Invasão da Ucrânia

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LuisPolis

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7890 em: Fevereiro 06, 2025, 01:38:06 pm »
Mais uma dimensão deste conflito.

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Researchers said they recently discovered a zero-day vulnerability in the 7-Zip archiving utility that was actively exploited as part of Russia's ongoing invasion of Ukraine.

Anyone using 7-Zip, particularly on Windows, should ensure they’re using the latest version, which at the moment is 24.09.

https://arstechnica.com/security/2025/02/7-zip-0-day-was-exploited-in-russias-ongoing-invasion-of-ukraine/
« Última modificação: Fevereiro 06, 2025, 01:39:50 pm por LuisPolis »
 

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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7891 em: Fevereiro 07, 2025, 12:51:48 pm »
https://euromaidanpress.com/2025/02/06/russian-troops-spotted-using-horses-and-donkeys-in-ukraine-but-why/
Russian troops spotted using horses and donkeys in Ukraine. But why?
Citar
New footage shows Russian troops using horses and donkeys in Ukraine, raising questions: are they facing vehicle shortages or adapting to drone warfare that makes mechanized transport impossible?
In a striking development that highlights Russia’s adaptation to modern warfare challenges, Russian soldiers have been spotted using both horses and donkeys in Ukraine, according to reports from Forbes war correspondent David Axe and Defense Express.

Recent social media footage shows Russian troops not only riding horses across muddy Ukrainian terrain but also using donkeys to transport supplies to the front.

Initial observations suggested this shift might be primarily due to Russia’s equipment shortages—with vehicle losses exceeding 15,000 units and annual losses running at approximately 6,000 vehicles. This far exceeds Russia’s current production capacity, which Axe reports stands at “maybe 200 new BMP-3 fighting vehicles and 90 new T-90M tanks annually.”

However, Defense Express offers a different perspective. The Ukrainian publication points to the intensity of drone warfare as a key factor.

“Russian occupiers complain that the activity of Ukrainian drones in the frontline zone is so intense that it has created a “gray zone” several kilometers deep from the line of engagement, where no transport can safely pass,” the report reads.

Russian military blogger Roma Sapozhnikov has criticized industrial leadership failures, stating that those responsible for military rearmament “froze and abstracted themselves from the problems of the front and the armed forces of the warring country.”

The situation has forced Russian forces to adapt their logistics strategy. Defense Express notes that Russian troops “are often forced to act as pack animals themselves,” making using actual pack animals a seemingly rational, if antiquated, solution. However, questions remain about the long-term viability of this approach.

The equipment challenges extend beyond the front lines. While Russia initially compensated for vehicle losses by drawing from Cold War-era storage, these reserves are now critically depleted. Open-source analyst Jompy’s investigation revealed that most remaining vehicles in storage are inoperable, noting that “a vehicle that doesn’t move for so long is a dead vehicle.”

Despite these logistical challenges, Russian forces continue to make territorial gains. According to Ukrainian analysis group Frontelligence Insight, “Russian forces are sustaining heavy losses. However, they continue advancing in multiple areas where Ukrainian defenses are stretched thin due to manpower shortages.”

No link do artigo tem imagens e vídeo.

https://x.com/NatalkaKyiv/status/1887511958020079654
Citar
Russian State Duma deputy Sobolev has stated that “donkeys on the front lines is a normal thing.”

According to Sobolev, animals have to be used due to difficulties with the delivery of ammunition and food.

“It’s better if a donkey gets killed than two people who are transporting cargo needed for combat in a car,” said Sobolev.

I disagree!

Pessoalmente não percebo a justificação do artigo (como se fosse uma estratégia tatica) sobre o uso de burro se dever a drones, tipo os Ucranianos tem pena do burros e não matam os burros?

Informação por confirmar
https://x.com/TheDeadDistrict/status/1887784634538185161
Citar
I don't know how real this information is, but if it confirmed, then this is very cool news.

In Zaporizhia, Ukrainian forces shooting down a KAB (UMPK bomb).

According to a source in the Defense Forces, an experimental weapon was used yesterday morning against a ruSSian bomb.


https://x.com/PStyle0ne1/status/1887785793084694729
Citar
👀 Ukrainians apply a layer of polyurethane foam over the TM-62 and paint it to match the ground color.

