Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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JohnM

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Re: CAS
« Responder #1320 em: Junho 30, 2024, 03:50:31 pm »
eu acho que para formar 2 ou 3 PILAV de caça por ano, mais vale mandá-los para uma escola internacional e não gastar dinheiro com aviões de treino avançado.

Também acho, que o investimento devia ser canalizado para as unidades operacionais, dada a quantidade reduzida de pilotos que formamos.

Citar
a FAP discorda de mim e diz que precisa/quer plataformas para formar PILAVs de caça e fazer CAS (podemos discutir porque querem fazê-lo, eu acho que sei, mas isso é outra conversa).

Neste momento, ainda não se sabe muito bem se a decisão foi sequer da FAP, ou se foi tomada "pela FAP". Faço-me entender?
Mesmo que fosse a FAP a decidir que queria fazer CAS com avionetas, ou CAS em África, não existe razão nenhuma para fazer um ajuste directo, sem sequer estudar ou testar outras alternativas, nem tão pouco abrir um concurso.
Também não existe explicação do porquê da FAP não ter pedido mais orçamento para os helicópteros de evacuação (para os poder equipar e armar como deve ser e aumentar o tamanho da frota), tal como não existe explicação do porquê de nem sequer se ter cogitado opções alternativas, como um C-295 armado, para desenrascar.

Citar
A partir do momento que resolvem ir por essa opção, o A-29N faz todo o sentido e ainda tem as vantagens de ter incorporação nacional e existirem 12 “white tails” na fábrica à espera de comprador.

Pois, excepto que neste momento nem sequer se sabe se serão novos ou não. Tal incerteza é visível quando não souberam ainda especificar se vão ser fabricados, montados ou apenas "modernizados" em Portugal. Também não se sabe qual é realmente o nível de "incorporação nacional". Que tecnologia portuguesa será incluída nas aeronaves? Não se sabe.

Citar
Queiram ou não, comprar 12 A-29 por 180 milhões é um excelente negócio.

O valor não faz muito sentido, só se realmente forem aeronaves em "segunda-mão" modernizadas.

De resto, para quê adquirir 12, quando 8 bastariam apenas para treino, e colocavam de lado a invenção do CAS?

Citar
E, se querem fazer formação de PILAVs e CAS, faz muito mais sentido logisticamente adquirir apenas uma plataforma que duas dedicadas, como hélis e um treinador dedicado.

Ou não. Helis são necessários na mesma. Podes é adquirir helis, e mantê-los desarmados em possíveis missões em África, limitando-se a MEDEVAC, transporte, inserção de tropas, etc, e depois precisas dos ST para as missões de ataque, obrigando a FAP a ter 2 tipos de aeronave no TO, complicando toda a logística. Ou podes simplesmente adquirir mais quantidade de helicópteros, armar metade deles, e tens uma frota uniformizada no TO.

A suposta "vantagem logística" não existe, porque o ST não substitui helicópteros. Dito isto, podes muito bem viver sem os STs em África a fazer CAS, e reduzir a sua encomenda (ou procurar uma alternativa mais adequada e/ou mais barata) largando as missões de combate. Em África, uma frota maior de UH-60, incluindo armados, cumprem a missão enquanto o TO for permissivo, e para ISR podes usar UAVs nacionais.

Ou então, podes descartar por completo o treino avançado, pagas o dito numa escola internacional, e o resto do dinheiro investes nos tais helicópteros (solução de curto prazo para CAS no TO africano), e a médio prazo dás o salto para UCAVs.

Portanto, a opção pelo ST é a que faz mais sentido? Não. É uma opção que "faz sentido" se ignorarmos N questões, argumentos, alternativas e variáveis.
Um héli é muito mais vulnerável em CAS que um ST, disso não tenham dúvidas. Além disso, é mais lento e mais caro de operar. Deixem lá os hélis para transporte, treino e SAR…  a partir do momento em que a opção (certa ou errada) é feita por juntar treino e CAS numa mesma aeronave, digam-me lá quais são as alternativas realistas, e com alguma (pouca, muita, não sabemos ao certo ainda) incorporação nacional… quanto a questão do concurso, admite-se não se fazer para o F-35 e tem que se fazer para treino+CAS porquê? São as tais soluções governo a governo… não se pode gostar delas para umas coisas e não para outras…

