Brigada de Intervenção

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #105 em: Junho 03, 2024, 04:17:35 pm »
A haver, será o morteiro montado em Chaimite.

https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/RCRPP/Comunicados/Comunicado68_14.pdf

Lembro-me desta versão se ter mantido em serviço durante mais tempo devido à falta de uma variante PM dos Pandur (devido à denuncia do contrato), mas não faço a mínima ideia se ainda se mantém ou já foram encostadas definitivamente.
 
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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #106 em: Junho 03, 2024, 05:24:38 pm »
A haver, será o morteiro montado em Chaimite.

https://assets.exercito.pt/SiteAssets/GabCEME/RCRPP/Comunicados/Comunicado68_14.pdf

Lembro-me desta versão se ter mantido em serviço durante mais tempo devido à falta de uma variante PM dos Pandur (devido à denuncia do contrato), mas não faço a mínima ideia se ainda se mantém ou já foram encostadas definitivamente.

Sim existiam 6, ainda existem em QO (e são 8 em QO :mrgreen:)

Mas o que eu queria ver era sobre os rebocados
 

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dc

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #107 em: Abril 05, 2025, 11:57:35 pm »
Deixo aqui a minha ideia de modernização da BrigInt.

2 BIMec (3 CAt cada)
-90 Pandur APC/IFV - 54x Protector RWS*, 36x torre remota de 30mm c/ATGM (RT60 por exemplo)
-16 Pandur posto de comando

*7x Protector originais + 47 novas, possivelmente do modelo RS4 caso as originais tenham sido descontinuadas.

ERec
-30 Pandur IFV (torre SP30)
-5 Pandur TOW
-4 Pandur de reconhecimento e vigilância
-8 viaturas de transporte/controlo de UAVs (ST5 ou MAN cabine blindada, drones nacionais, nomeadamente AR3)
-8 camiões MAN cabine blindada lançadores de loitering munitions (classe 100km+)

GAC
-18 Caesar
-4 radares ARTHUR em MAN cabine blindada

CMort
-16 Pandur c/Patria NEMO (16 Pandur APC convertidos)

BttAAA
-16 Pandur Skyranger 30 (Pandur novos)

CEng
-7 Pandur RMV
-7 HX 8x8 Heavy Recovery Vehicle
-6 ANACONDA Bridge Layer (mesmo modelo de camião do veículo acima)
-6 M58 MICLIC rebocados por 6 Pandur APC s/RWS - possibilidade de implementar o arado VECTOR nos Pandur

CTm
-6 Pandur Ponto de Acesso Rádio
-provavelmente serão necessários mais meios, nomeadamente COMINT, ELINT, etc

BApServ
-8 Pandur Ambulância
-10 ST5 ou MAN 4x4/6x6 versão Ambulância
-renovação da frota com diversas viaturas logísticas, provavelmente MAN 4x4 e 6x6

Notas:
-Sendo 2 BIMec, todos os números acima seriam divididos por dois.
-Deixo ao critério a distribuição das Pandur PC, e a necessidade de viaturas de comando adicionais.
-Apesar da inevitável mudança de doutrina no ERec, mantenho uma componente "no terreno", com os 30 IFV + 5 ATGM. Caso ocorra uma mudança tão radical ao ponto deixar haver utilidade no ERec de viaturas tripuladas de reconhecimento, estas 35 Pandur passam a ser alocadas a 2 CAt adicionais (1 por BIMec).
-Não fiz uma modernização megalómana, preferindo abrir caminho para modernizar as restantes brigadas e restantes unidades de apoio.
-Mantém-se em aberto espaço para expansão e reforço de capacidades, por exemplo com a adição de sistemas de jamming para C-UAS.

