Eu concordo com uma coisa que o MDN disse uma vez, os helicópteros da Força Aérea não são grandes demais para os heliportos dos hospitais, os heliportos é que são pequenos demais.
Por que raio é que construíram heliportos que só podem receber helicópteros ligeiros? Se existir uma grande catástrofe no país vão ser só os helis do INEM a operar? Os heliportos deviam ser muito mais versáteis e não planeados apenas com os helicópteros do INEM em mente.
Há necessidades diversas.
Antes demais, para a esmagadora maioria das situações solução mais rápida continua a ser a ambulância para o hospital mais próximo!
Depois temos a missão mais comum dos helis do INEM em que a pessoa geralmente até já está no hospital mas o caso clínico está muito feio e precisa de ser deslocada para outro hospital com mais valências que fica 1h ou mais de ambulância.
Para estes casos é importante minimizar os tempos. Portanto é importante ter helis espalhados pelo país e é importante que possam aterrar directamente nos hospitais. 20 minutos adicionais de ambulância entre o hospital e o aeroporto/aéreodromo mais perto podem fazer a diferença.
E é importante que seja feita com o máximo de condições de segurança porque isto é feito quase todos os dias. Não é a mesma coisa que correr riscos adicionais em caso de uma catástrofe nacional.
Finalmente temos as missões a FAP que geralmente envolvem busca e salvamento e evacuações médicas de navios e nas ilhas.
E aqui regra geral o facto de os helis da FAP terem de aterrar num aeroporto/aérodromo e depois a pessoa ir 20 minutos adicionais numa ambulância não tem sido um problema.
Basicamente são missões longas e se a pessoa sobreviveu esse tempo todo os 20 minutos adicionais de ambulância não têm feito diferença.
Portanto nunca houve grande necessidade de equipar os hospitais com heliportos capazes de receber os helis da FAP.