Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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Pescador

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Re: CAS
« Responder #1140 em: Junho 07, 2024, 05:12:53 pm »
Os impinjas insistem. Devia haver uma bela de uma investigação ao negócio
A começar por meter em cima da mesa, afinal para o que querem. Tudo ali explicadinho para ser contestado ponto a  ponto. Em vez de andarem a atirar areia para os olhos

Deste que começou a novela, já se leu aqui de tudo.
Combate a aeronaves da droga
Combate aero naval   ;D
CAS
CAS
e CAS
Combate contra drones(contudo nem meios de terra temos senão uns stinger de ombro)

Agora como é dito pelo DC é fazer as contas, Ao numero de efectivos e a valores de aquisição e manutenção, para algo que uns drones e aviões normais de treino fazem.
Ou se é para ter treino superior, os M346 ou T50, que ainda dão uma capacidade de combate ar superfície bem acima dos Tucanitos da Amazónia e as suas actividades anti tráfico.
Já experimentaram usar nas Favelas?

Atirar dinheiro fora no País que não gasta 6M em equipar dois NPO de turismo

Como alguns gostam de meter fotos do tucanito para venda. Meto aqui do T50 , que parece um mini F16

Está tão longe dos taucanitos que nestes parece que recuamos 75 anos.
Era mesmo uns 10 ou 12, para meter uns 4  em missão rotativa na Madeira. Como se chama aquela pequena bomba guiada com mais de 90 Km de alcance contra alvos moveis que se pensa adquirir?
« Última modificação: Junho 07, 2024, 05:25:42 pm por Pescador »
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1141 em: Junho 07, 2024, 08:32:13 pm »
Se o TA-50 for demasiado limitado para nossa ambição, existiria sempre a opção pelo mais caro e complexo FA-50 Block 20.

Em 2023, 18 aeronaves por um valor estimado de 920 milhões de dólares (851 milhões de euros hoje), sendo que uma compra de 8 unidades, dificilmente ultrapassava os 500 milhões de euros, sendo o mais provável custar 400 e tal milhões.
https://www.asiapacificdefensejournal.com/2023/02/malaysia-signs-contract-for-18-new-fa.html

Agora vão dizer que, para gastar 400-500 milhões em 8-10 aeronaves de treino avançado a jacto, com algumas valências de combate interessantes para complementar os F-16 e que resolvem o problema da Esq. 103 por 30 anos, não há dinheiro.
Mas para gastar uns 300 milhões em Tucanos mais o 6º KC, já há?

Não, bom mesmo, é gastar 200 milhões em Tucanices, e daqui a 10 anos concluir-se que afinal precisamos de uma aeronave a jacto, caso se opte pelo F-35.  ::)
 
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Lightning

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Re: CAS
« Responder #1142 em: Junho 07, 2024, 09:23:54 pm »
Recebemos 18, pelo que se 5 fossem para a Academia militar, ainda restavam 13.  ;)

Recebemos 18 mas já não os temos todos, alguns já cairam, acho que dois.
 
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Re: CAS
« Responder #1143 em: Junho 11, 2024, 04:44:59 pm »
Aqui a questão não é se o ST faz ou não treino. A questão é que se vai optar por esse tipo de aeronave, estritamente pela razão do "CAS em África" e nada mais.

Antes de se fantasiar com ST em moldes "LAA", até apostava que qualquer aquisição de aeronaves como o M-346, seria na sua versão mais básica, e barata, com pouca ou nenhuma preocupação para armamentos.

Quando se falava na escola internacional, esta escola também teria valências de treinar o lançamento de munição real das aeronaves, ou isso foi só invenção de última hora para tentar justificar a compra dos ST face à concorrência a hélice?

Ainda nem havia RCA e já se falava do ST para Portugal para treino aqui no forum, ainda nem se falava em CAS em África e já havia um piloto Português numa esquadra de ST no Brasil, mas já é normal o pessoal se esquecer.

