Invasão da Ucrânia

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mayo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8535 em: Abril 12, 2025, 07:37:50 pm »
Tu é que tens a certeza de tudo, tanto no território perdido, como nas resoluções do possível acordo, já eu não tenho a certeza de nada, excepto de que esta guerra pura e simplesmente cortou a europa em duas, uma que é democrata e apoia a Ucrânia, outra que apoia a Rússia e que por norma são ditaduras ou democracias com falhas (ex.: Hungria).




Um mapa feito pelos "democratas" do "Campo do Bem " !

A Hungria tem falhas ? O Orbano é o único na UE a fazer referendos a pedir a opinião do seu povo ! Deve ser por isso que tem falhas para os "democratas " !
« Última modificação: Abril 12, 2025, 07:40:05 pm por mayo »
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8536 em: Abril 13, 2025, 12:37:59 am »
Enviado de Trump esclarece que em nenhum momento defendeu divisão da Ucrânia

“Estava a falar de uma força de resistência pós-cessar-fogo em apoio da soberania da Ucrânia. Estava a referir-me às áreas de responsabilidade de uma força aliada (sem tropas americanas). Não estava a referir-me a uma divisão da Ucrânia”, escreveu no X, rejeitando a ideia de uma redefinição territorial.



O enviado especial do Presidente norte-americano para a Ucrânia, Keith Kellogg, procurou esclarecer hoje na sua conta da rede social X que em nenhum momento defendeu “uma divisão” da Ucrânia.

Numa publicação que destacava a entrevista com o enviado de Donald Trump para a Ucrânia, Keith Kellogg, o The Times referiu-se a uma “divisão” da Ucrânia como parte de um possível acordo de paz. Mas Keith Kellogg considerou que as suas palavras tinham sido “mal interpretadas”.

“Estava a falar de uma força de resistência pós-cessar-fogo em apoio da soberania da Ucrânia. Estava a referir-me às áreas de responsabilidade de uma força aliada (sem tropas americanas). Não estava a referir-me a uma divisão da Ucrânia”, escreveu no X, rejeitando a ideia de uma redefinição territorial.

A Ucrânia pós-conflito poderá assemelhar-se a uma “Berlim pós-Segunda Guerra Mundial”, com a presença de forças europeias e russas separadas pelo rio Dnieper, descreveu o enviado dos EUA Keith Kellogg ao jornal britânico The Times, hoje divulgada.

Depois de mais de três anos de guerra, desencadeada pela invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, e de progressos extremamente limitados no sentido de uma trégua, vários países, como a França e o Reino Unido, manifestaram o apoio à ideia de uma presença militar europeia de manutenção da paz na Ucrânia, oferecendo-se mesmo para fazer parte desta quando o conflito terminar.

“Quase poderia fazer lembrar o que aconteceu com Berlim depois da Segunda Guerra Mundial, quando havia uma zona russa, uma zona francesa, uma zona britânica, uma zona americana”, descreveu o general Kellogg, na entrevista publicada no The Times.

E para substituir o muro de separação construído em 1961 na capital alemã – e depois derrubado em 1989, no auge do colapso da URSS – o enviado norte-americano está a pensar no rio Dnieper, “um grande obstáculo natural” que corta a Ucrânia e mesmo Kiev de norte a sul.

Segundo Kellogg, uma presença anglo-francesa sob a forma de uma “força de garantia da paz” a oeste do Dnieper não seria “nada provocatória” para Moscovo. A Rússia ficaria a leste, com as tropas ucranianas no meio.

No entanto, consciente de que o Presidente russo, Vladimir Putin, poderia “não aceitar” esta proposta, Keith Kellogg sugeriu também o estabelecimento de uma “zona desmilitarizada” entre as linhas ucranianas e russas. O objetivo é garantir que não haja troca de tiros.

“Olhamos para um mapa e criamos, por falta de um termo melhor, uma zona desmilitarizada (DMZ). Os dois lados recuam 15 quilómetros cada um”, explica.

