Preparar as FA para um conflito no curto prazo

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LM

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #465 em: Março 31, 2025, 02:34:10 pm »
Parece-me que a Marinha continua a querer ter "navio grande e impressionante, com capacidade para Estado-Maior e lugares comando para serem preenchidos... e duplo uso"; e o poder político também gosta.

Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação...  :mrgreen:
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Drecas

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #466 em: Março 31, 2025, 03:35:17 pm »
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Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido
 

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dc

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #467 em: Março 31, 2025, 03:53:58 pm »
A insistência no NAVPOL, brinquedo a custar 400M, continua a ser absurda.

Quase tão absurda como a não inclusão de baterias MRAD, uma prioridade clara.

A substituição das Pandur tão cedo parece-me absurda, e com custos estupidamente elevados - enquanto a BrigMec continua na m*rda com M-113.

Apenas 1 submarino adicional, implica que seria criada uma classe diferente para um único submarino, já que este seria forçosamente diferente dos nossos U-214. 2 ainda justificava - cancelando o NAVPOL, estaríamos a 200M de distância de conseguir 2 submarimos em vez de 1.

Continuar a adiar a substituição das fragatas, particularmente das VdG, para 2035 é absurdo.

O problema da Defesa em Portugal é este. Mesmo que haja dinheiro, a tomada de decisão deixa muito a desejar. Estourar 2000M na substituição dos Pandur, que é um meio relativamente moderno, em vez de se investir na substituição dos meios obsoletos, é algo que me ultrapassa. Achar que o NAVPOL tem uso militar numa Marinha sem capacidade de o escoltar, é apenas cómico.

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Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido

É uma ideia apresentada apenas. Por ser uma ideia apresentada, pode e deve ser desconstruída antes de avançar para a tomada de decisão.
 
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Drecas

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #468 em: Março 31, 2025, 06:30:34 pm »
O NAVPOL na LPM atual é a 98M de euros


LPM que se espera que aumente no futuro
 

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Drecas

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #469 em: Março 31, 2025, 06:31:41 pm »
Citar
Almirante António Silva Ribeiro defende financiamento de 21,7 mil milhões de euros para salvar Forças Armadas

Almirante António Silva Ribeiro preconiza “capacidades dissuasoras e expedicionárias credíveis”. Investimento na defesa com horizonte para se atingir os 3% do PIB .

O anterior chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas (FA), almirante António Silva Ribeiro, defende ao CM que o reequipamento das FA não pode esperar mais e o financiamento deve ser reforçado, apresentando uma visão estratégica que aplica, no horizonte de 10 anos, 21,7 mil milhões de euros em equipamentos, infraestruturas, reservas de guerra, condição militar e no aumento do efetivo de 23 mil para 30 mil militares. São incrementos do PIB para a defesa, que atingirão, ao décimo ano, os 3% a que “quer pela União Europeia quer pela NATO o PIB dos países na defesa deverá chegar”.

https://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/almirante-antonio-silva-ribeiro-defende-financiamento-de-21-7-mil-milhoes-de-euros-para-salvar-forcas-armadas

Coincidência ou não a idD concorda com um valor desses embora num espaço de tempo mais reduzido
 

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Duarte

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #470 em: Março 31, 2025, 08:00:09 pm »
Parece-me que a Marinha continua a querer ter "navio grande e impressionante, com capacidade para Estado-Maior e lugares comando para serem preenchidos... e duplo uso"; e o poder político também gosta.

Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação...  :mrgreen:

Sempre justifica mais uma catrefada de Comodoros, Contra-almirantes  e Vice-almirantes  ::)
« Última modificação: Março 31, 2025, 08:01:06 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
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Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 
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Duarte

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #471 em: Março 31, 2025, 09:02:38 pm »

Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação...  :mrgreen:

C-130H, C-295, KC-390, etc.TAM: Transportes Aéreos Militares  :mrgreen:
слава Україна!
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nelson38899

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #472 em: Março 31, 2025, 09:24:31 pm »


A substituição das Pandur tão cedo parece-me absurda, e com custos estupidamente elevados - enquanto a BrigMec continua na m*rda com M-113.


