Documentos e Doutrina

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Duarte

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #300 em: Julho 29, 2025, 10:21:49 pm »
“An Army, like a serpent, goes upon its belly.”

"There is no subordination with empty stomachs."

Elemento essencial do sucesso militar...  :mrgreen:

AS COMPANHIAS DE APOIO AVANÇADO E A NECESSIDADE DE NOVOS EQUIPAMENTOS
Tenente Coronel de Infantaria Neves Santos ● Cmdt do Destacamento de Tavira/RI1
Tenente Coronel de Infantaria Mendes Faustino ● Cmdt do BApSv da BrigMec
Major de Infantaria Costa e Silva ● Adj Núcleo de Ativação do CEMTEx
Capitão de Infantaria Pires dos Santos ● Direção de Formação do RPARA

Artigo a partir da pág. 38 in  Revista da Infantaria N.º 07
https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunicação/Jornal%20e%20Revistas%20do%20Exército/Revistas/Infantaria/N%208%20-%20Revista%20INFANTARIA%2024.pdf

DESAFIOS DA EDIFICAÇÃO DE CAPACIDADES]DAS UNIDADES DE ESCALÃO BATALHÃO DE INFANTARIA NO MODERNO CAMPO DEBATALHA

Tenente-Coronel de Infantaria Carlos Narciso ● Chefe da Repartição de Organização


in artigo a partir da pág. 11 in  Revista da Infantaria N.º 07
https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/Comunicação/Jornal%20e%20Revistas%20do%20Exército/Revistas/Infantaria/N%208%20-%20Revista%20INFANTARIA%2024.pdf








« Última modificação: Julho 29, 2025, 10:26:33 pm por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".

The amount of energy needed to refute misinformation is an order of magnitude greater than the effort required to produce it.
 
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dc

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #301 em: Julho 30, 2025, 05:40:51 pm »
Estou ainda na dúvida se esta brigada de capacitação será mais uma unidade de formação, treino, regeneração de forças e mobilização, uma brigada de defesa territorial com BI lIgeiros existentes e mobilizáveis, ..  ou tipo maneuver enhancement brigade (Engenhara, PE, etc... ) uma brigada de apoio militar de emergência, ou simplesmente um comando de brigada para as unidades de apoio geral..  ou se calhar all the above?

Para mim o que faz mais sentido, é ser uma "brigada" (que devia ser mais um Comando, do que uma Brigada) que absorve tudo o que são unidades externas às Brigadas "operacionais".

Uma força dedicada a Defesa territorial não faz grande sentido na realidade portuguesa. A Brigada Ligeira e a Brigada Média já absorvem essas funções, e em última instância a GNR já seria essa força de defesa territorial quando o grosso das unidades do EP tivessem sido destacadas. Compensa mais aproveitar o enorme efectivo da GNR para isso, do que depender de uma 3ª Brigada dedicada, a qual nunca teria o nível de efectivos necessário (a GNR tem, dêem-lhes armamento ligeiro moderno, treino e doutrinas militares, e algumas dezenas de viaturas blindadas, que cumprem suficientemente bem a função.

Preferia era ver uma "Unidade de Apoio Geral" bem equipada a nível de Ciberdefesa, baterias MRAD, boa capacidade logística, ELINT, aquisição de alvos, UAVs/UCAVs, etc. Eventualmente, até MLRS e mísseis de longo alcance. Essencialmente uma unidade multiplicadora de força.
 

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yuwanko

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #302 em: Julho 30, 2025, 09:11:11 pm »
Estou ainda na dúvida se esta brigada de capacitação será mais uma unidade de formação, treino, regeneração de forças e mobilização, uma brigada de defesa territorial com BI lIgeiros existentes e mobilizáveis, ..  ou tipo maneuver enhancement brigade (Engenhara, PE, etc... ) uma brigada de apoio militar de emergência, ou simplesmente um comando de brigada para as unidades de apoio geral..  ou se calhar all the above?

Para mim o que faz mais sentido, é ser uma "brigada" (que devia ser mais um Comando, do que uma Brigada) que absorve tudo o que são unidades externas às Brigadas "operacionais".

Uma força dedicada a Defesa territorial não faz grande sentido na realidade portuguesa. A Brigada Ligeira e a Brigada Média já absorvem essas funções, e em última instância a GNR já seria essa força de defesa territorial quando o grosso das unidades do EP tivessem sido destacadas. Compensa mais aproveitar o enorme efectivo da GNR para isso, do que depender de uma 3ª Brigada dedicada, a qual nunca teria o nível de efectivos necessário (a GNR tem, dêem-lhes armamento ligeiro moderno, treino e doutrinas militares, e algumas dezenas de viaturas blindadas, que cumprem suficientemente bem a função.