Desde 1953 que existe entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul uma zona tampão pós-guerra, embora com apenas quatro quilómetros de largura.

“Agora, haverá violações? Provavelmente, porque há sempre. Mas a nossa capacidade de monitorizar isso é fácil”, disse.

Kellogg disse ainda que Washington não enviaria quaisquer tropas terrestres para a força de segurança na Ucrânia.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/enviado-de-trump-esclarece-que-em-nenhum-momento-defendeu-divisao-da-ucrania/?utm_source=SAPO_HP&utm_medium=web&utm_campaign=destaques

Afinal ...... só informação falsa!
Ninguém falou em dividir a Ucrãnia e..... tropas ocidentais na Ucrãnia é quase certo que vai acontecer em breve!!!!! É só mais um linha vermelha..... foram os carros de combate, os Himar, os F-16, os Storm Shadow.........

Entretanto, mais uns trocos...... da NATO!

Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia confirma ajuda de 21 mil milhões de euros em 2025

https://www.publico.pt/2025/04/11/mundo/noticia/grupo-contacto-defesa-ucrania-confirma-ajuda-21-mil-milhoes-euros-2025-2129472
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8537 em: Abril 13, 2025, 05:55:25 am »
Potius mori quam foedari
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8538 em: Abril 13, 2025, 12:04:49 pm »
Quando se refugiam entre civis, nem que seja para se condecorarem, dá nisto... danos colaterais .

Não vou aqui colocar fotos dos cadáveres civis, nem dos veículos militares, mas deixo o post da deputada Maryana Bezugla.

Potius mori quam foedari
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8539 em: Abril 13, 2025, 03:33:05 pm »
Mais um crime de guerra.

O povo russo vai pagar muito caro estes crimes - por décadas.

È o resultado de serem liderados (mansamente) por um genocida.

Aquele povo nunca teve muita sorte...
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8540 em: Abril 13, 2025, 06:08:27 pm »
Citar
According to the Turks, taking into account the F-16 fighter jet shot down the other day with Major Ivanov (he was a fairly experienced pilot: he had previously flown Su-25 attack aircraft and had made a total of 130 combat sorties), the number of F-16s destroyed in the air and on the ground reached eight units.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8541 em: Abril 13, 2025, 06:24:36 pm »
8 F-16? em 2023 os orcos já tinham perdido 90 aeronaves de asa fixa..  8) A quantas vai agora? Já perdi a conta...

https://ukdefencejournal.org.uk/russia-has-lost-90-combat-aircraft-over-ukraine/
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
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Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8542 em: Abril 13, 2025, 10:41:10 pm »
At least 34 people killed in Russian ballistic missile attack on Sumy

https://www.bbc.com/news/articles/c4g4262x4x1o
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
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Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8543 em: Abril 14, 2025, 07:22:52 am »
At least 34 people killed in Russian ballistic missile attack on Sumy

https://www.bbc.com/news/articles/c4g4262x4x1o

Quando um Generalíssimo organiza uma entrega de medalhas para as 10 da manha no mesmo edifício onde as 11 vai  haver um espetáculo de dança com crianças, está tudo montado para uma merda destas.

Como não é a primeira vez que acontece, digo sem medo que eles usam os civis como escudo na tentativa de evitar a sua morte.

Dizem que Sumy está cheia de militares, e ainda ontem por volta das 12 foi atingida por mais misseis, mas desses ninguém falou.

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8544 em: Abril 14, 2025, 10:18:18 am »
At least 34 people killed in Russian ballistic missile attack on Sumy

https://www.bbc.com/news/articles/c4g4262x4x1o

Quando um Generalíssimo organiza uma entrega de medalhas para as 10 da manha no mesmo edifício onde as 11 vai  haver um espetáculo de dança com crianças, está tudo montado para uma merda destas.

Como não é a primeira vez que acontece, digo sem medo que eles usam os civis como escudo na tentativa de evitar a sua morte.

