Invasão da Ucrânia

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mayo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8490 em: Abril 05, 2025, 06:24:31 pm »

"Contramedidas foram introduzidas sobre o acesso do território russo aos meios de comunicação de países membros da UE" que “divulgam sistematicamente informações falsas sobre o desenrolar” da operação militar especial na Ucrânia, anunciou hoje o Ministério dos Negócios Estrangeiros russo num comunicado, em que rejeita a responsabilidade destas restrições sobre Bruxelas.

Na lista dos operadores sancionados divulgada pela diplomacia russa, figuram órgãos franceses como Le Monde, Libération, Radio France e a AFP, os órgãos portugueses Público, RTP Internacional, Expresso e Observador, bem como o Der Spiegel da Alemanha, os espanhóis El Mundo e El País, bem como a televisão italiana RAI.

Esta decisão acontece poucas semanas depois de a União Europeia ter aprovado, no dia 17 de Maio, sanções contra quatro órgãos russos -Voice of Europe, Ria Novosti, Izvestia e Rossiïskaïa Gazeta -, acusados por Bruxelas de difundir propaganda pró-Kremlin, isto depois de já ter proibido no começo do ano de 2022, vários órgãos de comunicação russos ou considerados pro-russos, como Russia Today, em resposta à ofensiva russa na Ucrânia.

No pacote de sanções adoptado em Maio, os 27 também consideraram a possibilidade de "se proibir o financiamento russo dos meios de comunicação social, das ONG e dos partidos políticos da UE".

Na sequência destas decisões, Moscovo ameaçou com medidas de retaliação. Nesta terça-feira, Moscovo responsabilizou Bruxelas por esta escalada mas disse que “se as restrições impostas aos meios de comunicação social russos forem levantadas, a parte russa também reconsiderará a sua decisão em relação aos operadores de meios de comunicação social mencionados”.


https://www.rfi.fr/pt/mundo/20240625-rússia-anuncia-o-bloqueio-de-81-órgãos-de-comunicação-social-da-ue

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P44

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8491 em: Abril 05, 2025, 06:46:03 pm »
Citar

UNITED STATES SENATE
ARMED SERVICES COMMITTEE
STATEMENT OF
GENERAL CHRISTOPHER G. CAVOLI, UNITED STATES ARMY
UNITED STATES EUROPEAN COMMAND
3 APRIL 2025

"Russian forces on the frontlines of Ukraine are now at over 600,000, the highest level over the course of the war and almost double the size of the initial invasion force. Russia is not just reconstituting service members but is also replacing combat vehicles and munitions at an unprecedented pace. Russian ground forces in Ukraine have lost an estimated 3,000 tanks, 9,000 armored vehicles, 13,000 artillery systems, and over 400 air defense systems in the past year—but is on pace to replace them all. Russia has expanded its industrial production, opened new manufacturing facilities, and converted commercial production lines for military purposes. As a result, the Russian defense industrial base is expected to roll out 1,500 tanks, 3,000 armored vehicles, and 200 Iskander ballistic and cruise missiles this year. (Comparatively, the United States only produces about 135 tanks per year and no longer produces new Bradley Fighting Vehicles.) Additionally, we anticipate Russia to produce 250,000 artillery shells per month, which puts it on track to build a stockpile three times greater than the United States and Europe combined. Not all of Russia's military capability has been degraded by the war."

https://www.armed-services.senate.gov/imo/media/doc/general_cavoli_opening_statements.pdf

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8492 em: Abril 05, 2025, 09:13:07 pm »
Citação de: P44
Russian ground forces in Ukraine have lost an estimated 3,000 tanks, 9,000 armored vehicles, 13,000 artillery systems, and over 400 air defense systems in the past year—but is on pace to replace them all. Russia has expanded its industrial production, opened new manufacturing facilities, and converted commercial production lines for military purposes. As a result, the Russian defense industrial base is expected to roll out 1,500 tanks, 3,000 armored vehicles, and 200 Iskander ballistic and cruise missiles this year.

