Actividade Operacional/Exercícios

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #60 em: Abril 24, 2024, 03:16:02 pm »
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #61 em: Maio 07, 2024, 08:28:34 pm »
Marinha envia maior NAVIO de GUERRA da América Latina para o Rio Grande do Sul


 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #62 em: Maio 13, 2024, 01:41:39 pm »
Marinha detalha como foi a chegada do NAM “Atlântico” ao Rio Grande (RS)


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Navio trouxe 1.350 militares, 154 toneladas de donativos e 38 viaturas do Grupamento de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil.

O Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico”, maior navio da Força Naval, e a Fragata “Defensora” chegaram ao Rio Grande (RS), no sábado (11), com o objetivo de aumentar a capacidade de apoio às populações atingidas pelas enchentes e fortes temporais que assolam o estado. Os navios chegam para ampliar as ações que já estão sendo conduzidas pela Marinha Brasileira no Rio Grande do Sul, desde o dia 30 de abril, no contexto da Operação “Taquari 2”.


Esses dois navios estão trazendo, juntos, 1.350 militares, 154 toneladas de donativos, 38 viaturas do Grupamento de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil, 24 embarcações de pequeno e médio porte, três helicópteros, além de duas estações móveis para tratamento de água, capazes de produzir um total de 20 mil litros de água potável por hora.



Além dos militares, meios e donativos, o NAM “Atlântico” está transportando 2,9 toneladas de medicamentos que serão levados para o Hospital de Campanha da Marinha na cidade de Guaíba (RS).



Destaca-se também o transporte de 154 toneladas de donativos nos navios do Grupo-Tarefa, que incluem água, alimentos, vestuário e material de higiene, suprimentos doados pela sociedade, empresas e pela Família Naval. O esforço representa o emprego direto da Marinha do Brasil no campo de atuação de apoio às ações do Estado.



Segundo o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, que é o Comandante do Grupo-Tarefa nessa missão, “desde o início dessa situação, a Marinha está atuando em diversas frentes, com as unidades operativas existentes no Comando do 5º Distrito Naval, sediados em Rio Grande (RS), bem como do 6º e 8º Distritos Navais, situados em Ladário (MS) e São Paulo (SP), respectivamente. A chegada do NAM Atlântico traz novos meios, que permitirão ampliar a fase logística, com o transporte de itens críticos de abastecimento e para a reestruturação da infraestrutura básica das regiões acometidas pelas enchentes. A Marinha do Brasil não medirá esforços para ajudar o povo gaúcho a superar essa tragédia”, ressalta.


Hospital de Campanha em Guaíba

Começaram, no último dia 9, as ações de assistência à saúde no Hospital de Campanha (HCamp) na cidade de Guaíba (RS), com a atuação dos militares da Unidade Médica Expedicionária da Marinha. O HCamp, que conta com 40 leitos de internação (24h), três leitos de estabilização e dois leitos de procedimentos cirúrgicos leves, deve contribuir para aliviar a pressão sobre os hospitais da região.

 :arrow: https://www.cavok.com.br/marinha-detalha-como-foi-a-chegada-do-maior-navio-de-guerra-da-america-latina-em-rio-grande-rs
 

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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #63 em: Maio 13, 2024, 01:53:52 pm »
Viaturas da Marinha chegam como reforço


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Chegou neste sábado, dia 11, ao Rio Grande do Sul, um comboio de veículos do Corpo de Fuzileiros Navais, incluindo dois Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), para prestar ajuda humanitária ao estado, que foi assolado com fortes chuvas e enchentes no fim do mês de abril.

Ao todo, dez caminhões e carretas saíram do Rio de Janeiro, na quarta-feira, dia 08, transportando retroescavadeira, pá carregadeira, geradores e viaturas leves. Eles serão empregados pelo Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais em Apoio à Defesa Civil em ações de resgate, apoio logístico, remoção de escombros e desobstrução de vias.

Desde o dia 30 de abril, a Marinha do Brasil (MB) mobilizou cerca de dois mil militares, 70 viaturas, 11 aeronaves e 50 embarcações de pequeno e médio porte para minimizar os impactos da catástrofe e colaborar com as autoridades e a população local. Ainda enviou oito navios para o RS, incluindo o maior navio de guerra da Força Naval, o navio-aeródromo multipropósito (NAM) Atlântico (A140), que chegou à região também neste sábado. Essas ações contribuirão para ampliar a capacidade de atuação da MB no estado, no contexto da Operação Taquari II.

