VBTP-MR 6×6 GUARANI

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Vitor Santos

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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #105 em: Março 15, 2024, 02:18:29 pm »
IDV 10 anos – O renascimento da indústria de blindados no Brasil


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No ano de 2023, a planta da IDV LatinAmerica completou 10 anos, um marco que representa um importante avanço e que contribui o desenvolvimento tecnológico do País. Desde 2013, a fábrica de Sete Lagoas (MG) já produziu mais de 690 veículos do tipo viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBTP) 6X6 Guarani, entregues para o para o Exército Brasileiro (EB), Líbano e Filipinas, participou da montagem final do primeiro lote de 32 unidades do Guaicurus 4X4 e fará a produção das futuras VBC Cav 8X8 Centauro II.

Depois de ter contado com uma pujante indústria de blindados, com empresas de renome internacional como Engesa, Bernardini e outras, e milhares de unidades produzidas e que foram empregadas em combates reais em diversas partes do mundo, o Brasil passou por uma grande crise econômica que impactou diretamente toda a sua capacidade fabril e decretou o fechamento da maior parte de sua indústria bélica, levando, novamente, à dependência de importações para atender as demandas nacionais.

Em 1996, o EB encontrava-se em uma situação difícil, pois alinhava quase 700 blindados sobre rodas da antiga Engesa, já bastante desgastados operacionalmente e sem o suporte adequado (por conta do fechamento da empresa). Assim, iniciou um grande programa de recuperação no Arsenal de Guerra de São Paulo (AGSP), o chamado Projeto Fênix, com o objetivo de recuperar, revitalizar e manter toda a frota em condições operacionais por mais 15 anos, mas com a ciência que era uma solução emergencial e temporária.

Com o relativo sucesso da iniciativa, foram iniciados estudos para o desenvolvimento de uma família de blindados que pudesse substituir aqueles veículos, levando-se em conta dois objetivos principais; elevar a operacionalidade da força mecanizada para os padrões da época; e restaurar a capacidade perdida da indústria nacional em projetar, produzir e manter essas viaturas. Diante do enorme desafio, em 2006, surgiu o programa da Nova Família de Blindados de Rodas (NFBR), que contemplava a aquisição de uma nova família de viaturas blindadas sobre rodas e que se iniciou com a sucessora das antigas VBTP 6X6 EE-11 Urutu.

O programa ficou sob a responsabilidade do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), após meses de tratativas e estudos, no qual foram criados todos os requisitos e concepção inicial do projeto. Foi então aberta uma concorrência para definir quem iria ficar responsável pelo seu desenvolvimento final e industrialização, do qual cinco grandes grupos industriais participaram, sagrando-se vencedor o consorcio formado pela FIAT do Brasil e Iveco Latin America, iniciando o atual ciclo da fabricação de blindados no Brasil.


OS FRUTOS

A IDV, que tem sede fica na cidade de Bolzano, no norte italiano, na fábrica antiga da Lancia Veicoli Speciali (uma tradicional fabricante de veículos pesados, civis e militares, fundada em 1937 e que se tornou parte do Grupo Iveco em 1975), possui atualmente oito unidades de produção, localizadas em cinco países, sendo que a brasileira foi a primeira unidade da empresa fora do continente europeu.

A IDV LatinAmerica está localizada na cidade de Sete Lagoas (MG) e foi ativada oficialmente em 13 de junho 2013, apesar de já existir um escritório ativo desde 2006. No momento conta com uma planta de 18 mil m² e uma força de trabalho de 300 funcionários diretos, altamente qualificados (além de gerar mais 1.400 empregos indiretos), fazendo parte de um grande complexo industrial automotivo daquele Estado. Já no ano de sua criação entregou as primeiras viaturas blindadas de transporte de pessoal média sobre rodas (VBTP-MSR) 6X6 Guarani ao EB, alcançando a marca de 100 viaturas produzidas em 2014; 300, em 208; 500, em 2021; e alcançará a marca de 700 unidades no primeiro  semestre de 2024.

