Ė um documento oficial e, está visto, público - havia de ser bonito se não tivesse uma forte referência ao "duplo uso"... e, tecnicamente, o que já temos (salvo os submarinos, que este CEMA não deve querer abdicar) é uma Guarda Costeira.
Se isto terminar com um par de boas fragatas, uns 3 "crossover" e um par de submarinos já não digo nada.
Também eu ficava contente se viessem mostrar um plano concreto, com o que a Marinha tem de ter até ao ano X. Não só um plano concreto, mas que tivesse lógica, e não o actual que é muito "logo se vê".
A festa que eu fazia, se o novo CEMA viesse com a ideia de "3 Crossover 139CF para substituir as 3 MEKO, que por terem capacidades anfíbias eliminam a necessidade de um NPL, a compra do Wave Ruler, e entrada no programa ASWF para mais 2 fragatas com uma terceira de opção". "Dada a urgência da substituição do Bérrio, tomou-se a opção pelo AOR inglês, que pode operar facilmente por mais 20 anos, e para compensar o facto de não se construir o AOR em Portugal, 2 dos 3 Crossover serão construídos em estaleiros portugueses, aproveitando verbas do PRR. Após a conclusão destes navios, prosseguir-se-à a construção das ASWF, a primeira nos estaleiros da Damen, e a segunda (e a terceira de opção) em Portugal, tirando máximo proveito do know-how ganho com a construção dos XO."
Depois acordei...
Pena a GNR não assumir oficialmente tudo que seja lanchas de deslocamento inferior a 200 toneladas e comprimento inferior a 35 metros, inclusive.
Pois, quando vêm falar de maximizar os recursos financeiros, mantendo a fiscalização costeira sob a alçada da Marinha, enquanto que a GNR conseguiria fazer o mesmo, com acesso a navios financiados pela UE... de facto faz pouco sentido ter esta responsabilidade na Marinha...