Carros Lagarta Anfíbios

Os CLAnf são uma importante ferramenta de mobilidade e suporte do Corpo de Fuzileiros Navais da MB. Com capacidade de operar tanto em terra como na água, esses veículos são essenciais para as operações navais e terrestres dos fuzileiros, principalmente em operações que envolvem o desembarque anfíbio, quando os Fuzileiros Navais saem dos navios para desembarcar em uma praia. No mar, podem transpor arrebentações de até três metros e se deslocar com velocidades de até 13 km/h, podendo alcançar os 72 km/h quando em terra.

Com autonomia de sete horas navegando e 321 km em terra, eles contam com sistemas especiais para estabilidade e deslocamento, tornando-os altamente versáteis em diferentes ambientes.


Fonte: Agência Marinha de Notícias
 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/operacao-taquari-2-viaturas-da-marinha-chegam-para-reforcar-a-ajuda/

 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #64 em: Maio 25, 2024, 01:01:45 pm »
Olás.

Aproveitando a sua navegação para terras austrais, o USS George Washington e o NAM Atlântico se encontrarão ao largo da costa do Rio Grande do Sul para transferência de cargas destinadas ao estado gaúcho.
O USNS John Lenthall, da FT estadunidense, foi carregado durante sua estada no Rio de Janeiro e a transferência será através do VERTREP com os helicópteros de dotação dos navios porta aeronaves das duas armadas.

https://www.naval.com.br/blog/2024/05/24/uss-george-washington-e-nam-atlantico-se-encontrarao-ao-largo-do-rs-para-transferencia-de-doacoes/

Sds
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #65 em: Maio 28, 2024, 06:45:27 pm »
Helicóptero Seahawk da Marinha do Brasil realiza VERTREP com o USS ‘George Washington


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Por Guilherme Wiltgen

A Marinha do Brasil (MB) realizou hoje, no litoral gaúcho, uma operação típica de guerra em apoio à população do Rio Grande do Sul (RS).


Coordenada pela MB, foi realizada a transferência de carga por helicópteros entre o Porta-Aviões Nuclear USS George Washington (CVN 73) e o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico (A 140)

O USNS John Lenthall (T-AO-189) foi abastecido no Porto do Rio de Janeiro (RJ) com donativos arrecadados e armazenados pela MB e transportou para área marítima do RS. Durante o deslocamento do Rio de Janeiro para o Rio Grande do Sul, a carga foi transferida para o USS George Washington e deste para o NAM Atlântico através de VERTREP (Vertical Replenishment) em alto-mar, empregando helicópteros Seahawk brasileiros e norte-americanos. O VERTREP aconteceu como desdobramento da Operação Southern Seas 2024.


A Marinha do Brasil empregou nessa operação o helicóptero SH-16 Seahawk (Sikorsky S-70B), do 1º  Esquadrão de  Helicópteros  Antissubmarino (HS-1). Já a US Navy o helicóptero MH-60S Seahawk do Helicopter Sea Combat Squadron (HSC) 5 – Nightdippers.

O Vertical Replenishment consiste em uma operação militar de transferência de material entre navios utilizando-se helicópteros. Nesta ocasião em específico, foram transportadas as doações do navio norte-americano para o brasileiro.


Após receber toda a carga de 15 toneladas de donativos, o NAM Atlântico atracará novamente em Rio Grande (RS) para desembarcar o material.

No total, foram realizadas 31 sortidas entre os dois navios, sendo 16 delas realizadas pelo Esquadrão HS-1 e 15 pelo Esquadrão HSC 5.


A atividade visa ampliar a capacidade logística de transporte de donativos, além de contribuir para o incremento da interoperabilidade entre as duas marinhas.

 :arrow:  https://www.defesaaereanaval.com.br/ajuda-humanitaria/helicoptero-seahawk-da-marinha-do-brasil-realiza-vertrep-com-o-uss-george-washington
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #66 em: Maio 28, 2024, 06:48:33 pm »
USS ‘George Washington’ e NAM ‘Atlântico’ realizam VERTREP na costa do RS


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Em uma união de esforços, a Marinha do Brasil (MB) e a Marinha dos Estados Unidos (EUA) realizaram nesta segunda-feira (27), uma operação típica de guerra em apoio à população do Rio Grande do Sul (RS).

Coordenada pela MB, a ação envolveu a transferência de 15 toneladas de doações entre o Porta-Aviões Nuclear USS George Washington e o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) Atlântico, na costa do estado.