Baba Yaga drops it, and Russian turret flies to the moon



a criatividade em tempos de necessidade é incrivel

(com video)
https://x.com/GrandpaRoy2/status/1887819035875971213
Citar
A Ukrainian UGV with a 10km fiber optic spool is tested.
The spool is protected from mud splatter by an empty water bottle.
https://t.me/combat_enginee

O garrafão é uma maneira barata de proteger e ajudar a desenrolar em partir o rolo de fibra, existe kits de sistemas de fibra optica que consistem num rolo e num pequeno aparelho que faz a conversão do sinal, é tipo plug and play

https://x.com/GloOouD/status/1887844805155139672
Citar
⚡️2nd DAY of 🇺🇦Ukrainian counteroffensive actions in Kursk region.

According to Russian media, control over 4 villages has been lost. Fanaseevka, Cherkasskays Konopelka, Kolmakov, and Agronom - 🇺🇦.

Fighting continues in the direction of the village Ulanok, and reports of UAF preparing to attack Plekhovo.

The commander of the 🇷🇺11th Guards VDV Brigade was dismissed for the failure of defense and systematic lies about the positions held by his soldiers.

Wish the guys good luck, so far everything goes well.


Provavelmete esta informação já está errada, há contas a afirmar que Ulanok (quadrado vermelho lado direito da imagem) já está sob controlo Ucraniano, resta saber se os terrenos consquistados serão para manter (se há o objectivo de manter o controle ou se é mais uma manobra de ganhar tempo) ou foi um raid com demasiado sucesso.
« Última modificação: Fevereiro 07, 2025, 04:03:39 pm por os_pero »
 

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Duarte

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7892 em: Fevereiro 07, 2025, 11:52:09 pm »
There is no evidence USAID paid celebrities to visit Ukraine. O Xcremento tornou-se numa latrina a céu aberto de desinformação.  ::)

https://www.forbes.com/sites/conormurray/2025/02/07/no-chelsea-clinton-ben-stiller-and-politico-didnt-get-millions-from-usaid-the-biggest-doge-hoaxes-spread-on-x/
« Última modificação: Fevereiro 07, 2025, 11:57:56 pm por Duarte »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7893 em: Fevereiro 10, 2025, 02:40:01 am »
Os tanques tem sempre prioridade.   :Esmagar:

https://x.com/NatalkaKyiv/status/1888374437143097501
 

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os_pero

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7894 em: Fevereiro 10, 2025, 03:21:01 pm »
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/fuga-de-informacao-na-russia-relatorio_67a9ff40758e9c549c2c95ab
Fuga de informação na Rússia: relatório interno de Moscovo revela apreensão com consequências da invasão da Ucrânia
Citar
O relatório foi apresentado numa reunião de alto nível pelo primeiro-ministro Mikhail Mishustin, e a fuga do seu conteúdo expõe aquilo que o jornal considera uma "visão rara" de como a Rússia tem consciência das consequências negativas da guerra com a Ucrânia e do impacto negativo "nas relações com alguns dos seus mais próximos aliados"

As consequências diplomáticas da guerra com a Ucrânia são uma preocupação para as autoridades russas, segundo um relatório interno apresentado em Moscovo em abril do ano passado e agora divulgado.

O jornal "Financial Times" (FT) cita o documento, que revela a apreensão com os efeitos da guerra e as sanções ocidentes nas ambições russas para aproximar os países da esfera da antiga União Soviética e também as relações económicas com os países do sul.

O relatório foi apresentado numa reunião de alto nível pelo primeiro-ministro Mikhail Mishustin, e a fuga do seu conteúdo expõe aquilo que o jornal considera uma "visão rara" de como a Rússia tem consciência das consequências negativas da guerra com a Ucrânia e do impacto negativo "nas relações com alguns dos seus mais próximos aliados".

A análise agora divulgada reconhece claramente que as sanções e a pressão dos países ocidentais "causou dano entre Moscovo e alguns dos principais parceiros comerciais". O documento foi apresentado não apenas a altos responsáveis e conselheiros governamentais, mas também a administradores de algumas das maiores empresas públicas da Rússia.

A ambição de Moscovo é, segundo o documento, recuperar o papel central no comércio global, colocando a Rússia a liderar um bloco Euroasiático capaz de concorrer com os Estados Unidos, Europa e China, o que passaria pela criação de uma "macroregião, a longo prazo", que dispensaria igualmente qualquer intervenção de outros países na definição do futuro da Ucrânia.

