Marketing é marketing. E temos malta sedenta para fazer publicidade a determinados produtos, não aceitando de forma alguma que o país a quem querem impingir tal produto, não precise dele.
As conclusões, com base na realidade portuguesa, europeia, UE e NATO, são que:
-para treino avançado há melhor, não se justificando um ajuste directo por um modelo que é inferior à concorrência neste requisito;
-para CAS, num país maioritariamente marítimo, e e inserido na NATO, em que qualquer meio aéreo de combate tem que ser útil para TOs de baixa, média e alta intensidade, também existe muito melhor.
Em Portugal, não existe necessidade de ter uma aeronave de treino a hélice que também se dedique a CAS, tal como não existe a necessidade de uma aeronave de CAS a hélice que seja capaz de ministrar treino. São duas necessidades diferentes, que deviam ter programas distintos, de forma a que a FAP fique com a melhor solução em ambos.