Invasão da Ucrânia

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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8430 em: Março 27, 2025, 04:41:15 pm »
https://x.com/NOELreports/status/1905297788243521948
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Over 200 military planners from 30+ countries are working on operations in Ukraine, including airborne, naval, and ground missions – UK PM Starmer confirmed during a press moment.
 

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P44

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8431 em: Março 27, 2025, 04:50:49 pm »
https://x.com/NOELreports/status/1905297788243521948
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Over 200 military planners from 30+ countries are working on operations in Ukraine, including airborne, naval, and ground missions – UK PM Starmer confirmed during a press moment.

Um palhaço que está a destruir o seu país muito preocupado com o país dos outros 🤡🤡🤡
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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ricardonunes

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8432 em: Março 27, 2025, 05:02:56 pm »
https://x.com/NOELreports/status/1905297788243521948
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Over 200 military planners from 30+ countries are working on operations in Ukraine, including airborne, naval, and ground missions – UK PM Starmer confirmed during a press moment.

Resumindo, estão a oficializar o que já se sabia, a Nato tem boots on the ground.



Potius mori quam foedari
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8433 em: Março 27, 2025, 05:16:48 pm »
“Coligação dos dispostos”: Macron anuncia envio de força europeia em caso de paz na Ucrânia, sanções contra a Rússia devem endurecer

Macron anunciou na cimeira em Paris sobre a Ucrânia que vai haver uma força europeia “a longo prazo” e “dissuasora de uma potencial agressão russa”. Os aliados concordaram também em aumentar as sanções contra Moscovo, em vez de as aliviar, e Portugal aprovou uma despesa até “205 milhões de euros para apoio militar” a Kiev

O Presidente francês anunciou esta terça-feira, no final da cimeira de Paris sobre a Ucrânia, que haverá uma força de segurança europeia no país em caso de paz, que será assegurada por “vários países europeus”, sem detalhar quais poderão participar.

Segundo Emmanuel Macron, não se trata de forças de manutenção de paz, nem nas linhas da frente, nem que substituam o exército ucraniano. Trata-se de forças que “subscreverão um apoio a longo prazo e que funcionarão como dissuasoras de uma potencial agressão russa”.

Macron admitiu que não houve unanimidade entre os aliados europeus sobre a questão, pelo que participarão na força militares de “alguns Estados membros” da coligação que apoia a Ucrânia.

O Presidente francês disse também que esperava o apoio dos Estados Unidos para o envio de uma força europeia, mas que também se quer preparar para um cenário sem Washington.

Macron anunciou ainda que uma missão franco-britânica vai deslocar-se à Ucrânia “nos próximos dias” para preparar decisões sobre “o formato do exército ucraniano”, bem como o eventual envio de militares dos países aliados.

A cimeira, que durou mais de três horas no Palácio do Eliseu, em Paris, foi concebida especialmente para discutir garantias de segurança para Kiev. As garantias incluem um possível destacamento militar europeu no âmbito de um futuro acordo de paz com a Rússia, que ainda é muito hipotético.

Aliados querem aumentar sanções contra Moscovo

Os países aliados da Ucrânia também excluíram qualquer levantamento das sanções contra a Rússia, considerando antes a possibilidade de as reforçar para aumentar a pressão sobre Moscovo. A decisão foi tomada por unanimidade.

“Não faz sentido pôr fim às sanções enquanto a paz não tiver sido realmente restabelecida e, infelizmente, ainda estamos muito longe disso”, declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, no final da cimeira, citado pela agência francesa AFP.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, disse que os aliados da Ucrânia têm estado a discutir de que forma poderão “aumentar as sanções” e não como aliviá-las, como pretende Moscovo.

“Discutimos os planos para restaurar a paz, a mobilização das forças armadas e os planos operacionais, sejam eles aéreos, terrestres ou marítimos”, afirmou também Starmer. “Apoiá-lo-emos plenamente durante o tempo que for necessário”, assegurou, com Zelensky a seu lado.

