Mas os NPC são para substituir o Zaire? pensava que isso era função dos NPO
Os NPO são para substituir as Corvetas. Os Cacine eram para ser substituídos pelas LFC (antigo programa que ficou em águas de bacalhau), depois para ser substituídos pelos Tejo (solução "temporária" para desenrascar), e agora os Tejo e o que resta da classe Cacine, é para ser substituído pelos novos NPC.
Aqui percebemos logo que, um programa tão simples, de patrulhas costeiros, sofre complicações que não se compreende.
Repetindo o que disse: parece-me "especulação jornalística" serem 2 NPC para a Madeira em 2026... o que as declarações indicam é que haverá 2 NPC em 2026 (e, aparentemente, é possível - ver citações que o Drecas colocou); construir (um) prototipo, testar, rectificar o necessário, construir... e ter já uma unidade "pós-prototipo" em 2026 parece-me de facto muito rápido.
Parece-me uma excelente classe para testar novas "arquiteturas navais" - se funcionar e for imitado por outros iremos, descansem, arranjar outros motivos para nos queixarmos, há muitos...
Iniciar a construção do primeiro navio em 2025, e depois ser "extensivamente testado", e depois conseguir ter o segundo navio em 2026 após as lições aprendidas, ultrapassa o wishful thinking, e atinge o patamar de mentira, pelo menos em alguma das etapas.
Seria uma excelente classe para testar "coisas novas", se não tivéssemos urgência na substituição dos navios que visam substituir. É este o problema. É tentar reinventar a roda, quando não temos tempo para essas brincadeiras, e já seria uma sorte simplesmente construir NPCs "convencionais".
Não faz sentido complicar tanto o projecto, e ainda correr riscos de que, durante os testes, se descubra que os navios não se adequam a operar no Atlântico.
Depois, temos concurso para a construção, ficando a dúvida se esses navios serão construídos em Portugal, ou se nem sequer existe esse requisito.