Não anda aqui ninguém a impingir nada, o que é referido (por mim pelo menos) é que a opção ST não é descabida e até há estudos a fundamentar a mesma, o CAS em África tanto como sei vem de um estudo de comparação de utilizar o ST ou o F-16 para um cenário onde temos alguma experiência e já foi referido que seria importante (ter um meios para CAS/apoio).

Num mundo onde dinheiro não é problema venha PC-21, M-346, Helis de ataque, A-10, F-16B, F-16V, F-35,... agora no nosso país é preciso tomar decisões racionais.

O problema é que o pessoal aqui as vezes percebe pouco das coisas mas recusa-se instruir quando tem oportunidade para isso, e prefere mandar uns bitaites em vez de ler os estudos e analises produzidas ao longo do tempo.

Portanto comprar os ST é desperdiçar dinheiro pois vem com capacidade de lançar armamento, mas comprar o M-346 que será sempre mais caro a sua compra e a sua operação (€/hora voo) para fazer treino avançado já não é desperdiçar dinheiro?

Em relação a necessidade de fazer treino onde é possível lançar armamento, só é tão importante que o PC-21 durante a simulação de lançamento de armamento permite largar "pesos" para tentar simular melhor as condições reais, e deixo novamente o link da Força Aérea Australiana que apesar de ter adquirido PC-21 recentemente está a pensar em adquirir uma nova frota de aeronaves que permita fazer a função de JTAC de forma mais eficiente.

https://www.australiandefence.com.au/defence/air/defence-to-replace-pc-21-in-jtac-role/1000

Se o TA-50 for demasiado limitado para nossa ambição, existiria sempre a opção pelo mais caro e complexo FA-50 Block 20.

Em 2023, 18 aeronaves por um valor estimado de 920 milhões de dólares (851 milhões de euros hoje), sendo que uma compra de 8 unidades, dificilmente ultrapassava os 500 milhões de euros, sendo o mais provável custar 400 e tal milhões.
https://www.asiapacificdefensejournal.com/2023/02/malaysia-signs-contract-for-18-new-fa.html

Agora vão dizer que, para gastar 400-500 milhões em 8-10 aeronaves de treino avançado a jacto, com algumas valências de combate interessantes para complementar os F-16 e que resolvem o problema da Esq. 103 por 30 anos, não há dinheiro.
Mas para gastar uns 300 milhões em Tucanos mais o 6º KC, já há?

Não, bom mesmo, é gastar 200 milhões em Tucanices, e daqui a 10 anos concluir-se que afinal precisamos de uma aeronave a jacto, caso se opte pelo F-35.  ::)

Novamente se lesse a documentação existente veria que para quem dá a formação o facto do PC-21/STN ser uma avião a hélice não é problema para formação de avançada tanto para F-16 como para F-35.

Novamente não percebo as suas contas, está a dizer que é a opção (e estou a seguir as suas contas) de gastar 300 milhões e resolver o problemas do treino avançado e ter mais 1 cargueiro é pior do que gastar 400 milhões para resolver a opção de treino avançado? é que pelo que percebi (e novamente não estou a dizer que os valores estão certos ou errados estou só a usar o seu exemplo) a primeira opção fica mais barata de adquirir e até de manter e ficamos com mais capacidade.

Já agora que valências complementares é que o M-346/T-50 trazem ao F-16? (É que no caso do ST elas existem (ver estudo comparação F-16 vs ST para CAS na RCA) no caso desses meios não encontro, a não ser a operação ser mais barata)

PS: Eu nunca disse que o ST seria a melhor opção apenas recuso a opinião que o ST não é sequer opção válida para substituir os Alpha Jet.

PS2: Pessoalmente o PC-21 e o STN seria sempre o caminho a seguir e não o M-346, T-50

PS3: Desculpe se estou a ser desagradável mas não é essa a intenção, simplesmente os seus argumentos não batem certo com as informações existentes.
 