Estes números poderão estar propositadamente inflacionados, porque convém ao governo americano dizer isto, especialmente quando os mesmos estão a pedir à NATO que passe as despesas militares para 5% do PIB.

Mas os valores vão ao encontro do que tenho aqui dito várias vezes, quando tento explicar que uma economia falida pode perfeitamente continuar a produzir armamento e em grandes quantidades.
A Alemanha nazi, atingiu o topo da produção de tanques, menos de um ano antes de a guerra acabar.

Este relatório também confirma aquilo que aqui já afirmei várias vezes ...
Sei que há dificuldades em pelo menos um país africano em receber peças de reposição para as ceifeiras debulhadoras da Rostselmash, que os russos venderam em grande quantidade.

Isto coincide com a informação de que os russos converteram linhas de montagem secundárias para a produção de tratores e ceifeiras debulhadoras para produzir peças para armas pesadas.

Outra coisa que o relatório não refere mas que é de extraordinaria importância...
Estes números incluem carros novos, mas também centenas de T-62 e T-55 repotenciados. A produção de carros novos poderá até atingir esses números, mas não são de equipamentos de topo de gama, mais para o lado do T-72 basico.

Ainda assim, num mundo em que os russos demonstram não se preocupar com as perdas e em que lutarão até o Putin não ter russos para gastar, tudo é possível.

A Europa, continua agarrada aos tanques da Rheinmetal, que os quer vender a 15  milhões de Euros a unidade, todos cheios de gadgets.
Ainda que tenha aumentado, a produção da Rheinmetal estava há alguns anos em 50 (cinquenta) tanques por ano.

Os franceses e italianos, desmontaram as linhas de montagem, os ingleses desmontaram as fábricas quando foi fabricado o último tanque encomendado.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8493 em: Abril 06, 2025, 06:07:40 am »
Citar
“If Orban blocks the extension of sanctions against Russia in June, not only will their term expire, but the EU will have to hand over €240 billion in frozen assets to Putin”

Lá vamos nós ver a democracia Europeia a funcionar...

Potius mori quam foedari
 
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mayo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8495 em: Abril 07, 2025, 06:57:28 am »
Stratpol?
O Le Monde explica como o Kremlin manipula a informação, especialmente sobre a Ucrãnia:

https://www.lemonde.fr/en/pixels/article/2023/12/15/the-web-of-subcontractors-behind-russia-s-online-influence-operations_6347208_13.html
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8496 em: Abril 07, 2025, 10:25:52 am »
Stratpol?
O Le Monde explica como o Kremlin manipula a informação, especialmente sobre a Ucrãnia:

https://www.lemonde.fr/en/pixels/article/2023/12/15/the-web-of-subcontractors-behind-russia-s-online-influence-operations_6347208_13.html

Le Monde ? Um jornal detido por dois bilionários, financiaram a campanha do Macron e subvencionado pelo o Estado francês , é o que se pode chamar uma entidade independente !

https://en.wikipedia.org/wiki/Groupe_Le_Monde

https://fr.wikipedia.org/wiki/Aides_à_la_presse_en_France

https://en.wikipedia.org/wiki/Matthieu_Pigasse

https://en.wikipedia.org/wiki/Xavier_Niel

 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8497 em: Abril 07, 2025, 10:36:32 am »
Stratpol?
O Le Monde explica como o Kremlin manipula a informação, especialmente sobre a Ucrãnia:

https://www.lemonde.fr/en/pixels/article/2023/12/15/the-web-of-subcontractors-behind-russia-s-online-influence-operations_6347208_13.html

Até agora o que diz o Xavier Moreau do Stratpol tem se revelado verdadeiro ! Tudo o que é dito ali, 2 a 3 semanas mais tarde verifica-se nos media ocidentais !

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Viajante

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8498 em: Abril 08, 2025, 12:37:09 am »
Ai o Stratpol financiado pela rússia, que surgiu nesta década, tem mais credibilidade que o Le Monde centenário!!!!!