RT60:
https://www.kongsberg.com/kda/what-we-do/defence-and-security/remote-weapon-systems/protector-mct/
Protector RS4:
https://www.kongsberg.com/kda/what-we-do/defence-and-security/remote-weapon-systems/protector-rs4/
Loitering munitions (exemplos):
https://www.edrmagazine.eu/ausa-2019-uvision-will-present-for-the-first-time-at-ausa-its-latest-lethal-loitering-system-%E2%80%92-the-hero-120sf
https://en.m.wikipedia.org/wiki/IAI_Harop#/media/File%3AMilitary_parade_2018_8.jpg
ARTHUR:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/ARTHUR
NEMO:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Patria_NEMO
Skyranger 30:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/Skyranger_30
M58 MICLIC e VECTOR:
https://en.m.wikipedia.org/wiki/M58_MICLIC
https://www.pearson-eng.com/product/vector/
ANACONDA:
https://defence-industry.eu/rheinmetall-presents-high-mobility-anaconda-bridge-layer-at-firemobil-show/
HX 8x8 HRV:
https://armyrecognition.com/news/army-news/army-news-2024/canada-orders-85-new-hx-8x8-heavy-recovery-trucks-from-rheinmetall
 

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #108 em: Abril 06, 2025, 03:13:00 pm »
DC não quero insultar mas muita coisa aqui não faz sentido

16 Pandur CP para 2 BIMec é demasiado, é o número total que temos hoje para a Brigada inteira

Depois o BIMec  tem Companhia de apoio ao combate? não tem?
tem morteiros orgânicos?

Como é a divisão dos APC/IFV ? Um pelotão tem 2 de cada?
As CAt têm o quê? Apenas Pelotões de Atiradores ou outros apoios de combate?


30 IFV para um ERec? Qual é a composição?  Porque a 3 PelRec a 4 IFV mais Cmd só dá 14 viaturas

CMort:

Porque é que é uma unidade "sozinha"?
Quem é que apoio exatamente? Os BIMec e ERec ou estes têm morteiros orgânicos?

Porque é que não está como a 4ª companhia do GAC?

BtrAAA:
Acho relativamente fraca e deveria ter reforço radar e C-UAS (como o Leonidas)
16 também é um número estranho, a típica Btr seria a 12 veículos

CEng:
Acho que estás a confundir a missão deles
Perfeitamente normal terem veículos de recuperação orgânicos (como típicamente a maioria das unidades tem)

Mas esse é um número ridiculamente elevado

A função de uma Companhia de Engenharia de combate como unidade de apoio à manobra deve ser a criação e limpeza de obstáculos

Para isso as Pandur ESV, lança-pontes e outros equipamentos de engenharia


Percebo que em Portugal com a dificuldade que é arranjar informação sobre os QOs das unidades seja algo que infelizmente se fale pouco

E a verdade é que para ter uma noção geral dos QOs da BrigInt é necessário ler umas centenas de revistas e outros trabalhos da AM e IUM

Altamente recomendo Battle Order para ter uma noção de organização de unidades ao longo dos diversos países

(um dos meus videos favoritos sobre os SBCT :))

https://www.battleorder.org/


Off-topic mas gosto bastante deste estilo de "worldbuilding" e também de vez em quando criando umas unidades idealistas  :mrgreen:


 
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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #109 em: Abril 06, 2025, 05:15:43 pm »
Não levo de forma alguma como insulto, pois eu apenas apresentei um apanhado dos meios/capacidades que acho importante implementar - e com um orçamento mais ou menos realista. Não estou preocupado com a organização final, como aparece nos organogramas, servindo das "unidades" como maneira prática de visualizar os números

16 Pandur CP para 2 BIMec é demasiado, é o número total que temos hoje para a Brigada inteira

Eu deixei em aberto nas notas, que os PC podiam ser alocados de diferente forma, consoante o que se ache necessário. Coloquei os 16 ali, para condensar a lista e deixar ao critério de cada um que unidades precisariam de quantos. No fim de contas, já temos os 16, a parte difícil, que é comprar, ja está despachada.

Citar
Depois o BIMec  tem Companhia de apoio ao combate? não tem?
tem morteiros orgânicos?

Eu fiz um apanhado geral.
Os NEMO da CMort (apenas serve de referência), servem para apoiar os 2 BIMec, ficanda cada um com 8. Se calhar não é o número ideal, mas financeiramente é o possível. Como é um sistema de morteiro com capacidades completamente diferentes dos sistemas convencionais, poderá levar a mudanças de doutrinas.

Citar
Como é a divisão dos APC/IFV ? Um pelotão tem 2 de cada?
As CAt têm o quê? Apenas Pelotões de Atiradores ou outros apoios de combate?