A entrada em serviço das VBTP 6X6 Guarani causou toda uma mudança doutrinária na Força Terrestre, iniciando um processo de modernização, que ainda está ocorrendo, elevando os patamares de operacionalidade aos padrões do século 21. O Exército Filipino, que adquiriu um primeiro lote de 28 unidades em 2021 e está negociando um segundo e tem intenção de adquirir 114 viaturas no total, sendo que os cinco primeiros já foram oficialmente entregues, devendo entrar em operação no próximo ano. Os de Gana, adquiridos também em 2021, começam a ser produzidos no próximo ano. Com as encomendas existentes e as previstas, junto às novas versões em desenvolvimento, espera-se que a produção venha a se estender por ainda muito tempo à frente.

Em conversa com a reportagem de T&D, o general-de-divisão Tales Eduardo Areco Villela, diretor de Fabricação do Exército Brasileiro, comentando o fato disse que “A área de Defesa Nacional é, sempre foi e sempre será, um desafio para qualquer país. Em particular, manter uma indústria bélica local, inovadora e efetiva, é algo complexo e desafiador, que envolve diversas áreas, dos setores público e privado, num contexto geopolítico nacional e internacional. Diante desse panorama, após um hiato tecnológico de quase duas décadas no mercado nacional no que tange à produção de blindados para a Força Terrestre, em 2007, foi dado o primeiro passo para a consolidação da IDV com uma das empresas pilares da atual Base Industrial de Defesa e Segurança do Brasil. Naquele ano, foi assinado o primeiro contrato entre o EB e a FIAT Automóveis S/A – Divisão Iveco Fiat Brasil, sua denominação anterior, contemplando o desenvolvimento do projeto da atualmente consolidada VBTP-MSR 6X6 Guarani”.

E continuou o general Tales Villela “Após diversos novos contratos com o EB, no momento, a empresa acumula mais de 600 VBTP 6X6 Guarani fabricadas, produzidas no País e com índice de nacionalização superior a 60% em termos de custo, vários postos de suporte logístico distribuídos em diversas organizações militares. Além disso, destacam-se as exportações realizadas ou em andamento do Guarani para outros países, bem como a inclusão de outros produtos do portfólio da IDV na frota de blindados do EB. Dessa forma, fica caracterizado que é factível, e mais que necessário, no mercado de defesa, uma parceria longeva, que envolva a indústria e as Forças Armadas, madura, estratégica e de sucesso, garantindo o desenvolvimento industrial do País e a sua própria soberania.”


EVOLUINDO

Terminada uma intensa concorrência internacional, o LMV-BR 4X4, da IDV, foi selecionado como a viatura blindada multitarefa leve sobre rodas (VBMT-LSR) do EB, devendo-se isso à inegável capacidade do veículo, e também ao fato de a empresa já contar com um grande parque industrial instalado no País, garantindo o suporte logístico local e a comunalidade com a família Guarani.

Os primeiros 32 Guaicurus (designação do LMV-BR) já foram entregues e se encontram operacionais. Tiveram sua montagem final e integração de sistema de armas e comando e controle feitas na fábrica de Sete Lagoas, que adaptou sua planta para a nova produção. Atualmente, o EB negocia uma ampliação dos dois próximos lotes (que seriam de 77 unidades, cada), além de substituí-los pela versão LMV2-BR, com melhor desempenho e maior carga útil, para os quais a IDV está se preparando para os trabalhos.

Outro blindado que em breve deverá entrar em linha produtiva é a viatura de Cavalaria (VBC Cav) 8X8 Centauro II, da CIO (Consortium Iveco- OTO Melara), uma “joint venture” entre as empresas IDV e Leonardo. Vencedor de uma grande licitação no final de 2022, quando o carro superou concorrentes de “peso”. Ademais de ser considerado o melhor em sua categoria, como ocorreu com o Guaicurus, a capacidade de suporte e nacionalização de componentes influenciou no resultado. De acordo com o cronograma estabelecido pelo EB, dos 98 Centauro II adquiridos, 78 serão fabricados no Brasil, com produção prevista para iniciar em 2027, a partir do terceiro lote.