Lê-se cada coisa por aqui!

A rússia pode fazer o pino, pode financiar a extrema direita, mas nunca vai conseguir é lavar a sua imagem. Pode enganar os sul americanos, os africanos, mas não engana quem viveu amordaçado pela URSS. Não é por acaso que os maiores opositores à rússia são precisamente os países da Europa de leste. Eles sabem a desgraça que foi viver com marionetas russas no poder!!!! Ainda hoje esses países estão a recuperar, como a Alemanha a leste em relação ao ocidente!!!!!

A organização mais parecida com a rússia que eu encontro para a classificar é a Máfia!!!! Neste momento o padrinho é o putin, e desgraçado de alguém que o critique!
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8499 em: Abril 08, 2025, 12:56:50 am »
Ai o Stratpol financiado pela rússia, que surgiu nesta década, tem mais credibilidade que o Le Monde centenário!!!!!

Lê-se cada coisa por aqui!

A rússia pode fazer o pino, pode financiar a extrema direita, mas nunca vai conseguir é lavar a sua imagem. Pode enganar os sul americanos, os africanos, mas não engana quem viveu amordaçado pela URSS. Não é por acaso que os maiores opositores à rússia são precisamente os países da Europa de leste. Eles sabem a desgraça que foi viver com marionetas russas no poder!!!! Ainda hoje esses países estão a recuperar, como a Alemanha a leste em relação ao ocidente!!!!!

A organização mais parecida com a rússia que eu encontro para a classificar é a Máfia!!!! Neste momento o padrinho é o putin, e desgraçado de alguém que o critique!

Em França Le Monde é chamado de L ´Immonde  ! Todos os jornais, são financiados pelo o Estado francês , por isso obedecem a quem os paga !
Não confunda a Russia com a URSS , já não é o mesmo país !

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Apone

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8500 em: Abril 08, 2025, 02:44:57 am »
Excelente coordenação e precisão.

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8501 em: Abril 08, 2025, 12:34:57 pm »
Ai o Stratpol financiado pela rússia, que surgiu nesta década, tem mais credibilidade que o Le Monde centenário!!!!!

Lê-se cada coisa por aqui!

A rússia pode fazer o pino, pode financiar a extrema direita, mas nunca vai conseguir é lavar a sua imagem. Pode enganar os sul americanos, os africanos, mas não engana quem viveu amordaçado pela URSS. Não é por acaso que os maiores opositores à rússia são precisamente os países da Europa de leste. Eles sabem a desgraça que foi viver com marionetas russas no poder!!!! Ainda hoje esses países estão a recuperar, como a Alemanha a leste em relação ao ocidente!!!!!

A organização mais parecida com a rússia que eu encontro para a classificar é a Máfia!!!! Neste momento o padrinho é o putin, e desgraçado de alguém que o critique!

Em França Le Monde é chamado de L ´Immonde  ! Todos os jornais, são financiados pelo o Estado francês , por isso obedecem a quem os paga !
Não confunda a Russia com a URSS , já não é o mesmo país !

Realmente não são o mesmo país, a Federação Russa é dominada pelo Putin e os seus "silovikis" (ex-agentes dos serviços de segurança e inteligência, como a KGB e a sua sucessora, a FSB), não pelo Secretário-geral do Partido Comunista e respectivo partido, de resto é um país onde a democracia é uma mera fantasia, onde uma pessoa não pode sequer estar com uma folha em branco no meio de uma praça que é logo presa e se tem a péssima ideia de criticar o governo ou mostrar a corrupção endémica...

Anna Politkovskaya (2006)
Jornalista investigadora do jornal Novaya Gazeta, conhecida por suas críticas à guerra na Chechênia e às violações dos direitos humanos. Foi assassinada a tiro no elevador do seu prédio em Moscovo, no dia do aniversário de Putin (7 de outubro). Cinco homens, incluindo chechenos, foram condenados, mas o mandante nunca foi identificado. Muitos apontam para Ramzan Kadyrov, aliado de Putin, como possível envolvido.