Again
Não é oficial e o orçamento é bem maus reduzido

É uma ideia apresentada apenas. Por ser uma ideia apresentada, pode e deve ser desconstruída antes de avançar para a tomada de decisão.

Quem disse isso? Eu hoje tive com quem vai fazer o MLU aos Pandures e nada indica que vai ser substituído.

O que se prevê é torres RWS, mais blindagem e quem sabe um novo motor.
« Última modificação: Março 31, 2025, 09:26:00 pm por nelson38899 »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #473 em: Março 31, 2025, 11:08:22 pm »

Dois NRE+, uma "plataforma Naval Multifuncional (NRP D.João II)" e... o "HNLMS Johan de Witt"? Companhia Nacional de Navegação...  :mrgreen:

C-130H, C-295, KC-390, etc.TAM: Transportes Aéreos Militares  :mrgreen:

No futuro, provavelmente A-400M, C-390, C-295 e A-330 MRTT....
 

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dc

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #474 em: Abril 01, 2025, 12:34:38 am »
O NAVPOL na LPM atual é a 98M de euros


LPM que se espera que aumente no futuro

98M não dá para nada. No máximo um LST100, e mesmo assim não sei.

Os valores apresentados naquela lista, nada têm a ver com a LPM.

O que me parece, é que mesmo com 21.7 mil milhões, conseguem adquirir muito pouca coisa. Como é que com tanto dinheiro, mantinham de fora qualquer melhoria à BrigMec, não incluir a substituição das VdG com uma verba realista, e nem a porra de baterias MRAD.

Quem disse isso? Eu hoje tive com quem vai fazer o MLU aos Pandures e nada indica que vai ser substituído.

O que se prevê é torres RWS, mais blindagem e quem sabe um novo motor.

Ver a publicação PereiraMarques.
 

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dc

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #475 em: Abril 01, 2025, 12:38:57 am »
Também me faz confusão a ambição de passar de 23 mil para 30 mil militares, algo com um custo de 2200M aparentemente, mas depois não se ver nos restantes investimentos a compra de meios que justifiquem/potenciem este incremento de pessoal.

Suponho que aqueles milhares de militares extra, vão ter que ir a pé, ou vai tudo corrido a M-113.

Mais valia uma ambição mais contida e realista, tipo 25-27 mil militares. Caso contrário é rebentar dinheiro em carne para canhão.
 

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Subsea7

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #476 em: Abril 01, 2025, 12:40:39 am »
O NAVPOL na LPM atual é a 98M de euros


LPM que se espera que aumente no futuro

98M não dá para nada. No máximo um LST100, e mesmo assim não sei.

Os valores apresentados naquela lista, nada têm a ver com a LPM.

O que me parece, é que mesmo com 21.7 mil milhões, conseguem adquirir muito pouca coisa. Como é que com tanto dinheiro, mantinham de fora qualquer melhoria à BrigMec, não incluir a substituição das VdG com uma verba realista, e nem a porra de baterias MRAD.

Quem disse isso? Eu hoje tive com quem vai fazer o MLU aos Pandures e nada indica que vai ser substituído.

O que se prevê é torres RWS, mais blindagem e quem sabe um novo motor.

Ver a publicação PereiraMarques.

Vão ser 2 Crossover, a 200 ME cada um.
 

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dc

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #477 em: Abril 01, 2025, 12:58:25 am »
Por esse preço, seriam numa versão quase civil, não?

Se for essa a opção, o problema mantém-se, que é a falta de escoltas. E fica a questão, porque não juntar o útil ao agradável, e comprar 3 Crossover da versão combatente (139CF), juntando os 400M, a outros 2000M para fragatas (pegando inclusive nos 120M do MLU das VdG)?
 

