Vai ser interessante vai, até tenho medo do que vai sair dali, o mais certo seria o conflito congelar nas atuais "fronteiras" e cada um segue a sua vida até ao próximo conflito.
Não sei como é que se congela um conflito, quando a Ucrânia neste momento é responsável por 40% da produção das armas e munições que está a utilizar. Os Estados Unidos são responsáveis por 30% e os restantes 30% são fornecidos pela Europa e outros países livres.
Já a ideia de que a Ucrânia não entra na NATO, apresentada como
grande novidade, é mais uma manipulação.
A diferença entre seguir a guerra escutanto o que dizem historiadores, historiadores militares, especialistas em geoestratégia que aparecem na malvada comunicação social do sistema e seguir a guerra pelo instagram, é que quem escuta os primeiros sempre ouviu que dificilmente a Ucrânia poderá fazer parte da NATO.Por isso, isto só é novidade para o pessoal do Instagram e Facebook.
É a razão pela qual, mesmo depois do fim da guerra na Geórgia, durante o tempo do Sakahvilii, a Geórgia não podia entrar na aliança, porque só se pode entrar se não houver um conflito na área de intervenção da aliança.
Ninguém acredita que o Putin não volta a atacar a Ucrânia a seguir a um qualquer período de paz, e por isso ninguém na Europa quer ver a Ucrânia na NATO, porque era a mesma coisa que iniciar uma inevitável guerra com a Rússia.
E ninguém quer testar o famoso art. 5º que (e isto é a minha opinião pessoal) nunca funcionará como está previsto que funcione, porque não está feito para pequenas provocações localizadas e por detrás do fumo da Maskirovka.
A população europeia é facilmente amedrontada (como vemos aqui neste mesmo fórum) e por isso os países terão sempre medo de agir conforme o art. 5º determina.
Logo: Não vai haver forma de testar o art. 5º
A não ser que Putin tenha uma nova iniciativa no sentido de atacar um dos estados bálticos.
E mesmo neste caso, Putin não vai atacar diretamente os estados Bálticos. O inicio seria sempre contra a Lituânia que seria atacada pela Bielorrússia.
Depois, ou a Lituânia se cala e não responde, ou então responde e a Rússia entra na Bielorrússia para defender o seu aliado Lukashenko, indefeso coitadinho.
É fácil manipular a situação e em 48 horas, teríamos neste fórum os trolls e as varejeiras do costume a dizer que não podemos estar ao lado da Lituania, porque foram eles que começaram e atiçaram os russos coitadinhos, que não fazem mal a ninguém e que só agem em legitima defesa...
A Ucrânia precisa de garantias, e a NATO não era uma boa garantia. Se os americanos querem fazer alguma coisa precisam das garantias primeiro.
O ministro dos estrangeiros americano, disse que a América não quer uma paz que possa ser violada poucos dias depois...
A verdade é que o maluco cor de laranja disse que acabava com a guerra ainda antes de ser empossado presidente, depois era quando chegasse à presidência e agora, atingir a paz é uma coisa difícil
O Trump quer as terras raras da Ucrânia (porque em caso de guerra com a China a américa precisa de uma alternativa).
O que os russos lhe podem prometer é fornecer-lhe o que ele quer e deixar a américa a depender da Rússia em vez de depender da China.
Quem souber desatar o nó que o desate, e é evidente que os malucos MAGA não são capazes nem de desatar os nós dentro de cada, quanto mais na casa dos outros.