Alexander Litvinenko (2006)
Ex-agente do FSB que se tornou crítico de Putin após desertar para o Reino Unido. Foi envenenado com polônio-210 em Londres. Uma investigação britânica concluiu que os assassinos foram os agentes russos Andrei Lugovoi e Dmitry Kovtun, com provável aprovação de Putin. Antes de morrer, Litvinenko acusou Putin diretamente.

Stanislav Markelov e Anastasia Baburova (2009)
Markelov, advogado dos direitos humanos que defendia vítimas chechenas contra abusos russos, e Baburova, jornalista do Novaya Gazeta, foram baleados em Moscovo por um atirador mascarado. Dois neonazistas foram condenados, mas a motivação política e possíveis ligações com o Kremlin são por demais evidentes.

Natalia Estemirova (2009)
Activista dos direitos humanos e colaboradora do Novaya Gazeta, investigava sequestros e assassinatos na Chechénia. Foi sequestrada em Grozny e encontrada morta com tiros na cabeça. Organizações de direitos humanos apontam para a responsabilidade de forças ligadas a Kadyrov, mas ninguém foi condenado pelo crime.

Sergei Yushenkov (2003)
Político liberal e deputado do partido Rússia Liberal, foi assassinado a tiros em Moscovo. Ele investigava supostos atentados organizados pelo FSB em 1999, que teriam servido para justificar a ascensão de Putin. Quatro pessoas foram condenadas, mas o caso é visto como politicamente motivado.

Boris Nemtsov (2015)
Ex-vice-primeiro-ministro e líder opositor, foi baleado quatro vezes nas costas perto do Kremlin. Nemtsov criticava abertamente Putin, denunciando corrupção e a intervenção na Ucrânia. Cinco chechenos foram condenados, mas o mandante não foi identificado. Há suspeitas de envolvimento de círculos próximos ao poder.

Boris Berezovsky (2013)
Oligarca que ajudou Putin a chegar ao poder, mas depois se tornou seu crítico no exílio no Reino Unido. Foi encontrado morto em circunstâncias suspeitas (oficialmente suicídio), mas muitos questionam a versão oficial devido à sua oposição pública ao regime.

Alexei Navalny (2024)
Principal líder da oposição russa na última década, Navalny morreu em uma prisão no Ártico em fevereiro de 2024, após anos de perseguição, envenenamento (com Novichok em 2020) e encarceramento. A causa oficial da morte foi listada como "natural", mas seus aliados e a comunidade internacional acusam o Kremlin de assassiná-lo.

Yevgeny Prigozhin (2023)
Líder do grupo mercenário Wagner, que se rebelou contra o Kremlin em junho de 2023. Morreu num acidente aéreo suspeito dois meses depois. Embora não fosse um opositor político tradicional, a sua morte é vista como retaliação por desafiar Putin.

Esses casos ilustram um padrão de eliminação de críticos, seja por assassinatos diretos, envenenamentos ou acidentes duvidosos.

Oligarcas e Executivos Russos que caíram de janelas ou supostamente se suicidaram após a Invasão da Ucrânia:

Ravil Maganov (1º de setembro de 2022) 
Quem era: Presidente do conselho da Lukoil, segunda maior petrolífera da Rússia. 

Circunstâncias: Caiu de uma janela do sexto andar do Hospital Clínico Central de Moscou, conhecido como "Hospital do Kremlin". A Lukoil havia criticado publicamente a invasão da Ucrânia, pedindo seu fim em março de 2022. 

Causa oficial: Suicídio, segundo a agência estatal TASS, embora a empresa tenha citado "doença grave". 

Suspeitas: A queda ocorreu em um contexto de mortes suspeitas de outros oligarcas, e a posição da Lukoil contra a guerra levantou hipóteses de represália.

Pavel Antov (24 de dezembro de 2022)
Quem era: Oligarca, fundador da Vladimir Standard (indústria de carne) e deputado do partido Rússia Unida, com fortuna estimada em US$ 150 milhões. 