A solução já foi explicada tantas vezes. É pegar nos 180M€ e comprar 10 PC-21, uma meia duzia de UCAVs, satélites para os controlar, Helis armados para evacuação e uns 100 hellfires, abrir uns cinco concursos e negociar contrapartidas com cinco empresas diferentes. Estou certo que ainda devia sobrar dinheiro para comprar uns TA-50. A solução é tão simples que não se percebe a dúvida.
Por favor vê o meu primeiro post sobre este assunto. Essa solução, e outras aqui avançadas, configuram uma solução operacional diferente. É a vossa opinião, aparentemente não é a opinião da Força Aérea. A minha pergunta é outra, a minha pergunta é “dado que a Força Aérea optou por fazer as duas missões com a mesma aeronave, correta ou incorretamente, qual a solução melhor que o ST?”.

Lê outra vez o post. Estava a ser irónico. Não se consegue nem metade dessa lista com 180M€.

É como comprares uma station wagon para levar os filhos à escola e carregares umas coisas na mala e vem um pseudo entendido dizer-te que se é assim devias ter comprado um Smart e uma carrinha de caixa aberta. Não interessa que o dinheiro da SW não chegue para os outros dois.
Desculpa, ainda é de manhã aqui, e k cérebro não estava a funcionar a 100%😅
 

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JohnM

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Re: CAS
« Responder #1321 em: Junho 30, 2024, 03:54:21 pm »
Existe pois. E já foi explicado aqui várias vezes. As verbas para os helis de evacuação vêm do orçamento do exército.

Ai foi? É que neste momento ainda surgem dúvidas acerca de quem vai ficar com os helicópteros, e é inteiramente possível que decorram 2 programas distintos entre os ramos, possivelmente com 2 modelos diferentes. Se nem isto se sabe em concreto, muito menos se saberá o porquê de em momento algum não se pediu um tão necessário aumento da verba para os helis.

Estás a pregar aos convertidos. Respondo o mesmo que respondi ao visitante123.. A partir do momento que a opção, certa ou errada, é por apenas uma plataforma, qual é a melhor solução e que possa ter incorporação nacional? Quanto ao resto, já aqui deixei bem claro várias vezes que não teria sido esta a minha opção, mas a minha questão não é essa. A resposta a minha questão é muito simples, é apenas um sistema de armas, não é um ensaio de 500 caracteres sobre qual a melhor solução eventual…

A resposta é simples, o ST não se adequa às nossas necessidades, e representa um investimento de risco, não só pelo investimento inicial, mas sobretudo pela forma como vai absorver recursos (financeiros e de pessoal) que fazem falta noutras esquadras, só porque alguém se lembrou de atirar uma missão CAS em África para os requisitos.
Para um país que tem que realizar missões COIN com frequência, o ST é das melhores opções. Portugal não é esse país, tendo a FAP em particular responsabilidades que chegue em tantas outras missões, e tem que as cumprir com orçamento, meios e pessoal limitados.

Investir nos ST ou qualquer outra aeronave a hélice para CAS/COIN, é estar a relegar todas as outras missões/necessidades para segundo plano, em prol de uma missão de nicho, que pode deixar de existir num prazo de 1 ou 2 anos (por exemplo fruto da presença russa em África). Nós não nos podemos dar a estes luxos.
Epá, não me consegues dar uma resposta simples?  Já sei tudo o que acabas de escrever, já o repetiste 500 vezes. Eu não quero saber a tua opinião, que respeito, note-se,  de novo. Quero que me respondas ao seguinte: o governo manda-te comprar uma só aeronave para treino e CAS, qual escolhes? A tua opinião sobre o que querias ou devias fazer não é chamada para esta pergunta. É assim tão difícil a responder diretamente, com UM sistema de armas único que faça AMBAS as tarefas melhor que o ST? Uma pergunta simples, com uma resposta simples. Eu já sei qual é a tua opinião sobre o que devia ter acontecido…
« Última modificação: Junho 30, 2024, 04:02:24 pm por JohnM »
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1322 em: Junho 30, 2024, 04:19:59 pm »
Lê outra vez o post. Estava a ser irónico. Não se consegue nem metade dessa lista com 180M€.

É como comprares uma station wagon para levar os filhos à escola e carregares umas coisas na mala e vem um pseudo entendido dizer-te que se é assim devias ter comprado um Smart e uma carrinha de caixa aberta. Não interessa que o dinheiro da SW não chegue para os outros dois.