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Re: CAS
« Responder #1144 em: Junho 11, 2024, 06:35:27 pm »
Falamos da versão base ou da tal versão Nato, bem mais cara e, para ver se o impingimos indiretamente a outros

Já me perdi um bocado deste o tempo que o ST era para combater avionetas de tráfico de droga(como não sabemos ao certo, mas parece que eram abatidas) e mais um miríade de coisas que tem servido para o justificar.
Quanto ao piloto ter estado no Brasil muito antes do CAS, é normal fazendo parte de promoção do avião com a Embrear cá
 

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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1145 em: Junho 11, 2024, 10:55:23 pm »

Se não estou enganado, enquanto não chegar o T-7 (faltam anos), os Americanos estão a treinar os seus pilotos de F-35 em T-38s.
E, possívelmente, os da Navy e Marines em umas coisas tipo Hawk.

Super Tukanos N são melhores que isso para treino avançado.
E podemos começar a treinar os nossos pilotos de F-35 10 anos antes de chegar o primeiro.

Em vez de fazer como com os Blackhawks de combate a incêndios.
Aínda não há um piloto da FAP habilitado a bombardear com água e um balde.
 

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Re: CAS
« Responder #1146 em: Junho 11, 2024, 11:47:30 pm »
Sobre o Blackhawk, só se for usado e estiver disponível. BHs estão o olho da cara, o Brasil vai pagar 1 bilhão de dólares por 12 UH-60M. Suíça e Áustria estão fazendo o mesmo, pagando de 900 a 1 bilhão por 12.  Versões especializadas dele devem sair por bem mais que isso, e sem capacidade de portar bombas e mísseis.
 

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Re: CAS
« Responder #1147 em: Junho 12, 2024, 10:56:46 am »

Se não estou enganado, enquanto não chegar o T-7 (faltam anos), os Americanos estão a treinar os seus pilotos de F-35 em T-38s.
E, possívelmente, os da Navy e Marines em umas coisas tipo Hawk.

Super Tukanos N são melhores que isso para treino avançado.
E podemos começar a treinar os nossos pilotos de F-35 10 anos antes de chegar o primeiro.

Em vez de fazer como com os Blackhawks de combate a incêndios.
Aínda não há um piloto da FAP habilitado a bombardear com água e um balde.

Vamos continuar a dar voltas à rotunda nos argumentos, mas já não foi referido aqui diversas vezes que para treino avançado existem melhores opçoes que o ST?
 
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Re: CAS
« Responder #1148 em: Junho 12, 2024, 11:13:10 am »
Sobre o Blackhawk, só se for usado e estiver disponível. BHs estão o olho da cara, o Brasil vai pagar 1 bilhão de dólares por 12 UH-60M. Suíça e Áustria estão fazendo o mesmo, pagando de 900 a 1 bilhão por 12.  Versões especializadas dele devem sair por bem mais que isso, e sem capacidade de portar bombas e mísseis.

1 bilhão = mil milhões
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: CAS
« Responder #1149 em: Junho 12, 2024, 03:30:40 pm »
Sobre o Blackhawk, só se for usado e estiver disponível. BHs estão o olho da cara, o Brasil vai pagar 1 bilhão de dólares por 12 UH-60M. Suíça e Áustria estão fazendo o mesmo, pagando de 900 a 1 bilhão por 12.  Versões especializadas dele devem sair por bem mais que isso, e sem capacidade de portar bombas e mísseis.

1 bilhão = mil milhões

Tipo 6 KC
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1150 em: Junho 12, 2024, 03:35:45 pm »
Ainda nem havia RCA e já se falava do ST para Portugal para treino aqui no forum, ainda nem se falava em CAS em África e já havia um piloto Português numa esquadra de ST no Brasil, mas já é normal o pessoal se esquecer.

