O drones destruídos a distancia em terra mostram a sua fragilidade em terra onde onde for que seja usados. Os drones que tiveram êxito no mar foram usados contra navios fundeados. Ou seja, estavam a dormir ou perto disso. Diferente seria a navegar e com as defesas activas.
Deixe-me colocar a questão de outra maneira ...
Qual foi o navio russo que foi sequer atingido por um drone aéreo e que como resultado disso se afundou ?Volto a repetir...
Onde é que você viu a informação que lhe permite concluir que os navios que estavam fundeados e que foram
atingidos por MISSEIS, foram na realidade atingidos por drones aéreos ?
No máximo dos máximos, o que você poderia indicar, é que poderia existir um drone na área para obter informações, mas NUNCA, para ser o drone a arma a atingir um navio.
Eu peço desculpa, mas é preciso termos a noção de que um drone, dificilmente possui a carga explosiva e a carga cinética necessária para produzir dano num qualquer navio, maior que uma pequena lancha de 30 pés.
Um navio para ser atingido, precisa por um lado de um projetil com uma carga explosiva elevada, sempre superior a 100kg e precisa movimentar-se a uma velocidade elevada, para que a energia cinética resultado do seu movimento, permita perfurar o exterior da embarcação e explodir no interior.
Nenhum drone de pequenas dimensões, como os que são destruidos em quantidade consegue fazer isto.
Os drones iranianos Shaeed, não têm capacidade para detetar alvos. São basicamente aviões kamikaze com um alvo pre-determinado. Já foram detetados indicios de que os iranianos tentaram desenvolver uma versão com capacidade anti-navio, mas essa capacidade implica a necessidade de um operador humano que possa identificar o alvo. Como arma anti-navio, o Shaeed, só pode ser utilizado como arma costeira.
E que impede uma lancha porta drones e atirar alguns a uma fragata a umas dezenas de quilômetros de distancia?
Lanchas porta-drones no Atlantico ?

Meu caro, em caso de guerra com os russos, não há nenhum navio de guerra russo que não seja submarino que tenha capacidade para chegar ao Atlântico.
Eu gostava de saber o que serão essas lanchas porta-drones com capacidade para as águas do Atlantico, onde fica a base e qual é autonomia delas, para termos uma ideia de onde é a base ...
As Fragatas evoluídas do almirante tretas e sua claque têm que armas?
Bom, os seus problemas com o almirante em causa serão o que forem e terão as razões que tiverem, e naturalmente sobre esse problema não me posso pronunciar ...
Sobre as capacidades das Vasco da Gama, a sua obsolescência e tudo o mais, já todos dissemos o que tinhamos a dizer, e de uma maneira ou de outra, creio que todos concluímos a mesma coisa.
Os navios da marinha não possuem capacidade para, se tivessem que ir para uma zona costeira hostil, se defenderem de uma ameaça como a dos Houtis.
Isso creio que aqui todos sabemos.
A questão, é que NÃO SABEMOS, quais são as ideias por detrás de um navio com capacidade para utilizar drones.
Os navios que têm estado no Mar Vermelho não tem sido a fundados porque na maioria estão bem equipados para drones e, os que não estavam muito bem, logo os seus Países viram as suas deficiências, como a Grécia fez. Mas e cá?
Como referi acima, os navios atacados no estreito de 10km entre o Mar Vermelho e o Golfo de Aden, são navios atacador a partir de terra.
Mais uma vez, essa questão não se coloca no que respeita à nossa defesa contra esse tipo de meios.
Os Houtis têm utilizado por um lado lanchas teleguiadas, cheias de explosivos e por outro, os mísseis anti-navio de curto alcance, dos quais o Irão é um fabricante conhecido desde há anos.
São mísseis pensados para o Irão se defender no Golfo Pérsico e fechar o Estreito de Ormuz, que tem uma largura de 30 (TRINTA) milhas náuticas.
Não há nada de guerra de drones nestes estreitos, há apenas movimentos terroristas apoiadas pelo regime dos Aiatolás que utilizam bases em terra para atacar os navios que passam ao largo,
a maioria deles visiveis a olho nú. Quando muito drones são utilizados para vigilância.
Os iranianos possuem mísseis anti-navio costeiros que são muito mais eficientes que os drones.
Portanto voltamos ao mesmo.
Nós não temos nenhuma ideia do que e para que, serve o navio porta-drones ou plataforma de pesquisa oceanográfica ou o que lhe queiram chamar.
É algo experimental e volto a repetir:
NÃO HÁ NADA nem no Mar Negro nem nos estreitos do Mar Vermelho, que permita extrair seja que lição for.
A única utilização lógica deste conceito, será em termos futuros a sua utilização como plataforma para detetar e eventualmente atacar drones navais de longo alcance ou drones semi-submarinos, que é o que aparentemente os americanos mais temem neste momento.
Logo, as criticas que tenho visto, são vazias de qualquer sentido, e são mais resultado de questões de gosto pessoal, que de qualquer análise minimamente técnica sobre a situação.