A operação, cujo objetivo é imprimir agilidade na transferência de donativos para as vítimas das enchentes, também marca os 200 anos de relações diplomáticas entre os dois países.

Em alto-mar, o NAM Atlântico, posicionado a cerca de 500 metros de distância do porta-aviões, recebeu as doações içadas por helicópteros brasileiros e norte-americanos. Essa operação militar de transferência de carga externa entre navios utilizando aeronaves, é denominada VERTREP (Vertical Replenishment).


Após receber toda a carga, o Navio brasileiro atracará novamente em Rio Grande (RS) para desembarcar todo o material e encaminhar à Defesa Civil. As doações, que foram trazidas até o litoral Sul pelos norte-americanos, foram arrecadadas e armazenadas pela MB e transportadas pelo Centro de Distribuição e Operações Aduaneiras da Marinha (CDAM), incluindo água mineral, alimentos não perecíveis, ração e material de higiene e limpeza.

Diante do cenário de calamidade pública que assola o Rio Grande do Sul, a Marinha dos EUA se ofereceu para somar esforços na onda solidária em apoio às famílias afetadas pelas chuvas, por meio do incremento de treinamento entre as Marinhas.


Para o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Nelson de Oliveira Leite, esse tipo de operação feita com outra Força mostra a interoperabilidade necessária e desejável que temos que ter com as Marinhas amigas.“Hoje, foi mostrada, mais uma vez, a importância de sempre aproveitarmos a oportunidade de operar com outras Marinhas, pois em uma situação real como essa, estamos prontos para atuar. Além disso, essa ação demonstra que a presença do NAM Atlântico no porto de Rio Grande não se resumiu a uma atividade de transporte ou de atendimentos à população da região. Podemos explorar a principal capacidade do navio, que é a sua mobilidade. Assim, podemos sair do porto, ir ao mar, encontrar com outro navio, fazer essa transferência de carga e retornar para fazer o desembarque”, explicou o ComDiv-1.

FONTE: MB
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #67 em: Julho 02, 2024, 05:50:35 pm »
Navio-Aeródromo Multipropósito ‘Atlântico’ lança aeronave remotamente pilotada pela primeira vez


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Atracado no Porto de Rio Grande (RS), o Navio-Aeródromo Multipropósito (NAM) “Atlântico” lançou de forma inédita, na última sexta-feira (28), um Sistema Aéreo Remotamente Pilotado (SARP). A operação, que representa um marco importante no avanço tecnológico da Marinha do Brasil (MB), tem o objetivo de identificar a situação dos locais mais afetados pelas enchentes, no Rio Grande do Sul, registrando situações de alagamento, destroços e a possibilidade de locais ainda não verificados.

Durante a ação, foram observadas regiões como a Lagoa dos Patos, a Ilha dos Marinheiros e toda área da costa. Todas as imagens captadas são transmitidas simultaneamente para a equipe terrestre na Força Naval Componente do 5º Distrito Naval, em Rio Grande, que faz parte do Comando Conjunto da Operação “Taquari 2”.

O lançamento foi conduzido pelo 1º Esquadrão de Aeronaves Remotamente Pilotadas (EsqdQE-1). De acordo com um dos integrantes da equipe, o uso da tecnologia é mais uma forma da apoiar as ações no Sul. “Trata-se da capacidade de colocar os olhos da Força Naval no ar para que a gente possa observar tudo que for necessário e poder dar continuidade à ajuda humanitária na região.”

Sobre a aeronave


O SARP utilizado tem capacidade de realizar missões de vigilância, reconhecimento e coleta de dados com alta precisão. O alcance máximo é de 54 milhas náuticas (98 quilômetros) de distância do navio-base e 13 horas de autonomia.

O equipamento, considerado de baixo custo, recebe até oito litros de combustível, tem 3,1 metros de envergadura e possui uma câmera eletro-ótica com um zoom que aproxima em até 171 vezes. Isso significa que, sobrevoando a dois mil pés de altitude, o sistema é capaz de registrar a imagem da placa de um veículo, por exemplo.

Para que a operação seja realizada, o Esquadrão precisa embarcar todo o material de apoio como o lançador, a estação de controle e o recolhedor. O processo de retorno da aeronave ocorre a partir da redução da velocidade, até que ela seja capturada por dois ganchos do recolhedor.