Falava-se do ST, tal como se falavam de N outros modelos. Tal como a prioridade, era ter uma escola internacional, com aeronaves a jacto, e o ST nunca foi um real candidato. A isto acresce que, o critério CAS nunca existiu, até à missão na RCA. Sem o critério CAS, o nº de aeronaves a adquirir diminuo automaticamente, e com isso diminui a despesa.

Citar
Não anda aqui ninguém a impingir nada, o que é referido (por mim pelo menos) é que a opção ST não é descabida e até há estudos a fundamentar a mesma, o CAS em África tanto como sei vem de um estudo de comparação de utilizar o ST ou o F-16 para um cenário onde temos alguma experiência e já foi referido que seria importante (ter um meios para CAS/apoio).

Como assim não andam? É dia sim dia não, em que por mais que se explique que a melhor solução para CAS é uma, e a melhor solução para aeronaves de treino avançado é outra, e ignoram factos para tentar forçar a narrativa do ST. :mrgreen:

A opção pelo ST é uma como qualquer outra. Em caso de duvida, discutir isso em concurso internacional, sem corrupção, sem broches atrás do gabinete e sem critérios falsos para favorecer o candidato da Embraer.
Os estudos feitos, foram feitos à medida do ST, e não equacionaram qualquer outra opção. Continuamos à espera de um piloto da FAP a testar um Apache para CAS, um A-10, um C-295 ISR, um UH-60 armado, um MQ-9B STOL, etc. Se a única comparação feita, é entre ST e F-16, temos aqui um problema.

Citar
Num mundo onde dinheiro não é problema venha PC-21, M-346, Helis de ataque, A-10, F-16B, F-16V, F-35,... agora no nosso país é preciso tomar decisões racionais.

E a compra do ST não é racional, aí é que está o problema!
Não temos 450M para gastar em 8-10 TA-50, mas temos dinheiro para para gastar 300 e tal milhões em STs + 6ºKC. Não é racional, numa FAP que pretende transitar para F-35 em cerca de 10 anos, adquirir o ST, sabendo que quando viesse o F-35, era preciso substituir o ST por um modelo a jacto. O TA-50 elimina logo essa questão.
Racional, era adquirir TA-50, e ainda substituir os TB-30 e Chipmunk por um só modelo de aeronave a hélice, que com a existência do TA-50, nem precisa de ser tão avançado.

Citar
Portanto comprar os ST é desperdiçar dinheiro pois vem com capacidade de lançar armamento, mas comprar o M-346 que será sempre mais caro a sua compra e a sua operação (€/hora voo) para fazer treino avançado já não é desperdiçar dinheiro?

Eu não falei em M-346. Eu propus duas alternativas:
-aeronave a hélice, capaz de ministrar treino avançado, sem invenções de CAS nem nada que se pareça, como solução stop-gap realmente barata;
-aeronave a jacto (TA-50), que é mais cara, mas é "future proof" e nos permite resolver o problema para os próximos 30-40 anos.

A primeira tem a vantagem do preço, e sem a missão CAS, não tens que andar a formar pessoal da esquadra para ir combater em África. A segunda, mais cara, dá-te garantias para o futuro, e ainda oferece à FAP uma aeronave com capacidade de combate minimamente relevante em vários tipos de TOs.

A segunda opção, ao contrário das Tucanices da vida, ainda te permite, caso haja interesse, reforçar a frota para criar uma escola internacional (para a qual sempre houve interessados, mas só avançavam quando adquiríssemos as aeronaves).

Citar
Em relação a necessidade de fazer treino onde é possível lançar armamento, só é tão importante que o PC-21 durante a simulação de lançamento de armamento permite largar "pesos" para tentar simular melhor as condições reais, e deixo novamente o link da Força Aérea Australiana que apesar de ter adquirido PC-21 recentemente está a pensar em adquirir uma nova frota de aeronaves que permita fazer a função de JTAC de forma mais eficiente.