Para poder executar a tarefa, a IDV iniciou um ambicioso projeto de expansão de 5 mil m², cujas primeiras etapas já estão em andamento como a contratação e qualificação de mais funcionários, aumento da linha de fornecedores, já que se trata de um veículo de extrema complexidade tecnológica. Por outro lado, não será um desafio tão grande já que a empresa tem em seu portfólio viaturas que representam o “estado-da-arte” nas respectivas categorias. Apesar de fazer parte de um grande conglomerado italiano, a IDV LatinAmerica é feita por brasileiros e se destaca por contribuir com a independência tecnológica, formação de mão de obra altamente qualificada, contribuindo para manter e elevar as capacidades militares brasileiras.

“A parceria entre a IDV e o Exército Brasileiro tem sido fundamental para a nossa planta do Brasil completar 10 anos, proporcionando que o nível de operação da empresa se mantivesse em patamares adequados e possibilitando a exportação da viatura Guarani 6X6 para países do Oriente Médio e Ásia. A presença de comissões da Diretoria de Fabricação (DF) e Chefia de Material (CMat) do EB integralmente nas instalações da IDV têm sido essenciais no intercâmbio de conhecimento e comunicação nos projetos”, declarou Humberto Marchioni Spinetti, presidente IDV LATAM.


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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #106 em: Maio 14, 2024, 10:49:11 pm »
Olás.

Os blindados Guarani mostram seu valor no Sul.


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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #107 em: Outubro 18, 2024, 07:43:08 pm »
O Exército aprova novas versões do Guarani e seus quantitativos:
80 unidades de Ambulância; 74 de Posto de comando; 62 Antiaéreas, 13 de radar; 28 de Comunicações; 25 Diretoras de tiro de Artilharia e 104 porta morteiro de 120mm.

Atualmente o Exército já recebeu cerca de 700 VBTPs de transporte de pessoal, assim o quantitativo já passará de mil.

https://tecnodefesa.com.br/exercito-aprova-novas-versoes-especiais-do-guarani/

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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #108 em: Outubro 18, 2024, 08:05:09 pm »
Antiaéria com a divisão entre radar e lançadores cheira a MSHORAD da SAAB

Nada mau, mas incompreensível para mim como a SAAB não consegue juntar os dois no mesmo veículo

E melhor ainda seria adicionar uma 30mm
 
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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #109 em: Outubro 19, 2024, 02:05:55 am »
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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #110 em: Outubro 19, 2024, 03:52:22 pm »
Exército aprova novas versões especiais do Guarani


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Foi publicado no boletim do Exército de hoje, 18 de outubro, as portarias 1.421 e 1.422 do Estado-Maior do Exército (EME) aprovando as diretrizes de obtenção das viaturas blindadas de transporte especial 6X6 Ambulância (EB20-D-08.078) e Posto de Comando (EB20-D-08.077), integrantes Programa Estratégico do Exército Forças Blindadas (Prg EE F Bld).

A finalidade destas diretrizes é a de regular as ações necessárias à obtenção de um protótipo de cada versão, a ser produzida na IDV LATAM, em Sete Lagoas (MG), e orientar a contratação posterior de sua produção seriada e coordenar a compatibilidade de sistemas de comando e controle (C2) com as demais viaturas da frota.

As versões especiais da plataforma blindada Guarani serão desenvolvidas pela IDV LATAM e o Centro Tecnológico do Exército (CTEx) e a previsão é que os protótipos sejam  apresentados já em 2025. A próxima versão a ser aprovada deverá ser a Antiaérea.