O avanço tecnológico na Força

Com o lançamento, a Marinha do Brasil se adéqua à necessidade da operação com os meios e capacidades que já possui e abre caminho para futuras operações de SARP, a partir do Navio-Aeródromo. A expectativa é que, com o contínuo desenvolvimento e a adoção de novas tecnologias, os drones desempenhem um papel cada vez mais importante em diversas áreas, contribuindo para a segurança, a eficiência e o desenvolvimento sustentável.

O marco histórico reforça o papel da Marinha na busca por soluções inovadoras, em prol da sociedade e da defesa do País.

 :arrow:  https://www.naval.com.br/blog/2024/07/02/navio-aerodromo-multiproposito-atlantico-lanca-aeronave-remotamente-pilotada-pela-primeira-vez/
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #68 em: Julho 02, 2024, 07:24:21 pm »
 

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« Responder #69 em: Julho 20, 2024, 02:28:41 am »
Acrux XI no Prata, AR-BR-UY


E BraColPer no Amazonas, comemora os 50 anos da operação tri-nacional.


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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #70 em: Julho 25, 2024, 03:22:16 pm »
 
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Re: Actividade Operacional/Exercícios
« Responder #71 em: Agosto 05, 2024, 06:11:54 pm »
Marinha do Brasil participa da maior Operação Ribeirinha Combinada da América Latina
         

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“ACRUX XI” reúne navios, aeronaves e Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil e das Armadas da Argentina, do Uruguai e do Paraguai

Os navios da Marinha do Brasil (MB) já estão regressando da Argentina para Ladário (MS), após participarem da “ACRUX XI”, maior Operação Ribeirinha Combinada da América Latina, realizada no período de 12 a 24 de julho. A tradicional comissão acontece a cada dois anos, desde 2003, e visa contribuir para a interoperabilidade e adestramento das unidades subordinadas à MB, às Armadas da República Argentina, da República Oriental do Uruguai, da República do Paraguai e da República da Bolívia. A 11ª edição da Operação “ACRUX” teve como anfitriã a Armada Argentina, onde navios, aeronaves e Fuzileiros Navais (FN) dos países envolvidos concentraram-se nas águas dos Rios Ibicuy e Mazaruca, na província de Entre Rios, a cerca de 190 quilômetros da Base Naval de Buenos Aires, para a execução do Exercício Combinado.

Representando a MB, foram empregados o Navio-Transporte Fluvial (NTrFlu) “Paraguassu”, o Navio de Apoio Logístico Fluvial “Potengi”, o Navio-Patrulha “Piratini” e o Navio de Assistência Hospitalar (NAsH) “Tenente Maximiano”, meios do Comando da Flotilha de Mato Grosso, organização militar subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval, e o total de 245 militares, sendo 58 Fuzileiros Navais. O Comandante da Flotillha de Mato Grosso, Capitão de Mar e Guerra Cezar Batista Cunha Santos, a bordo do NTrFlu “Paraguassu”, atuou como Comandante do Grupo-Tarefa de Assalto Ribeirinho Combinado da “ACRUX”.

“Esta Operação, além de ter demonstrado a capacidade de mobilidade e permanência da nossa Instituição, proporcionou diferentes aprendizados. Passamos por uma série de desafios, tais como a logística para chegar a Buenos Aires; barreira linguística; diferentes termos doutrinários entre as Marinhas; e temperaturas próximas a zero grau, bem diferentes das que enfrentamos na nossa região. E, em um contexto geral, a ‘ACRUX’ teve saldo bastante positivo, trocamos experiências e cumprimos de forma exitosa a nossa missão, contribuindo para a elevação do nosso aprestamento”, explicou. 

Dentre outros avanços da MB na Operação, o Capitão de Mar e Guerra Cezar destacou o aperfeiçoamento dos meios de comando e controle. “Utilizamos comunicações por rádio e satelitais de forma integrada, o que facilitou a sincronização das ações em campo e a celeridade do fluxo das informações durante a incursão ribeirinha, o que foi de extrema importância para o estabelecimento e manutenção da consciência situacional e da segurança dos meios e tropas participantes”.


Operações fluviais e aeronavais Após as reuniões preliminares, que ocorreram nas instalações da Escola de Ciências do Mar da Armada Argentina, para apresentação dos militares envolvidos e logística das atividades, os meios navais deslocaram-se, em formatura, para a Área de Operações, rio acima do Rio Paraná, no dia 16 de julho, a fim de ancorarem nos pontos estabelecidos na coordenação.