Novamente, é uma questão de volume, isto é, quanto pessoal precisas de treinar e com que frequência. No nosso caso, se calhar sai mais barato fazer isso com F-16, sabendo que por cá têm as h/voo contadas (e até fazem horas insuficientes), e que portanto usá-los para largar bombas e bombinhas em JTAC, acaba por ser "rentável", contribuindo para a formação/certificação dos pilotos operacionais.

Citar
Novamente se lesse a documentação existente veria que para quem dá a formação o facto do PC-21/STN ser uma avião a hélice não é problema para formação de avançada tanto para F-16 como para F-35.

Qual documentação? O que se sabe é que a própria FAB, do país que produz o ST, tem intenções de adquirir uma aeronave de treino a jacto. Espanha que opera a maior ou segunda maior frota de PC-21 da Europa, pretende na década de 30 arranjar um treinador a jacto. Outros países vão fazendo o mesmo, principalmente à medida que deixam de ter caças bilugar para ter novos de 5ª/6ª geração monolugares (caso do F-35).

Citar
Novamente não percebo as suas contas, está a dizer que é a opção (e estou a seguir as suas contas) de gastar 300 milhões e resolver o problemas do treino avançado e ter mais 1 cargueiro é pior do que gastar 400 milhões para resolver a opção de treino avançado? é que pelo que percebi (e novamente não estou a dizer que os valores estão certos ou errados estou só a usar o seu exemplo) a primeira opção fica mais barata de adquirir e até de manter e ficamos com mais capacidade.

Mas fica com mais capacidade em quê? Numa FAP que irá usar 5 KC-390 + 4 C-130, o 6º KC viria só para fazer número.
Já a comparação directa ST vs TA-50, o TA-50 oferece muito mais capacidades a todos os níveis, e a médio/longo-prazo fica mais barato, porque ficamos com o assunto do treino avançado resolvido durante 30-40 anos.

Qual é a dúvida? É que numa FAP com poucas aeronaves de combate, sai mais "barato" gastar 400 milhões em aeronaves a jacto, com real valor militar em caso de necessidade, do que gastar 200 milhões em avionetas, cuja utilidade militar se limita a cenários de baixa intensidade, e que mesmo para esses, existem opções bem melhores. Os 400/450M seriam para uma solução "definitiva", os 200M seriam para uma solução stop-gap/temporária.

A organização da FAP, devia ser feita com pés e cabeça, a pensar nas necessidades actuais e futuras. A compra dos ST será somente uma solução stop-gap mais cara do que o necessário, e que não é futuro proof em absolutamente nada.
 
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Re: CAS
« Responder #1151 em: Junho 12, 2024, 06:07:24 pm »
Ainda nem havia RCA e já se falava do ST para Portugal para treino aqui no forum, ainda nem se falava em CAS em África e já havia um piloto Português numa esquadra de ST no Brasil, mas já é normal o pessoal se esquecer.

Falava-se do ST, tal como se falavam de N outros modelos. Tal como a prioridade, era ter uma escola internacional, com aeronaves a jacto, e o ST nunca foi um real candidato. A isto acresce que, o critério CAS nunca existiu, até à missão na RCA. Sem o critério CAS, o nº de aeronaves a adquirir diminuo automaticamente, e com isso diminui a despesa.

Citar
Não anda aqui ninguém a impingir nada, o que é referido (por mim pelo menos) é que a opção ST não é descabida e até há estudos a fundamentar a mesma, o CAS em África tanto como sei vem de um estudo de comparação de utilizar o ST ou o F-16 para um cenário onde temos alguma experiência e já foi referido que seria importante (ter um meios para CAS/apoio).

Como assim não andam? É dia sim dia não, em que por mais que se explique que a melhor solução para CAS é uma, e a melhor solução para aeronaves de treino avançado é outra, e ignoram factos para tentar forçar a narrativa do ST. :mrgreen:

A opção pelo ST é uma como qualquer outra. Em caso de duvida, discutir isso em concurso internacional, sem corrupção, sem broches atrás do gabinete e sem critérios falsos para favorecer o candidato da Embraer.
Os estudos feitos, foram feitos à medida do ST, e não equacionaram qualquer outra opção. Continuamos à espera de um piloto da FAP a testar um Apache para CAS, um A-10, um C-295 ISR, um UH-60 armado, um MQ-9B STOL, etc. Se a única comparação feita, é entre ST e F-16, temos aqui um problema.

