O sistema político em Portugal está em transformação. Os partidos que sempre alternaram no poder mostraram a sua incapacidade de transformar e colocar Portugal na linha da frente do desenvolvimento europeu. Pior, estes partidos serviram-se do poder para alimentar esquemas de corrupção e compadrio que contribuíram para levar o país ao lamaçal em que se encontra.
Neste sentido, e vendo o que aconteceu em países como a França e a Grécia, os grandes partidos do poder (PS e PSD, mas principalmente o PS) estarão condenados a uma drástica perda do eleitorado, talvez 2/3 do que valem atualmente.
Neste quadro surgem os partidos como o CHEGA, de uma base popular, que podem tornar-se em pouco tempo centrais no panorama político, tal como já acontece em Portugal.
Mas o medo do sistema instalado, pela ameaça que este partido representa para os seus interesses, mantém uma constante campanha de desinformação para tentar limitar o seu crescimento.
Esta campanha começa logo por etiquetar o CHEGA de fora para dentro. O CHEGA apesar de repetido até à exaustão, não é um partido de extrema-direita. O CHEGA é um partido conservador de direita ou se quiserem, um partido de direita radical. A diferença é que os media e os partidos de esquerda que classificam o CHEGA como de extrema-direita, sabem perfeitamente que por definição os partidos ou movimentos de extrema-direita, aceitam ou promovem mesmo, a violência como forma de transformação do sistema ou regime político. Já a direita radical propõe soluções que podem ser consideradas radicais, mas sempre dentro de um marco pacífico e democrático. Por isso, quase todos os media alinhados com o sistema atual falam em extrema-direita, numa tentativa de lançar o medo junto das pessoas e evitar aproximações ao CHEGA.
Depois temos também a questão de ser um partido que não apresenta propostas, quando é precisamente o partido que mais propostas apresenta na Assembleia da República, chumbadas todas elas, e de forma miserável, pelo PS. Mais, muitas vezes essas propostas são utilizadas pelo PS ou outros partidos para serem aprovadas com o “carimbo” de outro partido que não o CHEGA.
Existe um mantra sobre o CHEGA que quem se aproxima dele, rapidamente percebe que não é verdadeiro, sendo mesmo neste momento o partido mais genuinamente popular do país.