O novo bloco, acrescenta o FT, permitiria a ligação da Rússia ao "Sul Global", unindo os vários países envolvidos numa "visão de mundo comum (...) onde escrevemos as regras para um novo mundo, com as nossa própria política de sanções", lê-se no relatório.

Mas concede que a pressão ocidental sobre os países da Ásia Central tem sido eficaz, forçando-os a alinhar com as sanções a Moscovo através de uma estratégia de "cenoura e chicote", o que compromete "consideravelmente" as ambições russas para reconquistar um papel central à escala global.

Entretanto o link para o artigo original do FT
https://archive.is/2ShHW
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7895 em: Fevereiro 10, 2025, 04:28:33 pm »
https://www.sapo.pt/noticias/atualidade/fuga-de-informacao-na-russia-relatorio_67a9ff40758e9c549c2c95ab
Fuga de informação na Rússia: relatório interno de Moscovo revela apreensão com consequências da invasão da Ucrânia
Citar
O relatório foi apresentado numa reunião de alto nível pelo primeiro-ministro Mikhail Mishustin, e a fuga do seu conteúdo expõe aquilo que o jornal considera uma "visão rara" de como a Rússia tem consciência das consequências negativas da guerra com a Ucrânia e do impacto negativo "nas relações com alguns dos seus mais próximos aliados"

As consequências diplomáticas da guerra com a Ucrânia são uma preocupação para as autoridades russas, segundo um relatório interno apresentado em Moscovo em abril do ano passado e agora divulgado.

O jornal "Financial Times" (FT) cita o documento, que revela a apreensão com os efeitos da guerra e as sanções ocidentes nas ambições russas para aproximar os países da esfera da antiga União Soviética e também as relações económicas com os países do sul.

O relatório foi apresentado numa reunião de alto nível pelo primeiro-ministro Mikhail Mishustin, e a fuga do seu conteúdo expõe aquilo que o jornal considera uma "visão rara" de como a Rússia tem consciência das consequências negativas da guerra com a Ucrânia e do impacto negativo "nas relações com alguns dos seus mais próximos aliados".

A análise agora divulgada reconhece claramente que as sanções e a pressão dos países ocidentais "causou dano entre Moscovo e alguns dos principais parceiros comerciais". O documento foi apresentado não apenas a altos responsáveis e conselheiros governamentais, mas também a administradores de algumas das maiores empresas públicas da Rússia.

A ambição de Moscovo é, segundo o documento, recuperar o papel central no comércio global, colocando a Rússia a liderar um bloco Euroasiático capaz de concorrer com os Estados Unidos, Europa e China, o que passaria pela criação de uma "macroregião, a longo prazo", que dispensaria igualmente qualquer intervenção de outros países na definição do futuro da Ucrânia.

O novo bloco, acrescenta o FT, permitiria a ligação da Rússia ao "Sul Global", unindo os vários países envolvidos numa "visão de mundo comum (...) onde escrevemos as regras para um novo mundo, com as nossa própria política de sanções", lê-se no relatório.

Mas concede que a pressão ocidental sobre os países da Ásia Central tem sido eficaz, forçando-os a alinhar com as sanções a Moscovo através de uma estratégia de "cenoura e chicote", o que compromete "consideravelmente" as ambições russas para reconquistar um papel central à escala global.

Entretanto o link para o artigo original do FT
https://archive.is/2ShHW
Os russos ainda não cairam na realidade que a asia central é o quintal da china...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7896 em: Fevereiro 12, 2025, 01:29:00 am »



Ponto de situação em Janeiro de 2025 pelo Kings and Generals.
« Última modificação: Fevereiro 12, 2025, 01:35:01 am por HSMW »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7897 em: Fevereiro 12, 2025, 04:31:32 am »
« Última modificação: Fevereiro 12, 2025, 04:34:40 am por Duarte »
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7898 em: Fevereiro 12, 2025, 06:26:30 pm »
https://www.threads.net/@global_momentum_/post/DF-o7D9zHmB

JUST IN: 🇺🇸🇺🇦 United States says Ukraine will not join NATO and US troops will not be deployed to Ukraine.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Kalil

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7899 em: Fevereiro 12, 2025, 10:54:58 pm »
Este tópico anda um pouco enfadonho mas calculo que nos próximos tempos vá animar, à medida que as negociações Trump/Putin se forem desenrolando. Não que eles estejam em guerra, claro.

