Falei a pouco com o meu colega da Marinheca, e a intenção é os NPO (6) e eventualmente 3 EPC, mas ficando no futuro só com 2 FFG.
Também foi o que inicialmente me disseram, 2 fragatas, mas depois corrigiram para 3 da seguinte forma: 1 mais bem equipada para missões da NATO (SNMG1, exercícios internacionais, etc), 1 equipada de forma "mais leve" para compromissos nacionais, e a terceira em manutenção (?).
Quanto aos EPC, a resposta foi curiosa - mas sinceramente não de estranhar - e mais ou menos nestes moldes: tanto podem vir, como não vir, dependendo do que se quererá fazer com os novos NPO a serem contratados. Quanto ao Patiño, está a ser "namorado", contudo uma preocupação será o seu comprimento e calado (não o facto de ser monocasco), razão pela qual o Wave Ruler estará em princípio fora de cogitação.
Uma Marinha que pensa pequeno, quer pequeno, daí que os floreados, promessas e calinadas de ontem de suas excelências o PM e o MDN resultarão em muito pouco nos tempos mais próximos, se for apenas nos tempos mais próximos.
Como é que é possível um país "virado para o mar", querer ficar reduzido a uma fragata "bem equipada" e 2 fragatas "low"? Mas que atraso mental tem esta gente, que vê o mundo a armar-se, e olham para a nossa Marinha, e FA em geral, e pensam que desarmar é o rumo?
Depois ainda há pessoal que fica surpreendido quando se critica a opção pelos KCs, e o número desnecessariamente alto de NPOs...
E pior é que mesmo na Marinha, ninguém se move contra isto. Tudo na maior, porque se o ministro diz que a Marinha está "bem equipada", todos acreditam, porque pensar por si, está quieto.
Entretanto, é fragatas/destroyers stealth, aviões de 5G, mísseis hipersónicos, armas laser por esse mundo fora, enquanto aqui os pacóvios andam de NPO desarmado como se fosse o último grito em tecnologia.