Excepto que em lado nenhum foi dito que 180M pagavam X + Y + Z. Até porque os helis de evacuação têm o seu orçamento próprio (caso não saibas) e peca por ser curto face às necessidades, a necessidade de uma aeronave de treino a jacto, a se confirmar, ocorrerá mais tarde e obrigará a um programa à parte, e a necessidade de UCAVs é real, independentemente das Tucanices.

A tua ironia, ou argumento, só funcionava se o ST conseguisse substituir tudo. Como não consegue, o investimento não pode ser visto como uma alternativa aos 3 tipos de meios mencionados, mas sim como algo adicional.

Entretanto, se querias "ironizar", usavas era algo que realmente tivesse sido dito:
-reduzir a encomenda dos ST para apenas 8, sem missão CAS e pegar no dinheiro que se poupa, e investir nos helicópteros de evacuação, duplicando a sua verba.

Ou mediante uma clarificação acerca do interesse do EP em helicópteros, e se se confirmar que o programa do EP e da FAP são distintos:
-convergir estas duas verbas, juntar a verba poupada dos ST (da redução para 8), e obter uma frota considerável de helicópteros de um só modelo, que contribuem para uma catrefada de missões, em África (incluindo CAS), no Atlântico, no continente e ilhas e na Europa.

Pegando na analogia de carros, tens um marido e mulher, ele tem uma carrinha em segunda-mão (UH-60 usados), ela precisa de um carro pequeno porque trabalha na cidade (aeronave a hélice de treino):
-opção 1: ela compra um carro citadino novo, relativamente simples e barato "que cumpre" (ST ou PC-21 ou outro sem missão CAS), e sobra dinheiro para substituir as pastilhas dos travões, pneus e ainda acrescentar um GPS na carrinha do marido;
-opção 2: ela compra um SUV citadino, maior, mais caro e com capacidade todo-terreno "porque sim" (ST em maior nº para CAS), e não sobra dinheiro para tratar da carrinha do marido.

Os TA-50, os UCAVs, e por aí fora, é se quiserem debater uma estratégia de defesa a sério. É algo obviamente mais dispendioso, mas também é algo que visava tornar a FAP uma Força Aérea muito mais capaz e preparada para missões de baixa, média e alta intensidade, e não apenas de baixa.
 

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Re: CAS
« Responder #1323 em: Junho 30, 2024, 04:29:11 pm »
O FD já chegou a Alfragide, a CeiiA e ao MDN, por isso, é normal que este tópico esteja "on fire".
Quando os Tucanos forem abatidos por sistemas Buk, ou semelhante em África, quais são os helis que os vão recuperar, caso ejetem?
 
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dc

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Re: CAS
« Responder #1324 em: Junho 30, 2024, 04:33:33 pm »
Epá, não me consegues dar uma resposta simples?  Já sei tudo o que acabas de escrever, já o repetiste 500 vezes. Eu não quero saber a tua opinião, que respeito, note-se,  de novo. Quero que me respondas ao seguinte: o governo manda-te comprar uma só aeronave para treino e CAS, qual escolhes? A tua opinião sobre o que querias ou devias fazer não é chamada para esta pergunta. É assim tão difícil a responder diretamente, com UM sistema de armas único que faça AMBAS as tarefas melhor que o ST? Uma pergunta simples, com uma resposta simples. Eu já sei qual é a tua opinião sobre o que devia ter acontecido…

Quais é que são os critérios, a verba disponível, e os preços aplicados por possíveis concorrentes? Andar por aí com a conversa do "Diga um!", de nada serve.

A resposta simples é:
Escolhes a melhor opção com base em critérios e na relação custo/qualidade. Como não há requisitos nem preços nem orçamento, não há uma resposta "certa". A FAP testou outras opções? Não, portanto nem a FAP está na posição certa para te responder "qual o melhor", quando ela própria não viu as alternativas.

Agora, é suposto eu dar-te uma resposta, sem saber preços do AHRLAC, do AT-6, e por aí fora? É suposto adivinhar?  ???
 

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JohnM

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Re: CAS
« Responder #1325 em: Junho 30, 2024, 04:45:05 pm »
Epá, não me consegues dar uma resposta simples?  Já sei tudo o que acabas de escrever, já o repetiste 500 vezes. Eu não quero saber a tua opinião, que respeito, note-se,  de novo. Quero que me respondas ao seguinte: o governo manda-te comprar uma só aeronave para treino e CAS, qual escolhes? A tua opinião sobre o que querias ou devias fazer não é chamada para esta pergunta. É assim tão difícil a responder diretamente, com UM sistema de armas único que faça AMBAS as tarefas melhor que o ST? Uma pergunta simples, com uma resposta simples. Eu já sei qual é a tua opinião sobre o que devia ter acontecido…

Quais é que são os critérios, a verba disponível, e os preços aplicados por possíveis concorrentes? Andar por aí com a conversa do "Diga um!", de nada serve.