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Malagueta

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #478 em: Abril 01, 2025, 11:24:07 am »
Bom dia,

A coisas positivas, pelo menos já se fala em investimentos e não em despesas, vamos é ver se passam das intenções a concretização.

https://www.dn.pt/economia/portugal-precisa-de-mais-de-27-mil-milh%C3%B5es-de-euros-para-chegar-aos-2-do-pib-na-defesa

Citar
Portugal precisa de mais de 27 mil milhões de euros para chegar aos 2% do PIB na Defesa
O futuro do setor foi o tema da participação da idD na conferência do Exército Português que reuniu Governo, empresas nacionais e estrangeiras para falar dos investimentos nesta área.

Se Portugal quiser atingir os 2% do PIB em investimentos na área da Defesa até 2029, vai ter que aumentar a despesa em 27 mil milhões de euros nos próximos quatro anos. O número foi apresentado por Ricardo Pinheiro Alves, presidente do conselho de administração da idD Portugal Defence durante a sua participação na conferência organizada pelo Exército português sobre a Indústria da Defesa, da qual o DN é media partner, esta segunda-feira (31).

Falando para os participantes reunidos no quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Ricardo Pinheiro Alves destacou que Portugal "vai ter que fazer esta despesa", destacando que o número até poderá aumentar, dependendo da próxima cimeira da NATO, agendada para julho em Haia, nos Países Baixos.

"Portugal vai ter que investir em equipamentos e sistemas pelos menos 5,5 milhões de euros. Se na cimeira de Haia, no próximo mês de julho tiver uma decisão de, em vez de ser 2% do PIB ser 3%, ou 3,5%, o valor será muito superior dos investimentos que serão necessários. Portanto há aqui uma série de oportunidades e não só", destacou o gestor.

https://www.dn.pt/economia/ministro-da-economia-diz-que-portugal-tem-na-ind%C3%BAstria-da-defesa-uma-oportunidade-de-ouro

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Ministro da Economia diz que "Portugal tem na indústria da Defesa uma oportunidade de ouro"
Pedro Reis acredita que o país está bem preparado para se diferenciar neste setor e fala na criação de um 'roadmap' para as empresas interessadas.

Numa época em que "muitos países estão à procura de si próprios, de um futuro para as suas economias", Portugal tem na indústria da Defesa "uma oportunidade de ouro", acredita o ministro da Economia.

Em intervenção durante a conferência organizada pelo Exército português sobre a Indústria da Defesa, da qual o DN é media partner, o governante lembrou que "um mercado, um segmento da economia, vale acima de tudo pela dimensão da procura potencial. E é difícil encontrar outro setor em que essa procura esteja tão assegurada, num longo prazo, com esta materialidade, com esta definição".

Pedro Reis acredita que Portugal "pode afirmar-se neste setor, diferenciar-se, atrair investimentos externos, atrair talento e desenvolver talento" e, como tal, "aumentar o valor de sua economia em termos nacionais" a reboque do investimento na indústria da Defesa, até porque já tem "setores consolidados" em indústrias conexas, do têxtil à metalomecânica, entre outras.

m época de crise política interna, em pré-campanha para legislativas antecipadas, o investimento na Defesa deve ser um tema consensual, defende o ministro da Economia. "É um tema que tem capacidade para atravessar ciclos, legislaturas e, se quisermos, ideologias. Temos agora aqui identificada uma estratégia. Portugal pode ser um caso especial nesta matéria. Deixamos essa recomendação a quem ficar com essa responsabilidade após as eleições", disse.

"Na prática, quer queiramos, quer não, independentemente do que se venha a passar nos próximos anos, os desafios políticos e geoestratégicos estão lá. A necessidade de reforço da capacidade da Defesa está lá. É um tema que entronca no cerne da soberania estratégica", acrescentou o ministro, lembrando que "o tema vai pedir investimentos a uma escala absolutamente gigante", com "um plano de fôlego a nível europeu". Afinal, Bruxelas já anunciou um plano de 800 mil milhões de euros para reindustrialização do setor da Defesa na União Europeia e é preciso "acelerar esta agenda".

