Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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Get_It

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Re: CAS
« Responder #1290 em: Junho 29, 2024, 05:39:29 pm »
Os loucos já falam em 12 aviões para instrução e 10 para CAS, sendo a base de operação Monte Real.
 :o
Só queria mesmo que eles se lembrassem de criar uma esquadrilha na 301 para operar os STs. Isso é que seria perfeito. Vocês não sabem, nem conseguem imaginar, o prazer que ia ser para depois dizer umas coisas a quem é e já foi dessa esquadra.

O meu receio, é a 301, com os F's ter os seus dias contados, e a FAP passar  a ter a tal ESQ, " 104 " PARDAIS, como a dedicada ao CAS.

A acontecer, no inicio da fusão das duas ESQ, o número de F's na 201, poderá atingir a vintena, mas, com o decorrer dos anos, e sem o upgrade VIPER, atempadamente implementado nem a substituição dos F16, a aviação de Caça em Portugal correrá sério risco de Extinção.
:G-deal: FUTUROLOGIA - PESADELO OU PROVÁVEL REALIDADE? (M1938 - 75/2017) (Pássaro de Ferro, 29 de Novembro de 2017). :G-deal:

Cumprimentos,
« Última modificação: Junho 29, 2024, 05:43:06 pm por Get_It »
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: CAS
« Responder #1291 em: Junho 29, 2024, 06:12:34 pm »
O CAS com que os generais sonham já não existe
O CAS desses senhores eram feitos no Vietnam e em Angola com aeronaves lentas (T-6 por exemplo) a voar baixo com o piloto exposto porque o In tinha pouco ou nenhuma capacidade antiaérea. O Tenente conhece esta realidade melhor que eu e pode corrigir-me.
Esse CAS já não existe.
Hoje com os muitos e variados sistemas de mísseis antiaéreos portáteis qualquer grupelho de insurgentes tem uma enorme capacidade (que em África não existia até aparecerem os Strela) para abater qualquer aeronave. Na Guiné depois do aparecimento do Strela a frota ficou durante algum tempo no chão e depois passou a voar com algumas restrições.
Hoje para poupar o abate de um piloto e da aeronave o CAS é maioritáriamente feito por drones armados com a supervisão doutro drone de vigilância.
Gastar dinheiro nos tucanitos é ser burro até mais não, a não ser que a FAP arranje uma esquadra de pilotos suicídas para essas missões. Não sei e os pilotos irão alinhar.
Nada tenho contra os tucanitos mas para a FAP e para o cenário actual essas aeronaves não servem.
Estou farto de ver negociatas com os brasileiros em que sistemáticamente somos prejudicados. Já vai sendo tempo de dizer BASTA!
 
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Re: CAS
« Responder #1292 em: Junho 29, 2024, 07:08:26 pm »

O meu receio, é a 301, com os F's ter os seus dias contados, e a FAP passar  a ter a tal ESQ, " 104 " PARDAIS, como a dedicada ao CAS.

A acontecer, no inicio da fusão das duas ESQ, o número de F's na 201, poderá atingir a vintena, mas, com o decorrer dos anos, e sem o upgrade VIPER, atempadamente implementado nem a substituição dos F16, a aviação de Caça em Portugal correrá sério risco de Extinção.
:G-deal: FUTUROLOGIA - PESADELO OU PROVÁVEL REALIDADE? (M1938 - 75/2017) (Pássaro de Ferro, 29 de Novembro de 2017). :G-deal:

Cumprimentos,

Por acaso já tinha lido esse artigo do pássaro de ferro, e não me espantaria nada que essa situação viesse a ocorrer na FAP, ficando Portugal sem aeronaves para interdição!!