A resposta simples é:
Escolhes a melhor opção com base em critérios e na relação custo/qualidade. Como não há requisitos nem preços nem orçamento, não há uma resposta "certa". A FAP testou outras opções? Não, portanto nem a FAP está na posição certa para te responder "qual o melhor", quando ela própria não viu as alternativas.

Agora, é suposto eu dar-te uma resposta, sem saber preços do AHRLAC, do AT-6, e por aí fora? É suposto adivinhar?  ???
Nem um nem outro conseguem fazer treino avançado… mais alternativas, por favor…
 

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Re: CAS
« Responder #1326 em: Junho 30, 2024, 05:11:29 pm »
O FD já chegou a Alfragide, a CeiiA e ao MDN, por isso, é normal que este tópico esteja "on fire".
Quando os Tucanos forem abatidos por sistemas Buk, ou semelhante em África, quais são os helis que os vão recuperar, caso ejetem?

Buk para quÊ?? Aquilo a baixa altitude cai com qualquer Manpads ou até mesmo M2 ou similares....

Recuperar?? Isso agora não interessa nada. E o mais importante são os homens, não é????  :mrgreen:
Cumprimentos,
 
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Re: CAS
« Responder #1327 em: Junho 30, 2024, 05:36:03 pm »
O AT-6 não consegue porquê?  ???
O Textron Scorpion (certamente mais caro) também não?

E o critério CAS, é só para considerar nas situações que sejam convenientes e favoráveis ao ST, ou outras também?
Nós já sabemos que todos os critérios foram manipulados, para limitar as opções a apenas uma aeronave. Agora vêm perguntar qual é que é a melhor alternativa à aeronave X, seguindo critérios que foram feitos à medida da aeronave X.

A questão devia sim ser, quem é que é o líder supremo, que vem dizer que a FAP só deve olhar para opções que façam CAS e treino avançado na mesma plataforma, e que qualquer outra opção é "contra as regras"? Porque é que é as alternativas ficaram logo desqualificadas?
 

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Re: CAS
« Responder #1328 em: Junho 30, 2024, 05:37:06 pm »
O FD já chegou a Alfragide, a CeiiA e ao MDN, por isso, é normal que este tópico esteja "on fire".
Quando os Tucanos forem abatidos por sistemas Buk, ou semelhante em África, quais são os helis que os vão recuperar, caso ejetem?

Buk para quÊ?? Aquilo a baixa altitude cai com qualquer Manpads ou até mesmo M2 ou similares....

Recuperar?? Isso agora não interessa nada. E o mais importante são os homens, não é????  :mrgreen:

Manda-se o Tarzan a pilotar.

Se já chegou a esses sitios todos pode ser que alguém se questione acerca desta maravilha aquisição...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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JohnM

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Re: CAS
« Responder #1329 em: Junho 30, 2024, 05:48:42 pm »
O AT-6 não consegue porquê?  ???
O Textron Scorpion (certamente mais caro) também não?

E o critério CAS, é só para considerar nas situações que sejam convenientes e favoráveis ao ST, ou outras também?
Nós já sabemos que todos os critérios foram manipulados, para limitar as opções a apenas uma aeronave. Agora vêm perguntar qual é que é a melhor alternativa à aeronave X, seguindo critérios que foram feitos à medida da aeronave X.

A questão devia sim ser, quem é que é o líder supremo, que vem dizer que a FAP só deve olhar para opções que façam CAS e treino avançado na mesma plataforma, e que qualquer outra opção é "contra as regras"? Porque é que é as alternativas ficaram logo desqualificadas?
Alguém utiliza o AT-6 para treino AVANÇADO? O ST não tem a características cinéticas de aviões a jato, mas tem a possibilidade de simular cockpits, até de 5a geração, e bastantes cenários de larga da de armas, por exemplo…
 

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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1330 em: Junho 30, 2024, 07:17:29 pm »
O FD já chegou a Alfragide, a CeiiA e ao MDN, por isso, é normal que este tópico esteja "on fire".
Quando os Tucanos forem abatidos por sistemas Buk, ou semelhante em África, quais são os helis que os vão recuperar, caso ejetem?