Preferia era ver uma "Unidade de Apoio Geral" bem equipada a nível de Ciberdefesa, baterias MRAD, boa capacidade logística, ELINT, aquisição de alvos, UAVs/UCAVs, etc. Eventualmente, até MLRS e mísseis de longo alcance. Essencialmente uma unidade multiplicadora de força.

A GNR nem meios para intervenção "SWAT" tem. Têm uns 17 IVECO com mais de 20 anos que sobraram da Guerra do Iraque que com sorte ainda andam. Talvez os Patrol com 30 anos sejam mais adequados....

Agora a sério, a GNR devia ser transformada numa guarda costeira/guarda fronteiriça, equipada com ST5 e armamento adequado para ser uma guarda territorial
 

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Duarte

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #303 em: Julho 30, 2025, 10:13:26 pm »

A GNR nem meios para intervenção "SWAT" tem. Têm uns 17 IVECO com mais de 20 anos que sobraram da Guerra do Iraque que com sorte ainda andam. Talvez os Patrol com 30 anos sejam mais adequados....

Agora a sério, a GNR devia ser transformada numa guarda costeira/guarda fronteiriça, equipada com ST5 e armamento adequado para ser uma guarda territorial

Deixa estar que uma percentagem valente dos 5% em gastos com defesa vão para a GNR...  :mrgreen:
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Cabeça de Martelo

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #304 em: Julho 30, 2025, 11:12:35 pm »
Estou ainda na dúvida se esta brigada de capacitação será mais uma unidade de formação, treino, regeneração de forças e mobilização, uma brigada de defesa territorial com BI lIgeiros existentes e mobilizáveis, ..  ou tipo maneuver enhancement brigade (Engenhara, PE, etc... ) uma brigada de apoio militar de emergência, ou simplesmente um comando de brigada para as unidades de apoio geral..  ou se calhar all the above?

Para mim o que faz mais sentido, é ser uma "brigada" (que devia ser mais um Comando, do que uma Brigada) que absorve tudo o que são unidades externas às Brigadas "operacionais".

Uma força dedicada a Defesa territorial não faz grande sentido na realidade portuguesa. A Brigada Ligeira e a Brigada Média já absorvem essas funções, e em última instância a GNR já seria essa força de defesa territorial quando o grosso das unidades do EP tivessem sido destacadas. Compensa mais aproveitar o enorme efectivo da GNR para isso, do que depender de uma 3ª Brigada dedicada, a qual nunca teria o nível de efectivos necessário (a GNR tem, dêem-lhes armamento ligeiro moderno, treino e doutrinas militares, e algumas dezenas de viaturas blindadas, que cumprem suficientemente bem a função.

Preferia era ver uma "Unidade de Apoio Geral" bem equipada a nível de Ciberdefesa, baterias MRAD, boa capacidade logística, ELINT, aquisição de alvos, UAVs/UCAVs, etc. Eventualmente, até MLRS e mísseis de longo alcance. Essencialmente uma unidade multiplicadora de força.

A GNR nem meios para intervenção "SWAT" tem. Têm uns 17 IVECO com mais de 20 anos que sobraram da Guerra do Iraque que com sorte ainda andam. Talvez os Patrol com 30 anos sejam mais adequados....

Agora a sério, a GNR devia ser transformada numa guarda costeira/guarda fronteiriça, equipada com ST5 e armamento adequado para ser uma guarda territorial

Que fronteira?
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Miguel

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #305 em: Julho 31, 2025, 03:16:23 am »
A Brigada de Cabaz deve absorber;

RTM
RPE/RL2
RE1
RAA1
RTp
RMat
RMedical

Brigada Ligeira/BRR
FOE/CTOE
RCmds
1BP/RI15
2BP/RI10
GAC/RA4
RParas/BAAT
GHelis/RC3 ?

Brigada Media BriMec
GCC/RC4 Leos + Jaguars ?/CMSM
1BI/RI13 Vila Real
2Bi/RI14  Viseu
GAC/RA5 Vendas Novas
BApSvc/CMSM

Julgo que o Défense 360 se enganou
O objetivo deve ser este
Ter 2 brigadas de Combate
E 1 de apoio de capacidades diversas
Alem das ZMA/ZMM
 

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dc

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #306 em: Julho 31, 2025, 09:31:32 am »
A GNR nem meios para intervenção "SWAT" tem. Têm uns 17 IVECO com mais de 20 anos que sobraram da Guerra do Iraque que com sorte ainda andam. Talvez os Patrol com 30 anos sejam mais adequados....