Circunstâncias: Caiu da janela do terceiro andar de um hotel em Rayagada, Índia, durante uma viagem para celebrar seu aniversário de 66 anos. Dias antes, seu amigo Vladimir Budanov morreu no mesmo hotel, supostamente de ataque cardíaco. 

Causa oficial: Suicídio, conforme relatos iniciais, mas sem confirmação definitiva. 

Suspeitas: Antov havia criticado os ataques russos a Kiev em junho de 2022, chamando-os de "terror", o que o colocou em rota de colisão com o Kremlin.

Leonid Shulman (30 de janeiro de 2022) 
Quem era: Chefe de transporte da Gazprom Invest, braço de investimentos da gigante estatal de energia Gazprom. 

Circunstâncias: Encontrado morto no banheiro de sua casa em Leningrado, com uma nota de suicídio ao lado. A morte ocorreu semanas antes da invasão, mas é frequentemente incluída na série de casos suspeitos de 2022. 

Causa oficial: Suicídio. 

Suspeitas: O timing e sua ligação com a Gazprom levantaram questões, embora não haja evidências diretas de conexão com a guerra.

Alexander Tyulyakov (25 de fevereiro de 2022) 
Quem era: Vice-diretor da Gazprom, responsável pelo departamento financeiro. 

Circunstâncias: Encontrado enforcado em sua garagem em São Petersburgo, um dia após o início da invasão. Uma nota de suicídio foi relatada. 

Causa oficial: Suicídio. 

Suspeitas: A proximidade com o início do conflito e seu cargo na Gazprom alimentaram teorias de pressão ou eliminação.

Vasily Melnikov (24 de março de 2022)
Quem era: Dono da MedStom, empresa de equipamentos médicos. 

Circunstâncias: Encontrado morto com sua esposa e dois filhos (de 4 e 10 anos) em seu apartamento em Nizhny Novgorod. A polícia sugeriu que ele os esfaqueou antes de se matar. 

Causa oficial: Homicídio seguido de suicídio. 

Suspeitas: A ausência de sinais de luta ou arrombamento e o contexto das sanções contra oligarcas levantaram dúvidas sobre a versão oficial.

Vladislav Avayev (18 de abril de 2022) 
Quem era: Ex-vice-presidente do Gazprombank e ex-funcionário do Kremlin. 

Circunstâncias: Encontrado morto com sua mulher grávida e filha de 13 anos em seu apartamento em Moscovo, todos baleados. Uma arma foi achada ao seu lado, e o local estava trancado por dentro. 

Causa oficial: Homicídio seguido de suicídio. 

Suspeitas: Familiares e ex-colegas, como Igor Volobuyev, questionaram a narrativa, sugerindo encenação.

Sergei Protosenya (19 de abril de 2022) 
Quem era: Ex-executivo da Novatek, segunda maior empresa de gás da Rússia, com fortuna estimada em mais de US$ 400 milhões. 

Circunstâncias: Encontrado enforcado no jardim de sua mansão em Lloret de Mar, Espanha, enquanto sua esposa e filha foram achadas esfaqueadas dentro da casa. 

Causa oficial: Homicídio seguido de suicídio, segundo a polícia espanhola. 

Suspeitas: Seu filho, Fedor, rejeitou a versão, alegando que Protosenya não era violento, e o caso permanece sob investigação.

A repetição de quedas de janelas e supostos suicídios, muitas vezes acompanhados de mortes familiares, é notável e tem sido chamada de "Síndrome de Morte Súbita Russa" por alguns observadores. 

Essas mortes ocorrem no meio meio de sanções ocidentais severas contra oligarcas e após críticas ou dissidências em relação à guerra.
« Última modificação: Abril 08, 2025, 12:49:23 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 


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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8504 em: Abril 08, 2025, 04:41:08 pm »
https://en.wikipedia.org/wiki/Hervé_Ryssen

https://en.wikipedia.org/wiki/Vincent_Reynouard

Mais dois presos políticos no "Campo do bem "