É questão falsa.
No dia em que aparecerem BUK perto dos nossos 200 Comandos/Paras, os ditos BUK estarão acompanhados de 1000 Wagners.
E os nossos retiram-se.

Agora hipotéticamente...
Qual o aparelho com uma probabilidade de sobrevivência mais alta que um ST numa área varrida por um BUK?

Deve ser um dos nossos F-16 ou F-35.
É isso?

Apache ou Cobra não é decerteza.

Olá MDN.
Sugiro arranjares um barbeiro melhor.
« Última modificação: Junho 30, 2024, 07:19:43 pm por saabGripen »
 

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CruzSilva

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Re: CAS
« Responder #1331 em: Junho 30, 2024, 09:57:12 pm »
Algumas considerações sobre a aquisição dos Super Tucano.

Torna-se agora óbvio, lendo todas as vossas mensagens, de que a FAP escolheu o ST por ser uma plataforma para formação de pilotos e ao mesmo tempo com capacidade para apoio aéreo próximo. Como já foi dito várias vezes, a capacidade desta aeronave em fazer esta última missão, é (muito) limitada num cenário em que os adversários têm poderio militar semelhante ou próximo ao "nosso". Isto significa que a utilização dos ST em apoio aéreo às nossas forças terrestres ou até navais, dificilmente irá acontecer (e esperemos que não aconteça) num conflito direto com a Rússia. Eventualmente poderão ser úteis na intercepção de veículos aéreos de reconhecimento ou de ataque mas do que sei, os seus sensores não são suficientes para localizar estes alvos sem apoio de meios no solo ou no ar que os conseguem "ver". Mesmo neste último caso, é preciso que a ameaça anti-aérea adversária esteja devidamente distante ou neutralizada (não é por acaso que os ucranianos apenas usam o Yak-52 na província de Odesa). Poderá haver também a possibilidade (agora remota) de utilização dos ST em África - não vou considerar o cenário da RCA pois ali os ST eram comidos ao pequeno almoço pelos sistemas anti-aéreos russos a menos que se pusesse a disparar salvos de foguetes à distância. Eventualmente uma missão em Moçambique para combater terroristas islâmicos? É uma possibilidade bastante remota mas nunca se sabe. Seja como for, na prática o ST provavelmente nunca vai ser usado em missões reais de apoio aéreo próximo.

Uma achega sobre os helicopteros de ataque: muitos andam a anunciar o seu fim e de facto trata-se de um veículo que tem de evoluir para se manter viável no campo de batalha. Relembro que existem programas de modernização que estão a permitir a estes meios manterem-se úteis e o AH-1Z Viper é um dos que está a ser alvo de um programa desse género.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
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Re: CAS
« Responder #1332 em: Junho 30, 2024, 10:52:54 pm »
O FD já chegou a Alfragide, a CeiiA e ao MDN, por isso, é normal que este tópico esteja "on fire".
Quando os Tucanos forem abatidos por sistemas Buk, ou semelhante em África, quais são os helis que os vão recuperar, caso ejetem?

É questão falsa.
No dia em que aparecerem BUK perto dos nossos 200 Comandos/Paras, os ditos BUK estarão acompanhados de 1000 Wagners.
E os nossos retiram-se.

Agora hipotéticamente...
Qual o aparelho com uma probabilidade de sobrevivência mais alta que um ST numa área varrida por um BUK?

Deve ser um dos nossos F-16 ou F-35.
É isso?

Apache ou Cobra não é decerteza.

Olá MDN.
Sugiro arranjares um barbeiro melhor.

É.

Qual é a RCS do A-29 Vs o F-35? Não deve ter a menor comparação possível, a começar logo pela hélice do A-29, que se apanha a milhas de distància...
Pode voar baixo? Mas então é apanhado pelos manpads que hoje em dia,  num conflito de média e alta intensidade, são quase munições individuais.
Até mesmo um helicóptero pode ter melhores possibilidades, desde que náo seja nas planícies infindáveis da Ucrânia, sem possibilidade de fazer NOE ou de se esconder em vôo estacionário atrás de um renque de árvores ou meio de uma clareira de uma floresta, por exemplo
E depois o nível de gestáo de informação (Sit. Awareness), de possibilidades de transporte de armamento, etc, etc, não tem comparação. Nem menciono sistemas de auto-protecção e GE, penso ser despiciendo.
Por alguma razão os EUA não os quiseram para sí, não obstante a multiplicidade de teatros de operação em que estão ou estiveram presentes....
Cumprimentos,
 

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Re: CAS
« Responder #1333 em: Junho 30, 2024, 11:11:44 pm »
O FD já chegou a Alfragide, a CeiiA e ao MDN, por isso, é normal que este tópico esteja "on fire".
Quando os Tucanos forem abatidos por sistemas Buk, ou semelhante em África, quais são os helis que os vão recuperar, caso ejetem?