De acordo com os documentos produzidos pela Força Terrestre, as demandas para versões especiais do Guarani são:

Ambulância: 80 unidades;
Posto de comando: 74 unidades;
Antiaérea: 62 unidades, sendo 13 radar e 49 lançadoras de mísseis;
Comunicações: 28 unidades;
Central diretora de tiro de Artilharia: 25 unidades; e
Porta morteiro de 120mm: 104 unidades.
O Exército já recebeu cerca de 700 unidades da viatura de transporte de pessoal (VBTP) Guarani, algumas equipadas com sistemas de armas remotamente controladas (SARC) REMAX e UT30BR, e das versões Engenharia e transporte de morteiro de 81mm, mas essas ultimas são adaptações produzidas pelos Arsenais de Guerra de São Paulo (AGSP) e do Rio (AGR), respectivamente.



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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #111 em: Novembro 29, 2024, 04:19:27 pm »
UT30BR2 e sistema antidrone, a evolução do SARC


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Na última terça-feira, dia 26 de novembro, foi apresentado o primeiro protótipo do novo sistema de armas remotamente controlado (SARC) UT30BR2 para militares da Diretoria de Fabricação (DF), do Exército Brasileiro (EB), na sede da empresa brasileira ARES Aeroespacial e Defesa.

Este sistema de armas é uma versão atualizada e melhorada da UT30BR, que já está em uso pelas brigadas mecanizadas do EB e que teve o primeiro contrato de atualização de oito para a nova versão assinado em abril do ano passado, durante a LAAD 2023. A entrega deste protótipo para ser testado está prevista para ainda este ano.

O SARC UT30BR é uma “torre não tripulada” (“unmanned turret”) equipada com um canhão automático Mk44 Bushmaster II, de 30x173mm, uma metralhadora coaxial de 7,62x51mm e um sistema lançador de granadas fumígenas de 76 mm. O canhão possui funcionamento elétrico, tipo “chain gun”, no qual o conjunto ferrolho movimenta-se ciclicamente, sem a necessidade da utilização dos gases oriundos dos disparos, o que proporciona um índice muito baixo de incidentes de tiro e simplicidade na manutenção.

A versão UT30BR2 teve seus componentes eletro-mecânicos aperfeiçoados, com um novo sistema de retraimento/expansão da torre (que serve para colocar em modo de operação e em modo de transporte), e com novos optrônicos, muito mais modernos e de ultima geração, com destaque para o módulo COAPS-L que a coloca no mesmo patamar dos sistemas mais avançados do mundo.



Apresentado ao público pela primeira vez em 2022, durante a feira Eurosatory, o COAPS-L (Commander Open Architecture Panoramic Sight-Light), da Elbit Systems, é um sistema de visão/mira panorâmico, com capacidade de cobertura de 360º, estabilizado e de alta definição, que fornece detecção de alvos diurnos e noturnos, para reconhecimento, identificação, aquisição e rastreamento de ameaças, utilizando sensores de ponta e análise de vídeo avançada por inteligência artificial, aumentando a consciência situacional do comandante e a capacidade de acerto do atirador. É considerado o “estado da arte” em sua categoria e possui uma arquitetura aberta permite integração com os sistemas de comando e controle, ampliando as capacidades operacionais.

Por ser leve, compacto, modular e de baixo custo, torna-se uma solução atrativa para ser utilizada em diversas plataformas diferentes, como carros de combate, blindados leves, viaturas táticas e viaturas terrestres não tripulados (UGVs). De acordo com Leonardo Degethoff, desenvolvedor de negócio da ARES, a empresa  tem plena  capacidade de produzir localmente o COAPS-L e já possui planos neste sentido.


Os atuais requisitos do EB não incluem a integração como mísseis anticarro (“anti-tank guided missile” – ATGM), porem a UT30 já está preparada para utilizar diversos deles, e essa funcionalidade poderia ser implantada nos SARC UT30BR2 sem maiores complicações.


ANTIDRONE

Ainda dentro do escopo de buscar melhorias constantes dos sistemas em uso pela Força Terrestre, a DF e a ARES estão desenvolvendo um “Kit Antidrones” para ser instalado na UT30BR2.