Dizem que Sumy está cheia de militares, e ainda ontem por volta das 12 foi atingida por mais misseis, mas desses ninguém falou.

Portanto acha estranho um cidade junto da linha da frente de uma guerra estar cheia de militares?
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8545 em: Abril 14, 2025, 10:29:05 am »
https://cnnportugal.iol.pt/guerra-na-ucrania/ucrania/isto-nao-e-a-russia-nunca-foi-nem-nunca-sera-ucranianos-que-vivem-em-territorios-ocupados-dizem-que-regressaram-ao-tempo-da-urss/20250414/67fbd90ed34e3f0bae9cde6d,

"Isto não é a Rússia, nunca foi nem nunca será": ucranianos que vivem em territórios ocupados dizem que regressaram ao tempo da URSS

Quando lhe perguntaram porque é que ela e outros ucranianos preferem continuar a viver sob a ocupação russa em vez de fugir, a mulher parou por um momento.

“Não sei como explicar o sentimento”, começa por dizer. "É como se não conseguíssemos acreditar que o mal pudesse vencer. Mesmo depois de três anos, as pessoas não conseguem acreditar que é assim. Continuam a acreditar que a ocupação vai acabar. É por isso que continuam a ficar aqui e não fogem".

A mulher, membro do grupo de resistência feminino Zla Mavka, vive numa cidade no sudeste da Ucrânia que ficou sob controlo russo poucos dias depois de Moscovo ter lançado a sua invasão total e não provocada do país em fevereiro de 2022.

Zla Mavka - que se traduz como Mavka Furiosa, sendo Mavka um espírito feminino da floresta no folclore ucraniano - dedica-se apenas a atividades não violentas. Mas participar em qualquer forma de protesto e falar com os meios de comunicação ocidentais é extremamente perigoso, razão pela qual a CNN não publica o nome ou a localização da mulher.

A vida sob ocupação russa é exaustiva e incrivelmente assustadora, confessa à CNN.

"Podemos ser presos por qualquer coisa. Temos de nos preocupar com tudo. Temos de verificar o nosso telemóvel, o que temos no apartamento, temos de esconder muitas coisas, não podemos dizer o que pensamos e não podemos confiar em ninguém", conta.

O presidente dos EUA, Donald Trump, deixou claro que quer o fim do conflito, mesmo que isso signifique mais perdas territoriais para a Ucrânia. Trump diz ser “improvável” que a Ucrânia recupere todo o seu território, afirmando que “a Rússia tomou muitas terras, lutou por elas e perdeu muitos soldados”.

Entre estas terras poderia estar a cidade natal da mulher de Zla Mavka.

"As pessoas no estrangeiro falam sempre de territórios e esquecem-se, talvez, que não se trata apenas de territórios. Trata-se de pessoas. E as pessoas aqui ainda estão à espera. As pessoas não se mudaram e não querem mudar-se. E porque é que têm de sair das suas casas?", questiona.

As forças russas ocupam atualmente cerca de um quinto do território ucraniano, onde vivem cerca de seis milhões de pessoas, incluindo um milhão de crianças, que vivem numa situação que a ONU descreve como “desoladora em termos de direitos humanos”.

Stepan, um ucraniano de 22 anos que fugiu recentemente de uma zona ocupada no sul da Ucrânia para Kherson, que está sob o controlo de Kiev, viveu na primeira pessoa aquilo de que as forças de ocupação são capazes.

Stepan e os seus pais foram detidos pelas tropas russas no verão de 2022. Stepan ficou detido durante duas semanas e foi repetidamente espancado e torturado com eletricidade. Os seus pais ficaram detidos durante vários meses.

Nunca foi dito a nenhum membro da família porque razão estavam detidos. Nunca foram condenados ou acusados de qualquer crime.