Cada BIMec teria 18 IFV RWS + 27 APC + 5 PC (exemplo 2 Cmd do Batalhão, e 1 por CAt).
Cada CAt podia ter por exemplo:
-1 PC*
-6 IFV RWS
-9 APC
(Ficando cada pelotão com 2 IFV + 3 APC)

*Eu sei que um PC "isolado" poderá ser insuficiente, e aqui podemos ter a opção de:
-reduzir os 36 IFV RWS de 36 para 30, mantendo os restantes 6 APC alocados ao Cmd de cada CAt;
-ir buscar os 6 APC que coloquei em "tarefas de desminagem", adquirindo outro tipo de veículo para esse fim, passando estes Pandur para o Cmd de cada CAt;
-ou colocar a tonalidade dos PC nos dois BIMec, passando cada CAt a ter 2 PC, e a função dos PC de outras unidades, passar a ser desempenhada por outra viatura de comando.

É escolher a preferência.

Citar
30 IFV para um ERec? Qual é a composição?  Porque a 3 PelRec a 4 IFV mais Cmd só dá 14 viaturas

Dada a necessidade de apoiar dois BIMec, os 30 IFVs seriam divididos por dois, 15 cada. Cada BIMec teria então 3 PelRec. O número estranho de 5 Pandur com TOW, dificulta divisões, podendo ficar cada PelRec com 1, excepto o 6o que teria 0.

PS: dada a evolução das unidades de reconhecimento modernas, das duas uma: ou passamos a ter 1 Batalhão/Grupo de Reconhecimento, composto por 2 ERec, ou, caso seja considerado obsoleta a utilização de viaturas tripuladas para missões de reconhecimento, estes meios transitarem para os BIMec, formando 1 nova CAt em cada.

Citar
CMort:

Porque é que é uma unidade "sozinha"?
Quem é que apoio exatamente? Os BIMec e ERec ou estes têm morteiros orgânicos?

Porque é que não está como a 4ª companhia do GAC?

Só mesmo para dividir as águas. Dadas as capacidades dos PM NEMO, que não se resumem a fogo indirecto, podia ser feito o caso de não estar alocado ao GAC. Deixei em aberto, importava era adquirir os sistemas.

Citar
BtrAAA:
Acho relativamente fraca e deveria ter reforço radar e C-UAS (como o Leonidas)
16 também é um número estranho, a típica Btr seria a 12 veículos

Esta bateria também só é suposto conter capacidade VSHORAD, a capacidade MRAD colocaria no RAAA1, que em missão serviria para dar cobertura às unidades das brigadas.

Eu também queria mais Skyranger 30, uns 24, ficando 12 a apoiar cada BIMec, mas depois vi o preço, em que os alemães pagara, mais de 500M para apenas 19 sistemas...
Se a nossa entrada no ESSI, permitir uma reducaode custos de aquisição significativa, então aí sim podemos/devemos comprar mais.

O Leonidas já está operacional? Da última vez que vi estava em testes. Mas ficando operacional, então sim, é uma opção interessante.

Os número típico não me interessa. O Skyranger 30 não é o VSHORAD típico, tendo canhão, mísseis e radar no mesmo veículo. Sim, podia dar jeito radares adicionais, complementares ao AMMR dos Skyranger, mas numa operação de armas combinadas, deveria haver acesso aos GM200 e/ou aos radares de baterias de médio alcance.

Devido aos custos, pensei em alternativas montadas em Pandur, para complementar o número mais reduzido de Skyranger. O problema é que uma alternativa como o RapidRanger, obriga a pelo menos um Pandur com o lançador e um Pandur com radar, ficando praticamente ao mesmo preço.
O que podia acontecer, era complementar os Skyranger em Pandur, com RapidRanger em ST5 + ST5 com radar.

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CEng:
Acho que estás a confundir a missão deles
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Mas esse é um número ridiculamente elevado

A função de uma Companhia de Engenharia de combate como unidade de apoio à manobra deve ser a criação e limpeza de obstáculos

Para isso as Pandur ESV, lança-pontes e outros equipamentos de engenharia

Coloquei ali as viaturas de recuperação, para não ter que criar uma unidade específica para esse tipo de viatura. A sua alocação depois pode ser feita ao critério das necessidades.

