O AR5 é uma escolha óbvia desde sempre. Além de ser o mais capaz dos UAVs nacionais (até agora), prevenia situações como a de usar P-3 para vigilância de fogos florestais. Quando equipado como tal radar, seria o primeiro UAV nacional com um radar de todo, um passo importante para este tipo de "arma" nas nossas FA.
E não seria só útil para patrulha marítima (onde passaríamos a ter 3 camadas, com AR5 - C-295 VIMAR - P-3C), mas também em missões militares, conferindo uma boa capacidade de vigilância do campo de batalha, que até agora está limitada a sistemas em terra, drones apenas com EO e C-295 VIMAR e P-3 que têm sensores melhores, mas põem a sua tripulação em risco.
Um AR5 se fosse produzido por outro país qualquer, já tinha sido adquirido às dezenas pelo próprio. Mas aqui, nem meia dúzia são capazes de comprar. Engraçado que estão dispostos a usar a FAP para servir de montra para determinados produtos de determinadas origens, mas o mesmo já não fazem com um produto nacional.