Quando Stepan foi libertado, foi separado do resto da sua família. Acabou por ficar na margem esquerda do rio Dnipro, que continua a ser ocupada pela Rússia. A sua mãe, Olha, conseguiu fugir para uma zona controlada pelo governo depois de ter sido libertada na primavera de 2023.

“Tinha muito medo”, conta Stepan sobre o tempo em que viveu sob ocupação. "Sempre que saía à rua, olhava à volta para ver se eles estavam lá para me levar outra vez ou para me fazer alguma coisa. Não saía de casa se não fosse preciso. Era assim todos os dias", relata à CNN.

Stepan teve sorte - conseguiu escapar e reuniu-se com a sua família no mês passado. Foi trazido de volta graças a um “esforço coordenado” que envolveu os “Anjos”, uma unidade das forças especiais ucranianas que resgata pessoas vulneráveis dos territórios ocupados, de acordo com Roman Mrochko, o chefe da Administração Militar da cidade de Kherson. Stepan e a sua família disseram que não estavam autorizados a partilhar pormenores da operação.

Consequências terríveis
Tanto Stepan como a mulher do Zla Mavka dizem que mesmo a mais pequena suspeita de ser “pró-ucraniano” pode ter consequências terríveis para as pessoas que vivem sob ocupação.

"Os meus amigos e conhecidos foram muitas vezes detidos por não quererem obter um passaporte russo ou por não se inscreverem no serviço militar. Eram levados e trazidos de volta uma semana mais tarde com os braços e as pernas partidos e, por vezes, com a cabeça partida. Eram muitos, estamos a falar de dezenas de pessoas", conta Stepan.

Segundo grupos de defesa dos direitos humanos, Moscovo tem vindo a intensificar a sua campanha para “russificar” a Ucrânia ocupada nos últimos meses, provavelmente para reivindicar as áreas em qualquer futura negociação de paz.

“Tentam retirar tudo o que é ucraniano da nossa cidade, desde a língua às tradições”, afirma a mulher de Zla Mavka, acrescentando que o grupo fez da manutenção da cultura ucraniana viva sob ocupação uma das suas missões.

“Estamos a divulgar poemas ucranianos e obras de autores ucranianos, e [celebramos] feriados ucranianos, os tradicionais, apenas para lembrar a todos que isto não é a Rússia, nunca foi e nunca será”, assegura.

A mulher descreve a vida na cidade como “entrar numa máquina do tempo e regressar à URSS”.

“Há propaganda e monumentos de estilo soviético, e feriados soviéticos, e estamos sempre à espera em filas, como nos tempos soviéticos, para obter ajuda, ou para ir ao médico, ou para obter alguns documentos, temos de esperar nestas longas filas e não há lojas normais nem marcas... apenas coisas que se podem obter nos mercados de rua e alguns produtos chineses estranhos”.

As autoridades russas têm vindo a apagar meticulosamente a identidade nacional, a religião e a língua ucranianas nos territórios ocupados. Organizaram referendos fictícios sobre a adesão à Rússia e têm forçado a população local a tornar-se cidadã russa.

No mês passado, o presidente russo, Vladimir Putin, assinou um novo decreto que ordena aos cidadãos ucranianos que vivem nessas zonas que “regularizem o seu estatuto jurídico” adotando a cidadania russa. De acordo com o decreto, aqueles que não o fizerem até setembro tornar-se-ão estrangeiros e só serão autorizados a permanecer no país por um período limitado.

Moscovo já coagiu efetivamente muitos ucranianos a aceitarem passaportes russos, porque a vida é quase impossível e muito perigosa sem esses documentos.

Aqueles que não têm documentos russos enfrentam a ameaça diária de prisão e deportação para a Rússia, não têm direito a trabalhar, não têm acesso aos serviços de saúde mais básicos ou a pensões e estão impedidos de possuir propriedades.

Nem sequer se pode chamar uma ambulância sem um [passaporte russo]. Se não tivermos um passaporte russo, a ambulância não vem", revela a mulher.