Citar
Percebo que em Portugal com a dificuldade que é arranjar informação sobre os QOs das unidades seja algo que infelizmente se fale pouco

E a verdade é que para ter uma noção geral dos QOs da BrigInt é necessário ler umas centenas de revistas e outros trabalhos da AM e IUM

Altamente recomendo Battle Order para ter uma noção de organização de unidades ao longo dos diversos países

É de facto difícil de encontrar informação condensada sobre a organização, e que permitisse facilitar uma planificação destas. No entanto, as necessidades mantêm-se, e eu prefiro centrar-me nos meios a adquirir (cuja quantidade pode sempre variar consoante as necessidades, orçamentos e QOs), pois é a parte que nos falta.

A organização sempre pode ser adaptada e evoluir consoante surgem novas capacidades e ameaças, a falta de meios é que não dá para improvisar.
 

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Drecas

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #110 em: Abril 06, 2025, 06:10:10 pm »
O objetivo das Pandur PC não é serem usadas pelos comandantes

Atualmente elas estão presentes nos Estado Maior das unidades e são usados como PCT no Pelotão Morteiros do GRec.

Nos nosso BIMec o Comandante do Batalhão e da Companhia tem um Pandur ICV, e o segundo comandante uma VTL

O mais comum noutros países é 2 duas viaturas (seja APC ou IFV) mas cá decidiu-se apenas uma e não vai mudar

Um pelotão a 5 é relativamente invulgar nos dias que correm mas é verdade que também temos algo do estilo no GRec
Presumo que ficaria 1 viatura no comanda (APC) e depois duas Esquadras a duas viaturas cada


Acho que estás a confundir a função do ERec, o objetivo deles não é tanto fornecer sub-unidades para o apoio de um BIMec ou outra coisa mas mais fornecer informação para toda a Brigada, proteger flancos, atrasar o inimigo etc etc

Os BIMec já têm orgânicamente um pelotão de reconhecimento e uma secção de radar VCB e podem ainda receber uma secção UAV (que deveria ser orgânica mas não iremos para aí)


Já existe uma unidade onde tantas viaturas de recuperação pertencem, o BtnApSvs

Para além disso cada unidade de manobra tem tipicamente as suas próprias viaturas
 

*

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #111 em: Abril 06, 2025, 07:36:05 pm »
inicialmente achei que poderia haver numeros um pouco elevados, mas na realidade nem por isso.

E a primeira razão é que em teoria é possível que em situações especificas seja necessário o reforço e é importante pensar em reservas e viaturas para substituição.

A primeira coisa a que fiz contas foi se esta unidade poderia ser aerotransportada, mas rapidamente conclui que não.
Ainda assim algumas das viaturas e sistemas deveriam ter essa capacidade.
Há sistemas com peça de 30mm outros com uma peça de 35mm e duas torres diferentes. A lógica colocaria todas as viaturas de um tipo numa brigada e as outras noutra brigada.

Depois temos o Pandur, um produto da General Dynamics Land Systems Europe. Esta será uma das entidades americanas a que será possível continuar a fazer encomendas, mas tudo isto deverá depender de decisões em Bruxelas, se houver coragem politica para as tomar.

Se vier a ser tomada a decisão de racionalizar a produção, creio que não seremos nós a decidir que equipamentos é que vão estar disponíveis para adquirir, porque em principio diz a lógica que só os sistemas aprovados poderão ser adquiridos.

Se houver possibilidade de escolha, devemos optar pela opção que tiver mais compradores, que em teoria deveria ser a mais barata.

Estamos neste momento numa situação em que tudo tem que ser feito ao mesmo tempo, e é demasiado tarde para fazer a maior parte das coisas.

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
https://shorturl.at/bdusk
 

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #112 em: Abril 06, 2025, 07:59:42 pm »
DC não quero insultar mas muita coisa aqui não faz sentido

16 Pandur CP para 2 BIMec é demasiado, é o número total que temos hoje para a Brigada inteira

Depois o BIMec  tem Companhia de apoio ao combate? não tem?
tem morteiros orgânicos?

Como é a divisão dos APC/IFV ? Um pelotão tem 2 de cada?
As CAt têm o quê? Apenas Pelotões de Atiradores ou outros apoios de combate?