Abraço
« Última modificação: Junho 29, 2024, 07:10:47 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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Re: CAS
« Responder #1293 em: Junho 29, 2024, 07:41:21 pm »
O CAS com que os generais sonham já não existe
O CAS desses senhores eram feitos no Vietnam e em Angola com aeronaves lentas (T-6 por exemplo) a voar baixo com o piloto exposto porque o In tinha pouco ou nenhuma capacidade antiaérea. O Tenente conhece esta realidade melhor que eu e pode corrigir-me.
Esse CAS já não existe.
Hoje com os muitos e variados sistemas de mísseis antiaéreos portáteis qualquer grupelho de insurgentes tem uma enorme capacidade (que em África não existia até aparecerem os Strela) para abater qualquer aeronave. Na Guiné depois do aparecimento do Strela a frota ficou durante algum tempo no chão e depois passou a voar com algumas restrições.
Hoje para poupar o abate de um piloto e da aeronave o CAS é maioritáriamente feito por drones armados com a supervisão doutro drone de vigilância.
Gastar dinheiro nos tucanitos é ser burro até mais não, a não ser que a FAP arranje uma esquadra de pilotos suicídas para essas missões. Não sei e os pilotos irão alinhar.
Nada tenho contra os tucanitos mas para a FAP e para o cenário actual essas aeronaves não servem.
Estou farto de ver negociatas com os brasileiros em que sistemáticamente somos prejudicados. Já vai sendo tempo de dizer BASTA!

O ST é um aparelho que já tem um grande histórico operacional, destaco o Afeganistão, os dados publicados para 2017 dizem-nos que só neste ano e neste país, estes aparelhos realizaram 2000 ataques aéreos. Os dados sobre a sua utilização e os resultados obtidos na Colômbia, nas Filipinas, etc. também são públicos.
Não o quero ofender nas suas crenças mas quando cruzamos aquilo que escreve com o emprego e os resultados obtidos por este avião...

Não sei exatamente o que querem fazer com este aparelho (alguém sabe ?) , mas continuo a pensar que é uma boa escolha seja para treino seja para ações de policia, contraterrorismo, etc.

Serás bem vindo Super-Tucano !
« Última modificação: Junho 29, 2024, 08:46:49 pm por legionario »
"De joelhos diante de Deus, de pé diante dos homens"
António Ferreira Gomes, bispo
 

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Re: CAS
« Responder #1294 em: Junho 29, 2024, 08:49:51 pm »
Eu mandava os fanboys nos aviões para África...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: CAS
« Responder #1295 em: Junho 29, 2024, 09:03:32 pm »
Para nome da nova esquadra dos Tucanitos sugiro "Os Kamikaze"-

Ou "os Pindéricos", vá...
Cumprimentos,
 
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Re: CAS
« Responder #1296 em: Junho 29, 2024, 10:40:16 pm »
Se eu conseguisse projectar aqui a intensidade das minhas gargalhadas acho que "os-do-costume" iam pôr o despertador para tocar todas as duas horas...é todas as duas horas que se consegue carregar nos karmas, não é ?  :rir: :rir:


« Última modificação: Junho 29, 2024, 10:41:11 pm por legionario »
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Re: CAS
« Responder #1297 em: Junho 29, 2024, 11:10:56 pm »

O ST é um aparelho que já tem um grande histórico operacional, destaco o Afeganistão, os dados publicados para 2017 dizem-nos que só neste ano e neste país, estes aparelhos realizaram 2000 ataques aéreos. Os dados sobre a sua utilização e os resultados obtidos na Colômbia, nas Filipinas, etc. também são públicos.
Não o quero ofender nas suas crenças mas quando cruzamos aquilo que escreve com o emprego e os resultados obtidos por este avião...

Não sei exatamente o que querem fazer com este aparelho (alguém sabe ?) , mas continuo a pensar que é uma boa escolha seja para treino seja para ações de policia, contraterrorismo, etc.

Serás bem vindo Super-Tucano !

