Convém apontar que, nessa mesma "visão estratégica", contabilizam o KC-390 como aeronave de transporte estratégico, coisa que não é.
E se esse conceito estratégico fosse para ser levado a sério, e em que uma aeronave CAS fosse realmente uma necessidade premente, a conclusão não teria sido automaticamente pelos ST, teria sido feito um estudo/comparativo entre as diferentes soluções no mercado, para encontrar a melhor solução para a realidade portuguesa.
Daí que as duas opções mais lógicas, seriam:
-helicópteros armados, como parte do programa de helis de evacuação, para desenrascar nestes TOs de baixa intensidade, com claras vantagens por serem VTOL, terem capacidade de transporte de tropas, MEDEVAC, etc;
-ou UCAVs, fazendo tudo o que o ST faz, com o dobro da "endurance", em TOs baixa, média e até alta intensidade, e tudo isto se colocar em perigo pilotos.
Estas duas opções têm utilidade para combater fora dos TOs de baixa intensidade, o ST e qualquer outra aeronave da mesma classe, não goza do mesmo benefício.
Neste momento, qualquer pessoa que perceba do assunto, percebe que daqui para a frente, TOs em África poderão não ser tão permissivos como os visionados por quem atirou a ideia dos ST para essa função, e que essa opção já é de si obsoleta e demasiado arriscada.
Portanto, ou cancelam o critério CAS por inteiro, focando-se apenas no Treino Avançado (tornando o programa mais barato)... ou actualizam o critério CAS, para uma aeronave complementar ao F-16, que seja capaz de operar em vários tipos de TOs, e aqui UCAVs tipo MQ-9 são muito mais adequados.