30 IFV para um ERec? Qual é a composição?  Porque a 3 PelRec a 4 IFV mais Cmd só dá 14 viaturas

CMort:

Porque é que é uma unidade "sozinha"?
Quem é que apoio exatamente? Os BIMec e ERec ou estes têm morteiros orgânicos?

Porque é que não está como a 4ª companhia do GAC?

BtrAAA:
Acho relativamente fraca e deveria ter reforço radar e C-UAS (como o Leonidas)
16 também é um número estranho, a típica Btr seria a 12 veículos

CEng:
Acho que estás a confundir a missão deles
Perfeitamente normal terem veículos de recuperação orgânicos (como típicamente a maioria das unidades tem)

Mas esse é um número ridiculamente elevado

A função de uma Companhia de Engenharia de combate como unidade de apoio à manobra deve ser a criação e limpeza de obstáculos

Para isso as Pandur ESV, lança-pontes e outros equipamentos de engenharia


Percebo que em Portugal com a dificuldade que é arranjar informação sobre os QOs das unidades seja algo que infelizmente se fale pouco

E a verdade é que para ter uma noção geral dos QOs da BrigInt é necessário ler umas centenas de revistas e outros trabalhos da AM e IUM

Altamente recomendo Battle Order para ter uma noção de organização de unidades ao longo dos diversos países

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https://www.battleorder.org/


Off-topic mas gosto bastante deste estilo de "worldbuilding" e também de vez em quando criando umas unidades idealistas  :mrgreen:

A Orgânica da BrigInt teoricamente foi, e está correctamente desenhada, as duas principais lacunas prendem-se com a enorme falta de Praças e as ausências de varios tipos de armamentos colectivos essencias numa GU deste tipo.

As três unidades se manobra e as de apoio, devem, tem de possuir todas as suas subunidades devidamente equipadas permitindo o seu empenhamento quer independente ou integradas no escalão superior.

Não faz qq sentido agrupar as várias versões de determinados blindados, ou equipamentos/armamentos quando se sabe que terão de fazer parte integrante de um determinado BIMec, GRec ou GAC.

Para que esta brigada possuisse capacidade efectiva de combate primeiro seria necessário completar integralmente os efectivos das seis CAts, adquirir 20 PM 120, nunca utilizando o ST5 mas uma VB Pandur 8X8 ou até um 6X6, permitindo alicar a cada BIMec os oito PM120 orgânicos e os quatro dos dois ERc e equipar uma bataria, com 12 VSHORAD com os tais RR, mas em Pandur 6X6.

Modificar os 5 pandur ACar, são apenas cinco pois os restantes dez que compunham a orgânica da BrigInt foram cancelados com os 33 PM120, para versão ICV.
Dotar cada um dos 18 PelAt com três ICV RWS 12,7 e o quarto ser IFV com RWS 30mm/ACar.
O total de Pandur ICV/IFV nos PelAt seriam respectivamente 54+ 18 = 72, permitindo colocar nos pelrec dos BIMEC, oito IFV RWS 30/ACar, totalizando 88 blindados de um total de 105 + 8 + 5 ( ACar TOW), sobrando 30 Pandur suficientes para os cmdt de CAt, seis, Cmdt CAC, dois, cmdt Batalhão dois, e ficando 20 VBlindadas para instrução, substituição, ou para modificações etc.

O BatApSer ser uma realidade nesta brigada, ao adquirir uma dúzia de Pandur Engenharia, que foi mais das versões canceladas.
Adquirir VB lança pontes para dotar a CEngMedia com reais capacidades de combate.

Dotar a CTrm com equipamentos modernos e adequados as actuais características de uma GU como a BrigInt deve possuir.

Colocar no GRec a totalidade dos 30 IFV 30mm actuais, nos dois Esquadrões, melhorando as torres de modo a receberem um sistema ACar idêntico à infantaria.
Adquirir uma dezena/dúzia de VB 8x8 com peça 105/120mm de modo a equipar dois pelpesados do GRec.
Colocar duas secções de PM 120 como apoio dos ERec.

Iniciar a substituição dos M114, com os Caesar, dotar o GAC com a terceira BBF, atribuir e distribuir pelas BBF, um pel aquisição objectivos regulação de tiro equipado com drones aligeirando ou reforçando a existência das equipas, OAV nas CAts.