Citar
Num mundo onde dinheiro não é problema venha PC-21, M-346, Helis de ataque, A-10, F-16B, F-16V, F-35,... agora no nosso país é preciso tomar decisões racionais.

E a compra do ST não é racional, aí é que está o problema!
Não temos 450M para gastar em 8-10 TA-50, mas temos dinheiro para para gastar 300 e tal milhões em STs + 6ºKC. Não é racional, numa FAP que pretende transitar para F-35 em cerca de 10 anos, adquirir o ST, sabendo que quando viesse o F-35, era preciso substituir o ST por um modelo a jacto. O TA-50 elimina logo essa questão.
Racional, era adquirir TA-50, e ainda substituir os TB-30 e Chipmunk por um só modelo de aeronave a hélice, que com a existência do TA-50, nem precisa de ser tão avançado.

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Portanto comprar os ST é desperdiçar dinheiro pois vem com capacidade de lançar armamento, mas comprar o M-346 que será sempre mais caro a sua compra e a sua operação (€/hora voo) para fazer treino avançado já não é desperdiçar dinheiro?

Eu não falei em M-346. Eu propus duas alternativas:
-aeronave a hélice, capaz de ministrar treino avançado, sem invenções de CAS nem nada que se pareça, como solução stop-gap realmente barata;
-aeronave a jacto (TA-50), que é mais cara, mas é "future proof" e nos permite resolver o problema para os próximos 30-40 anos.

A primeira tem a vantagem do preço, e sem a missão CAS, não tens que andar a formar pessoal da esquadra para ir combater em África. A segunda, mais cara, dá-te garantias para o futuro, e ainda oferece à FAP uma aeronave com capacidade de combate minimamente relevante em vários tipos de TOs.

A segunda opção, ao contrário das Tucanices da vida, ainda te permite, caso haja interesse, reforçar a frota para criar uma escola internacional (para a qual sempre houve interessados, mas só avançavam quando adquiríssemos as aeronaves).

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Em relação a necessidade de fazer treino onde é possível lançar armamento, só é tão importante que o PC-21 durante a simulação de lançamento de armamento permite largar "pesos" para tentar simular melhor as condições reais, e deixo novamente o link da Força Aérea Australiana que apesar de ter adquirido PC-21 recentemente está a pensar em adquirir uma nova frota de aeronaves que permita fazer a função de JTAC de forma mais eficiente.

Novamente, é uma questão de volume, isto é, quanto pessoal precisas de treinar e com que frequência. No nosso caso, se calhar sai mais barato fazer isso com F-16, sabendo que por cá têm as h/voo contadas (e até fazem horas insuficientes), e que portanto usá-los para largar bombas e bombinhas em JTAC, acaba por ser "rentável", contribuindo para a formação/certificação dos pilotos operacionais.

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Novamente se lesse a documentação existente veria que para quem dá a formação o facto do PC-21/STN ser uma avião a hélice não é problema para formação de avançada tanto para F-16 como para F-35.

Qual documentação? O que se sabe é que a própria FAB, do país que produz o ST, tem intenções de adquirir uma aeronave de treino a jacto. Espanha que opera a maior ou segunda maior frota de PC-21 da Europa, pretende na década de 30 arranjar um treinador a jacto. Outros países vão fazendo o mesmo, principalmente à medida que deixam de ter caças bilugar para ter novos de 5ª/6ª geração monolugares (caso do F-35).

