Deixo entretanto uma questão aos entendidos, poderá uma parelha de 1 caça 4.5g e 1 wingman 5/6g substituir/compensar/mitigar uma parelha de F-35?
Quando se faz essa comparação, é preciso considerar que os 4.5G custam aproximadamente o mesmo que os F-35. Se a FAP tivesse dinheiro para comprar 4.5G + loyal wingman, então também teria para comprar 5G + loyal wingman.
A isto acresce que, num mundo em que o alcance dos sensores e dos mísseis tem aumentado, o 4.5G que comanda/apoia os LW, torna-se o ponto fraco deste binómio. Se apanhas um confronto directo contra um 5G mais os seus loyal wingman, corres o risco dos 4.5G serem os primeiros a ir ao chão.
Eu compreendo o argumento de "a FAP nunca teve um caça de primeira linha", mas também temos que ver que hoje as opções de segunda linha são tão caras como as de primeira linha.
Entretanto:
https://www.twz.com/air/f-35-chassis-can-deliver-80-of-6th-gen-capability-at-half-the-cost-lockheed-declares
Em teoria, um F-35 poderia receber o motor XA100 (ou uma evolução deste), dando-lhe um motor de ciclo variável à semelhança dos 6G.
Mas, o essencial é compreender que enquanto opção de longo prazo, o F-35, outros 5G e os futuros 6G europeus, têm muito mais margem de evolução do que 4.5G novos.
vibes de Silent Eagle e Super Hornet Block III 
Para já não acreditaria muito na LM honestamente, que mantenham o foco no F-35


Atenção que me referia a uma evolução do F-35, não a um avião novo. Esta margem de evolução do F-35 torna as coisas interessantes para o longo prazo.
Esquecendo - por agora - o F-35... quanto custam uns "Eurofighter Typhoon" usados? Tranche 2 ou Tranche 3 1)? Porque abdicar do V para os F-16 (PA I)... ou estão mesmo uma "desgraça" estruturalmente ou vão para a Ucrânia (e quem paga? Alguém pagou aos Holandeses ou Dinamarqueses? Há precedentes?). Sendo que não é "apenas" pagar os aparelhos, o "know-how" que tem de ser substituído custa dinheiro e tempo.
1) Sendo que há ainda bastantes Tranche 1 na "União Europeia" e com o F-35 podemos ter que poupar e... a Itália tem 27 (que vão ser substituídos por Tranche 4 encomendados), Espanha tem 17 e a Alemanha 33; claro que há vários "blocks" nessa "tranche", mas disso já não percebo nada.
O preço real não se sabe. Mas entre custo unitário e transição logística mais treino de pessoal, os Tranche 2 ficariam mais caros que o upgrade aos F-16. Os Tranche 2 ainda têm a desvantagem de precisar de um upgrade para receber radar AESA. Estourar tanto dinheiro e nem radar AESA ter, é só estúpido.
Os Tranche 3 dificilmente estariam disponíveis, mas mesmo que estivessem, seriam ainda mais caros. Os Tranche 1 essencialmente não prestam, seria deitar dinheiro fora.
Obviamente que a opção stop-gap mais racional, passa por trabalhar nos F-16, sendo que um pacote de modernização F-16V inserido no primeiro lote de F-35 até podia beneficiar de preços mais interessantes.
Se forem aos anais do tópico, falei inicialmente entre 12 a 14 F-35A e 19 F-16V.
No entanto, encaminha-se a coisa para 14 a 16 F-35A Lightning II, fabricados em Itália e 20 a 25 Typhoon II, totalizando 36 a 41 aeronaves de combate, de 4.5 e 5 geração.
A menos que haja uam reviravolta e se decida investir forte nos F-16, para um padrão V+, com reforço estrutural, novos motores, SABR etc...
Cps
Caro Subsea7,
Não leve a mal. Mas é algo demasiado otimista, na lógica do "há petróleo no beato".
Cumprimentos
Há petroleo no Rearm Europe, sendo que a fábrica dos Typhoon, se não receber mais encomendas, fecha em 2030...
Estamos a falar de Typhoon novos? Epá, isso é caríssimo… pensei que estávamos a falar de Tranche 2 usados alemães ou espanhóis…
Pode acontecer, é recebermos Typhoons usados, e quem os ceder, encomenda novos de fábrica...
Acho mais provável isso acontecer, como solução stop gap… depois mais tarde logo se vê o que substitui esses aparelhos… eu quase que apostava numa segunda tranche de 6-10 F-35 e palettes de drones…
A questão é que até Typhoons usados nos custariam os olhos na cara, ainda para mais os Tranche 2 a necessitar de um upgrade imediatamente. Comprar os ditos e logo a seguir arranjar os tais 3400M para 14 F-35 novos, é muita fruta, ficando o custo total praticamente o mesmo que comprar logo os 2 lotes de F-35.
Com os números de Typhoons apontados (20-25), o risco que corremos é que não haveria compra nenhuma de F-35, ficando a FAP apenas com os Typhoon e mais nada. A FAP corre o risco de ser comida por parva nesta negociata.
Eu acho bem que se queira subir o número de caças para uns 36, mas a melhor hipótese que temos disso acontecer, é modernizando 22 F-16 (19 PA I + 3 PA III) e comprando 14 F-35, com os restantes 6 MLU a serem cedidos à Ucrânia.