Agora a sério, a GNR devia ser transformada numa guarda costeira/guarda fronteiriça, equipada com ST5 e armamento adequado para ser uma guarda territorial

Se queres uma "Brigada" de defesa territorial, é a única forma, usar a GNR para esse fim. As FA não têm efectivo suficiente para essas andanças.

A GNR não ter material em condições para isso, é problema de gestão financeira. Se calhar se não quisessem ter competências com meios aéreos e navais próprios, teriam dinheiro para uma "SWAT", teriam blindados minimamente modernos, e ainda reforçavas as verbas para contra-terrorismo.

Agora a questão é que a GNR consome uma percentagem significativa do Orçamento de Defesa. Se é para mamar uma fatia tão grande, que assuma funções de Defesa, não só na parte de Guarda Costeira, mas como força de defesa territorial. Esta segunda parte não é muito difícil. É ter acesso a uns blindados ligeiros, armamento individual equivalente ao Exército, e treino adequado + interoperabilidade com os ramos.
 

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ricardonunes

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #307 em: Julho 31, 2025, 11:22:52 am »
Estou ainda na dúvida se esta brigada de capacitação será mais uma unidade de formação, treino, regeneração de forças e mobilização, uma brigada de defesa territorial com BI lIgeiros existentes e mobilizáveis, ..  ou tipo maneuver enhancement brigade (Engenhara, PE, etc... ) uma brigada de apoio militar de emergência, ou simplesmente um comando de brigada para as unidades de apoio geral..  ou se calhar all the above?

Para mim o que faz mais sentido, é ser uma "brigada" (que devia ser mais um Comando, do que uma Brigada) que absorve tudo o que são unidades externas às Brigadas "operacionais".

Uma força dedicada a Defesa territorial não faz grande sentido na realidade portuguesa. A Brigada Ligeira e a Brigada Média já absorvem essas funções, e em última instância a GNR já seria essa força de defesa territorial quando o grosso das unidades do EP tivessem sido destacadas. Compensa mais aproveitar o enorme efectivo da GNR para isso, do que depender de uma 3ª Brigada dedicada, a qual nunca teria o nível de efectivos necessário (a GNR tem, dêem-lhes armamento ligeiro moderno, treino e doutrinas militares, e algumas dezenas de viaturas blindadas, que cumprem suficientemente bem a função.

Preferia era ver uma "Unidade de Apoio Geral" bem equipada a nível de Ciberdefesa, baterias MRAD, boa capacidade logística, ELINT, aquisição de alvos, UAVs/UCAVs, etc. Eventualmente, até MLRS e mísseis de longo alcance. Essencialmente uma unidade multiplicadora de força.

A GNR nem meios para intervenção "SWAT" tem. Têm uns 17 IVECO com mais de 20 anos que sobraram da Guerra do Iraque que com sorte ainda andam. Talvez os Patrol com 30 anos sejam mais adequados....

Agora a sério, a GNR devia ser transformada numa guarda costeira/guarda fronteiriça, equipada com ST5 e armamento adequado para ser uma guarda territorial

Que fronteira?

A Portuguesa, quando deixar de existir essa delimitação geográfica deixa de existir o Pais 
Potius mori quam foedari
 

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #308 em: Julho 31, 2025, 02:08:35 pm »
Porque à décadas que há liberdade de circulação de pessoas e bens na União Europeia?!

Porque sempre que leio que a GNR devia restringir-se a x ou a y, os autores desses parágrafos não explicam que a GNR é quem literalmente assegura a "lei e a grei" na maioria do território nacional e que retirar-lhes a função de serem simples "patrulheiros" colocava o país numa situação mais fragilizada?!

Eu podia continuar a escrever mais coisas, mas acho que seria desnecessário.
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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #309 em: Julho 31, 2025, 10:00:56 pm »
Estou ainda na dúvida se esta brigada de capacitação será mais uma unidade de formação, treino, regeneração de forças e mobilização, uma brigada de defesa territorial com BI lIgeiros existentes e mobilizáveis, ..  ou tipo maneuver enhancement brigade (Engenhara, PE, etc... ) uma brigada de apoio militar de emergência, ou simplesmente um comando de brigada para as unidades de apoio geral..  ou se calhar all the above?