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Novamente não percebo as suas contas, está a dizer que é a opção (e estou a seguir as suas contas) de gastar 300 milhões e resolver o problemas do treino avançado e ter mais 1 cargueiro é pior do que gastar 400 milhões para resolver a opção de treino avançado? é que pelo que percebi (e novamente não estou a dizer que os valores estão certos ou errados estou só a usar o seu exemplo) a primeira opção fica mais barata de adquirir e até de manter e ficamos com mais capacidade.

Mas fica com mais capacidade em quê? Numa FAP que irá usar 5 KC-390 + 4 C-130, o 6º KC viria só para fazer número.
Já a comparação directa ST vs TA-50, o TA-50 oferece muito mais capacidades a todos os níveis, e a médio/longo-prazo fica mais barato, porque ficamos com o assunto do treino avançado resolvido durante 30-40 anos.

Qual é a dúvida? É que numa FAP com poucas aeronaves de combate, sai mais "barato" gastar 400 milhões em aeronaves a jacto, com real valor militar em caso de necessidade, do que gastar 200 milhões em avionetas, cuja utilidade militar se limita a cenários de baixa intensidade, e que mesmo para esses, existem opções bem melhores. Os 400/450M seriam para uma solução "definitiva", os 200M seriam para uma solução stop-gap/temporária.

A organização da FAP, devia ser feita com pés e cabeça, a pensar nas necessidades actuais e futuras. A compra dos ST será somente uma solução stop-gap mais cara do que o necessário, e que não é futuro proof em absolutamente nada.

Não vou mais argumentar consigo pois claramente ignora o que está documentado. Em diversa documentação está escrito que para treino avançado um avião a helice não é problema pois consegue contornar as desvantagens do mesmo, e que as vantagens de um avião a helice projectado para treino são superiores a desvantagens, os Alpha Jet estava designados a fazer CAS mas voce insiste que o CAS foi algo que apareceu recentemente, continua insistir que é preciso formar pessoal das esquadras para combater em africa, como se o pessoal que é destacado não viesse da pessoal normal que as esquadras tem (ou andamos também a treinar um contigente especial de pessoal para serem destacados com os F-16 no Baltico?),  voce insiste e ignorar coisas que estão documentadas tudo para defender a sua ideia, como tal não vale a pena continuar insistir consigo e mostrar-lhe provas de contrário.
 

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Re: CAS
« Responder #1152 em: Junho 12, 2024, 06:20:50 pm »
Propunha eliminar opções de aviões no tópico CAS e ser só com helicópteros e drones.
Faz mais sentido pela versatilidade de equipamentos e funções e, pelos diversos tipo de teatros onde possam operar.

Aviões de treino ou substituição do Alpha é para esses mosquitos, capacidades, custos etc
Arredava-se com esse pretexto do tucanito CAS, da mesma forma que já caíram outras justificações mais ou menos líricas e até algo cómicas
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« Última modificação: Junho 12, 2024, 06:35:40 pm por Pescador »
 
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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1153 em: Junho 12, 2024, 07:02:55 pm »

Este fim-de-semana, o Lula vai á Suíça á festa de paz pela Ucrânia.
Pode ser que passe por aqui para assinar o contrato.

A seguir passamos aqui no FD a discutir porque é que não devia ter sido adquirido, em vez de porque é que não deve ser adquirido.

É só pegarem em todos os textos que já escreveram e passar o tempo do futuro para o passado.

Bota-e-bira!
 

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Red Baron

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Re: CAS
« Responder #1154 em: Junho 12, 2024, 08:55:06 pm »
Propunha eliminar opções de aviões no tópico CAS e ser só com helicópteros e drones.
Faz mais sentido pela versatilidade de equipamentos e funções e, pelos diversos tipo de teatros onde possam operar.

Aviões de treino ou substituição do Alpha é para esses mosquitos, capacidades, custos etc
Arredava-se com esse pretexto do tucanito CAS, da mesma forma que já caíram outras justificações mais ou menos líricas e até algo cómicas
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Baseado em quê? Copo de vinho?