F-35A Lightning II na FAP

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Sintra

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4035 em: Novembro 13, 2025, 05:55:33 pm »
Sem a capacidade stealth o F-35 ganha em combate direto aos atuais caças de 4 geração?
Se o problema é perder a capacidade Steath em que é que isso impacta caças que a não têm?

se a furtividade for comprometida, é mau para a 5ª geração, pior ainda para a 4ª que se afunda mais na obsolescência. Não há avanço tecnológico nenhum que coloque os caças da geração anterior derrepente num pedestal relativamente à mais recente geração. Não há almoços grátis.

Eu vou fazer como o Manuel Serrão...  ;)
Alguém que diga o nome de UM único programa de aparelho de combate tripulado de nova geração que não tenha nos seus KPP's (Key Performance Parameters) um baixissimo RCS (Radar Cross Section)...
Europeu, Chinês, Americano, Marciano, whatever...
Digam um.

Aliás,  estou desconfiado que o Francês que fez o vídeo não pôs os pés no Stand da Dassault em Junho/Le Bourget.

I rest my case


TYPHOON Tranche 5
GRIPEN E
RAFALE F5

São a última geração de cada modelo e não tiveram RCS como parâmetro importante.

Já agora, porque é que o METEOR só vai ser operacional no F-35 no início da década de 30?
Eu respondo:
Porque a LM é que manda.
E os americanos querem obrigar a carneirada do F-35 Users Group a comprar AMRAAMs durante muitos anos.
E todos a pagar forte e feio pelo upgrade Block4

Chama-se filha-da-putice.
Portugal precisa de mais disso.

Acabei de saber que:
a) os programas JAS, EFA e ACF sobre os quais eu andava a ler na Air International e Air et Cosmos em 1984, são afinal de "última geração"... em 2025... Suponho que a atualização que a IAI ainda anda a propor para o KFIR, faça deste um aparelho de "última geração"
b) que o redesenho do Rafale A para o C (descrito nos múltiplos livros sobre o programa) e que o facto de um dos oito grupos de trabalho do programa EFA ter sido constituído especificamente para gerir o sinal electromagnético do aparelho (artigo de Roy Braybrook por volta de 1989 e corroborado, múltiplas vezes, por Jon Lake)  afinal não teve nada a ver com especificações relativas a RCS

O que uma pessoa aprende na internet...

Relativamente à integração do Meteor (e Spear 3)  no F-35, até há relativamente pouco tempo atrás tinha exactamente a mesmíssima opinião (era pulhice) até que me apercebi que é capaz de ser pior que isso, é bem capaz de ser nabice...
A integração de armamento (de todas as origens) no F-35 está brutalmente atrasada (a atualização TR3 está brutalmente atrasada...), anos de atraso, neste momento não existe uma única munição ar-terra/mar autopropulsada integrada com o avião. 
JSM, Siaw, JAGM, AARGM, Spice, etc, etc, etc, nada, nadinha, bola.

« Última modificação: Novembro 13, 2025, 06:04:36 pm por Sintra »
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4036 em: Novembro 13, 2025, 09:29:04 pm »

Ó P44,

Pensei que nunca mais ias ler um post meu.
Parece que andas a ler á socapa.
Depois de estares habituado...  ::)
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4037 em: Novembro 13, 2025, 09:59:13 pm »
Acabei de saber que:
a) os programas JAS, EFA e ACF sobre os quais eu andava a ler na Air International e Air et Cosmos em 1984, são afinal de "última geração"... em 2025... Suponho que a atualização que a IAI ainda anda a propor para o KFIR, faça deste um aparelho de "última geração"

O Joint Strike Fighter e o CALF não são muito mais jovens....   :mrgreen:


 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4038 em: Novembro 21, 2025, 01:40:18 pm »
Outros burros...

Citar
German State Secretary Nils Hilmer visited Lockheed Martin Fort Worth to sign the forward fuselage bulkhead of Germany’s first F‑35A. Final assembly and inaugural flight are set for next year, delivering sovereign security and the Luftwaffe's most capable fighter for NATO.







"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4039 em: Novembro 21, 2025, 10:35:49 pm »
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4040 em: Novembro 21, 2025, 10:37:53 pm »


 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4041 em: Novembro 23, 2025, 02:16:57 am »
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4042 em: Novembro 23, 2025, 09:58:56 pm »
https://eco.sapo.pt/2025/11/21/investimento-na-defesa-representa-5-ou-6-autoeuropas-para-economia-nacional/


“Temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”

Há 50 anos ligada ao setor militar português como fornecedor, mas também à indústria de defesa nacional, a Lockheed Martin fez um retrato do atual momento geopolítico e da pressão que isso está a colocar do lado da indústria.

“Há um aumento dramático na defesa nas nações NATO e os países da UE procuram alcançar uma maior autonomia estratégica”, constata Tehmur Khan Galindo, global business development & strategy da Lockheed Martin Espanha e Portugal. “E toda a gente está a fazer isso em simultâneo. Isso está a criar enormes tensões na cadeia de abastecimento onde temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”, reconhece.