Grande Abraço
« Última modificação: Abril 07, 2025, 04:58:04 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #113 em: Abril 06, 2025, 11:01:01 pm »
Exatamente, o "esqueleto" por assim dizer está bem

Faria algumas pequenas alterações, acima de tudo atualizações de algumas unidades, algo normal com o tempo

Mas o grande problema é mesmo as graves lacunas de capacidades e falta de poder de fogo


Também não me agrada muito a fraca proteção do Pandur mas isso já é outra história
 
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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #114 em: Abril 08, 2025, 03:31:23 pm »
Relativamente ao número pouco ortodoxo de Pandur nas CAt em cada pelotão, acho que podia ser benéfico, numa altura em que a ameaça de drones é enorme, e que nunca teremos meios VSHORAD e C-UAS para cobrir tudo, que a 5a viatura (variante APW c/RWS) recebesse equipas MANPADS.

Pelo menos 2 elementos com MANPADS (Stinger a curto prazo, Piorun ou outro no futuro), eventualmente apoiados por 2 elementos com caçadeiras Benneli ou armas de jamming C-UAS. Caso a Protector RS4 deste veículo possa receber MANPADS, é juntar o útil ao agradável.

Malta, eu quero ver números e modelos, das vossas sugestões, e claro coisas que sejam realistas.
Quero ver se há alternativa de rodas ao sistema ANACONDA enquanto lança-pontes, quero ver quais são as mudanças doutrinárias, e consequentemente de equipamentos, que devem incorrer no ERec perante a realidade actual no campo de batalha.
Quero também ver qual a opinião relativamente à possibilidade de revolucionar a vertente PM com NEMO em alternativa aos sistemas convencionais.

E por aí em diante.
 

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #115 em: Abril 08, 2025, 04:10:16 pm »
Caso a Protector RS4 deste veículo possa receber MANPADS, é juntar o útil ao agradável.

Dado que a RS4 permite integração com sistemas ACar, não me parece impossível que possa fazer o mesmo relativamente a mísseis AA. Seria uma questão de conversar com a Kongsberg e perceber ao certo o que se pode ou não fazer e quanto custa.
Já a RS6 vem preparada de fábrica para poder receber 2 Stinger por RWS. Seria uma boa maneira de nos vermos "livres" do stock de Stinger e avançarmos para a compra de Piorun. Assumindo que o Piorun pode ser integrado nas RS6.

O RS6 é mais caro e mais pesado. A ser montado nas Pandur, o acréscimo de peso não é questão.
 

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #116 em: Abril 08, 2025, 10:06:00 pm »
Para Pandur o peso das RS6 de facto não é problema. Mas o preço pode ser.

Duvido que haja vontade de ter na frota Pandur 3 torres diferentes de 30mm, mesmo que 1 delas tenha calibre diferente. 4, se contarmos com o possível Skyranger 30.  :mrgreen:

Neste momento, era importante decidir já os modelos VSHORAD, PM e IFV c/ATGM para a frota Pandur. Os sistemas escolhidos aqui (que eu optava por Skyranger 30, NEMO e RT60, respectivamente), depois seriam igualmente escolhidos para um eventual novo blindado de lagartas para a BrigMec. Daí que devia optar-se já por despachar a modernização/reforço da frota Pandur.
 

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Re: Brigada de Intervenção
« Responder #117 em: Abril 08, 2025, 10:38:21 pm »
Os sistemas escolhidos aqui (que eu optava por Skyranger 30, NEMO e RT60, respectivamente), depois seriam igualmente escolhidos para um eventual novo blindado de lagartas para a BrigMec. Daí que devia optar-se já por despachar a modernização/reforço da frota Pandur.



Ain´t she a beauty?  : c56x1
A probabilidade de adquirirmos Lynx é reduzidíssima, pelo seu nada apelativo preço.
Mas é material europeu e a linha de produção está ao rubro com esta encomenda italiana. O preço por unidade é hoje seguramente mais baixo do que era há algum tempo.

https://armyrecognition.com/news/army-news/2025/italy-to-purchase-1-050-german-made-rheinmetall-lynx-armored-vehicles-under-16-billion-a2cs-program
 
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