Com todo o respeito só quero lembrar que desde o início da guerra na Ucrania as condições de combate mudaram drásticamente.
Na altura do  Afeganistão, da Colômbia e das Filipinas os sistemas antiaéreos eram muito mais primitivos e menos numerosos.
Nestes dois anos a maneira de combater mudou drásticamente, os sistemas de armas evoluíram imenso e os céus do campo de batalha estão saturados por drones para várias funções e as forças terrestres dispoem duma panóplia de mísseis anti-aéreos como nunca se viu.
Mas se quer que a FAP compre uns belos e caros caixões voadores para os seus pilotos fazerem CAS, faça o favor.
E agora vou voltar a hibernar  c56x1
 

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Re: CAS
« Responder #1298 em: Junho 29, 2024, 11:12:50 pm »
Hoje aqui está a chover e eu estou mal disposto porque a Alemanha acabou de ganhar, por isso vou ser controverso… o pessoal aqui confunde opções operacionais com opções de equipamento. Por exemplo, eu acho que para formar 2 ou 3 PILAV de caça por ano, mais vale mandá-los para uma escola internacional e não gastar dinheiro com aviões de treino avançado. Também acho que não temos nada que andar a fazer CAS em África. Aparentemente, a FAP discorda de mim e diz que precisa/quer plataformas para formar PILAVs de caça e fazer CAS (podemos discutir porque querem fazê-lo, eu acho que sei, mas isso é outra conversa). A partir do momento que resolvem ir por essa opção, o A-29N faz todo o sentido e ainda tem as vantagens de ter incorporação nacional e existirem 12 “white tails” na fábrica à espera de comprador. Queiram ou não, comprar 12 A-29 por 180 milhões é um excelente negócio. E, se querem fazer formação de PILAVs e CAS, faz muito mais sentido logisticamente adquirir apenas uma plataforma que duas dedicadas, como hélis e um treinador dedicado.

Em resumo, e do meu ponto de vista, apesar de discordar das opções operacionais da FAP, uma vez as mesmas assumidas, a opção pelo A-29 é, de longe, a que faz mais sentido … não tem nada que ver com jacarés, Embraers e infiltrados…

 

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Re: CAS
« Responder #1299 em: Junho 30, 2024, 12:15:33 am »
O ST é um aparelho que já tem um grande histórico operacional, destaco o Afeganistão, os dados publicados para 2017 dizem-nos que só neste ano e neste país, estes aparelhos realizaram 2000 ataques aéreos. Os dados sobre a sua utilização e os resultados obtidos na Colômbia, nas Filipinas, etc. também são públicos.
Não o quero ofender nas suas crenças mas quando cruzamos aquilo que escreve com o emprego e os resultados obtidos por este avião...

Não sei exatamente o que querem fazer com este aparelho (alguém sabe ?) , mas continuo a pensar que é uma boa escolha seja para treino seja para ações de policia, contraterrorismo, etc.

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Fazer ataques aéreos com aeronaves a hélice é fácil quando o opositor não tem qualquer capacidade anti-aérea, que foi o que foi mencionado.
Na Colombia por exemplo, até isto anda por lá:


Alguém acredita que uma aeronave deste tipo voava num cenário com ameaça anti-aérea? Claro que não!

A realidade, é que até para as missões em África, poderá tornar-se perigoso de um dia para o outro usar STs. Tal como há o risco de, de um momento para o outro, simplesmente deixarem de existir missões em África para Portugal, porque os governos locais não querem (por influência russa por exemplo), e portanto estas aeronaves deixarem de ser úteis como aeronaves de combate.
 