É questão falsa.
No dia em que aparecerem BUK perto dos nossos 200 Comandos/Paras, os ditos BUK estarão acompanhados de 1000 Wagners.
E os nossos retiram-se.

Agora hipotéticamente...
Qual o aparelho com uma probabilidade de sobrevivência mais alta que um ST numa área varrida por um BUK?

Deve ser um dos nossos F-16 ou F-35.
É isso?

Apache ou Cobra não é decerteza.

Olá MDN.
Sugiro arranjares um barbeiro melhor.

É.

Qual é a RCS do A-29 Vs o F-35? Não deve ter a menor comparação possível, a começar logo pela hélice do A-29, que se apanha a milhas de distància...
Pode voar baixo? Mas então é apanhado pelos manpads que hoje em dia,  num conflito de média e alta intensidade, são quase munições individuais.
Até mesmo um helicóptero pode ter melhores possibilidades, desde que náo seja nas planícies infindáveis da Ucrânia, sem possibilidade de fazer NOE ou de se esconder em vôo estacionário atrás de um renque de árvores ou meio de uma clareira de uma floresta, por exemplo
E depois o nível de gestáo de informação (Sit. Awareness), de possibilidades de transporte de armamento, etc, etc, não tem comparação. Nem menciono sistemas de auto-protecção e GE, penso ser despiciendo.
Por alguma razão os EUA não os quiseram para sí, não obstante a multiplicidade de teatros de operação em que estão ou estiveram presentes....

É isso.

Quando é que mandam 2 F-16 e 120 técnicos de apoio para dar CAS á FND de 190 soldados na RCA?
Os F-16 vão e depois os Russos mandam o BUK ou é ao contrário?
 

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Subsea7

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Re: CAS
« Responder #1334 em: Junho 30, 2024, 11:44:51 pm »
Algumas considerações sobre a aquisição dos Super Tucano.

Torna-se agora óbvio, lendo todas as vossas mensagens, de que a FAP escolheu o ST por ser uma plataforma para formação de pilotos e ao mesmo tempo com capacidade para apoio aéreo próximo. Como já foi dito várias vezes, a capacidade desta aeronave em fazer esta última missão, é (muito) limitada num cenário em que os adversários têm poderio militar semelhante ou próximo ao "nosso". Isto significa que a utilização dos ST em apoio aéreo às nossas forças terrestres ou até navais, dificilmente irá acontecer (e esperemos que não aconteça) num conflito direto com a Rússia. Eventualmente poderão ser úteis na intercepção de veículos aéreos de reconhecimento ou de ataque mas do que sei, os seus sensores não são suficientes para localizar estes alvos sem apoio de meios no solo ou no ar que os conseguem "ver". Mesmo neste último caso, é preciso que a ameaça anti-aérea adversária esteja devidamente distante ou neutralizada (não é por acaso que os ucranianos apenas usam o Yak-52 na província de Odesa). Poderá haver também a possibilidade (agora remota) de utilização dos ST em África - não vou considerar o cenário da RCA pois ali os ST eram comidos ao pequeno almoço pelos sistemas anti-aéreos russos a menos que se pusesse a disparar salvos de foguetes à distância. Eventualmente uma missão em Moçambique para combater terroristas islâmicos? É uma possibilidade bastante remota mas nunca se sabe. Seja como for, na prática o ST provavelmente nunca vai ser usado em missões reais de apoio aéreo próximo.

Uma achega sobre os helicopteros de ataque: muitos andam a anunciar o seu fim e de facto trata-se de um veículo que tem de evoluir para se manter viável no campo de batalha. Relembro que existem programas de modernização que estão a permitir a estes meios manterem-se úteis e o AH-1Z Viper é um dos que está a ser alvo de um programa desse género.

O AH-1Z foi analisado, mas como não era Embraer...Morreu.