Em maio deste ano foi assinado o contrato 1501/22, um termo de subvenção entre a ARES e a FINEP, utilizando recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), para a execução do Projeto “Sistema de Defesa Anti-ARP” (Aeronave Remotamente Pilotada), com vigência de 36 meses.

O projeto ainda está em sua fase conceitual, mas, na proposta atual, o sistema possuirá uma série de pequenos radares de aquisição de alvos de curto alcance, novo sistema de comando e controle (C2), com datalink e conexões para integração com os sistemas de defesa aérea disponíveis (como os radares da família SABER e a futura versão do Guarani antiaéreo, cujo projeto está previsto para começar no próximo semestre), além da instalação de um dispositivo que permita o disparo de munições de explosão programável do tipo ABM (“airburst ammunition”), fazendo com que um canhão de baixa cadência (200 TPM) possa engajar e destruir a atual geração de aeronaves e munições remotamente pilotadas (“loitering munitions”), mais conhecidas como “Drones Kamikazes”, com grande economia de disparos.

A integração da UT30BR2 nas viaturas blindadas de transporte de pessoal (VBTP) 6X6 Guarani, que já possui 13 da versão UT30BR em operação (em processo de conversão para BR2) e planeja adquirir pelo menos mais 22, aumentará em muito a capacidade das forças mecanizadas que, quando entrar em operação, será o mais sofisticado da América Latina.

O general Tales Villela, diretor de fabricação do Exército, apresentou o conceito da UT30BR2 com o sistema Anti-ARP na “Future Armoured Vehicles Survivability”, em Londres. Observem os radares, em vermelho

 :arrow:  https://tecnodefesa.com.br/ut30br2-e-sistema-antidrone-a-evolucao-do-sarc/
 
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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #112 em: Março 11, 2025, 01:25:10 am »
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ALLTEC ADD-ON ceramic armor in a Guarani VBTP. It leaves the vehicle at the same level of protection as the Stryker, but the armor is still not being used in full force.


https://x.com/Trotes936897/status/1898952909854810353

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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #113 em: Abril 09, 2025, 02:03:44 pm »
Guarani 2.0 – A proposta da IDV


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Durante a LAAD Defence & Security 2025, o maior e mais importante encontro das indústrias de defesa e segurança da América Latina, realizada entre os dias 1 e 4 de março, a IDV LATAM, responsável pela produção da viatura blindada de transporte de pessoal (VBTP) 6X6 Guarani, apresentou algumas propostas para o projeto de evolução e melhorias comumente chamado de “Guarani 2.0”, baseados nas experiências relatadas pela tropa e na produção das versões de exportação.

O veículo em questão era da versão antiaérea (viatura lançadora – unidade de tiro), equipada com um lançador triplo do míssil RBS 70 NG do sistema MSHORAD (Mobile Short Range Air Defense), da Saab.

Dentre as alterações visíveis da proposta, destacamos:

Novo conjunto de iluminação, mais eficiente, robusto e modular, permitindo seja substituído rapidamente, caso sofra algum dano;

Novo sistema de câmeras, com cobertura de 360º, que aumenta a consciência situacional do comandante e motorista;

Novos estribos e apoios laterais para agilizar o embarque e desembarque da tripulação;

Suportes para galões na parte traseira, similar ao adotado nos Guarani das Filipinas;

Novo desenho do “quebra-ondas”, mais hidrodinâmico, que permite uma maior eficiência e velocidade nos deslocamentos sobre à água; e

Capô rebatível, que permite uma maior agilidade no acesso ao conjunto de força (“powertrain”).





Outras mudanças também estão sendo propostas, porem, devido ao sigilo do projeto, normal em programas militares, a empresa não pode divulgar, porém Tecnologia & Defesa seguirá acompanhando este projeto e divulgará todas as suas informações assim que estas forem liberadas.

 :arrow: https://tecnodefesa.com.br/guarani-2-0-a-proposta-da-idv/

 

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Re: VBTP-MR 6×6 GUARANI
« Responder #114 em: Abril 18, 2025, 12:41:51 am »
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