“Como resultado, a Lockheed Martin está a tentar uma colaboração mais estratégica com nossos parceiros aqui na Europa, além de aumentar a produtividade em nossas fábricas internacionalmente por meio de IA, automação, robótica e modelos preditivos para reduzir os tempos de produção e aumentar a capacidade”, adianta.

“Por que Portugal é tão importante para a Lockheed Martin? Bem, acho que a resposta é bastante simples. Operamos em Portugal há mais de 50 anos. Temos uma relação de longa data com as Forças Armadas. Já entregamos diversas aeronaves aqui, várias plataformas, como o C-130, o P-3 e o F-16”, diz. “Também estabelecemos uma relação de longa data com a OGMA, que é um centro de serviços para o C-130 e fornecedora de componentes para o C-130 desde o primeiro ano de produção. Portanto, Portugal tem sido muito importante para a Lockheed Martin no passado”, destaca.


“Continua a ser muito importante para a Lockheed Martin e esperamos que continue a sê-lo no futuro”, diz o o responsável da fabricante que se está a posicionar como potencial fornecedora dos futuros caças para a Força Área portuguesa.

E na carteira tem o F-35. “Gostaria também de salientar que o F-35 possui uma cadeia de suprimentos global e é um caça europeu. Mais de 25% do valor da aeronave é proveniente de fabricação na Europa”, destaca, num acenar de cabeça ao atual momento geopolítico onde no velho continente o foco é apostar na indústria da região.

“Portugal é um aliado fundamental e a Lockheed Martin está empenhada em ser parceira de longo prazo de Portugal na construção de capacidades, tecnologias e indústria que definirão a próxima geração da defesa”, disse.

 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4043 em: Novembro 23, 2025, 10:24:28 pm »
https://eco.sapo.pt/2025/11/21/investimento-na-defesa-representa-5-ou-6-autoeuropas-para-economia-nacional/


“Temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”

Há 50 anos ligada ao setor militar português como fornecedor, mas também à indústria de defesa nacional, a Lockheed Martin fez um retrato do atual momento geopolítico e da pressão que isso está a colocar do lado da indústria.

“Há um aumento dramático na defesa nas nações NATO e os países da UE procuram alcançar uma maior autonomia estratégica”, constata Tehmur Khan Galindo, global business development & strategy da Lockheed Martin Espanha e Portugal. “E toda a gente está a fazer isso em simultâneo. Isso está a criar enormes tensões na cadeia de abastecimento onde temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”, reconhece.


“Como resultado, a Lockheed Martin está a tentar uma colaboração mais estratégica com nossos parceiros aqui na Europa, além de aumentar a produtividade em nossas fábricas internacionalmente por meio de IA, automação, robótica e modelos preditivos para reduzir os tempos de produção e aumentar a capacidade”, adianta.

Por que Portugal é tão importante para a Lockheed Martin? Bem, acho que a resposta é bastante simples. Operamos em Portugal há mais de 50 anos. Temos uma relação de longa data com as Forças Armadas. Já entregamos diversas aeronaves aqui, várias plataformas, como o C-130, o P-3 e o F-16”, diz. “Também estabelecemos uma relação de longa data com a OGMA, que é um centro de serviços para o C-130 e fornecedora de componentes para o C-130 desde o primeiro ano de produção. Portanto, Portugal tem sido muito importante para a Lockheed Martin no passado”, destaca.


“Continua a ser muito importante para a Lockheed Martin e esperamos que continue a sê-lo no futuro”, diz o o responsável da fabricante que se está a posicionar como potencial fornecedora dos futuros caças para a Força Área portuguesa.

E na carteira tem o F-35. “Gostaria também de salientar que o F-35 possui uma cadeia de suprimentos global e é um caça europeu. Mais de 25% do valor da aeronave é proveniente de fabricação na Europa”, destaca, num acenar de cabeça ao atual momento geopolítico onde no velho continente o foco é apostar na indústria da região.

“Portugal é um aliado fundamental e a Lockheed Martin está empenhada em ser parceira de longo prazo de Portugal na construção de capacidades, tecnologias e indústria que definirão a próxima geração da defesa”, disse.

Há um outro factor não mencionado pelo representante da LM, que é a oposição à relutância espanhola em adquirir o F-35 (nas versões B mas também A, é claro). E a pressão dos EUA e da LM passa pelas conversações de venda do F-35 a Marrocos e a Portugal. Espanha ficaria assim quase que 'cercada' pela 5G e, naturalmente, aumentariam as pressões internas para alterar a sua actual posição.
 A ver vamos, como dizia o ceguinho...
Cumprimentos,
 

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saabGripen

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4044 em: Novembro 23, 2025, 11:06:03 pm »
https://eco.sapo.pt/2025/11/21/investimento-na-defesa-representa-5-ou-6-autoeuropas-para-economia-nacional/


“Temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”

Há 50 anos ligada ao setor militar português como fornecedor, mas também à indústria de defesa nacional, a Lockheed Martin fez um retrato do atual momento geopolítico e da pressão que isso está a colocar do lado da indústria.