Portugal aprova despesa de até €205 milhões para apoio militar

Paralelamente, o primeiro-ministro Luís Montenegro anunciou esta quinta-feira, em Paris, que Portugal aprovou uma resolução em Conselho de Ministros para autorizar a realização de despesa até “205 milhões de euros para apoio militar à Ucrânia”.

Em “Portugal, ao mesmo tempo que estávamos a realizar esta reunião, estávamos a decidir no Conselho de Ministros, em Lisboa, a autorização da despesa no valor de 205 milhões de euros, que concretiza o apoio militar em equipamento, em várias áreas que vão dotar as Forças Armadas ucranianas para poderem, não só continuar a fazer o seu combate, como assegurar, num processo de paz, toda a dissuasão para que a segurança da Ucrânia e da Europa esteja salvaguardada”, disse à saída do Palácio do Eliseu.

A reunião “coligação dos países dispostos” a apoiar a Ucrânia "mais uma vez acentua um espírito de união que se vive na Europa", junto dos parceiros da União Europeia e a Aliança Atlântica, mas também com a Turquia, a Islândia, o Canadá, afirmou o chefe de Governo português.

Segundo Luís Montenegro, este esforço tem como objetivo “um processo de paz que possa trazer uma paz justa e duradoura com o envolvimento da Ucrânia, com o envolvimento da Europa”, mas também assegurando os compromissos dos aliados.

Questionado quanto às sanções à Rússia, relativamente à pressão para um cessar-fogo no Mar Negro, Luís Montenegro afirmou são um “mecanismo de declaração, como de garantia de compromissos” no âmbito da UE, sendo um “primeiro passo” no processo que pode “trazer um cessar fogo global, que se compagine com uma situação de paz plena, justa e douradora”.

“Nós estamos de acordo com aquela que tem sido a orientação da União Europeia e é nesse contexto que nos vamos manter. Não é ainda o tempo de fazer esse levantamento (de sanções), isso é claríssimo, não há nenhuma dúvida quanto a isso e, portanto, nós continuamos a renovar a cada meio ano as sanções e adequando-as a cada momento”, referiu o chefe do executivo.

Estas sanções garantem “a possibilidade de a Ucrânia ter uma recuperação e garante também que todo o flanco sul da Europa possa usufruir do abastecimento de bens agroalimentares que são essenciais”, acrescentou.

Questionado sobre o possível envio de militares para a Ucrânia no âmbito de um processo de paz, disse que abordou este tema na reunião. Para Montenegro, uma iniciativa nesse sentido deve ter “perspetivas de uma paz justa e duradoura” e deve considerar “medidas e garantias dos parceiros europeus e transatlânticos”.

“Portugal não vai estar fora desse esforço para precisamente, no âmbito dessas garantias, podermos ter uma política de dissuasão e de manutenção de segurança. Mas estamos longe ainda, muito longe dessa fase. Nós assumimos o nosso compromisso com os nossos parceiros.”
Já Zelensky considerou que “a Rússia não quer qualquer tipo de paz” e destacou o trabalho sobre as garantias de segurança que os europeus poderão fornecer “nos próximos dias e semanas”.

https://expresso.pt/internacional/guerra-na-ucrania/2025-03-27-coligacao-dos-dispostos-macron-anuncia-envio-de-forca-europeia-em-caso-de-paz-na-ucrania-sancoes-contra-a-russia-devem-endurecer-c0a6f4ad
« Última modificação: Março 27, 2025, 05:17:17 pm por Cabeça de Martelo »
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...[/u].

 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8434 em: Março 27, 2025, 06:39:59 pm »


A notícia do SAPO, é curiosa, porque é claramente um click bait. O meu comentário não era sobre quem postou, mas sim sobre a origem da notícia...


Técnicos para ajudar a organizar o exército da Ucrânia, não são seguramente novidade e dificilmente a Ucrânia conseguiria lutar contra a Russia sem ter esse tipo de apoio no terreno. Os russos têm-se fartado de matar milhares desses supostos agentes da NATO em território ucraniano  :mrgreen:

Por isso não deixa de ser curioso, que apenas 200 conselheiros militares possam fazer mossa ...