"Portanto, as condições estão todas criadas para ser absolutamente impactante e profundo na economia europeia e, em particular, na economia portuguesa", resumiu Pedro Reis, anunciando que a prioridade, no futuro imediato, é, em cooperação com o Ministério da Defesa, "lançar um roadmap claro, aberto, com um portal de informação permanentemente atualizado" para as empresas interessadas em investir neste setor, assumindo também a importância de uma "maior agilidade e flexibilidade nas regras de contratualização

https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/n%C3%A3o-%C3%A9-despesa-%C3%A9-investimento-montenegro-quer-cluster-da-ind%C3%BAstria-de-defesa-em-portugal

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"Não é despesa, é investimento". Montenegro quer cluster da indústria de Defesa em Portugal
Primeiro-ministro salienta as oportunidades criadas pelo contexto geopolítico atual no setor da Defesa e defende "estabilidade" do país como fator de atratividade, apesar da crise interna atual.

Em vez de aumento de despesa, reforço de investimento. O primeiro-ministro quer olhar para a indústria de Defesa como uma oportunidade de revitalizar o setor industrial português, aproveitando o contexto geopolítico que estimula o aumento de investimento dentro da União Europeia, e aponta mesmo à criação de um cluster de indústrias de defesa no País.

Em intervenção na abertura da conferência organizada pelo Exército sobre Indústria de Defesa, no quartel da Serra do Pilar, em Vila Nova de Gaia, Montenegro defendeu que Portugal "tem hoje condições excelentes para albergar investimentos na área da defesa porque tem excelentes recursos humanos, porque tem uma economia dinâmica, das mais dinâmicas da Europa, porque tem estabilidade financeira, porque tem capacidade de financiamento, porque tem um Estado que está a trabalhar, uma Administração Central que está a trabalhar, porque tem incentivos que estão dirigidos diretamente a este setor de atividade, porque tem um know-how técnico e tecnológico, quer na área da aeronáutica, da robótica, da metalomecânica... Nós temos, efetivamente, tudo para ter um cluster das indústrias de defesa que seja competitivo e que se possa integrar numa estratégia europeia onde, e eu tenho defendido isso no Conselho Europeu, possamos ser complementares uns aos outros à escala europeia".

Para o primeiro-ministro, tão importante quanto reconhecer a oportunidade histórica neste setor é fazer passar a mensagem correta aos portugueses em relação às necessidades de fazer aumentar o orçamento de Defesa nos próximos anos. Por isso, defende, não se trata de olhar para esse reforço como uma mera obrigatoriedade de honrar os compromissos internacionais - os 2% do PIB até 2029 já assumidos perante a NATO -, mas sim encará-lo como oportunidade de investimento para valorizar a economia nacional e aumentar a capacidade de produção própria neste setor, reduzindo a dependência do exterior.

"Falo em investimento na área da Defesa e uso propositadamente a palavra investimento. Bem sei que nos últimos tempos se criou uma onda noticiosa à volta da despesa da Defesa, do aumento da despesa na Defesa. Pois eu creio que é possível contextualizar melhor o que é que se quer dizer com essa expressão e sobretudo o que é que a política deste governo português pretende quando fala em investimento e não em despesa. Faz toda a diferença se olharmos para isso não na ótica apenas de fazer despesa, mas numa ótica de promover investimento. Para ser mais direto e claro nós podemos aumentar os recursos financeiros alocados à Defesa apenas comprando material a quem produz ou podemos nós próprios produzir toda a panóplia de equipamentos que são necessários para ter uma base bem apetrechada", descreveu o chefe do Governo, na sua primeira intervenção pública após o episódio de saúde que o obrigou a internamento na última sexta-feira.



 

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Drecas

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Re: Preparar as FA para um conflito no curto prazo
« Responder #479 em: Abril 01, 2025, 12:10:57 pm »
Os discursos ao vivo foram grande treta honestamente, mas prontos isso sou eu :)
 
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