Isto não tem nada a ver com a Ucrânia, mas ainda assim, o que está descrito não está correto:
O numeroso e bem organizado exército romano quando invadiu a Lusitânia foi diversas vezes derrotado e humilhado pelos soldados chefiados por Viriato a ponto de Roma ser forçada a pedir a paz.
A primeira fase da guerra, acabou com o massacre de milhares de lusitanos às mãos de Galba em 150 AC.
Quatro anos depois do massacre, Viriato vai assumir a liderança dos lusitanos.
Ele não se notabilizou pela sua capacidade de resistência à invasão da Lusitania, mas muito pelo contrário, por ter criado um exército (ou qualquer coisa parecida) que devastou o sul da peninsula ibérica. Procurava os romanos e depois utilizava a dissimulação para os destruir.
Viriato liderou os lusitanos por
onze anos. A resistência lusitana durou
mais de cento e vinte. Depois da morte de Viriato, os lusitanos continuaram a resistir por praticamente meio século. Nós criámos esta ideia do Viriato salvador da pátria.
Não foi o Viriato que resistiu, foram os lusitanos no seu conjunto. Viriato destacou-se, por atacar Roma. Não por se defender.
Confesso que não me lembro se o historiador Plinio faz referência sobre a frase "Roma não paga a traidores".
Hoje, nem concluimos sobre que frase teria sido dita em latim.