Isto para referir também que, como já vimos profusamente demonstrado, as táticas russas na invasão da Ucrânia, não mudaram praticamente nada relativamente às soviéticas.
Quando existe uma força que, não estando cercada, pode ter problemas de abastecimento, os russos recorrem à sua antiga tática de utilizar navios de desembarque.
O problema aqui, é que o Báltico, durante a guerra fria era um mar do Pacto de Varsóvia, A norte a Suécia e a Finlandia eram neutras e a sul, os atuais estados bálticos, a Polónia e a RDA controlavam praticamente toda a costa, restando uma minuscula parte da Alemanha Federal, Kiel e claro a Dinamarca.
Aqui entravam as nossas conhecidas lanchas da classe Tejo, ou as Flyevefisken, que entre as suas missões, tinham as de atacar os LST com mísseis e depois fugir tão depressa quando os motores permitissem.
Hoje, a Russia perdeu completamente o controlo que se pensava teria no mar negro. A Sua marinha está escondida, parte dela nos territórios da Georgia ocupada, a Abkhazia.
E os russos são extremamente lentos a encontrar novas soluções funcionais.
Eles agarram-se desesperadamente ao que existe e não passam dali. Por essa razão, continuam a insistir em táticas que deveriam ter funcionado na década de 1970 ou 1980 no Báltico.
O resultado, é a óbvia debilidade dos navios, mesmo tendo em consideração que a Russia perdeu a guerra naval, para uma marinha sem barcos.
É uma lição para os mares fechados (problema terrível para a China em relação a Taiwan) mas também é um aviso para a Russia.
O Báltico em caso de guerra, é um mar fechado, e não será possível reabastecer Kaliningrado por mar.