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Re: CAS
« Responder #1300 em: Junho 30, 2024, 12:18:42 am »
Hoje aqui está a chover e eu estou mal disposto porque a Alemanha acabou de ganhar, por isso vou ser controverso… o pessoal aqui confunde opções operacionais com opções de equipamento. Por exemplo, eu acho que para formar 2 ou 3 PILAV de caça por ano, mais vale mandá-los para uma escola internacional e não gastar dinheiro com aviões de treino avançado. Também acho que não temos nada que andar a fazer CAS em África. Aparentemente, a FAP discorda de mim e diz que precisa/quer plataformas para formar PILAVs de caça e fazer CAS (podemos discutir porque querem fazê-lo, eu acho que sei, mas isso é outra conversa). A partir do momento que resolvem ir por essa opção, o A-29N faz todo o sentido e ainda tem as vantagens de ter incorporação nacional e existirem 12 “white tails” na fábrica à espera de comprador. Queiram ou não, comprar 12 A-29 por 180 milhões é um excelente negócio. E, se querem fazer formação de PILAVs e CAS, faz muito mais sentido logisticamente adquirir apenas uma plataforma que duas dedicadas, como hélis e um treinador dedicado.

Em resumo, e do meu ponto de vista, apesar de discordar das opções operacionais da FAP, uma vez as mesmas assumidas, a opção pelo A-29 é, de longe, a que faz mais sentido … não tem nada que ver com jacarés, Embraers e infiltrados…

Vários colegas e eu próprio já escrevemos isso mesmo com outras palavras, de facto não foi possível chegar aqui a um consenso, o que diga-se de passagem não é nenhum drama, pois parece que o ST vem mesmo.
Concordo absolutamente com o problema levantado pelas novas armas, os drones ; evidentemente que esta nova arma constitui uma ameaça suplementar para todos os potenciais alvos : aviões de transporte,  helis, blindados, infraestruturas, Super Tucano, etc. 
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legionario

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Re: CAS
« Responder #1301 em: Junho 30, 2024, 12:26:32 am »
O ST é um aparelho que já tem um grande histórico operacional, destaco o Afeganistão, os dados publicados para 2017 dizem-nos que só neste ano e neste país, estes aparelhos realizaram 2000 ataques aéreos. Os dados sobre a sua utilização e os resultados obtidos na Colômbia, nas Filipinas, etc. também são públicos.
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Não sei exatamente o que querem fazer com este aparelho (alguém sabe ?) , mas continuo a pensar que é uma boa escolha seja para treino seja para ações de policia, contraterrorismo, etc.

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Fazer ataques aéreos com aeronaves a hélice é fácil quando o opositor não tem qualquer capacidade anti-aérea, que foi o que foi mencionado.
Na Colombia por exemplo, até isto anda por lá:


Alguém acredita que uma aeronave deste tipo voava num cenário com ameaça anti-aérea? Claro que não!

A realidade, é que até para as missões em África, poderá tornar-se perigoso de um dia para o outro usar STs. Tal como há o risco de, de um momento para o outro, simplesmente deixarem de existir missões em África para Portugal, porque os governos locais não querem (por influência russa por exemplo), e portanto estas aeronaves deixarem de ser úteis como aeronaves de combate.

Todos os adversários do ST utilizam armas AA, incluindo mísseis. Quantos ST foram abatidos ? 5% ? 10% ?

Os drones são uma nova ameaça para tudo e todos, incluindo o ST. Vamos ter que encontrar contramedidas.
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Re: CAS
« Responder #1302 em: Junho 30, 2024, 01:19:37 am »
eu acho que para formar 2 ou 3 PILAV de caça por ano, mais vale mandá-los para uma escola internacional e não gastar dinheiro com aviões de treino avançado.

Também acho, que o investimento devia ser canalizado para as unidades operacionais, dada a quantidade reduzida de pilotos que formamos.

Citar
a FAP discorda de mim e diz que precisa/quer plataformas para formar PILAVs de caça e fazer CAS (podemos discutir porque querem fazê-lo, eu acho que sei, mas isso é outra conversa).

Neste momento, ainda não se sabe muito bem se a decisão foi sequer da FAP, ou se foi tomada "pela FAP". Faço-me entender?
Mesmo que fosse a FAP a decidir que queria fazer CAS com avionetas, ou CAS em África, não existe razão nenhuma para fazer um ajuste directo, sem sequer estudar ou testar outras alternativas, nem tão pouco abrir um concurso.
Também não existe explicação do porquê da FAP não ter pedido mais orçamento para os helicópteros de evacuação (para os poder equipar e armar como deve ser e aumentar o tamanho da frota), tal como não existe explicação do porquê de nem sequer se ter cogitado opções alternativas, como um C-295 armado, para desenrascar.