Na minha humilde opinião, isto trata-se acima de tudo de uma mensagem para Washington, para lembrar a Donald Trump, que a América não tem "all the cards" e que há cartas a jogar que são definitivas.
Aliás o Macron veio lembrar isso mesmo ao lembrar que, os milhares de milhões em depositos do Putin na Europa, podem ser alvo de confisco. Não vão ser por enquanto, mas ...

A outra mensagem, é de que haja paz ou não haja paz, os países europeus vão continuar a reorganizar o exército e as forças armadas ucranianas, e ajuda-las a converter tudo para os padrões NATO.
Ao mesmo tempo, avisam que não haverá redução das sanções e que os Estados Unidos, não têm autonomia para determinar o que a Europa vai fazer, só porque o alaranjado diz.


...
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8435 em: Março 27, 2025, 09:37:17 pm »
Mas há mais!
Apesar do inapto Vice americano odiar a Europa e UE, os americanos ainda não conseguiram a paz e para espanto de todos até para quem gozava a Europa, descobriram a dura realidade:

O putin quer o alívio das sanções, mas não é dos States, é da Europa, que era o seu maior parceiro comercial!!!!! E não é que a UE por unanimidade vai apertar ainda com mais sanções!?!?!?!

Outra pérola, não é que o putin exige voltar a negociar no mercado swift? E não é que a sede do swift...... é na Bélgica!?!?!?!

Mas há mais, tenham calma. Quem é que reteve as poupanças russas no estrangeiro? Pois, foi a Europa que congelou 300 mil milhões de euros de activos russos (quase dá para reconstruír toda a Ucrãnia!!!!!!!!!!!!!!). É só chatices!!!!!!!

E há mais, parece que a Europa vai enviar tropa para a Ucrãnia e..... não são capacetes azuis!!!!!!

Quem diria que afinal a Europa que era gozada em todo o mundo, afinal tem todos os ases contra a rússia nas mãos!?!?!?! É uma chatice!!!!!
Os incompetentes e traidores americanos, queriam relegar a Europa para a mesa das crianças, mas afinal tudo o que o putin quer........ está nas mãos da EUROPA!

Digam lá se não há maior ironia que esta!!!!!!!!!
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8436 em: Março 27, 2025, 09:47:48 pm »
Sim, estas negociações são apenas uma fachada para acomodar os negociadores amadores dos EUA.

Os ucranianos fazem o "frete" porque, enquanto as "negociações" decorrem, a preciosa ajuda militar continua a fluir.
Enquanto assim for, os ucranianos continuam a manter as aparências e deixar os americanos lidar com as exigências rídiculas dos ru....

Só nos últimos 3 dias os Ucranianos receberam 8 cargas de Boeing 747.  E isto é o que é público, existe mais ajuda que não é anunciada,
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8437 em: Março 27, 2025, 11:27:42 pm »
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Resumindo, estão a oficializar o que já se sabia, a Nato tem boots on the ground.

Se os orcos podem por "boots on the ground" noutro país que não lhes pertence sem convite, porque razão não haveriam de o fazer outros países convidados? Asking for a friend.  ::)
« Última modificação: Março 27, 2025, 11:29:12 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8438 em: Março 27, 2025, 11:32:13 pm »
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Resumindo, estão a oficializar o que já se sabia, a Nato tem boots on the ground.

Se os orcos podem por "boots on the ground" noutro país que não lhes pertence sem convite, porque razão não haveriam de o fazer outros países convidados? Asking for a friend.  ::)

E podem convidar "norcs" á vontade para combater.

 

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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8440 em: Março 28, 2025, 09:06:02 am »
https://ripostelaique.com/les-exigences-de-zelensky-menent-a-la-troisieme-guerre-mondiale.html

Comentários e links para sites neonazis são uma curiosidade...
O Ripostelaique, representa apenas os franceses que já se renderam. Os mesmos que em 1940 acolheram Hitler nas ruas de Paris. Traidores e vendidos.