Prevejo aqui uma arena repleta de colunas vertebrais retorcidas para além dos limites habituais.

 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7900 em: Fevereiro 13, 2025, 09:12:05 am »
Este tópico anda um pouco enfadonho mas calculo que nos próximos tempos vá animar, à medida que as negociações Trump/Putin se forem desenrolando. Não que eles estejam em guerra, claro.

Prevejo aqui uma arena repleta de colunas vertebrais retorcidas para além dos limites habituais.

Vai ser interessante vai, até tenho medo do que vai sair dali, o mais certo seria o conflito congelar nas atuais "fronteiras" e cada um segue a sua vida até ao próximo conflito.

https://www.threads.net/@global_momentum_/post/DF-o7D9zHmB

JUST IN: 🇺🇸🇺🇦 United States says Ukraine will not join NATO and US troops will not be deployed to Ukraine.

Eu sinceramente acho que que os US com Trump não vão querer saber da defesa da Europa e vão sair gradualmente de lá para apostarem mais no indo-pacifico, por um lado até nem vejo mal nisso, acho que a Europa já devia ser crescida para tomar conta de si própria, e tomar conta da Ucrânia. (Numa Europa com fronteiras estáveis e sem conflitos internos de maior e com uma capacidade económica muito maior que a Rússia não há motivo nenhum para os EUA continuarem a ser o nosso babysitter )

Acho que do acordo com US-Putin a Ucrânia vai tentar a todo custo (uma vez que não vai entrar para a NATO tão cedo) ter tropas de Países da NATO (diferente de tropas NATO) no seu território, e acho que Trump já está a avisar a Europa para se desenrascar sozinha (E até concordo, tempo capacidade de fazer mais do que fazemos)
 
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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7901 em: Fevereiro 13, 2025, 09:40:18 am »
Com estes líderes europeus esqueçam
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Luso

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7902 em: Fevereiro 13, 2025, 10:00:03 am »
Com estes líderes europeus esqueçam

Primeiro eles tem que pedir instruções ao Klaus Schwab.
É engraçado como os líderes europeus são todos fracos... e ao mesmo tempo.
Coincidências.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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papatango

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7903 em: Fevereiro 13, 2025, 10:01:23 am »
Citação de: os_pero
Vai ser interessante vai, até tenho medo do que vai sair dali, o mais certo seria o conflito congelar nas atuais "fronteiras" e cada um segue a sua vida até ao próximo conflito.
Não sei como é que se congela um conflito, quando a Ucrânia neste momento é responsável por 40% da produção das armas e munições que está a utilizar. Os Estados Unidos são responsáveis por 30% e os restantes 30% são fornecidos pela Europa e outros países livres.

Já a  ideia de que a Ucrânia não entra na NATO, apresentada como grande novidade, é mais uma manipulação.

A diferença entre seguir a guerra escutanto o que dizem historiadores, historiadores militares, especialistas em geoestratégia que aparecem na malvada comunicação social do sistema e seguir a guerra pelo instagram, é que quem escuta os primeiros sempre ouviu que dificilmente a Ucrânia poderá fazer parte da NATO.

Por isso, isto só é novidade para o pessoal do Instagram e Facebook.

É a razão pela qual, mesmo depois do fim da guerra na Geórgia, durante o tempo do Sakahvilii, a Geórgia não podia entrar na aliança, porque só se pode entrar se não houver um conflito na área de intervenção da aliança.

Ninguém acredita que o Putin não volta a atacar a Ucrânia a seguir a um qualquer período de paz, e por isso ninguém na Europa quer ver a Ucrânia na NATO, porque era a mesma coisa que iniciar uma inevitável guerra com a Rússia.

E ninguém quer testar o famoso art. 5º que (e isto é a minha opinião pessoal) nunca funcionará como está previsto que funcione, porque não está feito para pequenas provocações localizadas e por detrás do fumo da Maskirovka.

A população europeia é facilmente amedrontada (como vemos aqui neste mesmo fórum) e por isso os países terão sempre medo de agir conforme o art. 5º determina.


Logo: Não vai haver forma de testar o art. 5º
A não ser que Putin tenha uma nova iniciativa no sentido de atacar um dos estados bálticos.