Para mim o que faz mais sentido, é ser uma "brigada" (que devia ser mais um Comando, do que uma Brigada) que absorve tudo o que são unidades externas às Brigadas "operacionais".

Uma força dedicada a Defesa territorial não faz grande sentido na realidade portuguesa. A Brigada Ligeira e a Brigada Média já absorvem essas funções, e em última instância a GNR já seria essa força de defesa territorial quando o grosso das unidades do EP tivessem sido destacadas. Compensa mais aproveitar o enorme efectivo da GNR para isso, do que depender de uma 3ª Brigada dedicada, a qual nunca teria o nível de efectivos necessário (a GNR tem, dêem-lhes armamento ligeiro moderno, treino e doutrinas militares, e algumas dezenas de viaturas blindadas, que cumprem suficientemente bem a função.

Preferia era ver uma "Unidade de Apoio Geral" bem equipada a nível de Ciberdefesa, baterias MRAD, boa capacidade logística, ELINT, aquisição de alvos, UAVs/UCAVs, etc. Eventualmente, até MLRS e mísseis de longo alcance. Essencialmente uma unidade multiplicadora de força.

A GNR nem meios para intervenção "SWAT" tem. Têm uns 17 IVECO com mais de 20 anos que sobraram da Guerra do Iraque que com sorte ainda andam. Talvez os Patrol com 30 anos sejam mais adequados....

Agora a sério, a GNR devia ser transformada numa guarda costeira/guarda fronteiriça, equipada com ST5 e armamento adequado para ser uma guarda territorial

Que fronteira?

Todas as fronteiras. O facto de haver livre circulação de pessoas dentro do espaço Schengen não aboliu as fronteiras, mesmo as fronteiras terrestres podem e devem ser controladas mesmo estando abertas.
Além disso existem as fronteiras externas ao espaço Schengen, nomeadamente a aérea e a Marítima. Do meu ponto de vista, a GNR deveria ser a única força a substituir o SEF, têm gerido isto tudo mal. O ideal era fazer +- o que faz Espanha com o Guardia Civil.
 
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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #310 em: Julho 31, 2025, 10:42:28 pm »
O que tu defendes é uma coisa, a realidade dos factos é que foi aprovada a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras (UEF) na PSP e não na GNR.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #311 em: Julho 31, 2025, 11:08:19 pm »
Eu - sempre defensor de 2 forças policiais, uma civil e outra militarizada - tenho a ideia que a GNR podia ser mais a força primária neste tipo de tarefa, de "soberania"; percebo no entanto a escolha da PSP, que já está nos aeroportos e parece-me que a tentativa de recuperar à PJ certas tarefas que receberam do SEF... a PSP é melhor escolha. A GNR tem a fronteira marítima e a terrestre é mais controle "de zona" do que em posto fronteiriço clássico.

Mas é sempre "correr atrás do prejuízo", depois do desastre de extinguir o SEF e de como foi feito...
« Última modificação: Julho 31, 2025, 11:10:07 pm por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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yuwanko

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #312 em: Julho 31, 2025, 11:38:15 pm »
O que tu defendes é uma coisa, a realidade dos factos é que foi aprovada a Unidade de Estrangeiros e Fronteiras (UEF) na PSP e não na GNR.

Jura!
 

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Re: Documentos e Doutrina
« Responder #313 em: Julho 31, 2025, 11:44:40 pm »
Eu - sempre defensor de 2 forças policiais, uma civil e outra militarizada - tenho a ideia que a GNR podia ser mais a força primária neste tipo de tarefa, de "soberania"; percebo no entanto a escolha da PSP, que já está nos aeroportos e parece-me que a tentativa de recuperar à PJ certas tarefas que receberam do SEF... a PSP é melhor escolha. A GNR tem a fronteira marítima e a terrestre é mais controle "de zona" do que em posto fronteiriço clássico.

Mas é sempre "correr atrás do prejuízo", depois do desastre de extinguir o SEF e de como foi feito...

Extinguir o SEF não foi desastre nenhum, pouco sentido fazia ter mais uma polícia pequenina e com os problemas que tinha, o desastre foi a forma como fizeram.

E portanto, o que defendes é manutenção da asneira, na verdade creio que pouco ou nada mudou, o controlo de fronteiras e estrangeiros fica espartilhado entre várias entidades, que não falam umas com as outras, sem haver um ponto único de controlo com o estrangeiro. Na verdade não sei bem o que mudou além da PSP ter maior legitimidade para fazer os afastamentos coercivos.

São vários os países na Europa que têm uma guarda de fronteiras e raramente é a "Polícia Civil" nacional.