Ok, obrigado pelo esclarecimento. Já agora, na tua opinião, faz sentido, para um país como Portugal, ter 6 KC-390, 4 C-130 (sendo que, pelo que eu sei, só foram adquiridos dois sistemas MAFFS II e entretanto os Canadair vão acabar por chegar) e outros tantos C-295 (eu sei que estes são usados maioritariamente nas ilhas para outro tipo de missões)? Obrigado.
Se olharmos somente aos números em bruto, obviamente parece demasiado. Todavia, dos 6 KC-390 encomendados ainda só temos 3, e que naturalmente não estarão sempre disponíveis por razões de manutenção, hipotética avaria ou acidente, etc. O mesmo com os C-130H/H-30, que possuímos neste momento 3 operacionais (embora o 4º esteja quase pronto), e que também nem sempre estarão disponíveis pelas mesmas razões que adiantei em relação ao Millennium.
Em relação aos C-295M, para além destes mesmos fatores, há também que ter em conta que é uma frota com conhecidos problemas de disponibilidade, que por vezes as células passam muito tempo em manutenção tanto cá, como em Sevilha, e que nesta altura nem sequer se encontra completa. Logo, por esse prisma, ainda não serão demasiados, e muitos duvidam dentro e fora da FAP que os C-130 aguentem até 2040, ainda para mais na exigente missão que os irão agora colocar.