Lancero escreveu:CitarExcelente notícia.Porquê caro Lancero?Se a missãoé normalmente de seis meses, demoram quase dois a chegar às costa da Somália, e depois seguem para a India e Austrália, é uma missão de passagem, cinco dias no máximo à ida, e outros tantos à volta. Pensa que os piratas vão sentir isso? Se for como a última missão a África em que só a fragata portuguesa tinha um helicóptero embarcado.Por favor... Não me venham com tretas!...
Excelente notícia.
inauguração da Estação Salva-Vidas de Sesimbra e entrega da UAM "Diligente"A Marinha/Autoridade Marítima Nacional realizou no dia 15 de Dezembro, a Cerimónia de Inauguração da Estação Salva-vidas (ESV) de Sesimbra.A estação foi inaugurada por S. Exa. o Secretário de Estado da Defesa e dos Assuntos do Mar, Dr. João Mira Gomes e na mesma ocasião foi efectuada a entrega oficial à Marinha pelo Arsenal do Alfeite, do Salva-vidas de grande capacidade UAM 603 "Diligente".Na inauguração, foi ainda apresentado o novo semi-rígido da ESV, bem como os novos equipamentos do pessoal que guarnecem os salva-vidas.http://www.marinha.pt/Marinha/PT/Menu/I ... an2009.htm
O «Diligente» está ancorado em Sagres, é o mais recente navio salva-vidas made in Portugal e é considerado um topo de gama mundial equiparando-se às fragatas «Vasco da Gama» ou aos «F 16» da Força Aérea. Com os irmãos-gémeos «Vigilante», ancorado em Peniche, e o «Atento», no porto marítimo de Viana do Castelo, o «Diligente», em Sagres, remata um trio de navios, que apesar da pequena dimensão, têm a enorme missão de salvar vidas humanas no mar. O salvamento de seres humanos é o principal objectivo, mas esta embarcação também pode ajudar no trânsito marítimo da zona de Sagres, onde existe um esquema de separação de tráfego com navios de vários nacionalidades a circularem, ou mesmo prevenir e combater poluição nos mares, explicou o comandante Marques Pereira, da Polícia Marítima. Com uma autonomia de 240 milhas náuticas (mais de 400 quilómetros), que dá para chegar à Zona Económica Exclusiva (ZEE), o «Diligente» veio substituir o salva-vidas «Rainha D.ª Amélia», cuja autonomia era apenas de 80 milhas. O «Rainha D.ª Amélia», que ainda está no porto da Baleeira, em Sagres, vai ser alvo de melhorias dos equipamentos, e depois é enviado para o porto de Vila Real de Santo António, junto a Espanha, onde não existe nenhuma embarcação deste nível. «Com duas embarcações salva-vidas rápidas, a região do Algarve aumenta consideravelmente a capacidade de salvamentos no mar», sustentou Reis Ágoas, a Autoridade Marítima da zona sul. Inafundável A característica mais revolucionária do novo salva-vidas, construído no Arsenal do Alfeite, estabelecimento fabril da Marinha, localizado na margem sul do Tejo, é ser inafundável. O navio consegue fazer a rotação sobre si próprio no caso de se virar no mar, voltando à tona da água e mantendo em simultâneo a segurança dos náufragos que transporta. Os três navios da classe «vigilante» têm capacidade para recuperar até 12 náufragos em mares de grandes alturas de onda e mais um deitado em maca, além da tripulação do navio constituída por quatro pessoas. Com um custo a rondar um milhão de euros, o «Diligente» tem também sistema de detecção de incêndios e de inundações, pode transportar 200 litros de água fresca, casa de banho, e tem capacidade para 1.600 litros de combustível. Esta embarcação, à semelhança das suas congéneres de Peniche e Viana, tem uma estrutura em liga de alumínio, mede 14,5 metros de comprimento total, 4,3 metros de boca. Considerado, na brincadeira, por alguns oficiais da marinha como o equivalente ao «F 16» da Força Aérea, consegue deslocar-se a elevadas velocidades - 31 nós o que equivale a cerca de 60 quilómetros por hora -, tendo um deslocamento máximo de 18 toneladas e propulsão por dois motores accionados através de veios universais. Com intercomunicador para coordenar as operações de salvamento, câmaras de vídeo para a casa das máquinas, bordos e popa, ar condicionado, radar e GPS, o navio salva-vidas tem todas as características para melhor servir a Marinha Portuguesa, nomeadamente na actualização de meios do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), defendeu o Comandante Marques Pereira.
Onde foi feito? Alfeite?