Os organismos de defesa dos direitos humanos têm afirmado repetidamente que Moscovo está a violar o direito internacional ao obrigar a população ucraniana a adotar passaportes russos.

"E depois o grande problema para os homens, os homens que foram forçados a obter passaportes russos, estão agora a tentar mobilizá-los para o exército russo. Querem forçá-los a lutar contra o seu próprio povo", diz..


Cerimónia de adesão ao movimento do Exército da Juventude, na região de Donetsk controlada pela Rússia em setembro de 2024.
(Alexander Ermochenko/Reuters)


m homem passa por uma loja destruída por um bombardeio em Donetsk, controlada pela Rússia, em janeiro de 2025.
(Alexander Ermochenko/Reuters)

O risco de tentar fugir
Milhões de ucranianos recusam-se a abandonar as suas casas nos territórios ocupados - a maioria porque ainda acredita que Kiev, com a ajuda dos seus aliados ocidentais, acabará por libertar todo o seu território.

Há também alguns que simpatizam com a Rússia e estão satisfeitos com o novo regime - embora tanto a mulher de Zla Mavka como Stepan digam acreditar que se trata apenas de uma pequena minoria.

"São muitas vezes pessoas que não tinham uma vida muito boa antes. Por exemplo, não tinham educação e não tinham um bom emprego, mas agora, se gritarem em voz alta ‘Eu amo a Rússia’, vão conseguir um emprego no governo, vão receber ajuda e dinheiro da Rússia", afirma a mulher do Zla Mavka.

O SOS Donbass, uma linha de apoio ucraniana para pessoas que vivem em territórios ocupados e zonas de combate, recebeu mais de 57.500 chamadas no ano passado. Segundo Violeta Artemchuk, diretora da organização, a maioria das pessoas pede conselhos sobre como sair em segurança, como ter acesso a ajuda e quais são as implicações de ficar e ser forçado a obter um passaporte russo.

As autoridades ucranianas têm dito repetidamente às pessoas que se encontram nas zonas ocupadas que devem fazer tudo o que for necessário para se manterem em segurança.

"Se precisam de obter alguns documentos, obtenham-nos. Isto não altera o vosso estatuto", garante Heorhii Tykhyi, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, após o anúncio do decreto que exige que os ucranianos nos territórios ocupados se tornem cidadãos russos.

Para Tykhyi, “a melhor solução, se possível, é partir para o território controlado da Ucrânia”.

Mas, para muitos, partir é impossível porque é demasiado perigoso, demasiado caro e demasiado traiçoeiro.

“Teoricamente, é possível sair, mas é preciso passar por uma filtragem”, adianta mulher de Zla Mavka, referindo-se a um processo de controlo de segurança conduzido pelas forças russas em todas as saídas das zonas ocupadas.

"Estão a verificar tudo, por isso... digamos que há uma mulher cujo marido foi soldado em 2014 e, se descobrirem, ela terá um problema enorme. Por isso, para ela, é mais seguro não tentar. Mas pode ser qualquer coisa, como um comentário nas redes sociais, algo no seu telemóvel, eles podem simplesmente prendê-lo e deportá-lo para a Rússia", acrescenta.


Uma bandeira comemorativa das vitórias militares soviéticas, em Melitopol, cidade sob ocupação russa.
(Andrey Borodulin/AFP/Getty Images)

Milhares de cidadãos ucranianos foram ilegalmente detidos e enviados para a Rússia, e a CNN documentou casos de pessoas que foram apanhadas em pontos de filtragem russos e posteriormente enviadas para instalações a milhares de quilómetros de distância da Ucrânia.

É impossível atravessar diretamente da Ucrânia ocupada para as áreas controladas pelo governo, o que significa que qualquer pessoa que deseje fugir tem de viajar através da Rússia, sair da Rússia e depois viajar pela Europa de volta à Ucrânia.

"Não é fácil deixar tudo e tornar-se um refugiado. Não se pode vender o apartamento, não se pode atravessar a fronteira com uma grande quantidade de dinheiro, não se pode levar muita coisa... por isso, é possível, mas não para toda a gente", admite a mulher.