Citar
A partir do momento que resolvem ir por essa opção, o A-29N faz todo o sentido e ainda tem as vantagens de ter incorporação nacional e existirem 12 “white tails” na fábrica à espera de comprador.

Pois, excepto que neste momento nem sequer se sabe se serão novos ou não. Tal incerteza é visível quando não souberam ainda especificar se vão ser fabricados, montados ou apenas "modernizados" em Portugal. Também não se sabe qual é realmente o nível de "incorporação nacional". Que tecnologia portuguesa será incluída nas aeronaves? Não se sabe.

Citar
Queiram ou não, comprar 12 A-29 por 180 milhões é um excelente negócio.

O valor não faz muito sentido, só se realmente forem aeronaves em "segunda-mão" modernizadas.

De resto, para quê adquirir 12, quando 8 bastariam apenas para treino, e colocavam de lado a invenção do CAS?

Citar
E, se querem fazer formação de PILAVs e CAS, faz muito mais sentido logisticamente adquirir apenas uma plataforma que duas dedicadas, como hélis e um treinador dedicado.

Ou não. Helis são necessários na mesma. Podes é adquirir helis, e mantê-los desarmados em possíveis missões em África, limitando-se a MEDEVAC, transporte, inserção de tropas, etc, e depois precisas dos ST para as missões de ataque, obrigando a FAP a ter 2 tipos de aeronave no TO, complicando toda a logística. Ou podes simplesmente adquirir mais quantidade de helicópteros, armar metade deles, e tens uma frota uniformizada no TO.

A suposta "vantagem logística" não existe, porque o ST não substitui helicópteros. Dito isto, podes muito bem viver sem os STs em África a fazer CAS, e reduzir a sua encomenda (ou procurar uma alternativa mais adequada e/ou mais barata) largando as missões de combate. Em África, uma frota maior de UH-60, incluindo armados, cumprem a missão enquanto o TO for permissivo, e para ISR podes usar UAVs nacionais.

Ou então, podes descartar por completo o treino avançado, pagas o dito numa escola internacional, e o resto do dinheiro investes nos tais helicópteros (solução de curto prazo para CAS no TO africano), e a médio prazo dás o salto para UCAVs.

Portanto, a opção pelo ST é a que faz mais sentido? Não. É uma opção que "faz sentido" se ignorarmos N questões, argumentos, alternativas e variáveis.
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1303 em: Junho 30, 2024, 01:22:42 am »
Todos os adversários do ST utilizam armas AA, incluindo mísseis. Quantos ST foram abatidos ? 5% ? 10% ?

Os drones são uma nova ameaça para tudo e todos, incluindo o ST. Vamos ter que encontrar contramedidas.

A maioria não usa MANPADS, nem radares, nem tão pouco sistemas AA complexos. Metralhadoras e canhões AAA, é o mais comum, e numa aeronave que quer fazer CAS a baixa altitude, mesmo esses são um risco. Não esquecendo claro que os canhões AAA modernos estão a ficar cada vez mais avançados e precisos, e com munição especializada para abater alvos aéreos.
 

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nelson38899

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Re: CAS
« Responder #1304 em: Junho 30, 2024, 02:17:00 am »
Eu vejo o supertucano como uma forma dos nossos pilotos poderem voar e manter as qualificações.

Quando os F35 chegarem, não haverá dinheiro para os manter, e no máximo teremos como temos hoje, 6 aviões prontos e o resto encostado no hangar porque não há dinheiro nem para os pneus. Por sejam benvindos, e que os mesmos venham com o cockpit de uma caça de 4++ geração.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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