“Há um aumento dramático na defesa nas nações NATO e os países da UE procuram alcançar uma maior autonomia estratégica”, constata Tehmur Khan Galindo, global business development & strategy da Lockheed Martin Espanha e Portugal. “E toda a gente está a fazer isso em simultâneo. Isso está a criar enormes tensões na cadeia de abastecimento onde temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”, reconhece.


“Como resultado, a Lockheed Martin está a tentar uma colaboração mais estratégica com nossos parceiros aqui na Europa, além de aumentar a produtividade em nossas fábricas internacionalmente por meio de IA, automação, robótica e modelos preditivos para reduzir os tempos de produção e aumentar a capacidade”, adianta.

“Por que Portugal é tão importante para a Lockheed Martin? Bem, acho que a resposta é bastante simples. Operamos em Portugal há mais de 50 anos. Temos uma relação de longa data com as Forças Armadas. Já entregamos diversas aeronaves aqui, várias plataformas, como o C-130, o P-3 e o F-16”, diz. “Também estabelecemos uma relação de longa data com a OGMA, que é um centro de serviços para o C-130 e fornecedora de componentes para o C-130 desde o primeiro ano de produção. Portanto, Portugal tem sido muito importante para a Lockheed Martin no passado”, destaca.


“Continua a ser muito importante para a Lockheed Martin e esperamos que continue a sê-lo no futuro”, diz o o responsável da fabricante que se está a posicionar como potencial fornecedora dos futuros caças para a Força Área portuguesa.

E na carteira tem o F-35. “Gostaria também de salientar que o F-35 possui uma cadeia de suprimentos global e é um caça europeu. Mais de 25% do valor da aeronave é proveniente de fabricação na Europa”, destaca, num acenar de cabeça ao atual momento geopolítico onde no velho continente o foco é apostar na indústria da região.

“Portugal é um aliado fundamental e a Lockheed Martin está empenhada em ser parceira de longo prazo de Portugal na construção de capacidades, tecnologias e indústria que definirão a próxima geração da defesa”, disse.

Eu resumo este texo assim;
"Nós na LM gostamos de Portugal".

É tipo;
"Nós na Galp gostamos dos condutores".

Obrigado LM, o saabGripen gosta de ti.
Love you babe.
Mas eu perguntei ao ChatGPT quais foram os offsets que ofereceste á Suíça e eu quero isso também.

Love,
Sg.
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #4045 em: Hoje às 06:46:49 am »
https://eco.sapo.pt/2025/11/21/investimento-na-defesa-representa-5-ou-6-autoeuropas-para-economia-nacional/


“Temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”

Há 50 anos ligada ao setor militar português como fornecedor, mas também à indústria de defesa nacional, a Lockheed Martin fez um retrato do atual momento geopolítico e da pressão que isso está a colocar do lado da indústria.

“Há um aumento dramático na defesa nas nações NATO e os países da UE procuram alcançar uma maior autonomia estratégica”, constata Tehmur Khan Galindo, global business development & strategy da Lockheed Martin Espanha e Portugal. “E toda a gente está a fazer isso em simultâneo. Isso está a criar enormes tensões na cadeia de abastecimento onde temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”, reconhece.


“Como resultado, a Lockheed Martin está a tentar uma colaboração mais estratégica com nossos parceiros aqui na Europa, além de aumentar a produtividade em nossas fábricas internacionalmente por meio de IA, automação, robótica e modelos preditivos para reduzir os tempos de produção e aumentar a capacidade”, adianta.

“Por que Portugal é tão importante para a Lockheed Martin? Bem, acho que a resposta é bastante simples. Operamos em Portugal há mais de 50 anos. Temos uma relação de longa data com as Forças Armadas. Já entregamos diversas aeronaves aqui, várias plataformas, como o C-130, o P-3 e o F-16”, diz. “Também estabelecemos uma relação de longa data com a OGMA, que é um centro de serviços para o C-130 e fornecedora de componentes para o C-130 desde o primeiro ano de produção. Portanto, Portugal tem sido muito importante para a Lockheed Martin no passado”, destaca.


“Continua a ser muito importante para a Lockheed Martin e esperamos que continue a sê-lo no futuro”, diz o o responsável da fabricante que se está a posicionar como potencial fornecedora dos futuros caças para a Força Área portuguesa.

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“Portugal é um aliado fundamental e a Lockheed Martin está empenhada em ser parceira de longo prazo de Portugal na construção de capacidades, tecnologias e indústria que definirão a próxima geração da defesa”, disse.

Ora aí está uma ótima ideia para vender o F35 à população, converte-lo em Autoeuropas  :G-beer2:
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