Por isso, por agora, ela e milhões de outras pessoas decidiram ficar e assistem, todos os dias, horrorizados, às notícias que chegam da Casa Branca e de outros locais.

"As pessoas estão muito nervosas e têm muito medo de ouvir falar de uma negociação e de como as nossas cidades se vão transformar na Rússia, esse é o maior medo. Mas posso dizer-vos que, mesmo que isso aconteça, a resistência não vai parar".

 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8546 em: Abril 14, 2025, 10:36:01 am »
At least 34 people killed in Russian ballistic missile attack on Sumy

https://www.bbc.com/news/articles/c4g4262x4x1o

Quando um Generalíssimo organiza uma entrega de medalhas para as 10 da manha no mesmo edifício onde as 11 vai  haver um espetáculo de dança com crianças, está tudo montado para uma merda destas.

Como não é a primeira vez que acontece, digo sem medo que eles usam os civis como escudo na tentativa de evitar a sua morte.

Dizem que Sumy está cheia de militares, e ainda ontem por volta das 12 foi atingida por mais misseis, mas desses ninguém falou.

Portanto acha estranho um cidade junto da linha da frente de uma guerra estar cheia de militares?

Nada estranho, estranho e estupido é anunciarem que se vão juntar as 10 da manha no local X para comemorarem os 6 anos de determinada unidade.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8547 em: Abril 14, 2025, 10:46:59 am »
At least 34 people killed in Russian ballistic missile attack on Sumy

https://www.bbc.com/news/articles/c4g4262x4x1o

Quando um Generalíssimo organiza uma entrega de medalhas para as 10 da manha no mesmo edifício onde as 11 vai  haver um espetáculo de dança com crianças, está tudo montado para uma merda destas.

Como não é a primeira vez que acontece, digo sem medo que eles usam os civis como escudo na tentativa de evitar a sua morte.

Dizem que Sumy está cheia de militares, e ainda ontem por volta das 12 foi atingida por mais misseis, mas desses ninguém falou.

Portanto acha estranho um cidade junto da linha da frente de uma guerra estar cheia de militares?

Nada estranho, estranho e estupido é anunciarem que se vão juntar as 10 da manha no local X para comemorarem os 6 anos de determinada unidade.

Sabe o que é estúpido? É Putin e a sua tropa não perceberem (secalhar porque desprezam aquilo não tem) que sempre que matam uma grande quantidade de civis Ucranianos, a Ucrânia fica mais forte, e uma das linhas vermelhas de Putin acaba por cair.

Veremos se serão os taurus ou se o Laranja muda de discurso.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8548 em: Abril 14, 2025, 10:53:46 am »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8549 em: Abril 14, 2025, 07:17:10 pm »
Não vai haver tropas de países da UE na Ucrania , os russos não vão deixar ! E se os palhaças que desgovernam por aqui foram avante com essa ideia, será a guerra aberta com a Russia !

E qual seria o problema de uma guerra aberta com a Russia? A Russia nem quer ouvir falar disso, pois não têm qualquer possibilidade de vencer.
A Russia a não ser o seu poderia nuclear, não passa de um país com umas forças armadas que não assustam ninguém.
Infelizmente o que temos mais por Portugal e Europa fora, são meninos de computador, redes sociais que chupam no dedo, esse sim, é o problema da Europa.
Mais, chegou o momento de uma vez por todas de a Russia saber qual é o seu lugar, um país que sempre causou instabilidade na Europa e no Mundo com os seus desejos imperiais.
Assim como ouve vontade de acabar com o Hitler e foi preciso uma segunda guerra Mundial, deve-se aproveitar esta guerra na Ucrânia para de uma vez por todos colocar um ponto final nos FDP dos comunistas.  :snip:
« Última modificação: Abril 14, 2025, 07:24:06 pm por Daniel »