 06:06:50 pm »
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Madeira: Marinha promove simulacro de acidente marítimo e combate à poluição marítima    

   Funchal, 04 Jun (Lusa) - A Marinha Portuguesa promove sexta-feira no  Funchal um exercício de combate à poluição mar, o "Mero 2009",  que envolve  cerca de 200 pessoas de diversas autoridades marítimas e de socorro da região.  

 

   A acção inclui um simulacro de uma colisão entre o Lobo Marinho, o navio  que assegura as ligações marítimas regulares entre as ilhas da Madeira e  Porto Santo, e uma "areeira", provocando uma derrame de combustível, sendo  seguida de uma intervenção de combate à poluição do mar.  

 

   O comandante da Zona Marítima da Madeira, Coelho Cândido, salientou  que esta iniciativa visa "treinar" os meios e "testar a cooperação e intervenção  das diversas entidades com competências nesta matéria"  

 

   O responsável destacou a importância deste tipo de exercícios porque  pelo arquipélago da Madeira passam a cada mês cerca de 1200 navios, dos  quais duas centenas são de transporte de combustível, numa região que tem  a sua economia baseada sobretudo na actividade turística e uma linha de  costa com características especiais.  

 

   O simulacro envolve meios da Marinha, serviço regional de Protecção  Civil e Bombeiros da Madeira e Sanas (Socorro a Náufragos), ocorre logo  pela manhã ao largo da praia do Garajau, e acontece no Dia do Ambiente.  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Crypter

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« Responder #1004 em: Junho 18, 2009, 10:20:48 pm »
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Iceland Hafmynd-Gavia Ltd company will deliver two GAVIA remotely operated vehicles to the Portuguese Navy under a contract awarded by the NAMSA (NATO Maintenance and Supply Agency).

The GAVIA system will be delivered to Portugal this year and will primarily be used for Mine Counter Measures (MCM) applications.

The GAVIA autonomous underwater vehicle (AUV) is a fully modular, man portable autonomous vehicle available in depth ratings in excess of 1000 Meters and custom vehicles with depth ratings of 2000 meters.


fonte: http://poadu.wordpress.com/

Sabem alguma coisa acerca disto?