Porque na minha opinião dois dos meios aéreos mais fáceis de transferir seriam para além dos Mig-21 Romenos, os Su-22 Polacos.
Tanto quanto sei, a força aérea da Ucrânia nunca operou nem o MiG-21 nem o Sukhoi Su-17/22.
Quando a URSS implodiu, efetivamente havia MiG-21 na Ucrânia, mas a força aérea ucraniana tinha poucos recursos e por isso tinha MiG-29 em quantidade suficiente para os pilotos que possuia.
Da mesma forma o Su-17/22 também poderia existir mas era já na altura um avião ultrapassado, especialmente quando comparado com o muito mais eficiente Su-24. Além disso a Ucrânia possuia o Su-27.
Portanto, com o Su-27 e com o MiG-.29, o MiG-21 não fazia qualquer sentido. Alguns dos que existiam foram modernizados e exportados pela Ucrânia.
No vetor de aeronaves de ataque, além do Su-24 os ucranianos possuiam o Su-25, o que tornaria o Su-17/22 de muito pouca utilidade.
Não se pode de um momento para o outro reintroduzir um avião antigo, apenas porque uma força já o utilzou.
Seria mais ou menos o mesmo que achar que se os americanos nos fornecessem A7-Corsair nós os poderiamos utilizar, porque afinal, na FAP, até se utilizou o tipo.
A maioria dos pilotos e dos técnicos que operavam esses aviões, está na reforma, ou já passou da reforma. O mesmo acontece na Ucrânia com os velhos pilotos soviéticos, que já tinham passado dos 50 anos quando os MiG-21 ainda operavam em unidades de segunda linha das forças aéreas soviéticas.
Agora estão na casa dos 80 ...
Um pouco vetustos, para pensarem em dogfights...
E se há pilotos novos, então seria estar a desperdiçar bons pilotos com futuro, em autenticos caixões voadores como os MiG-21 (ou os A-7 se bem me lembro)