Citação de: eu
E mesmo neste caso, Putin não vai atacar diretamente os estados Bálticos. O inicio seria sempre contra a Lituânia que seria atacada pela Bielorrússia.
Depois, ou a Lituânia se cala e não responde, ou então responde e a Rússia entra na Bielorrússia para defender o seu aliado Lukashenko, indefeso coitadinho.

É fácil manipular a situação e em 48 horas, teríamos neste fórum os trolls e as varejeiras do costume a dizer que não podemos estar ao lado da Lituania, porque foram eles que começaram e atiçaram os russos coitadinhos, que não fazem mal a ninguém e que só agem em legitima defesa
...

A Ucrânia precisa de garantias, e a NATO não era uma boa garantia. Se os americanos querem fazer alguma coisa precisam das garantias primeiro.
O ministro dos estrangeiros americano, disse que a América não quer uma paz que possa ser violada poucos dias depois...

A verdade é que o maluco cor de laranja disse que acabava com a guerra ainda antes de ser empossado presidente, depois era quando chegasse à presidência e agora, atingir a paz é uma coisa difícil

O Trump quer as terras raras da Ucrânia (porque em caso de guerra com a China a américa precisa de uma alternativa).
O que os russos lhe podem prometer é fornecer-lhe o que ele quer e deixar a américa a depender da Rússia em vez de depender da China.

Quem souber desatar o nó que o desate, e é evidente que os malucos MAGA não são capazes nem de desatar os nós dentro de cada, quanto mais na casa dos outros.
« Última modificação: Fevereiro 13, 2025, 10:06:04 am por papatango »
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Re: Invasão da Ucrânia
« Responder #7904 em: Fevereiro 13, 2025, 10:13:15 am »
Este comentário do Azeredo Lopes é muito interessante e verbaliza um pensamento que tenho tido que não bate certo estes avisos alarmantes de que a Rússia vai atacar a Europa. Caramba, se eles não conseguem vencer a Ucrânia vão meter-se a invadir países europeus da OTAN??? Absurdo.

"Este aviso dinamarquês não é isolado, tem contexto e antecedentes, a Alemanha e a Suécia já fizeram alertas semelhantes, com maior ou menor detalhe, com mais ou menos calendarização. "É uma narrativa política para manipular as opiniões públicas", reage Azeredo Lopes, comentador da CNN Portugal. "É tão irrealista uma ameaça russa no espaço europeu..." Reticências de alívio - mas, ainda assim, o comentador frisa que "estamos numa fase muito difícil em que temos de manter as nossas tropas unidas, em que há necessidade de reforçarmos as nossas capacidades defensivas". Porque agora "o desafio de apoiar a Ucrânia é maior do que era" - há Trump em vez de Biden, há menos América do que antes para ajudar Ucrânia e socorrer Europa.
Azeredo Lopes sublinha que esta retórica alemã, sueca e dinamarquesa advém disso mesmo - estamos por nossa conta e o discurso agora é esse, investir em Defesa,  algo fortemente vincado pelo secretário geral da NATO lembra Azeredo Lopes: "No fundo, é preciso justificar e legitimar a decisão política que sabemos todos que é aumentar o investimento em Defesa".
O comentador admite que a estratégia é "compreensível" mas considera desnecessária a insistência constante na "ameaça" russa. "Precisamos sempre de ter um inimigo ameaçador para manter o esforço europeu. Às vezes temos de exagerar a ameaça para manter a chama de que temos de ter uma Defesa comum." Para Azeredo Lopes, trata-se de uma estratégia "ligeiramente irritante".
O aviso dinamarquês é, acrescenta o comentador, totalmente "contraditório": "Se dizemos que a Rússia tem dificuldades em subjugar a Ucrânia e passamos a vida a dizer que estamos a ganhar, é pouco plausível que reforce a ameaça. Ora estamos sempre a insistir num papão, ora a dizer que a Rússia não tem capacidade na guerra - há algo que não bate certo", argumenta.
Se a Rússia não tem capacidade a nível de recursos humanos para a mobilização contra a Ucrânia, vai ter essa capacidade de mobilização contra nós daqui a uns anos? Vão-se reproduzir?" Ainda assim, Azeredo Lopes não tem dúvidas: "Uma das poucas coisas positivas" do conflito na Ucrânia é o "acordo" a que chegaram os países europeus face à necessidade de reforço no investimento em Defesa. Porque é mesmo necessário - o comentador considera é que argumentos como este que veio agora da Dinamarca não são os melhores para o justificar."