Na Área de Operações, os 11 navios da Força-Tarefa Fluvial Combinada realizaram exercícios combinados de formação, controle de tráfego fluvial, defesa contra incursões subaquáticas, trânsito sob ameaça de superfície, estabelecimento de Base de Combate Flutuante e manobras de içar e arriar pequenas embarcações. As aeronaves das Armadas da Argentina e do Uruguai, por sua vez, realizaram voos de patrulha, apoio aéreo aproximado e vigilância, além de reconhecimento das áreas fluviais e terrestres.

Durante os exercícios, o NAsH “Tenente Maximiano” também foi empregado para atendimento de militares com simulação de fraturas diversas, quadro de hipotermia e outros. 

O Comandante da Área Naval Fluvial e Chefe da Base Naval de Zárate, Contra-Almirante Daniel Francisco Finardi, visitou os navios brasileiros na Área de Operações e, na ocasião, destacou os desafios como país anfitrião. “É preciso séria preparação para conduzir um exercício de grande envergadura. Isso porque uma operação ribeirinha exige o máximo de treinamento em técnicas e táticas e uma coordenação muito estreita entre todas as unidades. Além disso, operar num ambiente fluvial, onde os espaços são estreitos e as águas são restritas, apresenta riscos significativos, o que requer planejamento para executar atividades com o máximo realismo e, ao mesmo tempo, segurança”.


Incursão ribeirinha

A dinâmica para a ação no objetivo foi coordenada na Base Naval de Zárate, na noite do dia 16 de julho, e a região de Mazaruca-ARG foi escolhida para a incursão ribeirinha dos militares do Brasil, do Uruguai e da Argentina.

Conforme programado, as tropas argentinas isolaram a área do objetivo em terra na noite do dia 18, simulada por uma pista de pouso, por meio de posições de bloqueio. Na manhã do dia 19, antes do nascer do sol, os Fuzileiros Navais do Brasil e do Uruguai realizaram, em embarcações menores e sob proteção das lanchas de combate argentinas, a travessia até o local de desembarque no Rio Ibicuy. A partir daí, deslocaram-se por cerca de 8 km, para o assalto e ocupação do objetivo. A operação ribeirinha foi, então, finalizada com a retirada planejada das tropas e o regresso para os navios.


O Comandante do 3º Batalhão de Operações Ribeirinhas, Capitão de Fragata Milton Augusto Pereira de Souza, comandou a Unidade-Tarefa de Incursão Ribeirinha da ACRUX, composta pelas companhias de Fuzileiros Navais dos três países, e ressaltou “a capacidade expedicionária, anfíbia e de pronto emprego, em um ambiente ribeirinho de clima frio, a cerca de 2.800 km distante da nossa base”.

Fonte: Agência Marinha de Notícias



 
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« Responder #72 em: Agosto 15, 2024, 09:12:51 pm »
Fraterno XXXVII, Argentina


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« Responder #73 em: Agosto 16, 2024, 08:52:08 pm »
 

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« Responder #74 em: Agosto 20, 2024, 01:08:50 pm »
A Marinha do Brasil e a Marinha Argentina avançam com a Operação Fraterno XXXVII


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A Operação Fraterno XXXVII teve início no dia 13 de agosto onde a Marinha do Brasil participa com a fragata Liberal, um helicóptero AH-11B Super Lynx a bordo e o submarino Tikuna. As corvetas ARA Espora e Rosales, navio patrulha oceânica ARA Almirante Storni, participam em nome da Marinha Argentina; os destróieres ARA Sarandí e La Argentina.

Na primeira etapa, entre os dias 11 e 15 de agosto, foi realizada a fase subaquática do exercício, durante a navegação entre a Base Naval de Mar del Plata e a Base Naval de Puerto Belgrano. Durante ele foram realizados exercícios de guerra antissubmarino nos mais variados níveis de complexidade.

No sábado, 17 de agosto, a fragata Liberal da Marinha do Brasil e os navios da Marinha Argentina que realizarão o treinamento da Fase Marítima do exercício combinado Fraterno XXXVII zarparam do cais da Base Naval de Puerto Belgrano, Argentina. Por sua vez, os Tikuna iniciaram o retorno à sua base em Niterói.


Mais em: https://www.pucara.org/post/la-marinha-do-brasil-y-la-armada-argentina-avanzan-con-la-operaci%C3%B3n-fraterno-xxxvii