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Riposte laïque (RL) est un site web d'extrême droite créé en septembre 2007 qui se présente comme appartenant au mouvement laïc. À l'origine de plusieurs controverses (rapprochement avec l'extrême droite[1], participation à des actions communes avec le Bloc identitaire[2]), le site consacre la plus grande partie de ses articles à une islamophobie virulente et à de la propagande pro-russe. L'actuel directeur de la rédaction de Riposte laïque est Guy Sebag, situé en Israël
Para quem não falar francês,,, O site consagra a maior parte dos seus artigos a uma islamofobia violenta e a propaganda pro-russa.
Ou seja... Pelo menos não são anti-judeus, já que o diretor da publicação, vive em Israel ...

É preciso sempre colocar as coisas em pratos limpos para que se perceba quem escreve.
« Última modificação: Março 28, 2025, 09:08:59 am por papatango »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8441 em: Março 28, 2025, 09:15:29 am »


O envio de conselheiros militares, pode realmente ser visto como tropas no terreno, no entanto continuam a ser isso. Conselheiros militares que vão colaborar com o exército ucraniano.

A diferença, é que teoriacamente são alvos legítimos. Os russos não vão ter qualquer problema em tentar mata-los, para que depois os partidos que os russos controlam tento em França como no Reino Unido, possam fazer o seu papel...

Ontem, num dos vários podcastas do Times-Radio houve um dos analistas que afirmou que, neste momento dentro dos meios da NATO em Bruxelas, o que os países europeus temem, nem sequer é a Russia. O que está a deixar gente sem dormir, é que ninguém tem a certeza do que os americanos vão fazer com a questão da Dinamarca.

Se os americanos ocuparem a Dinamarca isso vai provocar uma cisão dentro da NATO e mesmo dentro da União Europeia.

Os países do leste da Europa estão na NATO por causa dos americanos. Os polacos principalmente, não têm qualquer confiança nos ingleses e nos franceses (por razões históricas) e também não acham que os alemães lhes vão servir de grande coisa.

Por esta razão, a Polónia não está interessada em fazer parte de coligações para enviar tropas para a Ucrânia. Em caso de ataque russo a estas tropas os polacos acham que os países europeus não vão pura e simplesmente fazer nada.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8442 em: Março 28, 2025, 09:24:45 am »
Citação de: Viajante
Quem diria que afinal a Europa que era gozada em todo o mundo, afinal tem todos os ases contra a rússia nas mãos!?!?!?! É uma chatice!!!!!
Os incompetentes e traidores americanos, queriam relegar a Europa para a mesa das crianças, mas afinal tudo o que o putin quer........ está nas mãos da EUROPA!

Isto é tudo verdade, no entanto não devemos tomar a nuvem por Juno. Os americanos continuam a possuir formas de obrigar os europeus a fazer o que eles querem ...

Há dias atrás, os americanos apresentaram uma a gloriosa vitória do grande lider cor-de-laranja, quando ele conseguiu que os russos aceitassem renovar o acordo para a passagem de cereais ...

Ora, o acordo é inutil porque a Ucrânia controla o corredor entre as águas ucranianas e romenas por onde os navios passam, e os russos são mantidos a centenas de quilometros de distância porque têm medo de perder mais navios.

Em contra-partida, por terem convencido - com o brilhantismo Trumpiano -  que Putin fizesse graciosamente, o que os ucranianos já o tinham obrigado a fazer pela força, os americanos aceitaram levantar sanções, que são sanções europeias ...

O trágico...
Há quem afirme que, este tipo de negociações resulta de os americanos não terem a mais pequena ideia do que negociaram. Parte da delegação não sabe onde fica o Mar Negro (isto é verídico) e pior, não tem ideia de que quando os russos exigem voltar ao sistema SWIFT, o sistema é na realidade europeu.

Os americanos não controlam a parte da negociação que aceitaram. Tudo o que a América podia dar ao Putin, já deu, agora é a vez da Europa...

