Não levo de forma alguma como insulto, pois eu apenas apresentei um apanhado dos meios/capacidades que acho importante implementar - e com um orçamento mais ou menos realista. Não estou preocupado com a organização final, como aparece nos organogramas, servindo das "unidades" como maneira prática de visualizar os números
16 Pandur CP para 2 BIMec é demasiado, é o número total que temos hoje para a Brigada inteira
Eu deixei em aberto nas notas, que os PC podiam ser alocados de diferente forma, consoante o que se ache necessário. Coloquei os 16 ali, para condensar a lista e deixar ao critério de cada um que unidades precisariam de quantos. No fim de contas, já temos os 16, a parte difícil, que é comprar, ja está despachada.
Depois o BIMec tem Companhia de apoio ao combate? não tem?
tem morteiros orgânicos?
Eu fiz um apanhado geral.
Os NEMO da CMort (apenas serve de referência), servem para apoiar os 2 BIMec, ficanda cada um com 8. Se calhar não é o número ideal, mas financeiramente é o possível. Como é um sistema de morteiro com capacidades completamente diferentes dos sistemas convencionais, poderá levar a mudanças de doutrinas.
Como é a divisão dos APC/IFV ? Um pelotão tem 2 de cada?
As CAt têm o quê? Apenas Pelotões de Atiradores ou outros apoios de combate?
Cada BIMec teria 18 IFV RWS + 27 APC + 5 PC (exemplo 2 Cmd do Batalhão, e 1 por CAt).
Cada CAt podia ter por exemplo:
-1 PC*
-6 IFV RWS
-9 APC
(Ficando cada pelotão com 2 IFV + 3 APC)
*Eu sei que um PC "isolado" poderá ser insuficiente, e aqui podemos ter a opção de:
-reduzir os 36 IFV RWS de 36 para 30, mantendo os restantes 6 APC alocados ao Cmd de cada CAt;
-ir buscar os 6 APC que coloquei em "tarefas de desminagem", adquirindo outro tipo de veículo para esse fim, passando estes Pandur para o Cmd de cada CAt;
-ou colocar a tonalidade dos PC nos dois BIMec, passando cada CAt a ter 2 PC, e a função dos PC de outras unidades, passar a ser desempenhada por outra viatura de comando.
É escolher a preferência.
30 IFV para um ERec? Qual é a composição? Porque a 3 PelRec a 4 IFV mais Cmd só dá 14 viaturas
Dada a necessidade de apoiar dois BIMec, os 30 IFVs seriam divididos por dois, 15 cada. Cada BIMec teria então 3 PelRec. O número estranho de 5 Pandur com TOW, dificulta divisões, podendo ficar cada PelRec com 1, excepto o 6o que teria 0.
PS: dada a evolução das unidades de reconhecimento modernas, das duas uma: ou passamos a ter 1 Batalhão/Grupo de Reconhecimento, composto por 2 ERec, ou, caso seja considerado obsoleta a utilização de viaturas tripuladas para missões de reconhecimento, estes meios transitarem para os BIMec, formando 1 nova CAt em cada.
CMort:
Porque é que é uma unidade "sozinha"?
Quem é que apoio exatamente? Os BIMec e ERec ou estes têm morteiros orgânicos?
Porque é que não está como a 4ª companhia do GAC?
Só mesmo para dividir as águas. Dadas as capacidades dos PM NEMO, que não se resumem a fogo indirecto, podia ser feito o caso de não estar alocado ao GAC. Deixei em aberto, importava era adquirir os sistemas.
BtrAAA:
Acho relativamente fraca e deveria ter reforço radar e C-UAS (como o Leonidas)
16 também é um número estranho, a típica Btr seria a 12 veículos
Esta bateria também só é suposto conter capacidade VSHORAD, a capacidade MRAD colocaria no RAAA1, que em missão serviria para dar cobertura às unidades das brigadas.
Eu também queria mais Skyranger 30, uns 24, ficando 12 a apoiar cada BIMec, mas depois vi o preço, em que os alemães pagara, mais de 500M para apenas 19 sistemas...
Se a nossa entrada no ESSI, permitir uma reducaode custos de aquisição significativa, então aí sim podemos/devemos comprar mais.
O Leonidas já está operacional? Da última vez que vi estava em testes. Mas ficando operacional, então sim, é uma opção interessante.
Os número típico não me interessa. O Skyranger 30 não é o VSHORAD típico, tendo canhão, mísseis e radar no mesmo veículo. Sim, podia dar jeito radares adicionais, complementares ao AMMR dos Skyranger, mas numa operação de armas combinadas, deveria haver acesso aos GM200 e/ou aos radares de baterias de médio alcance.
Devido aos custos, pensei em alternativas montadas em Pandur, para complementar o número mais reduzido de Skyranger. O problema é que uma alternativa como o RapidRanger, obriga a pelo menos um Pandur com o lançador e um Pandur com radar, ficando praticamente ao mesmo preço.
O que podia acontecer, era complementar os Skyranger em Pandur, com RapidRanger em ST5 + ST5 com radar.
CEng:
Acho que estás a confundir a missão deles
Perfeitamente normal terem veículos de recuperação orgânicos (como típicamente a maioria das unidades tem)
Mas esse é um número ridiculamente elevado
A função de uma Companhia de Engenharia de combate como unidade de apoio à manobra deve ser a criação e limpeza de obstáculos
Para isso as Pandur ESV, lança-pontes e outros equipamentos de engenharia
Coloquei ali as viaturas de recuperação, para não ter que criar uma unidade específica para esse tipo de viatura. A sua alocação depois pode ser feita ao critério das necessidades.
Percebo que em Portugal com a dificuldade que é arranjar informação sobre os QOs das unidades seja algo que infelizmente se fale pouco
E a verdade é que para ter uma noção geral dos QOs da BrigInt é necessário ler umas centenas de revistas e outros trabalhos da AM e IUM
Altamente recomendo Battle Order para ter uma noção de organização de unidades ao longo dos diversos países
É de facto difícil de encontrar informação condensada sobre a organização, e que permitisse facilitar uma planificação destas. No entanto, as necessidades mantêm-se, e eu prefiro centrar-me nos meios a adquirir (cuja quantidade pode sempre variar consoante as necessidades, orçamentos e QOs), pois é a parte que nos falta.
A organização sempre pode ser adaptada e evoluir consoante surgem novas capacidades e ameaças, a falta de meios é que não dá para improvisar.