Fica dificil de entender como os negociadores do Trump são crianças...
Mas a verdade, como disse, é que os americanos podem forçar os Europeus a fazer o que eles querem.

Trump não quer saber de relações diplomaticas, nem de NATO nem de UE.


E depois dizem-me que não é um "asset" russo plantado...
Começa a ser dificil não acreditar nisso.
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8443 em: Março 28, 2025, 10:34:27 am »
Citação de: Viajante
Quem diria que afinal a Europa que era gozada em todo o mundo, afinal tem todos os ases contra a rússia nas mãos!?!?!?! É uma chatice!!!!!
Os incompetentes e traidores americanos, queriam relegar a Europa para a mesa das crianças, mas afinal tudo o que o putin quer........ está nas mãos da EUROPA!

Isto é tudo verdade, no entanto não devemos tomar a nuvem por Juno. Os americanos continuam a possuir formas de obrigar os europeus a fazer o que eles querem ...

Há dias atrás, os americanos apresentaram uma a gloriosa vitória do grande lider cor-de-laranja, quando ele conseguiu que os russos aceitassem renovar o acordo para a passagem de cereais ...

Ora, o acordo é inutil porque a Ucrânia controla o corredor entre as águas ucranianas e romenas por onde os navios passam, e os russos são mantidos a centenas de quilometros de distância porque têm medo de perder mais navios.

Em contra-partida, por terem convencido - com o brilhantismo Trumpiano -  que Putin fizesse graciosamente, o que os ucranianos já o tinham obrigado a fazer pela força, os americanos aceitaram levantar sanções, que são sanções europeias ...

O trágico...
Há quem afirme que, este tipo de negociações resulta de os americanos não terem a mais pequena ideia do que negociaram. Parte da delegação não sabe onde fica o Mar Negro (isto é verídico) e pior, não tem ideia de que quando os russos exigem voltar ao sistema SWIFT, o sistema é na realidade europeu.

Os americanos não controlam a parte da negociação que aceitaram. Tudo o que a América podia dar ao Putin, já deu, agora é a vez da Europa...

Fica dificil de entender como os negociadores do Trump são crianças...
Mas a verdade, como disse, é que os americanos podem forçar os Europeus a fazer o que eles querem.

Trump não quer saber de relações diplomaticas, nem de NATO nem de UE.


E depois dizem-me que não é um "asset" russo plantado...
Começa a ser dificil não acreditar nisso.

Já há umas semanas ouvi alguns analistas a dizer que uma forma dos Americanos forçarem a Europa a seguir as suas "indicações" é cortar a exportação do gás/crude para a Europa, não sei até que ponto Trump conseguiria fazer, pois ia implicar o rasgar de contratos de abastecimento (o que podia criar muitos problemas jurídicos e de confiança), mas daquelas pessoas já acredito em tudo.
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #8444 em: Março 28, 2025, 11:15:53 am »
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Já há umas semanas ouvi alguns analistas a dizer que uma forma dos Americanos forçarem a Europa a seguir as suas "indicações" é cortar a exportação do gás/crude para a Europa, não sei até que ponto Trump conseguiria fazer, pois ia implicar o rasgar de contratos de abastecimento (o que podia criar muitos problemas jurídicos e de confiança), mas daquelas pessoas já acredito em tudo.

É exactamente isto, especialmente no que respeita ao gás. A única alternativa é o Qatar os Emirados e a Arábia Saudita. Há também a possibilidade do Canadá, que pelo que sei tem as condutas de gás ligadas aos Estados Unidos.

Não deixa de ser engraçado, como conseguiram vender à Europa, esta ideia de que o gás natural é uma coisa muito boa, quando a Europa é para além da Noruega, completamente dependente do gás natural importado.

Faz lembrar as campanhas ecologistas do "Nuclear, não obrigado" da década de 1980.
Nós a pensar que aquilo era gente bem intencionada que não queria que morrêssemos de radiação, afinal era campanha apoiada por milhões das empresas petroliferas que viam no nuclear o seu maior inimigo.
« Última modificação: Março 28, 2025, 11:20:21 am por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
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